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Palpitação nos olhos: o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A palpitação nos olhos é um movimento involuntário dos músculos da pálpebra, que pode durar dias ou meses, com melhora espontânea na maioria dos casos. As principais causas de palpitação nos olhos são:

  • Estresse: Nesses casos, a palpitação no olho melhora com a diminuição das causas do estresse;
  • Privação de sono: Dormir pouco pode gerar espasmos nas pálpebras, que só irão diminuir se a pessoa dormir melhor;
  • Tensão ocular: Não usar óculos quando estes são necessários e a utilização constante de computadores, tablets e smartphones, podem provocar tensão ocular, que leva à palpitação nos olhos. Usar óculos e diminuir o tempo de uso de aparelhos eletrônicos podem reduzir esses episódios;
  • Álcool e cafeína: O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, café e chás com cafeína podem aumentar os espasmos;
  • Olho seco: Idosos, utilizadores constantes de aparelhos eletrônicos, pessoas que usam lentes de contato e pacientes que tomam antidepressivos são os mais afetados pelos olhos secos. Para diminuir as palpitações nos olhos, deve-se tratar as causas do olho seco;
  • Falta de nutrientes: A falta de magnésio pode estar relacionada com episódios de espasmos na musculatura palpebral;
  • Alergia: A grande quantidade de histamina liberada por pacientes alérgicos pode estar relacionada com palpitações nos olhos. O uso de colírios anti-histamínicos por um curto período de tempo pode resolver o problema;
  • Problemas neurológicos: Nestes casos, os espasmos não melhoram espontaneamente e o tratamento pode incluir a aplicação de Botox.

Em caso de palpitação nos olhos persistente, recomenda-se consultar o/a médico/a oftalmologista.

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Olhos vermelhos, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os olhos vermelhos podem ter várias causas. O olho vermelho pode ser sinal de conjuntivite, infecção, alergia, hemorragia, entre outros problemas e doenças oculares.

As conjuntivites virais e bacterianas estão entre as principais causas de olhos vermelhos. Nesses casos, a vermelhidão afeta sobretudo as pálpebras. Além dos olhos avermelhados, a conjuntivite produção secreção amarelada, lacrimejamento, ardor, sensibilidade à luz (fotofobia) e coceira.

Os sintomas da conjuntivite normalmente desaparecem em até duas semanas. O tratamento pode incluir o uso de colírios e pomadas com antibióticos e anti-inflamatórios.

Vale lembrar que a conjuntivite é contagiosa e geralmente afeta os dois olhos.

Olhos vermelhos podem ser alergia?

As alergias também estão entre as principais causas de olhos vermelhos, sobretudo em crianças e pessoas que já apresentaram quadros de rinite, sinusite e bronquite. Os sinais e sintomas incluem vermelhidão e coceira intensa nos olhos, além de inchaço nas pálpebras.

As alergias oculares e as conjuntivites alérgicas afetam ambos os olhos e não são contagiosas. O tratamento é realizado com colírios anti-histamínicos (antialérgicos).

Olhos vermelhos podem ser sinal de hemorragias?

Sim, mancha vermelha no olho pode ser um sinal de hemorragia ocular. Porém, nas hemorragias oculares, embora o olho fique bastante vermelho no local do sangramento, o risco de perder a visão é muito baixo. Normalmente não há dor e a vermelhidão tende a desaparecer espontaneamente em até 3 semanas.

O que mais pode deixar os olhos vermelhos?Uveíte

Outra doença responsável pelos olhos avermelhados é a uveíte. Nesses casos, a vermelhidão se manifesta na parte colorida do olho (íris) e geralmente afeta apenas um olho.

A pessoa apresenta ainda "aversão à luz" (fotofobia), dor e vista embaçada, normalmente associados à presença de pequenos pontos pretos que se movimentam no campo de visão.

O tratamento para a uveíte também é feito com colírios e medicamentos antibióticos, antifúngicos ou antivirais. Nas uveítes autoimunes, o oftalmologista pode prescrever ainda corticoides ou imunomoduladores.

Blefarite

A blefarite, também conhecida como "olho seco", deixa os olhos secos, vermelhos, ardendo e a pessoa tem a sensação de ter areia nos olhos. A vermelhidão não costuma ser muito intensa, mas os sintomas se agravam com o vento, ambientes secos e ar condicionado. 

O tratamento é simples, sendo muitas vezes feito com lágrimas artificiais para aliviar o desconforto até que os sintomas desapareçam.

Pterígio

Por fim, há ainda o pterígio, conhecido também por "carne crescida", caracterizado pela formação de tecido na conjuntiva do olho, podendo chegar ao campo de visão, embora seja raro. Acredita-se que a grande causa seja exposição solar. Os olhos não costumam ficar constantemente vermelhos nessas situações, mas o problema causa ardência e lacrimejamento. Os sintomas são tratados com colírios lubrificantes ou constritores dos vasos sanguíneos. 

Uma vez que os olhos vermelhos podem ser sinal de doenças que podem afetar a visão, o mais indicado é consultar um oftalmologista para avaliar a causa da vermelhidão e indicar o tratamento adequado.

Pingar colírios para aliviar os sintomas sem indicação médica apenas esconde a origem do problema e pode piorar o quadro.

Saiba mais em: 

Quais são os sintomas da conjuntivite? 

Olhos amarelados, o que pode ser?

Meus olhos estão amarelos e a urina está escura, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Olhos amarelos e urina escura podem ser sintomas de doença no fígado ou na vesícula biliar, as mais comuns são: Hepatite A, B, C, Hepatite autoimune e coledocolitíase (pedra na vesícula).

Apesar das hepatites apresentarem causas distintas, os sintomas são semelhantes e incluem:

  • Olhos e pele amarelados (icterícia);
  • Urina escura;
  • Dor de cabeça e no corpo;
  • Cansaço;
  • Fraqueza;
  • Perda de apetite;
  • Aumento do abdômen, por acúmulo de líquido;
  • Febre;
  • Fezes claras.

Vale lembrar que a hepatite C não apresenta sintomas na fase aguda. 

Hepatite é uma inflamação do fígado causada por vírus (hepatites virais), bactérias, medicamentos, drogas ou álcool. Os tipos mais comuns são causados pelos vírus A, B, C, embora existam também hepatites causadas pelos vírus D, E, G.

Uma outra condição que pode deixar os olhos amarelos e a urina escura é a coledocolitíase (cálculo no principal canal biliar). Trata-se de um cálculo ("pedra") que sai da vesícula e aloja-se no principal canal (colédoco) que leva a bile ao intestino.

Além de olhos amarelos e urina escura, os sintomas incluem também:

  • Dores abdominais;
  • Cólicas, náuseas, vômitos e mal-estar;
  • Fezes claras;
  • Pode haver também febre com calafrios.

Seja qual for a causa dos olhos amarelos e da urina escura, é muito provável que você esteja com algum problema relacionado com o fígado ou vesícula, e precisa ser visto com urgência por um médico, de preferência um gastroenterologista ou hepatologista.

Saiba mais em: Urina escura: o que pode ser?

Pai moreno e mãe branca, ambos com olhos castanhos, podem ter filho de olhos azuis?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. A cor dos olhos da criança depende da herança genética recebida dos pais. Mesmo ambos tendo olhos castanhos, se possuem "alelos" (material genético) de olhos azuis, existe sim a possibilidade de terem filhos de olhos azuis, embora seja mais difícil. 

Podemos observar esses casos quando existem avós ou bisavós com olhos claros.

Como isso acontece?

Quando ocorre a formação de um bebê, ele recebe material genético do pai e da mãe, que formarão seu próprio DNA, aonde estão armazenadas todas as características físicas e biológicas dessa criança.

A cor dos olhos varia de acordo com a produção, transporte e armazenamento da melanina, um pigmento que fica depositado na íris, além de outros tecidos do nosso corpo. Essas funções são determinadas pela combinação dos "alelos" que a criança recebe dos pais, um do pai e outro da mãe.

Existem dois tipos de alelos, A e a. O A determina a presença de melanina, ou seja, a cor marrom dos olhos, chamamos de alelo dominante. E o a, alelo recessivo, determina a cor azul. 

Quanto mais melanina mais escuros são os olhos.

Sempre que houver um A a cor dos olhos será escura, pela sua dominância; seja AA ou Aa. Se pai e mãe possuem gen Aa e transmitirem o a, alelo recessivo, formando a dupla aa, a criança apresentará olhos claros.

Resumindo:

Pai e/ou mãe - AA , todas as combinações terão ao menos um A no material genético, por isso 100% de chance do(s) filho (s) nasceram com olhos escuros.

Pai e mãe - Aa, já existe uma possibilidade de 25% de chance do(s) filho(s) ter olhos claros.

Combinação de alelos

A maior parte da população possui olhos de coloração marrom. 

O/A médico/a da família ou clinico geral podem esclarecer mais dúvidas sobre esse assunto.

Meu rosto coça e pele do rosto irritada e olhos inchados...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não é possível definir um diagnóstico apenas com o relato. Podemos sugerir como causas prováveis, uma reação alérgica ou desidratação da pele. No entanto, para confirmar essas hipóteses é preciso uma avaliação mais detalhada de dados como tempo dos sintomas, qual a medicação foi aplicada e principalmente, avaliar as características da pele, coloração, aspereza, descamação, qual tipo e etc.

A avaliação médica não só visual, mas também tátil, serão fundamentais para definir a causa desse problema.

Nos casos de alergia, o tratamento é baseado no uso de medicamentos antialérgicos. E principalmente por ser em face, deve-se ter atenção a outros sintomas que sinalizam alergia grave, com risco de vida, como: voz rouca, tosse, dificuldade de engolir ou de respirar.

Nessas situações, deve pedir ajuda e procurar emergência imediatamente.

Nos casos de desidratação da pele, o tratamento será baseado na melhora dos sintomas, com o uso de um bom hidratante para o tipo de pele, com rápida absorção, além do tratamento específico para a causa base. Para isso é preciso que a causa seja identificada. Causas comuns são a exposição ao frio, vento e falta de cuidados adequados.

Independente da causa, a sociedade brasileira de dermatologia, recomenda como medidas preventivas de desidratação da pele as seguintes:

  • Limpar todos os dias o rosto seguindo os passos: água micelar, sabonete leve para rosto e secar delicadamente com a toalha, para já aplicar um hidratante de rápida absorção com a pele ainda úmida, o que facilita a sua penetração. Em seguida finalizar com o filtro solar;
  • Borrifar água micelar algumas vezes por dia no rosto;
  • Evitar banhos muito quentes;
  • Evitar sabonetes em barra, que costumam ressecar mais a pele;
  • Aplicar o hidratante para corpo na pele, logo após o banho, com a pele ainda úmida, pelo mesmo motivo, de promover melhor hidratação.

Contudo, além de desidratação e alergia, esses sintomas podem ser resultado de outras doenças como distúrbios hormonais, endócrinos, como o hipotireoidismo, reumatológicos como a síndrome de Sjogren, ou mesmo apenas o pouco cuidado com a hidratação e limpeza da pele.

Sendo assim, recomendamos procurar um médico clínico geral, dermatologista ou seu médico de família, para uma avaliação e orientações adequadas.

Dores de cabeça: pressão na cabeça, dor de um lado, frequente, latejante, dor nos olhos, na testa... Como identificar e tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A identificação e o tratamento para cada dor de cabeça, começam pela avaliação das suas características, o tipo de dor, localização e sintomas associados.

1. Pressão na cabeça ou dor em aperto

A cefaleia tensional é uma dor de cabeça do tipo aperto ou pressão, geralmente causada por ansiedade, tensão muscular, cansaço físico ou mudanças de temperatura repentina. Outras causas possíveis são os problemas de coluna e pressão alta.

A dor é causada pela contração dos músculos e pode ser aliviada quando "apertam" as têmporas com a ponta dos dedos.

O tratamento é feito com repouso em ambiente calmo, medicamentos analgésicos, relaxante muscular, além de tratar a causa do problema. Nos casos de ansiedade, procurar tratamento com psicoterapia e atividade física prazerosa.

2. Dor só de um lado

A dor de um lado só, direito ou esquerdo, que sempre muda de localização sugere um quadro de ansiedade ou tensão muscular (chamada cefaleia tensional).

A tensão muscular costuma ocorrer em situações estresse, preocupações ou até por posturas inadequadas de trabalho, muito tempo na mesma posição e/ou treinos intensificados.

O tratamento é feito com relaxante muscular e fortalecimento da musculatura através da fisioterapia.

Contudo, a dor relacionada a tensão muscular, ansiedade e por vezes, por pressão alta, varia de localização e intensidade. Sendo assim, quando uma dor permanecer em um único lado, com início já na idade adulta e sem melhora com medicamentos, pode ser um sinal de gravidade, por isso está recomendado procurar um neurologista para melhor investigação.

3. Dor de cabeça frequente

A dor de cabeça frequente, todos os dias, sugere pressão alta, um quadro de cansaço físico e mental (estafa) ou problemas de visão.

Na pressão alta, a dor de cabeça costuma ser constante, em aperto ou pressão, em toda a cabeça, de embora habitualmente seja descrita na nuca. Pode ter início ainda pela manhã e vir associada a náuseas, vômitos e mal-estar.

O tratamento é feito com mudança de hábitos de vida, mantendo boa alimentação e atividade física regular, além de usar corretamente as medicações anti-hipertensivas.

O cansaço físico e mental, ou estafa, como é conhecido popularmente, é a sobrecarga do organismo, e tem como sintomas, dor de cabeça frequente, tipo aperto, localizada por toda a cabeça ou na região das têmporas, associada a sensação de desânimo, dores no corpo, falta de apetite e humor deprimido.

O tratamento é feito com repouso, alimentação balanceada, reposição de vitaminas quando preciso e beber bastante água. Pode ser preciso as atividades diárias ou de trabalho, se forem a causa do problema.

Problemas de visão como miopia, uso incorreto dos óculos ou trabalho por horas em ambientes luminosos como o uso de computadores, causam dores de cabeça com frequência. A dor é mais comum no final do dia, após o esforço excessivo, localizada na região "atrás dos olhos", testa ou nuca.

O tratamento se baseia no uso correto dos óculos e orientações de descansar a vista por 10 a 15 minutos, várias vezes durante o dia. Nos casos de maior intensidade, o uso de analgésicos comuns, aliviam mais rapidamente a dor, durante uma crise.

4. Dor de cabeça latejante ou pulsátil

A principal representante da dor tipo pulsátil e latejante é a enxaqueca.

Enxaqueca é uma dor de cabeça crônica, caracterizada por ser de um único lado, que varia a cada episódio de dor e que piora com a luz e com o barulho. Geralmente é associada a náuseas, vômitos e mal-estar.

O tratamento da crise pode ser feito com uma das 5 classes de medicamentos aprovados no Brasil: analgésicos comuns, anti-inflamatórios não esteroidais, ergotamínicos, antagonistas dopaminérgicos e triptanos. Além disso, o repouso em ambientes calmos e escuros ajudam no alívio da dor.

Nos casos de enxaqueca crônica (mais de 3 meses consecutivos de dor), é indicado tratamento preventivo, sendo as medicações de mais eficazes, o Topiramato® e a aplicação de toxina botulínica tipo A.

Outras opções que podem ser utilizadas, dependendo de casa caso, são os corticoides, antidepressivos e mais recentemente, os anticorpos monoclonais.

Saiba mais sobre esse tratamento no artigo: Qual é o tratamento da enxaqueca?

5. Dor nos olhos

A dor de forte intensidade, na região de um dos olhos, associada a lacrimejamento, vermelhidão, congestão nasal e coriza, sugere a cefaleia em salvas, ou cluster.

Um tipo de dor de cabeça mais comum nos homens jovens, sem causa definida, e que dura pouco tempo, com longos períodos de calmaria, no entanto, durante a crise, a dor é considerada uma das piores dores já sentidas na medicina.

O tratamento mais eficaz na crise, é o oxigênio nasal e para tratamento de manutenção, a Indometacina, com objetivo de diminuir a sua frequência.

A neurite óptica é outra causa de dor em um dos olhos, de início súbito, associado a dificuldade visual ou cegueira total desse olho. Uma causa comum é a esclerose múltipla. A crise deve ser tratada o quanto antes, com corticoterapia ou imunoglobulina, para evitar sequelas.

Nos casos de dengue, zika, sinusite, entre outros processos infecciosos ocorrem episódios de dores na região dos olhos, mais descritas como "atrás dos olhos", porém vem associada a febre, mal estar, manchas na pele e falta de apetite, auxiliando no correto diagnóstico. O tratamento depende de repouso, hidratação e alimentação saudável.

6. Dor na testa

A dor na testa é típica da sinusite. O processo inflamatório, com o acúmulo de líquido e edema em um dos seios da face. A dor de cabeça se localiza no meio da testa ou na maçã do rosto, uma dor do tipo em aperto, que piora quando abaixa a cabeça ou movimenta rápido.

Pode vir ou não acompanhada de febre. O diagnóstico é clínico, não é preciso a exposição ao Raio-X, a menos que haja alguma dúvida.

O tratamento deve ser feito com antibióticos e limpeza nasal constante.

7. Dor na nuca

A dor na nuca está popularmente associada ao aumento da pressão arterial, e realmente é uma das principais causas. Portanto, a pressão deve ser sempre aferida, mas o torcicolo, enxaqueca e ansiedade também podem causar dores na nuca.

O tratamento da pressão alta deve ser o uso correto da sua medicação anti-hipertensiva. Alem disso, é fundamental informar ao seu cardiologista sobre a dor, pois pode ser necessário um ajuste da dose da medicação.

Nos casos de contratura muscular, o uso de um relaxante muscular pode resolver rapidamente o problema. Um relaxante muscular bastante utilizado é a ciclobenzaprina.

Vale ressaltar que pessoas com miastenia gravis ou outras doenças que atingem o músculo, não podem usar esse tipo de medicação! As opções para esse caso, são o repouso, colar cervical, para evitar movimentar e contrair ainda mais, e os tratamentos alternativos como a yoga, meditação e a osteopatia.

8. Dor de cabeça e muito sono

Até que prove o contrário, e antes de tomar qualquer medicação, a mulher que apresente dores de cabeça associada a sono, deve descartar a possibilidade de uma gravidez.

Na gestação, devido à ação dos hormônios e a vasodilatação natural da mulher, é muito comum a presença de dores de cabeça. O uso de anti-inflamatórios na gravidez é contraindicado, devido ao risco de sangramento e aborto, por isso, não tome uma medicação se houver essa possibilidade.

A hipertensão também pode causar dores de cabeça e cansaço extremo, que pode ser confundido pelo paciente, por sono. Sendo importante pessoas hipertensas em qualquer situação de dor de cabeça, medir a sua pressão.

9. Dor de cabeça e febre alta

A dor de cabeça é esperada em uma situação de febre alta, no entanto, as infecções cerebrais como a meningite e a encefalite, tem um alto risco de mortalidade.

A meningite é uma doença grave, com alto risco de mortalidade, caracterizada pela infecção das meninges, película que recobre o cérebro. A encefalite é a infecção que atinge todo o cérebro. Os sintomas em ambos os casos são de dor de cabeça intensa, febre alta e rigidez de nuca. O pescoço fica tão rígido que a pessoa é incapaz de encostar o queixo no peito.

O tratamento é feito com antibioterapia venosa e isolamento, para não infectar outras pessoas, e deve ser iniciado assim que for suspeitada a doença para evitar sequelas.

Na suspeita de uma dessas doenças, procure imediatamente uma emergência médica.

10. Pior dor de cabeça da vida!

A dor de cabeça relacionada ao aneurisma cerebral costuma ser descrita como a pior dor de cabeça da vida, ou como uma "bomba explodindo dentro da cabeça".

O aneurisma cerebral é uma malformação no vaso sanguíneo do cérebro, que não causa nenhum sintoma até que se rompa, mesmo que parcialmente, permitindo que o sangue saia do vaso e atinja o cérebro, causando uma grande irritação química.

Os sintomas são de dor intensa na cabeça, de início súbito associado a vômitos e rigidez de nuca. Na suspeita de um aneurisma, procure imediatamente uma emergência. O tratamento definitivo é cirúrgico.

Quando procurar uma emergência?

Os sinais de alerta, que indicam a necessidade de procurar imediatamente um serviço de emergência, são:

  • Dor de cabeça com febre alta (mais de 39º),
  • Dor de cabeça de início após os 50 anos de idade,
  • Dor de cabeça associada a alteração de visão (visão dupla ou cegueira),
  • Dor de cabeça com rigidez de nuca (pescoço duro) e
  • Dor de cabeça associada a desorientação ou confusão mental.

Leia também:

Referência:

Sociedade Brasileira de Cefaléia.

Tenho muita dor de cabeça entre os olhos, qual médico ir?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
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Clínica médica e Neurologia

Pode procurar o otorrinolaringologista, conforme indicado pelo oftalmologista, provavelmente encontrou alguma alteração no seu exame que sugeriu um problema dessa área, como por exemplo uma sinusite, e por isso o indicou.

No entanto, também pode procurar um médico clínico geral ou médico de família, ambos são capacitados para diagnosticar e tratar um caso de sinusite. Assim como são capazes de identificar e tratar outras causas comuns de dores de cabeça.

Após avaliação, se entenderem necessário, será orientado a procurar um especialista.

Causas de dores de cabeça

Dentre causas comuns de dores de cabeça, temos:

  • Distúrbios visuais (miopia, astigmatismo, entre outros);
  • Uso irregular de óculos;
  • Enxaqueca;
  • Sinusite;
  • Alergias respiratórias;
  • Pressão arterial elevada;
  • Estresse, ansiedade.

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Como diagnosticar uma dor de cabeça?

Para o diagnóstico correto de uma dor de cabeça, é preciso colher uma história detalhada dessa queixa, como o tempo de início da dor, as suas características, doenças associadas, uso de medicamentos, entre outros. Chamamos a história clínica de anamnese, e uma boa anamnese corresponde a 70% do diagnóstico.

Após a anamnese, o exame físico deve ser o próximo passo. Quando o médico examina o paciente, consegue encontrar ou descartar alterações nos sistemas avaliados.

Por fim, munido de suas suspeitas diagnósticas, o médico poderá solicitar os exames que complementam, confirmando ou excluindo as suas suspeitas.

O tratamento será baseado no diagnóstico definitivo.

Leia também: Cefaleia: o que é, quais os tipos, sintomas e como tratar?

Dores nos olhos: o que pode ser e o que fazer em cada caso
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
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Clínica médica e Neurologia

A dor nos olhos pode ser causada por diferentes problemas e para cada problema existe um tratamento específico.

Para identificar esse problema e indicar o melhor tratamento, os sintomas devem ser avaliados cuidadosamente, caso a caso, por um médico oftalmologista.

1. Dor no fundo dos olhos por problemas de visão

Os distúrbios visuais como a miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia, podem causar dor no fundo dos olhos, associados a:

  • Sensação de "visão cansada"
  • Dor de cabeça ao fim do dia
  • Visão embaçada

O que fazer: procure um médico oftalmologista para avaliar o seu caso e definir a necessidade de uso regular de óculos. O uso correto dos óculos resolve grande parte das dores nos olhos.

2. Dor e ardência nos olhos por inflamação ou infecção local

A conjuntivite é a inflamação mais comum nos olhos e pode ser causada por uma reação alérgica ou contaminação por bactérias. O olho amanhece doloroso, com os seguintes sintomas:

  • Inchaço
  • Vermelhidão
  • Sensação de "areia" nos olhos
  • Ardência, coceira
  • Maior sensibilidade à luz
  • Secreção amarelada (purulenta)

O que fazer: o tratamento deve ser feito com a limpeza dos olhos 3 a 4x por dia, com soro fisiológico (em temperatura ambiente, nunca gelado) e após, aplicar 2 gotas de colírio com antibióticos em cada olho. A compressa morna, com paninho limpo, 3x ao dia, ajuda no alívio dos sintomas.

Secreção purulenta na conjuntivite 3. Dor atrás do olhos por gripe, resfriado ou febre

As viroses, como a dengue, chikungunya e gripe por influenza, costumam causar dor intensa na região "atrás" dos olhos, especialmente durante um quadro de febre. Os outros sintomas encontrados, são:

  • Febre
  • Dor no corpo
  • Cansaço
  • Falta de apetite
  • Fraqueza

O que fazer: o uso de um antitérmico, no caso de febre, repouso, hidratação e boa alimentação, costuma ser o suficiente para a melhora da dor. Caso a dor permaneça procure um médico clínico geral ou médico da família.

4. Dor nos olhos por trauma, arranhão ou corpo estranho

Em situações de trauma, arranhão ou presença de corpo estranho, a dor vem associada a:

  • Vermelhidão
  • Ardência
  • Maior sensibilidade maior à luz
  • Lacrimejamento e
  • Dificuldade visual.

O que fazer: deve limpar os olhos com soro fisiológico ou solução de limpeza indicada, hidratar com lágrima artificial, de 3 a 4x por dia e manter uma boa higiene. Evite coçar os olhos e procure proteger os olhos usando frequentemente óculos e chapéu. Mais raramente, nos casos de infecção secundária, será preciso aplicar colírios com antibióticos.

5. Dor nos olhos por aumento da pressão no olho

A dor nos olhos por aumento da pressão no globo ocular, é denominado Glaucoma. Os sintomas típicos dessa doença são:

  • Dor de forte intensidade
  • Vermelhidão
  • Borramento visual (visão "desfocada")
  • Dificuldade / Perda visual lenta e gradativa.

O que fazer: na presença de dor intensa, dificuldade na visão e vermelhidão, procure um serviço de urgência médica. O glaucoma agudo, sem tratamento rápido, pode causar cegueira irreversível.

6. Dor nos olhos por terçol

O terçol, ou hordéolo, é uma inflamação na pálpebra, superior ou inferior, decorrente de um entupimento de glândulas lacrimais. Os sintomas são de dor em pontadas ou fisgadas, especialmente quando abre ou fecha os olhos, associadas a:

  • Inchaço
  • Vermelhidão
  • Sensação de coceira
  • Visão embaçada
  • Sensibilidade à luz
  • Lacrimejamento

O que fazer: o tratamento é baseado na limpeza local e compressa morna com pano limpo, de 3 a 4x por dia. Lembrando que a aliança, anel ou material metálico quente não é recomendado pelos especialistas, pelo risco de queimadura local.

Quando a infecção não melhora dentro de 3 a 5 dias, e/ou evolui com coleção de pus (calázio), pode ser preciso drenagem cirúrgica e pomadas de antibióticos. Nesse caso, procure rapidamente um oftalmologista.

Inchaço e pontos de pus quando o terçol se torna um calázio 7. Dor ao redor ou encima dos olhos devido à sinusite

A dor ao redor dos olhos ou em cima dos olhos, na região da testa, sugere um quadro de sinusite. Isso porque o acúmulo de secreção nos seios da face, causa sintomas de dor e peso nessa região. Podendo haver ainda:

  • Febre
  • Congestão nasal
  • Coriza
  • Falta de apetite

O que fazer: a sinusite alérgica é tratada com hidratação, limpeza nasal e antialérgicos. A sinusite bacteriana, com febre e mal-estar, deve ser tratada com medicamentos antibióticos para resolução completa da infecção.

8. Dor e inchaço na pálpebra

A inflamação ou infecção da pálpebra, juntos aos cílios, é chamada blefarite, essa condição pode ser causada por contaminação, após coçar os olhos com as mãos sujas. Os sintomas são de:

  • Sensação de dor em "peso" acima do olho acometido
  • Inchaço na pálpebra
  • Vermelhidão
  • Calor local
  • Coceira
  • Lacrimejamento

O que fazer: o tratamento deve ser feito com compressa morna, limpeza com soro fisiológico ou solução para os olhos 3 a 4x por dia, e quando não melhora dentro de poucos dias, procurar um oftalmologista para avaliar o uso de antibióticos em colírio.

Inchaço e vermelhidão na pálpebra por blefarite 9. Dor nos olhos por problemas neurológicos Enxaqueca

A enxaqueca é uma doença crônica, que causa sintomas variados, além da dor de cabeça e as alterações visuais são muito frequentes. Embora a dor ocular não seja o sintoma mais comum, pode acontecer.

O que fazer: o tratamento da enxaqueca varia com as características e tipo de dor.

Saiba mais: qual é o tratamento da enxaqueca?

Cefaleia em salvas

A cefaleia em salvas é outro tipo de dor de cabeça, que traz no seu quadro clínico, a dor ocular intensa, vermelhidão, lacrimejamento e intolerância à luz.

O que fazer: o tratamento para controle da crise de dor é o uso de oxigênio úmido sob máscara facial, a 100% por 20 minutos, associada a sumatriptano nasal ou subcutâneo. A medicação mais eficaz no controle das crises, é o verapamil, embora outras drogas também sejam eficazes.

Neurite óptica

A neurite é uma inflamação aguda do nervo óptico, que causa dor intensa no fundo dos olhos, de início súbito, que piora ao movimentar os olhos, e pode apresentar em conjunto, dificuldade visual e até cegueira.

Uma das causas de neurite é a Esclerose múltipla, doença neurológica autoimune, que se não tratada adequadamente pode evoluir com sequelas irreparáveis, como a cegueira completa.

O que fazer: o tratamento deve ser feito com corticoides, o quanto antes, por isso na suspeita de neurite, procure um atendimento de emergência médica para avaliação.

Neuralgia do trigêmeo

O nervo trigêmeo é um nervo craniano que se divide em 3 ramos, sendo o primeiro o ramo oftálmico, responsável pela inervação da glândula lacrimal, face superior e outras estruturas próximas. Sendo assim, um problema nesse nervo, pode causar dor intensa no olho, lacrimejamento, dificuldade em abrir os olhos e dor intensa à mastigação.

O que fazer: o tratamento da neuralgia é feito com medicamentos controlados, como os anticonvulsivantes carbamazepina e oxcarbazepina. Além disso, deve ser investigada a causa dessa inflamação.

10. Outras causas que podem causar dor nos olhos são:
  • Complicação de cirurgia,
  • Uso incorreto de lentes de contato,
  • Reações alérgicas,
  • Toxoplasmose,
  • Tumor cerebral,
  • Retinopatia diabética.
Quando procurar uma emergência?

Na presença de náuseas, vômitos, rigidez no pescoço, perda de visão e/ou confusão mental, sugere um problema grave, e deve ser imediatamente avaliado em serviço de urgência.

Os demais casos, podem ser avaliados por um médico da família ou oftalmologista.

Dor atrás dos olhos: o que pode ser e o que devo fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dor atrás dos olhos é bastante comum nos casos de viroses, sinusite, enxaqueca e nos problemas diretamente relacionados com os olhos, como o glaucoma, esclerite e neurite óptica.

O tratamento varia de acordo com a causa, e pode incluir o uso de analgésicos comuns, anti-inflamatórios e/ou antibióticos. Contudo, algumas doenças oculares, como o glaucoma, precisa de um tratamento ainda mais específico, com urgência, para evitar danos irrecuperáveis, como a cegueira.

Por isso, no caso de dor atrás dos olhos que não melhore com uso de analgésicos, ou que venha associado a febre alta, dor intensa ou qualquer dificuldade visual, procure imediatamente um serviço de emergência médica.

1. Resfriado, gripe ou febre

Os resfriados e a gripe por influenza, por exemplo, são condições que vêm acompanhadas de dor intensa atrás dos olhos. Principalmente quando a pessoa apresenta febre.

Nestes casos, além da dor atrás dos olhos e febre a pessoa pode sentir dor no corpo, cansaço, falta de apetite e fraqueza.

O tratamento inclui, repouso, aumentar a ingesta de água, alimentar-se bem, e no caso de febre, fazer uso de antitérmicos e/ou analgésicos para aliviar os sintomas. Caso os sintomas permaneçam, procure um médico de família.

2. Dengue e chikungunya

A dengue e a chikungunya são doenças infecciosas, transmitidas por mosquitos, que apresentam clinica bastante semelhante. Os sintomas mais frequentes incluem dor atrás dos olhos, dor ao movimentar os olhos, febre alta > 38.5oC, dor de cabeça, dor muscular intensa, falta de apetite, fraqueza, manchas vermelhas no corpo e mal-estar.

Por vezes, apresentam ainda inchaço nas articulações e coceira no corpo.

O tratamento é feito de acordo com os sintomas com uso de analgésicos e antitérmicos. É recomendado repouso e ingestão de líquidos (pelos menos 2 litros de água ao dia).

Se ainda assim mantiver dor, ou apresentar um desses sintomas: dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos de mucosas e outras hemorragias, procure um serviço de emergência, para avaliação médica criteriosa.

3. Sinusite

A sinusite é uma inflamação na mucosa dos seios da face, onde acontece o acúmulo de secreção, o que dá origem a dor atrás dos olhos, em "pressão", que piora ao abaixar a cabeça.

Os sintomas mais comuns de sinusite são a dor atrás dos dois olhos ou de apenas um deles, dor de cabeça em pressão, sensação de pressão no rosto, tosse, febre, secreção nasal e nariz entupido e cansaço.

Para aliviar os sintomas é recomendado aumentar a ingesta de água, com pelo menos 2 litros de água por dia, lavar o nariz com soro fisiológico, fazer compressas quentes no rosto e dormir com a cabeceira elevada, para ajudar a drenar as secreções.

Evite permanecer em ambiente fechados com ar-condicionado, pois estes ambientes ressecam as mucosas e dificultam a eliminação de secreções.

O tratamento da sinusite pode envolver ainda o uso de sprays nasais, descongestionantes orais, corticoides e antibióticos. Estes medicamentos são indicados pelo médico de família, clínico geral ou otorrinolaringologista, após a avaliação.

4. Enxaqueca

A enxaqueca é uma dor de cabeça intensa que, durante uma crise, pode incapacitar a pessoa de realizar suas atividades simples, de vida diária. A dor é tipo latejate ou pulsátil, que piora com a luz e/ou barulho e melhora após repouso e permanecer em ambiente escuro. As náuseas, vômitos e tontura, geralmente estão associados.

Se você tem enxaqueca, evite pular refeições (jejum prolongado), não consuma álcool e prefira bebidas sem cafeína, pratique atividade física regularmente, mantenha uma rotina de sono procurando deitar-se e levantar-se em horários regulares e reserve tempo para atividades que tragam prazer e relaxamento.

O tratamento da enxaqueca depende da intensidade, da dor, as suas características e da frequência das crises. Pode ser feito com anallgésicos específicos, corticoide, antidepressivos e sintomáticos, como medicametno para evitar os vômitos. O neurologista deve ser consultado.

5. Glaucoma agudo

O glaucoma é uma doença ocular provocada pelo aumento súbito da pressão dentro do olho (pressão intraocular).

A dor intensa atrás dos olhos é um sintoma típico de uma crise de glaucoma agudo. Além desta dor intensa, o paciente pode apresentar vermelhidão e inchaço dos olhos, visão embaçada, lacrimejamento, náuseas, vômitos, tonturas e dor de cabeça.

A crise de glaucoma agudo é uma emergência médica, pois pode levar à perda da visão. Por este motivo, nestes casos procure um serviço de emergência hospitalar o mais rapidamente possível.

6. Esclerite

A esclerite é uma inflamação grave e destrutiva da parte branca que cobre o olho, chamada de esclerótica. É considerada grave porque pode afetar a visão e provocar a sua perda gradativa.

Geralmente, os dois olhos são afetados e os principais sintomas são dor intensa e profunda atrás dos olhos, vermelhidão, lacrimejamento e sensibilidade à luz.

O tratamento inicia-se com o uso de corticosteroides orais, entretanto, podem ser necessários os imunossupressores ou até mesmo procedimento cirúrgico para repara a lesão na esclerótica. O oftalmologista é o médico indicado para avaliar o caso e definir o tratamento mais adequado.

7. Neurite ótica

A neurite ótica é a inflamação aguda do nervo ótico. Os sintomas, geralmente, ocorrem em um dos olhos e incluem: dor atrás do olho inflamado, que piora ou movimentá-lo, redução da visão das cores, perda parcial ou total da visão.

O tratamento da neurite ótica é feito de acordo com a sua causa e, normalmente, envolve o uso de corticosteroides. Uma avaliação com médico de família ou oftalmologista são indispensáveis para definir o tratamento.

Quando devo procurar um médico?
  • Dor intensa e contínua em um ou ambos os olhos,
  • Dor que persiste há mais de 2 dias,
  • Febre alta (acima de 38º),
  • Redução da visão,
  • Visão embaçada,
  • Visão dupla,
  • Dificuldade de perceber as cores,
  • Vermelhidão, lacrimejamento e inchaço nos olhos.

Na presença destes sintomas busque um médico de família ou uma emergência o quanto antes. Não use nenhum medicamento ou colírio sem indicação médica.

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Referências

  • American Academy of Ophthalmology. Important coronavirus updates for ophthalmologists.
  • Chandra S.; Flanagan, D.; Hingorani, M. et al. Covid-19 and ophthalmology: a brief summary of the literature. Eye. 2020.
  • Cheema M. et al. Keratoconjunctivitis as the initial medical presentation of the novel coronavirus disease 2019. (COVID-19). Canadian Ophthalmological Society.
  • Sociedade Brasileira de Oftalmologia.