Contar ele pode, porém se quer saber se "legalmente" ele pode, dai é é bastante controverso. Acredito que se ele for uma pessoa de bom senso não irá contar.
Na verdade essa "mancha branca" não deve ter relação com a Candida, porém não dá para afirmar que é HPV (pode ser uma das possibilidades), deve fazer a biópsia, já que existe essa indicação da sua médica e então talvez será revelada toda a resposta para sua dúvida.
Não, não tem como o/a ginecologista saber quando foi a última vez que você teve relações.
As alterações que ocorrem na vagina durante a relação sexual, como a lubrificação, por exemplo, cessam quando o ato termina ou a mulher já não está mais excitada.
Mesmo que tenha tido relações um pouco antes da consulta, não é possível ao/à ginecologista detectar se teve ou não, desde que você esteja devidamente higienizada.
É importante lembrar que o/a médico/a ginecologista não pode revelar segredo profissional sem o seu consentimento, mesmo aos pais ou responsáveis caso você seja menor de idade.
A mulher pode iniciar sua vida sexual a partir do momento em que ela se sente segura, confiante e consciente das consequências do ato sexual. Isso não implica necessariamente uma consulta ginecológica antes de ter relação sexual.
A recomendação de ir a uma consulta ginecológica antes do início da vida sexual é feita no sentido de orientar a mulher sobre os diversos métodos contraceptivos disponíveis, bem como as formas de prevenção das doenças transmitidas durante o sexo. Essas informações permitem à mulher uma capacidade maior de decisão sobre seu corpo, sobre os métodos contraceptivos adequados ao seu caso, bem como um planejamento de uma possível gravidez desejada.
Essa consulta ginecológica pode ser realizada com o/a ginecologista, médico/a de família ou o/a clínico/a geral. Informe-se devidamente para iniciar sua vida sexual com tranquilidade, segurança e prazer.
Na verdade ginecologista e obstetra é o mesmo médico "em teoria", muitos vão discordar, mas o importante é minha resposta para você entender. Há médicos que se dedicam mais a ginecologia e não atendem gestantes, há médicos que se dedicam mais a obstetrícia e atendem apenas gestantes, porém a maioria faz as duas coisas juntas atendem como ginecologistas e obstetras.
O mais provável é que seja um processo inflamatório, na glândula de Bartholin, chamada Bartolinite. Porém, para confirmar ou avaliar outras possíveis causas, precisa ser avaliada por um médico clínico geral, médico de família ou ginecologista.
Outras possíveis causas para um "tumor" ou nódulo doloroso encontrado na região da vagina são:
- Foliculite (inflamação do folículo piloso)
- Cisto inflamado
- Tumor
- Doença sexualmente transmissível (por exemplo, cancro mole)
- Lipoma (embora raramente cause dor)
Bartolinite é uma inflamação na glândula de Bartholin. As mulheres possuem duas glândulas de Bartholin, uma de cada lado da vagina. Essas glândulas são responsáveis por lubrificar a vagina durante o ato sexual ou excitação.
No entanto, quando ocorre uma obstrução nos ductos das glândulas, o líquido acumulado origina um cisto, conhecido por cisto de Bartholin, ou seja, nódulos localizados, porém de coloração normal e indolor. No caso de contaminação dos cistos, por fungos ou bactérias, esse processo passa a causar muita dor local, vermelhidão e por vezes a presença de secreção.
A esse processo inflamatório é dado o nome de Bartolinite. O seu tratamento é baseado em higiene local, pomadas e antibiótico oral.
Entretanto, um nódulo doloroso pode ser um sintoma inicial de doenças sexualmente transmissível, como a sífilis ou cancro mole, e nesses casos o tratamento é bastante diferente.
Saiba mais em: O que é cancro mole e quais os sintomas?
O tumor de vagina, apesar de raro, pode ser agressivo e perigoso se o diagnóstico e tratamento forem atrasados, por isso é fundamental que seja descartada essa hipótese, o que só poderá ser feito através de uma avaliação médica.
No caso de foliculite, o tratamento é bem mais simples, costuma resolver espontaneamente ou apenas com orientações de higiene local e medicamento tópico (pomadas específicas).
Portanto, no seu caso, o mais adequado é que procure o mais breve possível um médico clínico geral, médico da família ou ginecologista, para uma avaliação adequada e início de tratamento.
Deve perguntar isso ao seu ginecologista, isso acontece porque algo está errado: funcionalmente (alterações hormonais) ou anatomicamente (alterações na estrutura dos seus órgão). Antes de qualquer tratamento precisa de um diagnóstico, qual é o seu diagnóstico para que seu ginecologista tenha começado este tratamento? Se não funcionou ou o diagnóstico está errado ou o tratamento está errado, precisa voltar ao seu médico ou a outro se assim preferir.
Bem vinda ao mundo feminino Diana, isso é um corrimento vaginal, que na maioria das vezes significa uma infecção vaginal, precisa procurar um ginecologista.
Uma preocupação das mulheres que vão ao ginecologista é o medo ou vergonha de serem examinadas, de uma forma geral o médico ginecologista não irá examinar todas as vaginas de todas as mulheres que ele atende. Na verdade o exame será dirigido para suas queixas. Caso você tenho um nódulo de mama ele terá que examinar sua mamas obrigatoriamente, caso contrário o exame das mamas não precisa ser feito em todas as consultas (apesar que deveria). Caso suas queixas sejam referentes a um corrimento ele terá que fazer o exame ginecológico, mas se você não tem nenhuma queixa, provavelmente ele não fará o exame. Porém o ideal é que você faça o preventivo do câncer de colo uterino uma vez ao ano (ou seja, pelo menos uma vez por ano você não tem escapatória). E não vale dizer ao médico que não tem nada só para escapar do exame, ai não adianta ir ao médico.
A mulher que tem a Síndrome dos Ovários Policístico pode ter alguma dificuldade de engravidar, porém ela pode engravidar e essa possibilidade deve ser sempre levada em consideração.
Por isso, se há um atraso menstrual, é importante procurar o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação pormenorizada.
O teste da farmácia, apesar de ser confiável, pode nem sempre revelar o positivo.
Saiba mais em:
Teste de farmácia pode dar resultado errado?
Quem apresenta o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, em geral, possui uma irregularidade menstrual.
O uso da pílula anticoncepcional, como o Diane 35, pode regularizar o ciclo menstrual da mulher, fazendo com que ela menstrue a cada 21 dias. Quando a mulher está em uso deste anticoncepcional, é comum que a menstruação aconteça nos 7 dias de intervalo entre uma cartela e outra. Porém, quando a mulher para de tomar a pílula, o organismo dela volta a se adaptar com um novo ciclo menstrual.
De qualquer maneira, a mulher com síndrome dos ovários policísticos deve fazer um acompanhamento médico regular, indo às consultas de rotina, tirando suas dúvidas e realizando o tratamento aconselhado.
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Não é indicado trocar de anticoncepcional sem ir ao/à ginecologista para não colocar a sua saúde em risco ou ter uma gravidez inesperada. Existe uma grande variedade de pílulas anticoncepcionais e o seu organismo pode reagir de forma diferente a cada uma delas.
A indicação do medicamento ideal para cada mulher é muito importante, uma vez que alguns anticoncepcionais aumentam o risco de AVC (derrame), infarto, parada cardíaca e trombose.
Isso porque o anticoncepcional pode deixar o sangue mais espesso, o que aumenta o risco de formação de coágulos.
Na hora de escolher a medicação, o médico leva em consideração possíveis fatores de risco, como problemas cardíacos, hipertensão arterial, tabagismo, diabetes e obesidade, pois nesses casos o risco de ataque cardíaco é ainda maior.
Portanto, cabe ao/à ginecologista ou médico/a de família ou ainda ao/à clínico/a geral identificar a pílula com menos efeitos colaterais e que ofereça menos riscos à paciente, bem como orientar a forma correta de fazer a troca do anticoncepcional.
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Posso mudar de anticoncepcional antes de terminar a cartela?
A demora no retorno da menstruação é normal e esperado. Porém, o mais adequado é que procure um ginecologista.
As mulheres que fazem uso de anticoncepcionais, especialmente os injetáveis, levam em média, de 5 a 7 meses para retornar os ciclos, após a sua interrupção. A menstruação pode demorar até uma ano para acontecer, sem que represente um problema. Mas esse período pode se estender em até a um ano, sem que represente um problema.
O que fazer no caso de atraso menstrual?Depende do motivo desse atraso. Na grande maioria das vezes, é preciso apenas acompanhar com o seu médico de família ou ginecologista.
Caso não planeje uma gravidez nesse momento, procure um método contraceptivo, como os métodos de barreira (camisinha), visto que a qualquer momento pode voltar a ovular.
Quando essa ausência é devido a uma gravidez, deve iniciar o quanto antes o pré-natal, com os exames e recomendações adequadas. O posto de saúde poderá oferecer todas as orientações.
Na presença de outros problemas como exercícios físicos extenuantes, dietas, estresse ou ansiedade, o tratamento pode ser feito com psicologia e orientações profissionais especializadas.
Para doenças como ovário policístico, miomas, endometriose ou tumores, pode ser preciso cirurgia. Entretanto, para cada uma destas situações haverá uma orientação específica.
O médico responsável por esse diagnóstico e tratamento é o ginecologista.
Causas de ausência da menstruação 1. GravidezA gravidez é a primeira causa a ser descartada quando a menstruação atrasa. Se houve relação com contraceptivos, é preciso realizar um teste de gravidez antes de tomar qualquer medicação ou realização de exames.
2. Uso regular ou prolongado de anticoncepcionaisO uso regular de anticoncepcionais reduz a camada do endométrio, com isso impede a formação de sangue que descama, dando origem à menstruação.
Quanto mais tempo faz uso do remédio, mais tempo pode levar para retornar aos ciclos normais, embora seja muito específico e dependa de cada organismo.
3. MenopausaA menopausa, o término dos ciclos menstruais, costuma ocorrer nas mulheres a partir dos 50 anos de idade, entretanto, cada dia mais vemos casos de menopausa precoce, em mulheres com 40 anos ou pouco mais.
Sendo assim, na ausência da menstruação, o ginecologista deverá investigar os níveis de hormônios e possibilidades de um processo de menopausa.
4. Estresse e AnsiedadeOs fatores emocionais, como estresse exagerado, crises de ansiedade e depressão, também interferem nos hormônios e ciclo menstrual.
Se for o caso, é preciso que procure um psicólogo ou psiquiatra para avaliação e orientações.
5. Exercícios físicos exageradosA atividade física extenuante é uma outra causa de ausência da menstruação. Nesses casos, basta adaptar os exercícios aos limites do seu corpo, de preferência com um profissional da área - educador físico.
6. Dietas e rápida perda de pesoA dieta restritiva não é recomendada, porque uma das consequências é a falta de subtâncias essenciais para a formação dos hormônios. Por exemplo, a ausência de carboidratos na dieta.
Uma dieta deve ser orientada por um profissional, nutricionista ou nutrólogo, que saberá avaliar as necessidades e formas de ajustar a sua alimentação sem prejuízos.
Em outras situações como a síndrome do ovário policístico, miomas, endometriose ou produção anormal de determinados hormônios (testosterona, hormônio da tireoide, cortisona), o tratamento inclui medicamentos e por vezes cirurgia.
Portanto, para maiores esclarecimentos, converse com ginecologista ou com o seu médico de família.
Referência:
- Febrasgo - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
- UpToDate - Andrew M Kaunitz,, et al.; Depot medroxyprogesterone acetate (DMPA) for contraception: Formulations, patient selection and drug administration. Apr 10, 2020.