O M-drol é um hormônio e a vagina é um órgão sensível a ação dos hormônios, portanto essa pode ser a causa do seu corrimento; ou existe a possibilidade de ser uma infecção vaginal que coincidiu com o período que começou a tomar essa substância. O ideal é você ir ao médico, preferencialmente um ginecologista, para o correto diagnóstico e tratamento, precisa ver também com o médico que receitou esse hormônio o que fazer se for efeito do próprio anabolizante.
Sim. Na maioria das vezes o médico consegue através do exame físico, confirmar se o hímen foi rompido. A não ser que tenha uma condição menos comum, chamado de hímen complacente, o qual nem sempre é rompido nas primeiras relações.
Quanto a contar aos pais, vai depender de alguns critérios.
De acordo com o Estatuto da criança e do adolescente, de acordo com o Código de Ética Médica artigo 74, e consultas públicas junto ao Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre princípios da autonomia e da privacidade em relação a menores de idade, fica estipulado que o médico deve se basear nos seguintes fundamentos:
1. A idade do menor. Baseado no Código Penal Brasileiro, relação sexual com menores de 14 anos configura estupro, sendo assim, nesses casos, o médico deve acolher, orientar, e obrigatoriamente comunicar aos pais ou representantes legais o fato;
2. Menores com idade entre 14 e 18 anos, o médico deve se basear no discernimento de cada um, ou seja, se o médico entender que o/a menor apresenta condições físicas, fisiológicas, mentais e psicológicas para iniciar atividade sexual, seguindo os cuidados necessários para manter sua saúde física e não apresentar riscos previsíveis para sua vida, poderá manter o sigilo e confiabilidade, acompanhando e oferecendo as devidas orientações; .
3. Se entender ou suspeitar que haja abuso sexual, deve obrigatoriamente quebrar o sigilo e também contar aos pais ou responsáveis legais, independentemente da idade ou discernimento, visando a proteção da saúde do/a menor.
Portanto cabe ao médico avaliar e proteger todo/a menor, principalmente com idade inferior a 14 anos, com vida sexualmente ativa, na questão de acolhimento, aconselhamento, orientações adequadas e sigilo médico.
O índice de doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, vem crescendo consideravelmente entre crianças na idade de 11 e 13 anos. Confirmando que esta prática, além de trazer prejuízos ao organismo das crianças, podem trazer consequências irrecuperáveis.
Para maiores esclarecimentos, deve agendar consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
Saiba mais sobre esses assuntos em:
Sim, ginecologista pode passar receita médica de anticoncepcional para menor de idade.
Se a adolescente solicitar o anticoncepcional e o/a ginecologista não encontrar razões médicas de contraindicações, ele/ela pode passar a receita do medicamento.
Desde que com critérios e cuidados, uma vez que trata-se de um recurso de exceção, o/a médico/a ginecologista também pode prescrever anticoncepcionais de emergência a menores de idade com risco iminente de gravidez, nas seguintes situações:
- Se a adolescente não estiver usando qualquer método anticoncepcional;
- Falha do método anticoncepcional usado habitualmente;
- Violência sexual.
Sabe-se que os anticoncepcionais de emergência não são métodos abortivos, conforme demonstram as evidências científicas.
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A adolescente tem o direito de ser atendida sem a presença dos pais ou responsáveis e também possui o direito de fazer opções do seu tratamento.
Por ser um momento de formação, é muito importante oferecer o máximo possível de informação à adolescente para que ela tenha autonomia de decidir o método anticoncepcional mais adequado e adaptado a sua situação.
Quando acontece um "sangramento de escape", um sangramento fora do período esperado, significa um efeito colateral comum, entre as mulheres que fazem uso de anticoncepcionais.
Nesses casos, existem duas condutas a serem tomadas: Primeiro, aguardar por um tempo, até que o organismo se adapte à medicação e não aconteça mais esses pequenos sangramentos, o que geralmente ocorre dentro de poucos meses. E a outra opção, no caso de intolerância ao efeito, ou no caso de frequência alta de sangramentos, será avaliar a troca da medicação, visto que hoje dispomos de muitas formas de contracepção eficazes.
Procure seu médico ginecologista para uma reavaliação e de acordo com as opções, poderá decidir pela melhor contracepção no seu caso.
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Qual a melhor opção para evitar a gravidez atualmente?Não existe uma melhor opção, ou melhor método contraceptivo, mas o método mais adequado para cada tipo de paciente.
Atualmente, com as inúmeras opções de contraceptivos no mercado, é possível indicar uma opção terapêutica de forma mais individualizada, reduzindo assim as chances de efeitos adversos, ao mesmo tempo em que mantém a proteção contra a gravidez.
Deve ser realizada uma avaliação médica minuciosa prévia, para identificar possíveis fatores de risco e interação medicamentosa, antes de planejar o tratamento.
Após a avaliação, serão apresentadas as opções de tratamento para cada caso, as quais podemos citar aqui como as principais opções:
- Contraceptivo orais combinados (anticoncepcionais orais - pílula)
- Injeção anticoncepcional
- Implante de anticoncepcional
- Dispositivo intrauterino (DIU) e Sistema intrauterino (SIU)
- Anel vaginal
- Adesivo (patch)
- Diafragma
- Espermicida
- Camisinha (masculina e feminina)
Vale ressaltar que a camisinha é o único método que comprovadamente protege ambas as partes, de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), portanto, mesmo fazendo uso de outro método contraceptivo, o uso da camisinha estará sempre indicado.
Existem ainda outros métodos de proteção contra gravidez, como o coito interrompido, a tabelinha, observação do muco vaginal, sabendo que não são métodos confiáveis; e ainda, a ligadura de trompas e vasectomia.
Para maiores esclarecimentos e avaliação quanto ao método mais indicado no seu caso, fale com o médico da família ou ginecologista.
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