Dor abdominal do lado direito, abaixo as costelas, pode ser hepatite, apesar de que no seu caso, os exames estão dentro da normalidade. Outra possível causa para as dores abdominais é a presença de cálculos (“pedras”) na vesícula biliar. Lesões na parte inferior do pulmão direito, no rim, nas costelas ou ainda em músculos também podem causar dor na porção superior direita do abdômen.
A hepatite nem sempre manifesta sintomas e, quando estão presentes, caracterizam-se por fadiga, falta de apetite, febre, náusea, vômitos, diarreia, clareamento das fezes, dor nas articulações, urina escura, dores abdominais, icterícia (pele e olhos amarelados), entre outros.
Se a hepatite durar mais de 6 meses, ela é considerada crônica. Nesses casos, a doença pode evoluir para cirrose hepática ou ainda câncer de fígado.
Há diversos tipos de hepatite e a gravidade dos sintomas varia muito de acordo com o tipo de hepatite. Algumas hepatites podem resolver-se espontaneamente em poucos dias ou necessitar de amplo tratamento. Há casos em que a hepatite não tem cura e o objetivo do tratamento é apenas controlar a evolução doença.
O que é hepatite?A hepatite é uma inflamação do fígado, causada principalmente por vírus. A hepatite impede o fígado de exercer as suas diversas funções, como digestão, armazenamento de energia e eliminação de toxinas. A hepatite causa lesões no fígado que podem evoluir para cirrose hepática ou câncer de fígado.
A hepatite também pode ter como causas bactérias e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, medicações e algumas plantas. Há ainda hepatites autoimunes, em que o sistema imunológico da pessoa ataca as próprias células do fígado.
A hepatite, independentemente do tipo e da causa, precisa sempre de avaliação e acompanhamento médico adequado.
O tratamento da hepatite aguda é feito com repouso e dieta adequada. O objetivo do tratamento é permitir a recuperação do fígado. Nos casos mais graves de hepatite e na hepatite crônica, o tratamento é feito com medicamentos específicos que controlam a multiplicação do vírus e diminuem as lesões causadas ao órgão.
Dor abdominal do lado direito pode ser pedra na vesícula?Sim. Além do fígado, a vesícula biliar é outra causa comum de dor no lado superior direito do abdômen, principalmente quando há pedra na vesícula. As pedras na vesícula são formadas por sucos digestivos endurecidos que se depositam na vesícula biliar.
Nesse caso, a dor abdominal é na realidade uma cólica biliar, provocada pela obstrução da vesícula por uma ou mais pedras.
Como se formam as pedras na vesícula?A vesícula biliar é uma pequena bolsa que se localiza abaixo do fígado, do lado superior direito do abdômen, abaixo das costelas.
Dentro da vesícula biliar está a bílis, produzida pela fígado. Ao se contrair, a vesícula “injeta” a bílis para dentro do intestino para atuar na digestão das gorduras.
Porém, quando está muito concentrada, a bílis pode cristalizar, dando origem aos cálculos (pedras) biliares. A maioria das pedras na vesícula são constituídas por colesterol e se formam quando a concentração de colesterol na bílis está muito alta ou quando a vesícula biliar não se esvazia de forma adequada.
A grande maioria das pessoas que têm pedra na vesícula biliar não manifesta sintomas. Quando presentes, a principal manifestação é a dor abdominal do lado direito, embaixo das costelas. A dor pode irradiar para o lado esquerdo do abdômen, para as costas, para o tórax ou se difundir para todo o abdômen.
A dor abdominal pode durar minutos ou horas e surge subitamente, podendo durar minutos ou horas. Em alguns casos, a pessoa pode apresentar também náuseas, vômitos, aumento da transpiração e palidez.
Se a obstrução permanecer por muito tempo, a vesícula inflama e surge a colecistite. Além de cólica biliar, que surge após a ingestão de alimentos gordurosos, a colecistite causa febre e vômitos.
Se não provocar sintomas, os cálculos biliares podem não necessitar propriamente de um tratamento, exceto em casos específicos. Porém, se houver sintomas como dor abdominal (cólica biliar) ou outras complicações, é necessário fazer uma cirurgia para retirar a vesícula biliar.
Consulte um/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família se a dor abdominal for muito intensa, durar horas ou dias, ou ainda se vier acompanhada de vômitos, febre ou outros sintomas.
Para saber mais sobre dor na barriga, você pode ler:
Dor do lado direito da barriga: o que pode ser?
Dor abdominal: diferentes lados e suas causas
Dor no estômago e dor nas costas, o que pode ser?
Referências
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
O exame anti-HBs serve para identificar anticorpos contra a hepatite B. Portanto, quando o anti-HBs dá positivo, significa que a pessoa já está imune ao vírus da hepatite B. Isso geralmente acontece após a vacinação ou cura da doença.
O anti-HBs é o anticorpo que o sistema imunológico produz contra o vírus da hepatite B, mais especificamente contra uma proteína localizada na superfície do vírus, conhecida como HBsAg.
Esse anticorpo não está presente em pessoas que ainda estão doentes. Por isso, o objetivo do exame não é saber se o paciente está com hepatite B, mas verificar se a doença já foi tratada e curada.
Para detectar a hepatite B é feito o exame de HBsAg. Em indivíduos doentes, o HBsAg dá positivo. Se o anti-HBs der positivo e o HBsAg negativo, significa que a pessoa já possui anticorpos contra a hepatite B e o vírus não está circulando mais na corrente sanguínea, ou seja, está curada.
Portanto, o exame anti-HBs positivo indica que o paciente já está imune ao vírus da hepatite B, seja por ter ficado doente ou ter tomado a vacina.
Vale lembrar que a vacina contra a hepatite B está disponível gratuitamente nas Unidades de Saúde do SUS (Sistema Único de Saúde).
Saiba mais em:
Hepatite B tem cura? Se tem, qual o tratamento?
Exame com resultado "não reativo" significa que ele é negativo para aquela doença investigada.
Esses exames são úteis para detectar as seguintes infecções sexualmente transmissíveis (ISTs):
- Sífilis;
- Sida (Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida);
- Hepatite C.
O exame VDRL é um teste de sangue para detectar a infecção sexualmente transmissível (IST) chamada Sífilis. O exame anti-HIV detecta a presença do vírus HIV no organismo. O exame anti-HCV detecta a Hepatite C.
Em alguns casos, estes exames podem ser apenas uma das etapas de diagnóstico da doença. Além do mais, um exame de sangue deve ser sempre interpretado em conjunto com os sinais e sintomas apresentados por cada pessoa e associado a outros exames. O/a médico/a é responsável por fazer a interpretação do exame conjuntamente com esses aspectos globais do/a paciente.
Alguns exames podem resultar em "falsos negativos", ou seja, apresentam um resultado não reativo (negativo), mas isso não significa ausência de doença. Isso pode ocorrer em estágios bem iniciais da doença ou na chamada "janela imunológica".
Todo exame deve ser apresentado ao/à médico/a que solicitou para que ele/ela efetue a devida interpretação, correlacione com os aspectos clínicos da pessoa e dê sequência ao tratamento recomendado.
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O exame de sangue Gama GT (Gama Glutamil Transferase) mede o nível sanguíneo dessa enzima presente no fígado, pâncreas, rins, baço, coração e cérebro.
Um valor do exame alterado pode indicar algumas doenças do fígado, pâncreas e vias biliares como, por exemplo, alterações hepáticas, hepatite, cirrose, câncer no fígado e pancreatite.
Outras situações que levam à alteração da gama GT são: consumo de bebidas alcoólicas e uso de alguns medicamentos.
Veja também: Quais são os valores de referência do Gama GT?; Quais os sintomas do Gama-GT alto?
Todo exame de sangue deve ser interpretado pelo/a médico/a responsável pelo cuidado do/a paciente e será correlacionado com a história clínica, pessoal e o exame clínico.
Na verdade o que deve ter dado como reagente positivo foi o IgG que significa que você tem anticorpos para Hepatite A e não que você tem a doença. Você deve ter tido a hepatite A (geralmente na infância) era muito comum e ainda é em algumas partes do Brasil.
Os sintomas da hepatite B variam conforme a fase da doença. Na fase aguda, ou seja, no início, a pessoa pode não sentir nenhum sintoma ou apresentar quadro inespecífico com febre, cansaço, dor abdominal, náuseas, vômitos, urina escura, dor nas articulações e icterícia (pele e olhos amarelados).
Esses sintomas ocorrem em cerca de 30% dos casos de hepatite B e grande parte dos pacientes recuperam-se sem complicações. Em casos raros, a hepatite aguda pode evoluir para hepatite fulminante, em que há uma grande destruição das células do fígado. Os sintomas nessas situações podem incluir confusão mental, sonolência, dificuldade para respirar e hemorragias.
Numa pequena parte das pessoas (cerca de 5%), a hepatite B se torna crônica. Nessa fase, a doença não costuma causar sintomas. Quando presentes, eles são decorrentes da insuficiência e cirrose do fígado, tais como icterícia, acúmulo de líquido no abdômen (ascite), inchaço nas pernas e nos pés, pequenas hemorragias, como na gengiva ao escovar os dentes, aumento do baço e confusão mental.
Indivíduos com hepatite B crônica podem apresentar complicações relacionadas à doença, como cirrose hepática e câncer de fígado.
O que é hepatite B?A hepatite B, assim como os outros tipos de hepatite, é uma inflamação do fígado. A doença é causada pelo vírus HBV. Outras formas de hepatite podem ser causadas por bactérias, consumo excessivo de álcool, medicamentos, fatores genéticos, entre outras causas.
Vírus HBVA hepatite pode provocar lesões graves no fígado que podem evoluir para cirrose hepática ou câncer de fígado. A hepatite B está entre as formas mais graves de hepatite, podendo tornar-se crônica, evoluir para câncer e levar à morte.
As principais formas de transmissão da hepatite B são através de relações sexuais sem proteção e partilha de seringas.
Qual é o tratamento para hepatite B?O tratamento da hepatite B aguda é feito com repouso e dieta. O objetivo nessa fase é permitir que o fígado se recupere. Se a hepatite for crônica, são utilizados medicamentos específicos para controlar a infecção e as lesões provocadas no fígado.
A prevenção da hepatite B pode ser feita através da vacinação, podendo prevenir o contágio em mais de 90% dos casos. A vacina contra hepatite B é administrada em 3 doses.
A prevenção da hepatite B é feita com vacina, uso de preservativo nas relações sexuais e o não compartilhamento de objetos cortantes e perfurantes como agulhas, seringas e alicates de unha não esterilizados. A vacina contra hepatite B é disponibilizada gratuitamente nas Unidades de Saúde do SUS (Sistema Único de Saúde).
Saiba mais em:
A maioria das pessoas com hepatite C não apresenta nenhum sintoma, tanto na infecção aguda quanto na infecção crônica. Entre as pessoas que manifestam algum sintoma, o mais comum é a fadiga. Outro sintomas podem aparecer, porém são menos comuns: falta de apetite, náusea, dor nas articulações e nos músculos, fraqueza e perda de peso.
A complicação mais importante da hepatite C é a inflamação crônica no fígado que provoca destruição das células desse órgão e cicatrizes que podem atingir o fígado todo levando à cirrose hepática.
Não existe vacina para a hepatite C, mas há tratamento com medicamentos específicos capazes de eliminar o vírus e curar a doença.
Leia também: Tenho a pele amarela desde que nasci. Posso ter hepatite?
A única forma de diagnosticar a hepatite C é através do exame de sangue ANTI HCV. Recomenda-se que todos que receberam transfusão de sangue antes de 1993, usuários de drogas injetáveis, quem tomou injeção com seringas de vidro ou se feriu com instrumentos cortantes usados por outras pessoas e ainda os portadores do vírus HIV façam o teste.
Saiba mais em: Qual é o tratamento para Hepatite C?
Sim. O vírus da dengue pode causar hepatite, meningite viral e favorecer o desenvolvimento de pneumonia bacteriana. Casos de hepatite provocados por dengue não são comuns, mas podem acontecer se o vírus da dengue provocar uma inflamação no fígado (hepatite).
O próprio paracetamol, usado no controle dos sintomas da dengue, pode favorecer o desenvolvimento de hepatite. Isso porque os medicamentos são processados no fígado, o que aumenta a toxicidade e fragilidade do órgão.
O principal sintoma da hepatite nessa situação é a dor abdominal, mas é muito difícil detectar a inflamação no fígado apenas por esse sintoma, pois a própria dengue provoca dor em todo o corpo, inclusive no abdômen.
Dengue e hepatiteO vírus da dengue pode acometer o fígado, causando inflamação do tecido hepático, levando aos sintomas de dor abdominal, icterícia (pele amarelada), sangramento espontâneo e manchas roxas na pele.
Trata-se de uma urgência médica. Na suspeita de hepatite, procure uma emergência médica.
Dengue e MeningiteCasos de meningite viral e outras doença neurológicas, como encefalite e mielite (inflamação no cérebro ou medula espinhal, são frequentemente observadas em pacientes com dengue.
Cerca de 1% a 5% dos casos de dengue provocados pelos vírus da dengue tipos 2 e 3, evoluem para doenças neurológicas.
No entanto, é importante frisar que a meningite resultante da dengue não se transmite pelo ar como a meningite tradicional. Neste caso, o vírus é transmitido pelo mosquito, e no sangue, pode alcançar as meninges e provocar uma inflamação, a meningite.
Tanto a dengue como a meningite podem apresentar sinais e sintomas semelhantes no início, mas que vão se diferenciar bastante na evolução do quadro. A principal diferença é a rigidez de nuca, evidenciada na meningite. Ou seja, o paciente não consegue fletir o pescoço, e encostar o queixo no peito. Esse sintoma não não acontece na dengue, apesar de forte dor muscular.
A boa notícia é que as doenças neurológicas associadas à dengue geralmente são benignas e raramente deixam sequelas. O tratamento é feito com medicamentos específicos e os sintomas normalmente desaparecem em poucos dias.
Dengue e PneumoniaJá a pneumonia pode aparecer na fase final do quadro de dengue, fazendo com que a febre se estenda por mais de uma semana. Além da pneumonia, quadros de infecções bacterianas associados à dengue são relativamente comuns, tais como otite e faringite, sendo tratados, na maioria das vezes, com antibióticos.
Quais os sintomas da dengue?A dengue pode causar febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas ou ainda não apresentar nenhum sintoma.
No entanto, a ocorrência dos seguintes sinais e sintomas podem indicar um caso de dengue hemorrágica, que é grave e precisa de intervenção médica urgente, pois pode levar à morte:
- Manchas vermelhas na pele;
- Sangramentos no nariz ou gengivas;
- Dor abdominal intensa e permanente;
- Vômitos persistentes.
Em caso de suspeita de dengue, não tome nenhum medicamento com ácido acetilsalicílico, como aspirina, pois pode desencadear uma hemorragia. Tome dipirona e procure atendimento médico o mais rápido possível.
Saiba mais sobre esse assunto nos links:
A hepatite B tem cura espontânea na grande maioria dos casos da Hepatite Aguda. Porém, em torno de 5% das pessoas evoluem para a forma crônica da doença.
A Hepatite Fulminante é bem rara e ocorre em menos de 1% das pessoas infectadas.
O tratamento da Hepatite B dependerá da forma da doença:
- Hepatite Aguda: medicamentos para aliviar os sintomas e prevenir complicações, repouso relativo (moderar atividade física), abstinência de bebidas alcoólicas;
- Hepatite Crônica: o tratamento deve ser ponderado em cada caso, e é feito com medicamentos que inibem a replicação do vírus e controlam a inflamação do fígado.
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Normalmente a hepatite A não manifesta sintomas, especialmente nas crianças. Nos adultos, ela pode passar despercebida como um resfriado leve.
Quando presentes, os sintomas da hepatite A podem incluir: náuseas, vômitos, febre, tontura, dor abdominal, dor de cabeça, dores musculares e articulares, falta de apetite, cansaço, coceira na pele, diarreia com fezes claras, urina escura e icterícia (pele e olhos amarelados).
A hepatite A é uma doença autolimitada, de caráter benigno, em que a pessoa se recupera em casa sem necessidade de internamento hospitalar. Menos de 1% dos casos pode evoluir para hepatite fulminante, exceto em pessoas idosas, acima de 65 anos, que apresentam mais chances de desenvolver formas mais graves da doença.
Leia também: Tenho a pele amarela desde que nasci. Posso ter hepatite?
Indivíduos que já tiveram hepatite A ficam imunes à doença, mas continuam suscetíveis às outras formas de hepatites.
O que é hepatite A e como ocorre a transmissão?A hepatite A é uma doença hepática causada pelo vírus Hepatite A. A transmissão da doença ocorre quando uma pessoa não infectada e não vacinada ingere alguma bebida ou comida contaminada pelas fezes de uma pessoa infectada pelo vírus. A doença está relacionada com saneamento básico deficiente, falta de água potável e má higiene pessoal. Outros fatores de risco incluem o uso de drogas injetáveis e relações sexuais com pessoa apresentando infecção aguda pelo vírus da Hepatite A.
Qual é o tratamento para hepatite A?A hepatite A não possui um tratamento específico. O tratamento da doença baseia-se em cuidados como permanecer em repouso, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e não tomar medicamentos que podem interferir no fígado.
Em caso de sintomas de hepatite A, consulte o/a médico/a de família ou clínico/a geral.
Não. A hepatite A tem como tratamento cuidados e orientações básicas.
Trata-se de uma doença causada pela contaminação do vírus da hepatite A (VHA), através de água ou alimentos contaminados, por isso acomete com maior frequência crianças e adolescentes, além de pessoas que moram em ambientes com saneamento básico precário. Esse vírus se aloja no fígado, aonde gera a intensa reação inflamatória e consequentemente seus sintomas.
O tratamento dessa infecção é praticamente repouso, alimentação balanceada, muito liquido (exceção de bebidas alcoólicas), e evitar medicamentos que sobrecarreguem ainda mais o fígado, como o paracetamol.
Não existe um medicamento específico para o tratamento da hepatite A, mas com certeza não há estudos científicos que sugiram o uso de doces para este tratamento.
Em caso de dúvidas ou mais esclarecimentos o médico clinico geral, medico da família ou gastroenterologista podem ajudar. Agende uma consulta médica.
Saiba mais sobre o assunto em:
Hepatite A tem cura? Se tem, qual o tratamento?
Quais os sintomas da hepatite A?
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O tratamento para hepatite B depende do estágio da doença. Para a hepatite aguda, o tratamento tem como objetivo apenas aliviar os sintomas. Na fase crônica, a hepatite B é tratada com medicamentos específicos para combater a multiplicação do vírus, diminuir os danos ao fígado e prevenir a evolução da cirrose e do câncer hepático.
Hepatite B agudaO tratamento da hepatite B aguda inclui:
- Cuidados gerais, como evitar o consumo de bebidas alcoólicas e medicação sem prescrição médica;
- Aumentar a ingesta de água;
- Alimentação saudável;
- Repouso relativo, diminuir atividade física.
Os sintomas nessa fase estão presentes na minoria dos casos e podem incluir febre, fadiga, dores abdominais, náuseas, vômitos, escurecimento da urina, dores articulares e icterícia (pele e olhos amarelados).
Embora a maioria das pessoas com Hepatite B recupere-se da doença sem complicações, há casos raros em que o quadro evolui para hepatite fulminante, que pode levar à morte.
O tratamento para esses pacientes deve ser internado em setor de terapia intensiva, para controle rigoroso de sais e líquidos corporais, batimentos cardíacos, respiração, prevenção de hemorragias e, quando necessário, transplante de fígado.
Hepatite B crônicaO tratamento da hepatite B na fase crônica se baseia no uso de medicamentos que servirão para conter a replicação viral e a inflamação hepática, prevenindo ou reduzindo o risco de evoluir para um quadro mais grave como cirrose ou câncer de fígado.
Como prevenir a Hepatite B?Para prevenir a hepatite B, basta tomar a vacina, usar preservativo em todas as relações sexuais e nunca compartilhar agulhas, seringas, materiais de manicure e pedicure ou qualquer objeto perfurante ou cortante.
A vacina contra hepatite B é disponibilizada gratuitamente nas Unidades de Saúde do SUS (Sistema Único de Saúde).
Saiba mais em:
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