A bronquite não é contagiosa. A bronquite é classificada em formas aguda e crônica. A forma aguda é uma reação inflamatória dos brônquios, decorrente principalmente de infecção por vírus ou bactérias (bronquite infecciosa). Neste caso, a pessoa contaminada pode transmitir esse vírus ou bactérias. Portanto, o contágio não é da bronquite, mas da "virose" ou infecção adquirida pela pessoa.
Já bronquite crônica não é transmissível, pois neste caso a doença é quase sempre consequência do tabagismo ou outras doenças crônicas.
Quais as causas da bronquite aguda?A bronquite aguda é, na maioria dos casos, causada por infecções virais ou bacterianas, sendo transmitida da mesma forma que uma gripe: através da inalação de gotículas de saliva ou secreção expelidas pela pessoa infectada ao falar, tossir ou espirrar.
É importante lembrar que a bronquite aguda também pode ser provocada pela inalação de agentes químicos irritantes, como poeira, fumaça, tinta, entre outros. Nestes casos não existe contágio.
Saiba mais em: Pelo de gato dá asma ou bronquite?
Quais as causas da bronquite crônica?A bronquite crônica, embora possa ser uma extensão da bronquite aguda, quase sempre é provocada pela fumaça do cigarro. Não há agentes infecciosos como vírus e bactérias, portanto ela não é contagiosa.
Como evitar o contágio e a transmissão de viroses que desencadeiam bronquite?- Lave as mãos frequentemente com água e sabão;
- Evite colocar as mãos na boca ou no nariz;
- Cubra a boca e o nariz quando for tossir ou espirrar, mas não use as mãos e sim o braço para cobrir o rosto; caso contrário, estará apenas evitando propagar os micróbios pelo ar, já que as mãos estarão carregadas de vírus ou bactérias e a doença poderá ser transmitida da mesma forma;
- Abra portas e janelas para deixar o ar circular;
- Evite permanecer por muito tempo em lugares fechados ou com grande aglomeração de pessoas.
O tratamento da bronquite é feito principalmente com medicamentos corticoides e broncodilatadores inalatórios.
O médico pneumologista é o responsável pelo tratamento de doenças que atingem o trato respiratório, como a bronquite.
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A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. É uma infecção muito comum em jovens sexualmente ativos, sobretudo os que têm várias parcerias e praticam relações sexuais sem uso da camisinha.
A clamídia atinge principalmente o canal da urina, causando uretrites, mas também pode causar infecção anal, respiratória e ocular.
A infecção por clamídia pode não causar sintomas, mas pode provocar complicações como: dor pélvica crônica, infertilidade, maior risco para abortamentos e partos prematuros, artrites, doenças urológicas e genitais.
Principais sintomas da clamídiaOs sintomas mais comuns da clamídia incluem dor ou ardência ao urinar, corrimento vaginal e presença de secreção clara saindo do pênis.
A infecção por clamídia muitas vezes não apresenta sintomas ou eles demoram para aparecer. Em outros casos, os sinais e sintomas da clamídia podem ser confundidos com os da candidíase, fazendo com que a infecção não seja tratada adequadamente.
Alguns tipos de clamídia causam infecções genitais e urinárias e, quando transmitida durante a gravidez, podem causar conjuntivite ou pneumonia no bebê.
Outros tipos de clamídia provocam uma lesão genital conhecida como linfogranuloma venéreo. Nesses casos, a lesão aparece no local de contacto com o micro-organismo. Depois de algumas semanas, surge um nódulo inflamado que pode crescer e formar uma placa que geralmente evolui para ferida, podendo cicatrizar e causar inchaço.
Sintomas de clamídia nos homensEm geral, a clamídia não causa sintomas nos homens. Quando presentes, os sintomas podem incluir dor ou sensação de queimação no períneo (região entre ânus e genitais), nos testículos ou ainda presença de corrimento uretral.
Outros sintomas que podem estar presentes nos homens: ardência ao urinar, epididimite, prostatite ou proctite. Pode ocorrer ainda a chamada síndrome de Reiter, que caracteriza-se pela presença de artrite, conjuntivite e uretrite.
Sintomas de clamídia nas mulheresNas mulheres, é comum a clamídia também não causar sintomas. Numa minoria dos casos, pode haver presença de corrimento, ardência e aumento da frequência urinária. Em outros casos podem estar presentes ainda uretrite ou cervicite.
O atraso no início do tratamento da clamídia pode causar graves problemas nos órgãos reprodutivos das mulheres, como a Doença Inflamatória Pélvica (DIP), que pode provocar gravidez fora do útero (ectópica), dor crônica no baixo ventre (pélvica) e esterilidade.
Portanto, de acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, está indicado a pesquisa da bactéria de rotina na faixa etária mais prevalente, mulheres entre 25 e 35 anos de idade.
Como é a transmissão da clamídia?A transmissão da clamídia ocorre através de relação sexual vaginal, anal ou oral sem proteção. A infecção também pode ser transmitida através do canal do parto, da mãe para o bebê.
O tratamento da clamídia é feito com medicamentos antibióticos, preferencialmente doxiciclina ou azitromicina, os quais devem ser prescritos por médicos/as, em média por 1 semana. Já o tratamento do linfogranuloma venéreo é mais prolongado, com duração de pelo menos 3 (três) semanas.
É importante lembrar que o tratamento da clamídia também deve ser realizado pelo/a parceiro/a. Caso contrário, a infecção pode voltar a aparecer.
O tratamento precoce da clamídia é eficaz e a evolução costuma ser boa, desde que a doença seja diagnosticada e tratada no início.
As complicações são raras quando o tratamento for realizado corretamente.
A prevenção da clamídia é feita através do uso de camisinha em todas as relações sexuais.
O/a médico/a de família, clínico/a geral, ginecologista ou urologista são indicados/as para diagnosticar e tratar a doença ocasionada pela presença de clamídia.
Não, a tuberculose miliar não é contagiosa. Trata-se de um tipo de tuberculose extrapulmonar, portanto não é transmitida de pessoa para pessoa através das secreções respiratórias. Pacientes com tuberculose miliar não são capazes de transmitir a bactéria ao falar, tossir ou espirrar, como ocorre nos casos de tuberculose pulmonar.
A tuberculose miliar é um tipo de tuberculose em que as bactérias estão disseminadas na corrente sanguínea, por isso alcançam outros tecidos e órgãos do corpo, causando lesões e sintomas de acordo com a região acometida.
As regiões mais comuns de tuberculose extrapulmonar são os gânglios periféricos, pleura, ossos e meninge. O risco de meningite é elevado, sendo uma das formas mais graves de tuberculose.
Apesar da gravidade, a tuberculose miliar não é transmissível. Os pacientes não precisam ficar em isolamento e podem entrar em contato com outras pessoas pois não existe risco de contágio.
Já a tuberculose pulmonar, que é a forma mais comum da doença, é altamente contagiosa. Quando alguém com tuberculose pulmonar ativa espirra, tosse ou fala, libera gotículas de secreção respiratória contaminadas com o bacilo, que gera a contaminação.
Veja também: Tuberculose é contagiosa? Como se transmite?
Vale lembrar que um paciente com tuberculose miliar pode transmitir a doença se estiver também com a forma pulmonar da tuberculose.
O tratamento da tuberculose miliar pode ser iniciado mesmo que ainda não haja um diagnóstico definitivo, uma vez que a taxa de mortalidade é alta se o tratamento não for iniciado precocemente.
O/A médico/a da família ou infectologista é o responsável pelo tratamento e acompanhamento nesses casos.
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A transmissão da raiva ocorre através da saliva de um animal infectado. A raiva humana é transmitida principalmente pela mordida de um animal raivoso, que introduz assim o vírus que causa a doença.
A raiva também pode ser transmitida se houver contato direto da saliva do animal com os olhos, mucosas ou feridas, bem como lambeduras ou arranhões de animais doentes.
Qualquer mamífero poder transmitir a raiva, porém, os principais transmissores são os cachorros e os gatos domésticos. O vírus também está muito disseminado em cães selvagens, raposas, coiotes, lobos, chacais, gatos selvagens e morcegos.
O que devo fazer se for mordido por um animal que pode transmitir a raiva?Sempre que alguém for mordido por um cão, gato, morcego ou qualquer outro animal que pode transmitir a raiva, deve lavar o ferimento abundantemente com água e sabão e procurar um hospital o mais rápido possível para receber o tratamento profilático.
Um médico ou enfermeiro deverá avaliar o caso e indicar a aplicação da vacina antirrábica. As outras doses da vacina devem se administradas no 3º, 7º, 14º dias após a primeira dose. O tratamento profilático pós-exposição da raiva nunca deve ser interrompido.
Se possível, o animal deve ser mantido em observação durante 10 dias para verificar se ele manifesta a doença ou morre. Se o animal apresentar sinais de raiva, deve ser sacrificado.
Saiba mais em: O que fazer para tratamento em caso de mordida de cachorro?
Quais os sintomas da raiva?- Mal estar;
- Ligeiro aumento da temperatura corporal;
- Perda de apetite;
- Dor de cabeça;
- Náuseas;
- Dor de garganta;
- Irritabilidade;
- Inquietude;
- Sensação de angústia.
Podem ocorrer ainda alterações da sensibilidade no trajeto dos nervos próximos ao local da mordida e alterações de comportamento. À medida que a doença progride, surgem outros sintomas, como:
- Ansiedade e muita excitação;
- Febre;
- Delírios;
- Espasmos musculares;
- Convulsões.
Os espasmos musculares evoluem para paralisia, causando alterações cardiorrespiratórias, retenção de urina e prisão de ventre.
A vítima fica sempre consciente, com períodos de alucinações, até entrar em coma e morrer. A evolução da raiva é rápida, levando à morte em apenas 5 a 7 dias.
Leia também: Quais os sintomas do vírus da raiva?
Como prevenir a raiva?A prevenção da raiva é feita através da vacinação anual de cães e gatos, além de cuidados como:
- Não se aproximar de cães e gatos estranhos;
- Não tocar nem mexer nos animais quando estiverem comendo ou dormindo;
- Nunca tocar em morcegos ou qualquer outro animal silvestre, sobretudo se o animal estiver caído no chão ou encontrar-se em situações pouco comuns.
O médico responsável pelo tratamento da raiva é o infectologista.
A transmissão da Hepatite B ocorre através do sangue, esperma e leite materno, já que é neles que o vírus HBV está presente. Assim, a hepatite B pode pode ser transmitida através de relações sexuais sem preservativo, durante a gravidez, amamentação ou parto, partilha de seringas ou agulhas, contado direto com o sangue ou objetos contaminados (agulhas, materiais de manicure, piercing e tatuagens), entre outras formas.
Para prevenir-se e evitar a transmissão da hepatite B, deve-se tomar a vacina contra a doença, usar camisinha em qualquer forma de contato sexual e não compartilhar materiais de manicure, pedicure, piercing e tatuagens, lâminas de barbear ou depilar, seringas, agulhas, entre outros objetos cortantes e perfurantes.
Na fase aguda, a hepatite B pode ser assintomática ou causar sintomas como febre, cansaço, dores abdominais, náuseas, vômitos, escurecimento da urina, dores articulares e icterícia (pele e olhos amarelados).
Em alguns casos mais raros, a doença pode evoluir para hepatite fulminante e provocar sangramentos, confusão mental, sonolência e dificuldade para respirar.
Quando não tratada, a hepatite B torna-se crônica e não costuma apresentar sinais e sintomas. Contudo, quando presentes, têm origem na insuficiência e cirrose hepática, podendo se manifestar por icterícia, acúmulo de líquido no abdômen, inchaço nos membros inferiores, aumento de tamanho do baço e confusão mental.
A vacina contra hepatite B é eficaz e está disponível gratuitamente nas Unidades de Saúde do SUS (Sistema Único de Saúde).
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Não. A presença de cistos nos ovários não apresenta nenhum risco ao parceiro da mulher, uma vez que não é uma condição infecciosa.
Cistos nos ovários é uma situação frequente na maioria das mulheres. Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.
A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Isso dependerá de como o cisto se apresenta, se há ruptura ou torção e se, em consequência disso, há algum sintoma preocupante como dores em baixo ventre, sangramento vaginal intenso, febre, etc.
Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos.
Sendo assim, quem tem ovários policísticos não transmite nada ao parceiro.
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Não. O abscesso não é contagioso nem é transmitido de pessoa para pessoa. Ele pode ser consequência de alguma infecção que se restrinja àquela localidade ou ser provocado por alguma infecção generalizada no sangue.
Em qualquer uma dessas formas, não é possível haver transmissão da infecção de uma pessoa para outra. Por isso, o abscesso não é contagioso.
Portanto, a pessoa com abscesso pode se relacionar normalmente com outras pessoas sem risco de contágio da infecção.
O que é um abscesso?Um abscesso é uma coleção de pus localizada em algum tecido do corpo. O mais conhecido é o abscesso localizado embaixo da pele e nas suas camadas mais profundas.
AbscessoContudo, o abscesso também pode estar presente em outros órgãos, como cérebro, pulmão, fígado, mamas, entre outros.
No local do abscesso, pode-se observar alguns sinais e sintomas como inchaço, dor, vermelhidão e aumento da temperatura local. A porção central do abscesso é amarelada, o que indica a presença de pus.
Em grande parte dos casos, o pus é uma consequência de alguma infecção sanguínea que se manifesta na pele.
Qual é o tratamento para abscesso?O abscesso requer tratamento específico. O tratamento depende da localização e extensão do abscesso, podendo necessitar de retirada cirúrgica para drenar o pus presente no local.
Normalmente, os abscessos na pele são tratados através de uma incisão no local para drenar o pus e fazer uma limpeza.
O tratamento do abscesso também pode incluir o uso de medicamentos antibióticos, como em casos de imunodeficiência ou quando os abscessos são recorrentes.
Quando o abscesso está localizado dentro de algum órgão, pode haver necessidade de removê-lo cirurgicamente.
O tratamento do abscesso é escolhido pelo/a médico/a, que irá avaliar a história do/a paciente e as possíveis causas do abscesso.
Não, vitiligo não é contagioso e não é transmitido de pessoa a pessoa. O vitiligo é um distúrbio ativado por reações no sistema imune da pessoa afetada e, portanto, não é transmissível.
A pessoa que possui vitiligo pode e deve conviver normalmente com as outras pessoas ao seu redor e compartilhar os utensílios de uso comum.
O que é vitiligo?Vitiligo é uma manifestação na pele que caracteriza-se pela despigmentação. Com isso, em algumas localidades do corpo, a pessoa apresenta regiões mais claras do que outras.
VitiligoA pele na região afetada continua íntegra, porém sem a pigmentação habitual das outras regiões. Por isso, não há nenhum tipo de prejuízo no contato da região afetada com outras partes do corpo.
Quais as causas do vitiligo?Os estudos científicos apontam relação no surgimento do vitiligo com fatores genéticos e com a presença de história da doença na família.
Trata-se de uma reação autoimune, em que o sistema imunológico da pessoa ataca as células responsáveis pela pigmentação da pele, chamadas melanócitos.
Com a destruição dos melanócitos, a região da pele afetada perde a pigmentação, ficando mais clara quando comparada com o resto do corpo.
Por desconhecimento de parcela da população, pessoas com vitiligo sofrem preconceito e discriminação. A informação adequada e científica deve ser amplamente difundida para que essas pessoas tenham uma vida social garantida e desprovida de julgamentos.
Herpes zoster pode ser contagioso, porém não tanto quanto a catapora, embora seja causado pelo mesmo vírus. O Herpes zoster só é transmitido quando existem lesões muito extensas e acontece o contato direto com o líquido eliminado das bolhas.
Quando as bolhas se secam, a doença já não é transmitida.
Se um adulto ou uma criança que não teve catapora ou não recebeu vacina contra a doença, entrar em contato direto com uma lesão de herpes zoster, poderá desenvolver a catapora (varicela) e não a herpes zoster, como primeira manifestação clínica.
Herpes zoster ("cobreiro") O que é herpes zoster?O herpes zoster, popularmente chamado de “cobreiro”, é uma manifestação clínica do mesmo vírus da catapora, o vírus varicela-zoster.
O herpes zoster pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais frequente em idosos, pessoas que tiveram catapora antes de completar 1 ano de idade ou que têm o sistema imunológico enfraquecido por medicamentos ou doenças, como diabetes mellitus descompensado, e uso crônico de corticoides ou imunossupressores.
Quais são os sintomas do herpes zoster?Os primeiros sintomas do herpes zoster são a dor, o formigamento ou a queimação em um local do corpo, que segue o trajeto de um nervo. O local mais frequente é o dorso, no entanto a vermelhidão segue da região dorsal até abaixo da axila ou até o tórax.
Toda a região se torna muito sensível, como dor e a queimação intensas, dificultando inclusive o uso de qualquer tipo de roupa, principalmente em contato direto com a pele, como o sutiã.
Após a alteração de sensibilidade aparecem as manchas vermelhas e pequenas bolhas cheias de líquido.Em seguida as bolhas estouram, formando feridas que depois secam e formam crostas. Com duas a três semanas, as crostas desaparecem.
A sua extensão varia de acordo com a localização e imunidade, sempre acometendo o trajeto de um nervo. Apesar do dorso ser o local mais frequente, a doença pode afetar ainda o rosto, os olhos, a boca e os ouvidos.
Outros sintomas do herpes zoster podem incluir:
- Febre e calafrios;
- Sensação de mal-estar;
- Dor de cabeça;
- Dor nas articulações;
- Inflamação dos gânglios linfáticos.
O cobreiro desaparece depois de duas ou três semanas e raramente volta a aparecer. Se o vírus afetar os nervos que controlam os movimentos, pode ocorrer fraqueza ou paralisia temporária ou permanente.
Em alguns casos, a dor na área onde o herpes zoster surgiu pode durar meses ou anos. Essa dor é chamada de neuralgia pós-herpética. Isso ocorre quando os nervos foram danificados após um surto de herpes zoster. A dor pode variar de leve a muito intensa. A neuralgia pós-herpética é mais provável de ocorrer em pessoas com mais de 60 anos de idade.
As complicações do herpes zoster podem incluir:
- Novo surto de cobreiro;
- Infecções bacterianas da pele;
- Cegueira (quando afeta os olhos);
- Surdez;
- Infecção no cérebro (encefalite) ou infecção generalizada em pessoas com imunidade baixa;
- Síndrome de Ramsay Hunt, quando o herpes zoster afeta os nervos do rosto ou do ouvido.
Se o cobreiro afetar um nervo facial, pode haver dor, fraqueza muscular e erupções cutâneas em diferentes partes da face. O herpes zoster no rosto pode causar os seguintes sinais e sintomas:
- Dificuldade para movimentar alguns músculos do rosto;
- Queda da pálpebra;
- Perda auditiva;
- Perda do movimento dos olhos;
- Alterações no paladar;
- Problemas de visão.
O tratamento do herpes zoster é feito com medicamento antiviral. O medicamento ajuda a reduzir a dor, prevenir complicações e encurtar o curso da doença.
Os antivirais são mais eficazes quando começam a ser tomados nas primeiras 72 horas após a primeira sensação de dor ou queimação.
A medicação usada para tratar o herpes zoster geralmente é administrada por via oral, sob a forma de comprimidos.
Medicamentos anti-inflamatórios potentes, como o corticoide, podem ser associados para reduzir a inflamação e a dor.
Outros medicamentos utilizados no tratamento do cobreiro incluem:
- Anti-histamínicos orais ou aplicados na pele, para reduzir a coceira;
- Analgésicos, para aliviar a dor;
- Zostrix, um creme para diminuir a dor.
Algumas medidas e cuidados indicados durante o tratamento do herpes zoster:
- Cuide da pele aplicando compressas úmidas e frias para reduzir a dor;
- Mantenha-se em repouso caso apresente febre;
- Evite contato com outras pessoas enquanto as lesões estiverem liberando líquido, para evitar a transmissão do vírus, principalmente com mulheres grávidas.
O herpes zoster não tem cura. Uma vez infectada, a pessoa permanece com o vírus no corpo até o fim da vida. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas e diminuir o tempo de duração das manifestações. Contudo, depois de aparecer uma vez, o cobreiro raramente volta a se manifestar.
Existem duas vacinas disponíveis para herpes zoster, a vacina viva e a vacina recombinante. A vacina contra o cobreiro é diferente da vacina contra a catapora. Adultos mais velhos que recebem a vacina do herpes zoster têm menos chances de desenvolver complicações da doença.
O médico dermatologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar o herpes zoster.
A giárdia é um parasita que provoca uma infecção intestinal denominada giardíase. A Giardia lamblia, também conhecida como Giardia intestinalis ou Giardia duodenalis, habita o intestino de seres humanos e animais, podendo sobreviver durante meses no intestino sob a forma de cistos. Depois, o parasita é eliminado para o ambiente através das fezes.
A infecção por giárdia ocorre principalmente através da ingestão de água contaminada pelo parasita. A transmissão da giardíase também pode acontecer pela ingestão de alimentos contaminados ou de pessoa para pessoa, através do contato direto com as fezes de uma pessoa infectada ou relação anal sem proteção.
GiárdiaA contaminação dos alimentos geralmente ocorre ao manipular os mesmos sem antes lavar adequadamente as mãos. Porém, o calor da preparação do alimento mata a giárdia, por isso essa é uma forma de transmissão da giardíase menos frequente.
A ingestão de água contaminada também é uma forma frequente de transmissão da doença. O cloro utilizado para o tratamento da água não mata os cistos da Giardia, principalmente se a água for fria. Por isso, é fundamental filtrar ou ferver a água antes de consumi-lá.
As crianças e pessoas com HIV, AIDS ou com o sistema imunológico comprometido são as mais afetadas pela infecção por giárdia. Os grupos considerados de risco incluem as crianças, as pessoas que cuidam delas e as populações que vivem em locais sem saneamento básico.
Quais são os sintomas da infecção por giárdia?A giardíase pode não manifestar sinais e sintomas em alguns casos. Na fase aguda, a infecção por giárdia pode causar diarreia, dores abdominais, náuseas e gases. Os sintomas da giardíase crônica incluem distensão abdominal, falta de apetite, cansaço, emagrecimento e diarreia bem líquida com odor fétido. Outro sinal da infecção por giárdia é a anemia causada pela má absorção de ferro.
Vale lembrar que, mesmo sem manifestar sinais e sintomas, a pessoa infectada pela Giardia lamblia pode transmitir o parasita pelas fezes.
Quando presentes, os sintomas costumam se manifestar depois de uma a duas semanas que ocorreu a contaminação pela giárdia. O tempo de duração dos sintomas da giardíase varia de duas a quatro semanas, podendo persistir por mais tempo ou haver recaídas.
As complicações mais frequentes da infecção por giárdia são a desidratação e a anemia. Quando acomete crianças, a giardíase pode causar ainda atraso no desenvolvimento.
Qual é o tratamento para a infecção por giárdia?O tratamento da infecção por giárdia é feito com medicamentos específicos que matam o parasita, como tinidazol, metronidazol ou secnidazol.
A giardíase normalmente resolve-se espontaneamente depois de algumas semanas. Na ausência de sinais e sintomas, não é necessário realizar nenhum tratamento, exceto nos casos em que há risco de transmissão da giárdia.
O tratamento é realizado em pessoas que manifestam os sintomas da doença, pacientes com imunidade baixa e indivíduos infectados que não manifestam sintomas mas podem transmitir a giárdia, principalmente para gestantes.
Como prevenir a infecção por giárdia?A prevenção da giardíase é feita principalmente pela lavagem adequada das mãos depois de ir ao banheiro e após mudar fraldas, e antes de comer ou manusear alimentos. Também deve-se beber apenas água filtrada ou fervida.
A água de piscinas pode estar contaminada, por isso deve-se ter cuidado para não beber essa água sem querer, mantendo a boca fechada.
Em lugares sem um abastecimento seguro de água, deve-se consumir água engarrafada, fervida ou filtrada, que também deve ser usada para escovar os dentes. Nesses lugares, não é recomendável usar gelo em bebidas nem comer frutas ou vegetais crus.
Uma vez que a giárdia também pode ser transmitida por relação anal sem proteção, é importante usar preservativos para prevenir não só a giardíase como também as demais doenças sexualmente transmissíveis.
Na presença de sinais e sintomas de giardíase, procure um médico de família ou um clínico geral para receber um diagnóstico e tratamento adequado.
A transmissão da leptospirose ocorre através do contato com urina de animais infectados pela bactéria Leptospira ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados.
A bactéria penetra através da pele e mucosas ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Após essa etapa, as bactérias atingem a corrente sanguínea e se espalham pelo corpo.
A transmissão é mais frequente nos períodos de chuvas, enchentes e inundações. Por isso, nesse período é necessário redobrar a atenção quanto ao uso de sapatos fechados e origem da água e alimentos.
A leptospirose pode ser diagnosticada e tratada pelo médico clínico geral ou infectologista.
A gripe H1N1, também conhecida como gripe Influenza tipo A ou gripe suína, é uma doença provocada por um vírus, o H1N1. Trata-se de um vírus da gripe que sofreu uma mutação. Apesar de manifestar sintomas semelhantes aos de uma gripe comum, a gripe H1N1 pode causar complicações muito graves que podem levar à morte.
Quais são os sintomas da gripe H1N1?Os sintomas da gripe H1N1 começam a se manifestar depois de 3 a 5 dias que ocorreu o contágio. Contudo, a pessoa pode ser portadora do vírus e não apresentar sintomas e mesmo assim pode transmitir a doença. O vírus também pode ser transmitido durante o período de incubação, que é assintomático.
Vírus H1N1Os sintomas da gripe H1N1 são parecidos com os de uma gripe comum, podendo incluir febre acima de 38ºC de início súbito, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, coriza e falta de apetite.
Em alguns casos, a pessoa pode apresentar diarreia e vômitos. Pessoas com asma apresentam uma exacerbação dos sintomas dessa doença.
Para evitar transmitir a doença, a pessoa com gripe H1N1 deve utilizar uma máscara cirúrgica.
Como ocorre a transmissão da gripe H1N1?A forma de transmissão da gripe H1N1 é a mesma da gripe comum. O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, através da inalação de gotículas de saliva ou secreção eliminadas por uma pessoa infectada ao tossir, falar ou espirrar.
A contaminação também pode ocorrer ao tocar a boca ou o nariz depois de ter tocado em alguma superfície contaminada pelo vírus H1N1.
Indivíduos adultos podem transmitir a gripe H1N1 por uma semana após o início dos sintomas. Já as crianças podem transmitir o vírus durante um período de 2 a 14 dias depois do aparecimento dos sintomas.
O vírus H1N1 pode sobreviver de duas a oito horas fora do corpo humano, na superfície de objetos infectados, por exemplo. Por isso, para diminuir os riscos de transmissão, recomenda-se lavar frequentemente as mãos.
A gripe H1N1 não é transmitida através da ingestão de carne de porco, pois as altas temperaturas a que a carne é submetida durante a sua preparação elimina completamente o vírus.
Como é feita a prevenção da gripe H1N1?A prevenção da gripe H1N1 é feita sobretudo através da vacina. A vacina contra o H1N1 confere imunidade contra a doença nos períodos em que o vírus está mais circulante e diminui as chances do aparecimento das formas mais graves da gripe H1N1.
O organismo começa a produzir anticorpos contra o vírus H1N1 depois de duas a três semanas da pessoa ter tomado a vacina. Após a vacinação, a pessoa fica imune contra a gripe H1N1 durante um período de 6 meses a 1 ano. Os anticorpos atingem os seus níveis máximos depois de 4 a 6 semanas que ocorreu a vacinação.
Além da vacinação, algumas medidas ajudam a diminuir os riscos de transmissão da gripe H1N1, tais como:
- Evitar o contato com pessoas infectadas;
- Lavar frequentemente as mãos com água e sabão;
- Evitar colocar as mãos no rosto e na boca;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal;
- Quando necessário, usar uma máscara cirúrgica para prevenir o contágio;
- Evitar ambientes fechados, sobretudo com aglomeração de pessoas.
O tratamento da gripe H1N1 é feito através de medicamentos para aliviar os sintomas, como a febre, hidratação, alimentação leve e repouso. O objetivo do tratamento é melhorar os sintomas e auxiliar a recuperação rápida do organismo.
Para evitar a transmissão da doença, recomenda-se que a pessoa permaneça em casa, evitando o contato com outras pessoas.
Se não for devidamente tratada, a gripe H1N1 pode causar complicações graves, como pneumonia, e até levar à morte.
Em caso de complicações graves, o tratamento é específico e pode requerer medidas intensivas de suporte.
Em caso de sintomas de gripe H1N1, consulte um médico de família ou um clínico geral.
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