Podem ser lipomas múltiplos, os lipomas são a principal causa de presença de nódulos ou "caroços", na população, embora existam outras causas que sempre devem ser investigadas.
O que são lipomas?São tumores de pele benignos, formados por um conjunto de células de gordura, que podem aparecer em qualquer local do corpo, incluindo vísceras e cavidades, e geralmente não causam sintomas.
Os lipomas são bem delimitados, arredondados, de consistência firme, indolor a palpação. O diagnóstico costuma ser clínico, porém existe indicação de pedidos de exames de imagem, nas seguintes situações: Nódulos dolorosos, mal delimitados, de crescimento rápido, nódulos muito grandes (acima de 5 cm), ou quando causam algum sintoma.
Saiba mais em: O que é um lipoma?
Outras causas de "caroços" pelo corpo incluem:- Linfonodos aumentados (íngua)
- Hematomas
- Cistos epidérmicos
- Cistos pilosos ou sebáceos
- Neurofibromas
- Nódulos reumáticos
- Tumores subcutâneos malignos
O aumento dos linfonodos, popularmente conhecido por "íngua", acontece nas regiões aonde se encontram os gânglios linfáticos, principalmente na região do pescoço, axilas, virilha e atrás dos joelhos. Durante um processo de inflamação e infecção, os gânglios aumentam seu metabolismo e produção de anticorpos no organismo, aumentando, portanto, seu volume e se tornando mais "quentes" e dolorosos.
O hematoma é uma coleção de sangue em forma de coágulos, que costumam acontecer após traumas. Sua coloração é mais azulada e são dolorosos à palpação.
Os cistos epidérmicos e sebáceos se caracterizam pela maior mobilidade do nódulo à palpação, visto que apresentam material mais "amolecido" no seu interior. Pode haver sinal de inflamação ao redor do cisto, como vermelhidão e calor local.
Os neurofibromas são tumorações benignas, que se desenvolvem na pele, subcutâneo ou órgãos internos e que geralmente não causam dor. Podem causar grande desconforto ou ansiedade dependendo da localização e tamanho.
Os nódulos reumáticos costumam ser endurecidos e dolorosos, com piora da dor em temperaturas frias e ao acordar, devido ao repouso prolongado da articulação.
Os tumores malignos são divididos em diferentes classes, com características e evolução próprias, entretanto, na sua maioria, se apresentam como uma ferida de difícil cicatrização. Somente um médico especializado, dermatologista, é capaz de o diagnóstico correto para esses casos.
Por vezes, devido à grande variedade de possibilidades, é necessário um exame de biópsia para definição do diagnóstico e tratamento. Procure um médico dermatologista para avaliação e conduta.
Após a colocação de um piercing é importante estar atento a sinais e sintomas que podem indicar inflamação no local da aplicação. Alguns sintomas podem também sugerir infecção bacteriana, necessitando a avaliação por um médico.
Vejamos cinco sinais que podem indicar que o piercing está inflamado:
1. VermelhidãoA presença de vermelhidão ao redor do piercing pode indicar inflamação da região. O local ficar um pouco vermelho e irritado é normal, entretanto, se a vermelhidão for intensa e não melhorar em alguns dias, deve-se ficar atento, pois pode indicar inflamação.
2. InchaçoO inchaço da região também é um dos principais sinais de inflamação. Um pequeno inchaço pode estar presente logo a seguir a colocação do piercing. Geralmente a aplicação de gelo pode ajudar no controle do inchaço.
Locais de cartilagem como orelhas (incluindo tragus) e nariz podem sofrer um processo inflamatório intenso, causando importante deformidade da cartilagem e aparência de inchaço, estas situações precisam ser avaliadas por um médico, porque causam o risco de perda de cartilagem e deformidade permanente.
3. DorA dor é um dos principais sinais de que algo não corre bem. A colocação de um piercing é dolorosa no momento da aplicação e pode também haver alguma dor durante algumas horas ou nos primeiros dias, em alguns locais mais sensíveis pode haver mais dor como na língua, mamilo ou genitais.
No entanto, a medida que ocorre a cicatrização do furo é esperado que a dor passe. Se a dor for intensa e não melhorar pode ser sinal de inflamação do piercing.
Inflamação também causa o aumento de temperatura da região que está inflamada. Sentir a pele em volta do piercing quente, vermelha e inchada pode indicar que existe uma inflamação no local.
5. Saída de secreçãoNão é esperado que saia secreção do local onde está o piercing, a saída de secreção amarelada, purulenta ou com mau cheiro pode indicar que o local onde foi aplicado o piercing não está apenas inflamado, mas também infectado.
Piercing no umbigo, por exemplo, pode levar ao acúmulo de sujidade e bactérias levando a infecções que podem causar dor, inchaço e presença de secreção.
Outros sintomas de inflamaçãoA inflamação em piercing pode ainda levar ao aparecimento de gânglios dolorosos, piercing na língua ou na orelha podem causa aumento dos gânglios no pescoço. Também mais raramente em situações de infecções, o piercing inflamado pode desencadear febre.
O piercing pode ser uma porta de entrada para bactérias na pele, por isso, se não for bem cuidado através de medidas de higiene pode causar infecções de pele potencialmente graves.
Como cuidar do piercing inflamado?O piercing inflamado precisa de cuidados especiais para, de modo a evitar o desenvolvimento de infecções e de maiores problemas que podem impossibilitar o uso do piercing. Algumas medidas simples de cuidados podem ser tomadas, como:
- Limpeza frequente do local do piercing: lave a região do piercing com água e sabonete neutro, ou antibacteriano. Retire crostas e restos de pele.
- Seque bem a pele após a limpeza, evite o acumulo de secreções.
- Se necessário use soro fisiológico para retirar secreções e crostas na pele inflamada.
- Evite mexer no piercing. Mexer muitas vezes no piercing pode piorar a inflamação e aumentar o risco de infecção.
Se a inflamação no piercing persistir por vários dias ou os sintomas se intensificarem procure um médico para avaliação.
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Referências
SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O muco nas fezes, passa a ser preocupante, nas seguintes situações:
- Muco com sangue nas fezes
- Muco de cor verde (fezes verdes)
- Melena (fezes escuras)
- Febre alta (acima de 38 graus)
- Diarreia com muco e dor abdominal intensa
- Emagrecimento sem motivo aparente.
Portanto, se observar a presença de muco nas fezes, associada a uma das situações descritas, é importante que procure um gastroenterologista, ou um serviço de emergência, para avaliação médica criteriosa.
Muco com sangue nas fezes, o que pode ser?O sangue nas fezes pode ser de cor vermelho vivo ou vermelho bem escuro, por vezes a cor se torna preta, dependendo de quanto tempo o sangue passou dentro do trato gastrointestinal.
Quando o sangramento é ocorre na parte superior do sistema digestivo, como no esôfago, estômago e intestino delgado, ele passa por todas as etapas de digestão, por isso se torna escuro e com cheiro muito desagradável. As fezes escuras, quase negras são chamadas de melena.
A melena se caracteriza pela cor escura, brilhosa, aspecto pegajoso, com cheiro forte e extremamente desagradável. Geralmente sinaliza um problema grave, como uma úlcera sangrando no estômago ou um tumor.
As fezes com sangue vermelho vivo, sugere um problema próximo à região do reto ou ânus, onde acontece a saída das fezes, por isso não passa pelo processo de digestão, são exemplos, as hemorroidas e fissura anal.
Sendo assim, na presença de sangue nas fezes ou melena (fezes pretas), procure um serviço de urgência médica!
Muco e fezes verde, é perigoso?Sim, pode ser perigoso.
As fezes com muco esverdeado, ou fezes verdes, na maioria das vezes ocorre por uma infecção intestinal, neste caso deve ser devidamente tratada para que a infecção evolua para uma sepse (infecção generalizada).
A infecção intestinal, também conhecida por gastroenterite, tem como sintomas ainda, dor na barriga, febre, naúseas, vômitos e diarreia também devem aparecer. O tratamento deve ser feito com uso de antibióticos, medicação que precisa de receita médica e orientações.
O médico da família ou gastroenterologista, são os médicos responsáveis por essa avaliação e tratamento.
Muco nas fezes, o que pode ser? O que devo fazer?As causas mais comuns de muco nas fezes são:
- Intolerância alimentar (leite, glúten, açúcar)
- Doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn, retocolite ulcerativa)
- Síndrome do intestino irritável
- Gastroenterite (infecção intestinal)
- Câncer de intestino
- Hemorroidas
Pessoas com intolerância a algum alimento, como lactose, glúten ou açúcar, dão origem a uma reação inflamatória na parede do intestino, que produz maior quantidade de muco. Esta é uma forma de o organismo se proteger e assim, essa secreção fica mais visível junto as fezes.
Os sintomas são de dor e cólica abdominal intensa após o consumo do alimento, diarreia com muco náuseas, mal-estar e febre. O tratamento deve ser orientado pelo gastroenterologista e nutricionista, para evitar alimentos com o produto, sem comprometer a nutrição.
Doença de Crohn e RetocoliteAs doenças inflamatórias crônicas do intestino promovem o aumento da produção de muco, pela inflamação na parede do intestino. Além disso, podem causar perda de peso, falta de apetite e alterações frequentes no hábito intestinal, por vezes com constipação e outras, diarreia.
Trata-se de um importante diagnóstico diferencial do tumor maligno do intestino. O tratamento varia de acordo com a gravidade, com uso de corticoides e imunossupressores. Mais raramente pode haver necessidade de cirurgia. O gastroenterologista é o médico responsável por essa conduta.
Síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável se caracteriza por alterações constantes no hábito intestinal (diarreia e/ou constipação), muco nas fezes, cólicas, que aliviam após a evacuação e excesso de gases.
O tratamento deve ser individualizado, mas inclui dieta orientada, psicoterapia e medicamentos para o alívio da dor, como anti espasmódicos, probióticos e analgésicos.
GastroenteriteAs fezes amolecidas, com presença de muco e de sangue ao mesmo tempo, sugerem uma agressão a parede do intestino. Uma infecção intestinal, pela bactéria clostridium difficile, é uma causa comum de diarreia sanguinolenta com muco verde. Nesse caso, é comum também a febre, dor abdominal e mal-estar importante.
O tratamento é realizado com dieta orientada, hidratação e antibiótico, em alguns casos. O médico clínico geral ou gastroenterologista podem definir a melhor opção, caso a caso.
Câncer de intestinoO sangue nas fezes também pode significar um problema mais grave como o câncer de intestino. Neste caso, é comum o sintoma de perda de peso, sem uma causa que o justifique. A dor não é um sintoma comum, pelo menos no início da doença.
O tratamento deve ser conduzido pelo oncologista e gastroenterologista, e varia de acordo com o tipo e estadiamento do tumor. Pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.
HemorroidasAs hemorroidas são veias dilatadas localizadas na região do reto e do ânus, que estimulam uma produção exagerada de muco pela parede do intestino e podem se romper durante a passagem das fezes, causando sangramento anal. Por isso, os sintomas são de muco e sangue nas fezes, dor e urgência para evacuar.
O tratamento é feito pelo proctologista, com banho de assento, pomadas, e por vezes, cirurgia para ressecção da veia comprometida.
O que é o muco nas fezes?O muco é uma espécie de secreção produzida pelo intestino, que protege a mucosa do órgão, lubrifica o tubo intestinal, e assim evita machucados na mucosa durante a passagem das fezes.
No entanto, essa secreção é produzida em pequena quantidade, de coloração amarelada, ou amarelo-claro, por isso normalmente não é visualizada.
No momento em que a secreção passa a ser visualizada a olho nu, aparece em grande quantidade, e/ou muda de coloração, é um sinal de doença ou problemas gastrointestinais.
O médico gastroenterologista é o especialista para avaliar, diagnosticar e tratar esses casos.
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Referências:
- FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
- Alexandros Hadjivasilis, et al.; New insights into irritable bowel syndrome: from pathophysiology to treatment. Ann Gastroenterol. Nov-Dec 2019;32(6):554-564.
Apenas com esse dado fica muito difícil sugerir uma causa para o problema. Pois uma mancha na boca pode representar diversas situações, desde uma simples inflamação local, por produtos irritantes, alimentos mais ácidos ou tabagismo; uma reação alérgica, uma infecção fúngica, seja uma cicatriz após pequenos traumas, pode ser também um sinal de uma doença sistêmica ou um tumor bucal.
Porém a maioria das situações citadas, apresenta mais algum sintoma associado, por exemplo a inflamação ou infecção causam dor e incômodo na região. As doenças sistêmicas, refletem outros sintomas como perda de peso, mau hálito ou inapetência. E os tumores em geral produzem feridas de difícil cicatrização e frequentemente com episódios de sangramento.
Portanto, como relatou ausência de qualquer outro sintoma, podemos pensar primeiro em uma reação cicatricial, após traumas, como as mordidas locais, entretanto sem uma avaliação criteriosa, não é possível descartar as doenças sistêmicas, nem tão pouco o câncer bucal.
Saiba mais em: Quais são os sintomas de câncer de boca?
Por enquanto é uma mancha escura, que está sendo investigada e o principal já foi feito, a retirada e envio para análise. Agora deve aguardar o resultado da biópsia para que o médico dê seguimento ao seu acompanhamento.
Saiba mais sobre esse assunto no link: Tenho feridas na boca, o que pode ser?
Vale ressaltar que sempre que observar feridas ou alterações na boca que durem mais de 10 dias para cicatrizar, é importante procurar um médico ou dentista, para avaliação mais detalhada.
No seu caso, recomendamos que leve o resultado do exame ao médico que o solicitou , tão logo receba, para além de esclarecer suas dúvidas, receber as orientações adequadas.
O derrame articular é o acúmulo de líquido na articulação, também conhecida como junta.
É causado por uma inflamação de alguma estrutura dessa articulação. A inflamação na articulação pode ter várias causas como o trauma provocado por atividades físicas ou contusões, doenças como gota, artrites, artroses, neuroartropatia crônica, sendo que nos casos de doenças sistêmicas (atingem todo o organismo), como o lúpus eritematoso sistêmico, geralmente o derrame articular está acompanhado de outros sinais e sintomas e pode afetar mais de uma articulação.
Os sinais e sintomas do derrame articular podem ser dor, dificuldade para movimentação, inchaço (edema), calor e vermelhidão no local. O seu tratamento vai depender da sua causa e localização podendo ser realizado com anti-inflamatórios, antibióticos, retirada do líquido por meio de uma agulha para aspiração (drenagem), repouso, redução de peso, fisioterapia, tratamento da doença causadora da inflamação e tratamento cirúrgico.
O ortopedista ou o reumatologista são os especialistas para realizar o diagnóstico e tratamento dos problemas articulares.
Saiba mais em: Joelho inchado: o que pode ser?
Os sintomas mais comuns da intolerância à lactose são:
- Dor abdominal;
- Diarreia;
- Gazes e flatulência;
- Inchaço abdominal;
- Vômitos ocasionalmente.
Os sintomas geralmente surgem após a ingestão de leite e derivados como queijo, sorvete, iogurte, leite condensado, manteiga, creme de leite, ou mesmo alimentos preparados a partir do leite como bolo, pão de queijo, etc.
A dor abdominal é em tipo cólica e geralmente localizada ao redor do umbigo e ou em baixo ventre. As fezes podem ser volumosas, aquosas e espumante. A pessoa pode sentir a barriga estufada e com gazes, aumentando assim a flatulência. Os vômitos são presentes mais na população adolescente.
É importante ressaltar que os sintomas de intolerância à lactose podem variar de pessoa a pessoa, de acordo com a dieta e padrão de funcionamento do intestino de cada indivíduo, além da presença ou ausência de doenças intestinais associadas.
Para mais informações:
Quem apresenta o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, em geral, possui uma irregularidade menstrual. Nesses casos, os ciclos menstruais podem ficar com um maior intervalo entre eles.
A irregularidade na menstruação ocorre devido aos ciclos anovulatórios, ou seja, sem ovulação. Na ausência de ovulação e com o desequilíbrio hormonal, a camada interna do útero (endométrio) pode tornar-se muito espessa, provocando sangramentos excessivos em algumas menstruações.
Ovários policísticosO uso da pílula anticoncepcional, como o Diane 35, pode regularizar o ciclo menstrual da mulher, fazendo com que ela menstrue a cada 21 dias.
Quando a mulher está usando esse anticoncepcional, é comum que a menstruação aconteça nos 7 dias de intervalo entre uma cartela e outra. Porém, devido à especificidade aqui apontada (ovários policísticos), pode ser que o seu organismo esteja em adaptação ao uso da pílula.
Quais são os sintomas da síndrome dos ovários policísticos?A síndrome dos ovários policísticos pode provocar diversos sinais e sintomas, como dificuldade para engravidar, aumento de peso, acne, aumento da oleosidade da pele, mudanças de humor, além de crescimento de pelos no rosto, peito e abdômen.
Qual é o tratamento para a síndrome dos ovários policísticos?O tratamento para a síndrome dos ovários policísticos depende dos sintomas apresentados pela mulher. Além do uso de anticoncepcionais hormonais, o tratamento pode incluir uso de metformina, terapia com gonadotrofina, cirurgia, controle do colesterol, entre outras medidas.
Quando a mulher pretende engravidar, podem ser indicados medicamentos para estimular a ovulação e regularizar os ciclos menstruais.
De qualquer maneira, a mulher com síndrome dos ovários policísticos deve fazer um acompanhamento médico regular, indo às consultas de rotina, tirando suas dúvidas e realizando o tratamento aconselhado.
Apesar dos sintomas serem perfeitamente compatíveis com uma gravidez, é quase impossível de acreditar que poderia engravidar depois de 16 anos com laqueadura (existe uma chance sim, mas seria um caso raro), o mais provável é que seja somente uma alteração hormonal que tenha causados seus sintomas e o atraso menstrual.
A micose de unha, conhecida como onicomicose, é uma infecção causada por um fungo que se prolifera dentro ou ao redor de uma unha, sobretudo nos pés. Os fungos podem viver em tecidos mortos de cabelos, unhas e camadas externas da pele.
A onicomicose geralmente começa após uma micose no pé. Por isso, a micose na unha do pé é mais frequente que a micose na unha da mão. Na maioria dos casos, ocorre em adultos, à medida que envelhecem.
Micose de unha (onicomicose)Alguns fatores aumentam o risco de um fungo na unha se proliferar e causar micose, tais como:
- Diabetes;
- Doença vascular periférica;
- Doenças em nervos periféricos;
- Lesões na pele ou nas unhas;
- Deformidade ou doença na unha;
- Manter a pele úmida por muito tempo;
- Problemas no sistema imunológico;
- Antecedentes familiares de onicomicose;
- Uso de calçados que não deixam os pés arejados.
Os sintomas da micose de unha incluem alterações de uma ou mais unhas, geralmente dos pés, tais como:
- Fragilidade;
- Mudança no contorno da unha;
- Degeneração das bordas externas da unha;
- Amolecimento ou levantando da unha;
- Perda de brilho da superfície da unha;
- Espessamento da unha;
- Listras amarelas ou brancas na lateral da unha.
O diagnóstico da onicomicose pode ser confirmado examinando ao microscópio amostras da unha obtidas através de raspagem. Isso pode ajudar a determinar o tipo de fungo que está na unha. As amostras também podem ser enviadas a um laboratório. Os resultados do exame podem levar de 4 a 6 semanas para ficarem prontos.
Qual é o tratamento para micose de unha?O tratamento da onicomicose pode incluir o uso de pomada para micose de unha, esmaltes antifúngicos e remédio antimicótico administrado por via oral. Tanto a pomada como o esmalte e o medicamento oral são fungicidas específicos para tratar fungo nas unhas.
A micose de unha é curada quando ocorre o crescimento de novas unhas que não estão infectadas pelo fungo. As unhas crescem lentamente. Mesmo que o tratamento da onicomicose seja eficaz, pode levar até 1 ano para que uma nova unha cresça.
As infecções causadas por fungo na unha podem ser difíceis de tratar. Os medicamentos eliminam o fungo em cerca de metade das pessoas que aplicam a pomada ou tomam os remédios antimicóticos. Contudo, mesmo quando o tratamento é eficaz, o fungo pode reaparecer.
Esmalte e pomada para micose de unhaOs esmaltes e as pomadas para micose de unha mais usados têm como princípios ativos o ciclopirox ou a amorolfina. O esmalte costuma ser mais eficaz que a pomada, pois penetra melhor na unha.
A amorolfina deve ser aplicada na unha uma vez por semana, enquanto que o ciclopirox deve ser aplicado no começo do tratamento em dias intercalados, depois a aplicação pode ser espaçada no decorrer do mês conforme orientação médica. Essa forma de tratamento é indicada quando a micose afeta poucas unhas e quando as unhas ainda não estão muito acometidas pela onicomicose. A aplicação dos medicamentos deve ser mantida por 6 a 12 meses, no mínimo.
Remédio para micose de unhaOs remédios para micose de unha mais usados são a terbinafina e o itraconazol. Também pode ser indicados o fluconazol e a griseofulvina, embora esses medicamentos sejam menos eficazes para curar a onicomicose.
O remédio para micose de unha deve ser tomado por 12 a 24 semanas, quando os fungos afetam as unhas dos pés. Para micose nas unhas das mãos, o tratamento tem um tempo de duração mais curto, de 6 a 12 semanas.
Laser e retirada da unha com micoseO laser também pode ser usado para tratar micose de unha, embora essa forma de tratamento seja menos eficaz que as pomadas e os remédios para curar a micose. Em alguns casos de onicomicose, pode ser necessário remover a unha afetada.
Como prevenir micose de unha?Ter uma boa higiene e um bom estado de saúde ajudam a prevenir micoses nas unhas. Alguns cuidados são recomendados, como:
- Não partilhar objetos de manicure ou pedicure;
- Manter a pele dos pés e das mãos limpa e seca;
- Cuidar adequadamente das unhas;
- Lavar e secar bem as mãos após tocar em qualquer tipo de micose.
Procure um médico dermatologista se a micose de unha não desaparecer com o tratamento ou se houver sinais de infecção nos dedos, como dor, vermelhidão e eliminação de pus.
Leia também: Quais são os remédios usados para unha inflamada com pus?
A amigdalite crônica caseosa tem cura, e o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico (idealmente cirúrgico).
No tratamento clínico, gargarejos com soluções higiênicas ou uma excelente higiene bucal podem atenuar o problema, mas não o solucionam. Anti-inflamatórios vão minimizar os sintomas, mas também não são a cura definitiva. Ficar mexendo nas amígdalas tentando tirar o caseum pode piorar ainda mais a situação: não vai resolver o problema e pode causar infecções. Depois de confirmado o diagnóstico, a remoção das amígdalas é o único jeito de resolver a situação de forma definitiva.
A indicação da cirurgia é feita pelo próprio paciente. A cirurgia não é obrigatória se o incômodo não for muito grande para o paciente. Se, no entanto, paciente quiser realmente resolver o problema porque o incômodo já é considerável, a orientação será a realização de amigdalectomia (retirada das amígdalas).
A amigdalectomia pode ser realizada de forma convencional ou assistida por laser. Tais procedimentos, embora façam parte da rotina cirúrgica em otorrinolaringologia, não são isentos de riscos, tanto sob o ponto de vista anestésico quanto cirúrgico propriamente dito, em especial os sangramentos.
Em caso de suspeita de amigdalite caseosa, um médico (preferencialmente um otorrinolaringologista) deverá ser consultado para confirmação diagnóstica, orientação e tratamento adequados.
Gonorreia realmente curada não retorna, a não ser que se pegue outra vez. No entanto, é ainda possível que o tratamento não tenha sido eficaz, o que pode acontecer caso a bactéria causadora da doença apresente resistência ao antibiótico utilizado. Nessa situação os sintomas permanecem, e está indicado tratar novamente com outro medicamento.
Contudo, o mais comum nessa situação é que a pessoa tenha novamente contraído a infecção, visto que qualquer relação sexual desprotegida sem o uso de preservativo pode levar a infecções sexualmente transmissíveis.
Vale ressaltar que nem todas as pessoas que são infectadas pela Neisseria gonorrheae, a bactéria causadora dessa doença, apresentam sintomas. Portanto, alguém que aparentemente não tem a doença pode transmiti-la.
O que é a gonorreia?A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Os seus principais sintomas são a secreção uretral no homem ou secreção vaginal na mulher. Também é comum a presença de sintomas como dor ao urinar ou aumento da frequência urinária.
Como é o tratamento da gonorreia?O tratamento da gonorreia é feito através de antibióticos e costuma ser muito rápido e simples. Atualmente o Ministério da Saúde preconiza que a gonorreia seja tratada com ceftriaxona 500mg, injeção intramuscular dose única, mais dois comprimidos de azitromicina de 500mg, também dose única. Em caso de infecção gonocóccica disseminada o tratamento pode se prolongar por 7 dias.
Como a gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível o parceiro sexual também deve ser tratado.
Consulte o seu médico de família ou clínico geral caso manifeste sintomas sugestivos de gonorreia para o diagnóstico e tratamento adequados.
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Apraxia da fala é um distúrbio neurológico que interfere nos movimentos que produzem os sons linguísticos. Trata-se de uma perturbação motora da fala que acomete crianças ou adultos.
Os sintomas da apraxia da fala infantil podem ser notados a partir dos 2 anos de idade. Em geral, a criança tem uma fala bastante limitada e pouco clara.
O distúrbio se caracteriza pela incapacidade de planejar os movimentos necessários para produzir sons e construir palavras, ou seja, a criança, ou o adulto, não consegue programar a sequência da fala, embora não haja qualquer comprometimento na compreensão.
A pessoa que apresenta apraxia, mantém o seu raciocínio preservado. Portanto, ela pensa no que quer dizer, mas não é capaz de converter o pensamento em palavras. O cérebro dá o comando para falar, mas o estímulo não é concluído. É como se a comunicação entre o cérebro e a boca estivesse comprometida.
Quais são os sintomas da apraxia?Os sintomas são dificuldade em articular a fala, emitir os sons e as palavras que deseja, de forma voluntária.
Existem vários graus de apraxia. Nos casos mais leves, a pessoa consegue falar, mas troca os sons. Nos casos mais graves, ela não é capaz de falar nada.
O diagnóstico da apraxia na infância pode ser feito já aos 3 anos de idade e imediatamente, quando ocorre nos adultos, por exemplo, após um quadro de derrame cerebral.
Qual é o tratamento para apraxia?O tratamento é feito pela fonoaudiologia. Existem diversos mecanismos utilizados para estimular as regiões do cérebro, exercícios específicos e atitudes orientadas para que a pessoa consiga desenvolver essa habilidade da fala, de forma correta.
Há casos em que pode ser necessário incluir outras terapias, como fisioterapia, terapia ocupacional e psicologia.
A apraxia tem cura. Desde que receba o tratamento fonoaudiólogo adequado o mais cedo possível.
Os adultos que desenvolvem apraxia, podem ter mais dificuldade, dependendo da causa e do início do tratamento, porém na maioria das vezes, pode haver melhora completa ou parcial dos sintomas. A causa mais comum de apraxia no adulto é o AVC isquêmico, quando ocorre na área da fala.
O profissional indicado para diagnosticar e tratar a apraxia da fala infantil é o fonoaudiologista.
Saiba mais em: O que é apraxia e quais são as causas?