Talvez ainda possa acontecer, o mais provável é que não, caso já tenha passado um ano após a última menstruação já podemos considerar que a você já entrou no período pós-menopausa, portanto, não irá mais ovular e sendo assim não tem mais chance de engravidar.
Enquanto a mulher tiver menstruação, por mais que seja irregular, é possível ela engravidar. Quando esse processo cessa em definitivo a gravidez não pode mais ocorrer.
O que é a menopausa?A menopausa corresponde ao fim do ciclo menstrual da mulher, devido a cessação da atividade hormonal dos ovários, que deixam progressivamente de produzir estrógeno. Ocorre normalmente entre os 40 e 58 anos e geralmente vem acompanhada de alguns sintomas de deficiência estrogênica, como:
- Ondas de calor (fogachos) e suores noturnos;
- Pertubações no sono como dificuldade para dormir e insônia;
- Irritabilidade e mudanças no humor;
- Atrofia da mucosa vaginal com secura e desconforto durante as relações sexuais.
Para muitas mulheres não é necessário nenhum tratamento dos sintomas do período pós-menopausa, também chamado de climatério. Alguns sintomas tendem a desaparecer com o decorrer do tempo, como é o caso dos fogachos e das alterações do sono e do humor, isso permite com que muitas mulheres consigam tolerá-los durante esse período.
Contudo, há mulheres que apresentam sintomas intensos e persistem que comprometem substancialmente a qualidade de vida, nesse tipo de situação a depender dos sintomas há algumas opções terapêuticas como terapia de reposição hormonal, uso de cremes vaginais com estrógenos, antidepressivos e fitoterápicos.
Consulte o seu ginecologista ou médico de família para mais informações sobre a menopausa e o climatério.
Cisto unilocular é um cisto de ovário simples, comum após a menopausa. Esses cistos estão presentes em cerca de 3 a 17% das mulheres na pós-menopausa e na maioria das vezes não causam sintomas. Grande parte dos cistos uniloculares mantém-se estável ou regride espontaneamente sem necessidade de tratamento, apenas acompanhamento.
O cisto unilocular recebe este nome porque possui um único "loco" ou "compartimento", não apresentando separações, septos, áreas sólidas ou projeções papilares para o seu interior. São cistos anecoicos, ou seja, o seu interior não reflete as ondas de ultrassom, o que impossibilita a visualização do seu conteúdo pelo/a médico/a.
Os cistos uniloculares com conteúdo anecogênico (anecoico), com menos de 5 cm, não precisam de nenhum tratamento pois a maioria regride espontaneamente. A remoção cirúrgica do cisto ou do ovário é indicada quando o cisto aumenta de tamanho ou surgem septos ou várias cavidades no seu interior.
O risco de um cisto unilocular evoluir para câncer é muito baixo, variando entre 0,6 e 1%. A probabilidade de malignidade é maior em mulheres com história de câncer de ovário e mama, e também em cistos uniloculares com paredes irregulares ou componentes sólidos em sua cavidade. O normal desses cistos é serem anecoicos. Se começarem a refletir mais as ondas da ecografia, também significa maior potencial de malignidade.
O aparecimento de cistos uniloculares após a menopausa é maior em mulheres que fazem terapia de reposição hormonal. O uso de tamoxifeno, um medicamento utilizado no tratamento do câncer de mama, também parece estar associado ao surgimento desses cistos de ovário.
O/a médico/a ginecologista é responsável pelo diagnóstico, acompanhamento e tratamento da mulher com cisto unilocular.
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Língua geográfica, também conhecida como glossite migratória benigna, não é uma doença nem representa um problema de saúde. Trata-se de uma condição que deixa a língua com o aspecto de um mapa em alto-relevo, daí o nome "língua geográfica".
A língua geográfica caracteriza-se pela presença de áreas vermelhas bem delimitadas, com bordas brancas e irregulares. As lesões ocorrem sobretudo na parte de trás e na lateral da língua.
No início, surgem pequenas manchas brancas na língua. Depois, conforme elas aumentam ou migram, desenvolvem uma área vermelha no centro devido à perda das papilas nessa região.
Por isso, pessoas com glossite migratória benigna não possuem todas as papilas na língua, que são substituídas por essas áreas lisas e vermelhas.
Em geral, a língua geográfica não provoca sintomas. Contudo, algumas pessoas sentem ardência, aumento da sensibilidade e até dor, principalmente ao ingerir alimentos ácidos, quentes ou muito temperados.
A língua geográfica não precisa de um tratamento específico, uma vez que se trata de uma condição benigna e autolimitada. Quando a queimação ou a dor são muito intensas, é indicado um medicamento corticoide de uso tópico para aliviar os sintomas. O mais usado é a pomada triancinolona que pode ser aplicada uma vez ao dia, durante 7 a 10 dias.
As causas da língua geográfica ainda não estão totalmente esclarecidas. Alguns pesquisadores sugerem que a glossite migratória benigna ocorre com mais frequência em pessoas com psoríase, dermatite atópica e língua fissurada. Outros associam a condição a problemas hormonais, predisposição genética, alergias, síndrome de Down e até carências nutricionais.
O diagnóstico e o tratamento da língua geográfica podem ser realizados pelo/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família.
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Dor abdominal, vômitos e diarreia são os sintomas mais comuns da ingestão de uma dose muito grande de amoxicilina, o ideal é levá-lo a um médico ou serviço de emergência.
Fibroadenoma mamário é um tumor benigno que surge na mama e ocorre sobretudo em mulheres negras com menos de 30 anos. Seu principal sintoma é a presença de um ou mais caroços na mama que podem ser notados mais facilmente durante a menstruação.
O nódulo se move durante a palpação, não causa dor, mede de 2 a 3 cm, é firme e as suas bordas são bem definidas. Contudo, uma vez que o fibroadenoma reage às alterações hormonais da mulher, ele pode aumentar de tamanho e ficar dolorido com a aproximação da menstruação.
Na mamografia, o fibroadenoma aparece como uma massa redonda, oval ou lobulada, com margens bem definidas. Eles podem ser únicos ou múltiplos e desenvolvem calcificações bastante características nas mulheres mais idosas.
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Na ultrassonografia, o fibroadenoma é ovalado, com a largura maior do que a altura – o que é comumente referido como orientação paralela à pele – margens circunscritas e ecos fracos em seu interior – ou hipoecoico. Ele se diferencia do câncer de mama ao ultrassom por essas características. Além disso, o carcinoma tem margens mal-definidas, formato irregular e ecos heterogêneos em seu interior.
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O diagnóstico do fibradenoma mamário é feito pela biópsia do nódulo e pelo exame anatomopatológico. A biópsia pode ser feita de diversas formas. No entanto, o método cirúrgico tem a vantagem de poder remover completamente o tumor, atuando já como uma forma definitiva de tratamento do fibroadenoma.
Saiba mais em: Qual o tratamento para fibroadenoma mamário?
Se você palpar um caroço na mama durante o autoexame com as características listadas acima, consulte um mastologista, que irá orientá-la sobre como confirmar o diagnóstico e como será feito o tratamento.
A tontura ao levantar ou acordar, está normalmente associada a alterações na circulação sanguínea cerebral. É comum nos casos de pressão alta (hipertensão), hipotensão ortostática, problemas no labirinto ou obstrução das artérias carótidas.
O uso crônico de medicamentos (calmantes), um quadro de anemia, distúrbios do sono e crises de ansiedade, também são situações que podem causar tontura ao se levantar.
Portanto, o sintoma pode ser um primeiro sinal de diferentes doenças e situações. Sendo assim, precisa ser investigado quanto antes por um médico de família, clínico geral ou neurologista para que o tratamento adequado seja efetuado.
1. Pressão altaA pressão arterial alta (hipertensão) pode interferir na irrigação sanguínea cerebral ou do labirinto.
Nestes casos, é comum que a pessoa sinta tontura ao levantar ou mesmo a sensação de desequilíbrio. A pressão baixa pode levar ao mesmo quadro, por reduzir o volume de sangue que chega ao cérebro.
É considerada hipertensa pessoa que, a medir a pressão em repouso, apresenta valores iguais ou acima de 14 por 9 (140 mmHg X 90 mmHg).
Você pode verificar sua pressão com um medidor digital em casa ou se dirigir a uma farmácia. Se a pressão estiver elevada procure manter-se em repouso e busque um médico de família ou clínico geral, ou cardiologista para dar início ao seu tratamento e verificar a necessidade de uso de medicamentos anti-hipertensivos.
Se a pessoa já tem diagnóstico de pressão alta (hipertensão), é preciso reavaliar as doses dos medicamentos utilizados no seu tratamento. O médico de família, clínico geral ou cardiologista, deverão avaliar e ajustar as medicações, conforme a necessidade.
2. Hipotensão ortostáticaA hipotensão ortostática ou postural é bastante comum em pessoas idosas e tem como sintomas: a tontura ao levantar ou acordar, sensação de desmaio, visão turva ou escurecimento da visão e confusão mental (pensamentos confusos).
A tontura acontece segundos ou minutos após a pessoa se levantar, principalmente depois de longo tempo deitada ou mesmo sentada. Ocorre devido a uma falha na regulação da pressão arterial que provoca queda de pressão e redução no volume de sangue que o coração bombeia para o cérebro.
Em casos mais graves, a pessoa pode sofrer quedas, síncope (desmaio) ou convulsões. Esforço físico e refeição "pesada", com alimentos gordurosos ou de difícil digestão, podem agravar os sintomas.
Se você sentir sintomas de hipotensão ortostática levante-se devagar e com cuidado. Dormir com a cabeceira da cama elevada pode aliviar os sintomas. Utilize travesseiros para elevar a cabeceira da cama.
3. LabirintiteA labirintite é uma doença inflamatória que acomete o labirinto, um dos órgãos responsáveis pelo nosso equilíbrio.
A tontura, que pode ocorrer quando a pessoa se levanta rapidamente, é o principal sintoma da doença. É descrita como perda de equilíbrio, como se a pessoa deixasse de sentir o chão e fosse cair.
Dor de cabeça, zumbido no ouvido, náuseas e dificuldade de fixar a visão ou ficar em pé com os olhos fechados são outros sinais que caracterizam a labirintite.
O tratamento depende da causa e da gravidade dos sintomas. Fazer repouso é importante para melhorar os sintomas.
Uma consulta médica para avaliar os sintomas e verificar a necessidade de medicação anti-inflamatória e fisioterapia podem ser eficazes. O médico de família, clínico geral, otorrinolaringologista ou neurologista são os profissionais indicados para o diagnóstico e tratamento da labirintite.
4. Obstrução de carótidasAs artérias carótidas se localizam uma de cada lado do pescoço e têm a função fundamental de levar sangue e oxigênio para o cérebro.
O entupimento de uma das carótidas por depósito de gordura (ateroma) ou coágulo, pode provocar a tontura ao levantar. A falta de irrigação cerebral é uma das principais causas de derrame cerebral (AVC - acidente vascular cerebral isquêmico).
Somente uma avaliação médica pode diagnosticar a obstrução de carótidas. O tratamento pode ser feito mediante o uso de medicamentos ou de procedimento cirúrgico. O médico mais indicado para tratar este tipo de obstrução é o cirurgião vascular.
Se você já sentiu tontura ao levantar, adote os seguintes cuidados:
- Levante-se lentamente e com cuidado;
- Consuma bastante líquidos para ajudar a manter adequado o volume de sangue no organismo;
- Pratique atividade física regularmente, se possível. Exercícios físicos regulares aumentam a tônus muscular das veias das pernas e diminuem o acúmulo de sangue nesta região, o que reduz a possibilidade de novos episódios de tontura ao levanta-se;
- Evite o consumo de álcool.
Você pode adotar estas medidas em casa sem medo de contraindicações.
O aumento do consumo de sal também pode ser efetuado, entretanto, essa medida deve ser orientada pelo médico e pode ser contraindicada em pessoas que possuem doenças cardíacas.
Quando devo me preocupar?Se ao levantar-se você sente tontura ou sensação de desmaio fique atento aos seguintes sintomas:
Dificuldade de andar, coordenação motora ou equilíbrio alteradosA dificuldade de andar, a falta de coordenação motora e a alterações no equilíbrio são sinais de comprometimento do sistema nervoso. Por este motivo são considerados sinais de alerta, e precisa de avaliação médica.
Sangue nas fezesA presença de sangue nas fezes pode ser indicativo que hemorragia interna, que leva a anemia e aos sintomas de tontura frequente, é também uma causa da hipotensão ortostática.
Queda e desmaioPessoas que apresentaram queda ou desmaio após algum episódio de hipotensão ortostática devem buscar um médico imediatamente.
Estes três sintomas são sinais de alerta e indicam que você deve procurar o médico de família, neurologista ou clínico geral quanto antes.
O que preciso informar ao médico durante a consulta?Para identificar a causa da tontura que você sente ao levantar ou acordar é efetuada uma avaliação com base nos sintomas, na história clínica e no exame físico.
É importante informar:
- Há quanto tempo você está sentindo tontura ao levantar;
- Se apresentou queda ou desmaio durante o episódio de tontura;
- Se houve perda de sangue nas fezes;
- Se é portador de algum distúrbio que pode provocar tontura como diabetes, câncer ou doença de Parkinson; e
- Se faz uso de algum medicamento como os remédios para pressão.
Pode ser necessário a realização de exames como eletrocardiograma e exames de sangue.
Para um diagnóstico mais seguro, procure um médico de família, neurologista ou clínico geral.
Qual o tratamento da tontura?O tratamento da tontura ao levantar ou acordar depende da sua causa e inclui mudanças no estilo de vida, medicamentos ou mesmo a suspensão, ou troca de algum remédio que pode estar provocando a tontura.
As mudanças de estilo de vida estão relacionadas a ações como a prática de atividade física regular e evitar o uso de álcool.
Nos caso de obstrução de carótidas pode ser necessário efetuar ultrassonografia com dopller de carótidas para avaliar o grau de obstrução e definir se o tratamento será medicamentoso ou cirúrgico,
Os medicamentos indicados, normalmente, têm o efeito de reter sal e água no organismo para que a pressão arterial se mantenha normal quando você levantar. Os anti-inflamatórios podem ajudar em alguns casos.
Se você sente tontura ao levantar, não utilize nenhum medicamento por conta própria. Busque orientação de um médico de família, neurologista ou clínico geral.
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A presença de um caroço no lábio pode ser um sinal de algumas doenças, sendo as mais comuns:
- Cisto (mucocele),
- Lesão cicatricial pós traumática,
- Aftas,
- Herpes labial,
- Lago venoso,
- Fibroma ou
- Câncer bucal.
Mucoceles são cistos comuns, sobretudo no lábio inferior, resultantes de pequenas "mordidas" na região. Alguns desaparecem espontaneamente, outros precisam ser removidos cirurgicamente. Não é considerado uma lesão pré-cancerosa.
Lesão cicatricial pós traumáticaA lesão pós traumática tem características variadas, que seguem de acordo com o tipo de trauma sofrido, mas em geral são superficiais, dolorosas porém cicatrizam rapidamente.
AftasAs aftas são feridas inflamatórias, altamente dolorosas e superficiais. Localizadas principalmente nas mucosas da boca, região mais interna, com limites bem definidos, bordos elevados e coloração esbranquiçada no seu interior. Sua melhora também costuma ser espontânea.
Herpes labialO herpes labial é uma doença crônica, causada pelo herpes simples tipo 1, que se caracteriza pela presença de pequenas vesículas encontradas nos lábios (quando em atividade), que após alguns dias liberam o líquido encontrado no seu interior, dando por fim lugar a uma ferida. A ferida é bastante dolorosa.
O herpes labial é altamente contagioso, principalmente na fase em que a lesão está liberando a secreção e o tratamento é feito com comprimidos e pomadas antivirais (Aciclovir®).
Lago venosoO lago venoso é uma dilatação venosa no lábio inferior, ou outras regiões da boca. Sua coloração é mais escura e trata-se de uma lesão benigna. Contudo, devido sua semelhança a lesões pré-cancerígenas, deve sempre ser investigada por um especialista (dermatologista).
FibromaSão lesões nodulares, que se caracterizam pela forma pendular, ou seja, semelhantes a uma verruga, de consistência firme e indolor. São tratados com ressecção cirúrgica.
Câncer bucalAs lesões malignas são feridas localizadas em qualquer região da boca, bastante comum nos lábios porque são regiões muito expostas ao sol e pouco protegidas. Caracterizadas por feridas de difícil cicatrização e indolor. Trata-se de uma doença silenciosa apesar de por vezes muito agressiva. Por isso na presença de lesão escura e indolor nos lábios recomendamos procurar o mais breve possível um médico dermatologista para avaliação.
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Procure um/a médico/a dermatologista, para avaliar seu caso e dar início a uma investigação diagnóstica o quanto antes. O tratamento deverá ser baseado no diagnóstico definitivo.
O conjunto de sintomas que inclui vômito e diarreia geralmente sugere um quadro de gastroenterite.
No entanto, outras doenças e condições que também pode causar sintomas de diarreia e vômitos incluem: doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn, retocolite ulcerativa), síndrome do intestino irritável, uso de certos medicamentos (como antibióticos), intolerância a lactose, entre outras.
O que é a gastroenterite e quais os seus sintomas?A gastroenterite corresponde a uma inflamação do trato gastrointestinal, provocada por agentes patogênicos como vírus, bactérias, protozoários ou toxinas alimentares.
Os principais sintomas da gastroenterite são:
- Náuseas e vômitos;
- Diarreia;
- Dor abdominal;
- Febre.
Algumas pessoas podem ainda queixar-se de dor de cabeça, fraqueza ou mal-estar.
O sintoma de tontura embora menos frequente também pode estar associado a gastroenterites, principalmente quando a pessoa encontra-se desidratada.
A desidratação é um dos principais riscos da gastroenterite, é ocasionada pela perda de líquidos através da diarreia e do vomito. A desidratação pode agravar o sintoma de tontura. Outros sintomas da desidratação são:
- Cansaço;
- Sede intensa;
- Boca, lábios e olhos secos;
- Fraqueza;
- Dor de cabeça.
Por isso, o tratamento da gastroenterite consiste basicamente em manter uma ingestão adequada de líquidos de modo a impedir a desidratação.
É importante beber de 2 a 3 litros de água por dia e manter uma alimentação leve com alimentos como arroz, maçã, banana, canja e pão ou cereais cozinhados. O uso de soro de hidratação pode ser necessário em alguns casos.
O uso de medicamentos antibióticos só está indicado em casos muito específicos, geralmente não são necessários.
Medicamentos antieméticos, que controlam o vômitos, podem ser usados quando os episódios de vômitos estão muito frequentes. Medicamentos antidiarreicos não estão indicados.
Caso apresente sintomas de tontura, vômitos e diarreia persistentes consulte um clínico geral ou médico de família para uma avaliação.
O ideal é que não ingira bebidas alcoólicas enquanto estiver tomando esse medicamento, ou reduza a quantidade de ingesta de álcool durante o tratamento com bupropiona, isto porque a bupropiona, que é um medicamento do grupo dos anti-depressivos, pode potencializar os efeitos do álcool.
A depender da quantidade de álcool ingerida os efeitos sobre a motricidade, reflexos e atenção podem ser muito intensos, na pessoa que está em tratamento com bupropiona.
Além disso, o uso de álcool concomitantemente ao uso de antidepressivos pode contribuir para redução dos efeitos do antidepressivo, interferindo assim no tratamento, ou inclusive aumentar a predisposição aos efeitos adversos do medicamento.
Com a bupropiona o efeito depressor do sistema nervoso central do álcool pode ser aumentado, aumentando o risco de sedação ou convulsões.
Existe risco de síndrome da abstinência alcoólica durante o uso de bupropiona?Sim, no caso de pessoas que são usuárias crônicas de álcool, apresentando já uma dependência etílica, não se indica a cessação repentina do uso de álcool, quando se estiver também em uso da bupropiona, porque cessar repentinamente o uso de álcool pode levar a pessoa a ter uma síndrome da abstinência alcoólica.
Essa síndrome pode levar a diversos sintomas como náuseas, tremores, agitação psicomotora, dores de cabeça, insônia e em casos mais graves pode provocar convulsões.
Nessa situação, está indicado que a pessoa reduza aos poucos a quantidade de bebida alcoólica ingerida, sob supervisão e acompanhamento médico.
Caso faça uso de bupropiona ou outro antidepressivo procure um médico para mais informações sobre as possíveis interações com o álcool.
A presença de sangue nas fezes pode ter muitas causas. Quando o sangue existente nas fezes tem coloração vermelho vivo, pode indicar que o sangramento ocorreu nas regiões baixas do sistema digestivo (intestino grosso, reto e ânus). Esse tipo de sangramento pode ser causado por hemorroidas, fissuras anais, lesões causadas por algum tipo de trauma nessas regiões, vermes, pólipos, diverticuloses, doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn e retocolite ulcerativa) ou tumores.
Quando esse sangramento ocorre na boca, esôfago, estômago ou duodeno (parte superior do intestino delgado), as fezes tendem a apresentar uma coloração bem escura e um cheiro forte característico (melena), principalmente após sangramentos mais intensos. Entre as causas para estes sangramentos temos as lesões traumáticas, úlceras, esofagites, varizes esofagianas, pólipos e tumores.
Sangue nas fezes em pequena quantidadeO sangramento retal mais comum é aquele em que se observa uma pequena quantidade de sangue nas fezes ou o sangue só é notado no papel higiênico. Na grande maioria dos casos, esses pequenos sangramentos não indicam nada de grave e são causados principalmente por hemorroidas e fissuras anais.
As causas incluem principalmente hemorroidas, fissuras anais, pólipos intestinais, inflamação na porção final do intestino ou no ânus, úlceras no reto, câncer no reto ou no ânus e endometriose intestinal.
No caso das hemorroidas, os sintomas incluem dor ao evacuar e presença de pequenas quantidades de sangue nas fezes. O sangramento pode ser percebido sob a forma de gotas de sangue que surgem após evacuar ou no papel higiênico ao se limpar.
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As fissuras anais causam dor intensa ao evacuar e o sangue pode ser notado em pequenas quantidades nas fezes, no vaso sanitário ou no papel higiênico.
Sangue nas fezes em média e grande quantidadeSe houver uma quantidade moderada ou grande de sangue nas fezes ou quando as fezes estão com uma coloração bem escura (melena), é provável que o sangramento tenha origem mais interna, como no cólon, no duodeno ou no estômago.
Nesses casos, as causas mais comuns incluem úlcera no estômago ou intestino, lesões no esôfago, doença diverticular do cólon, câncer de intestino, infecção intestinal, doença inflamatória do intestino e angiodisplasia (presença de vasos sanguíneos dilatados na camada interna do intestino grosso).
O gastroenterologista, proctologista, clínico geral ou médico de família são os especialistas que diagnosticam e tratam os problemas do sistema digestivo, como no caso de presença de sangue nas fezes.
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A dor no pescoço surge devido a alterações ou anomalias em músculos, ligamentos, nervos ou em ossos e estruturas da coluna cervical. As principais causas de dor no pescoço são as dores miofasciais, decorrente muitas vezes de tensão muscular, traumatismos e sobrecarga da coluna cervical.
Em casos mais raros, a dor no pescoço pode ser causada por tumores, infecções ou anomalias presentes desde o nascimento.
Se a dor no pescoço não for causada por traumatismos, for persistente, intensa e irradiar para os braços ou vier acompanhada de dor de cabeça, dormência, formigamento ou fraqueza, é provável que exista alguma compressão na medula espinhal ou em algum nervo.
Tensão muscularDor no pescoço pode ser sintoma de tensão muscular provocada por estresse, má postura, bruxismo, colchão ou travesseiro inadequados, má posição ao dormir, entre outras causas.
A musculatura cervical fica muito contraída e diminui o fluxo sanguíneo na região, causando dor. Em alguns casos, a dor pode irradiar do pescoço para os ombros e a tensão pode até provocar dor de cabeça.
TraumatismosPessoas que sofreram acidente de trânsito, bateram a cabeça ao mergulhar em água pouco profunda, sofreram quedas ou se acidentaram praticando algum esporte de contato, por exemplo, também podem ter dor no pescoço devido ao estiramento dos músculos e ligamentos cervicais provocados pelo trauma.
Hérnia de discoAs dores no pescoço também podem ter origem na coluna cervical. O desgaste dos discos intervertebrais (amortecedores da coluna localizados entre as vértebras) pode gerar dor, pois diminui o espaço entre as vértebras.
Quando o núcleo do disco intervertebral extravasa (hérnia de disco), pode comprimir as raízes nervosas da medula espinhal. Nesse caso, a dor no pescoço costuma irradiar para o braço e a pessoa também pode sentir dormência ou formigamento nas mãos, além de fraqueza muscular em alguns casos.
Bico-de-papagaio e artroseA dor no pescoço também pode ser causada por "bico de papagaio" (osteofitose) e artrose. A osteofitose caracteriza-se pelo crescimento ósseo anormal entre duas vértebras, enquanto que a artrose é um desgaste da articulação entre as vértebras.
O que fazer em caso de dor no pescoço?O tratamento para aliviar a dor no pescoço dependo da sua causa e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, relaxantes musculares e analgésicos, fisioterapia, massagem, aplicação de calor ou frio, acupuntura, exercícios de alongamento, além de cuidados com a postura durante o dia e ao dormir.
A escolha de um colchão que não seja muito mole e de um travesseiro que não seja muito alto ou muito baixo também pode ajudar a aliviar a dor.
Casos mais graves de hérnia de disco e bico de papagaio podem necessitar de tratamento cirúrgico.
Traumatismos que envolvem o pescoço merecem sempre uma atenção especial e uma imobilização adequada da coluna cervical para evitar lesões na medula espinhal.
Em caso de dor no pescoço, consulte um médico clínico geral ou médico de família para que a causa do dor seja identificada e tratada.
Quando uma pneumonia é diagnosticada corretamente, o tratamento sugerido é o uso de antibióticos. O uso do antibiótico prescrito pelo/a médico/a de forma completa e adequada é suficiente para tratar a pneumonia.
Pneumonia é uma infecção pulmonar adquirida na comunidade ou em ambiente hospitalar que pode afetar pessoas em qualquer idade, embora seja mais frequente e mais grave em idosos.
Os sintomas são diversos e podem incluir dificuldade para respirar, dor no peito, respiração curta, febre, tosse, náusea, vômito, etc.
O diagnóstico é feito pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou qualquer outra especialidade.
O tratamento deve ser feito corretamente como indicado na receita e precisa ser completado, ou seja, o/a paciente precisa tomar o antibiótico nos horários recomendados e pelo tempo indicado. Em alguns casos, o/a médico/a pode prescrever um antibiótico e, se não houver melhora dos sintomas, ele/ela pode trocar o tipo de antibiótico e iniciar um novo ciclo de tratamento.
Seguindo a indicação médica, o tratamento será suficiente para curar a pneumonia.
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