É uma alteração na textura da parede do útero, visualizada por um exame de imagem, provavelmente uma ultrassonografia pélvica.
Com uma única informação, o que podemos definir é que existe alguma alteração na textura da parede do útero, que pode ser devido a diferentes causas, e que nem sempre sinaliza um problema ou uma doença.
Por exemplo, é normal a alteração da parede do útero decorrente das variações hormonais durante um ciclo menstrual. Por outro lado, existem causas patológicas para essa alteração, como algumas doenças metabólicas, presença de pólipos, tumores, entre outras.
Portanto, para uma melhor interpretação e orientação quanto ao resultado desse exame, é fundamental que leve ao médico que o solicitou, para que junto com a história clínica e exame físico, possa definir a melhor abordagem e tratamento, se necessário.
Como é avaliado o útero em um exame de imagem?Um dos exames mais solicitados para avaliação uterina é o exame de ultrassonografia. Nele é possível analisar os órgãos genitais da mulher, com base nos parâmetros e valores predeterminados de normalidade.
Esses valores podem sofrer alguma alteração devido a idade e fase do ciclo menstrual, porém esse dado é avaliado pelo médico especialista, junto ao exame clínico e história médica.
Dentre os principais parâmetros, são analisados:
Forma do úteroTubular - crianças entre 2 e 6 anos de idade
Piriforme - início da puberdade até idade adulta
Comprimento do úteropré-púberes - menor que 4,5 cm
puberdade/adulta - 5,0 a 8,0 cm
Largura uterinapré-púberes - menor que 3,0 cm
puberdade/adulta - 3,5 cm em média
Espessura da parede do úteropré-púberes - menor que 1,0 cm
puberdade/adulta - 1,5 a 3,0 cm
TexturaGeralmente homogênea, mas pode variar com a fase do ciclo.
Volume ovarianoPresença ou não de massas ou estruturas anormais (massas, tumores, pólipos).De qualquer forma, o exame de imagem é um exame complementar a uma suspeita diagnóstica, ou um exame de rastreio para detecção precoce de doenças, que sempre deve ser analisado em conjunto com outros dados.
Procure seu médico para levar o resultado do exame, e esclarecer as suas dúvidas.
Leia também: Como é feito o ultrassom pélvico e para que serve?
Significa que o colo do útero encontra-se na posição fechada, não permitindo a comunicação entre o útero e a vagina.
Colo do útero fechadoO colo do útero costuma se apresentar fechado nas seguintes situações:
- Durante o período não-fértil da mulher - o que protege a mulher de contato constante com o meio externo;
- Durante a gravidez - com objetivo de manter o bebê dentro do útero. Inclusive, uma das causas comuns de aborto tardio e parto prematuro, é a incompetência nessa função, chamada Incompetência istmocervical.
Enquanto nas situações de período fértil, para permitir a entrada dos espermatozoides, o colo se mantém aberto. Outra situação, é durante a menstruação, para que seja eliminado o sangue acumulado na parede do útero, através da vagina.
Colo do úteroO colo do útero é uma estrutura cilíndrica, localizada na porção inferior do útero até o fundo da vagina, comunicando essas duas estruturas, através de um canal central, o canal cervical. É pelo canal cervical que passam o sangue eliminado na menstruação, os espermatozoides e o bebê, durante o parto natural.
Portanto, trata-se de uma estrutura que é exposta a diversas situações e agressões, por isso apresenta maior risco de doenças como inflamação, infecção e câncer.
O câncer do colo do útero, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), representa o 3º tumor maligno mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal, e a 4ª causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
Entretanto, pode ser facilmente detectado no exame preventivo, e se precocemente, a grande maioria tem a possibilidade de cura completa com o tratamento.
Sendo assim, mantenha regular seu acompanhamento com médico ginecologista e faça os exames preventivos conforme orientação.
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Sim, existe tratamento para útero baixo (prolapso uterino). As opções de tratamento variam de acordo com o grau do prolapso. Nos graus mais leves a primeira linha de tratamento consiste no uso de pessário, já em casos mais graves indica-se a realização de cirurgia.
Outras linhas terapêuticas que incluem a fisioterapia também podem ser usadas para os casos mais leves como: exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico e eletroterapia.
Mulheres com útero baixo que não apresentam sintomas não tem indicação de realizar tratamento. Mulheres que têm sintomas muito leves também podem optar pelo tratamento expectante, mas devem ter alguns cuidados para não piorar o quadro, como:
- Perder peso;
- Evitar levantar pesos;
- Parar de fumar;
- Combater a prisão de ventre.
Nos casos leves ou quando a mulher prefere adiar ou evitar a cirurgia, temos as seguintes opções de tratamento:
- Pessário: Trata-se de um dispositivo inserido através da vagina que recoloca o útero no seu lugar anatômico, atuando como um suporte da região pélvica;
-
Fisioterapia:
- Estimulação elétrica: Aplica-se uma corrente elétrica de baixa voltagem nos músculos do assoalho pélvico através da vagina. A corrente provoca uma contração dos músculos, fortalecendo a musculatura;
- Biofeedback: É feito com um sensor que avalia as contrações musculares enquanto a mulher executa os exercícios pélvicos, indicando se os exercícios estão atuando nos músculos que se pretende fortalecer;
- Exercícios de Kegel: São contrações voluntárias dos músculos do assoalho pélvico que visam fortalecer essa musculatura, dando maior sustentação ao útero;
- Medicamentos: Os estrogênios de aplicação local em forma de creme podem não prevenir o prolapso uterino ou o risco de agravamento, mas melhoram os sintomas e exercem um papel positivo no pós-operatório.
A cirurgia de correção para prolapso uterino pode ser realizada através de diferentes técnicas feitas pela via vaginal, abdominal ou laparoscópica, com ou sem o uso de telas.
A cirurgia pode ou não incluir a retirada do útero (histerectomia) em mulheres jovens que ainda desejam engravidar preserva-se o útero, nos demais casos preconiza-se a histerectomia.
Quando há incontinência urinária ou fecal, a correção é feita na mesma cirurgia.
O período de internamento é bastante curto e varia entre 2 e 3 dias, dependo do procedimento.
Para evitar um novo prolapso, é importante tomar as medidas já citadas, como perder peso, evitar pegar peso, parar de fumar e combater o intestino preso.
O ginecologista deverá avaliar o grau do prolapso uterino e indicar a forma de tratamento mais adequada.
Leia mais sobre o assunto em:
Pode ser muitas coisas desde nada (colo do útero é um tecido friável e sangra ao menor toque), assim como pode ser algum tipo de infecção ou inflamação ou mesmo outras doenças.
A dor no útero pode ter diversas causas e as mais comuns são a inflamação no útero, cólica menstrual, gravidez ectópica, endometriose, miomas e câncer de útero.
O tratamento deve ser feito de acordo com a causa da dor uterina e pode envolver desde o uso de bolsa de água quente para aliviar as cólicas menstruais, até o uso de analgésicos para dor e administração anti-inflamatórios e antibióticos, no caso e inflamações e infecções. Em algumas situações podem ainda ser necessárias cirurgias para retiras miomas ou tumores.
Para definir o melhor tratamento é importante consultar o médico ginecologista.
1. Inflamação no úteroA inflamação no útero é uma condição que acomete os tecidos que formam o útero. Os sintomas incluem dor região inferior da barriga, sangramento e dor durante ou após o ato sexual, sangramento fora do período menstrual, dor ao urinar, presença de corrimento amarelo, cinza ou marrom e sensação de inchaço na barriga.
Quando acontece uma infecção dor órgão reprodutores femininos (tubas uterinas, ovários e colo do útero, chamamos de doença inflamatória pélvica.
As inflamações podem ser causadas pela bactéria (Candida sp.), infecções sexualmente transmissíveis por bactérias como Chlamydia sp. ou Neisseria gonorrhoeae, irritações químicas ou físicas, lesões ou alergias. Quando a inflamação afeta o colo do útero é chamada de cervicite.
2. Cólica menstrualA cólica menstrual é caracterizada por dor em cólicas no útero que pode irradiar para a região lombar e pernas durante o período menstrual. Geralmente, é uma dor aguda e intermitente (dor que vai e volta).
A dor pélvica provocada pela cólica menstrual pode ser amenizada com uso de analgésicos e compressa de água quente no baixo ventre.
3. Gravidez ectópicaA gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fecundado se fixa em local anormal, ou seja, quando a implantação acontece fora do útero. Neste caso, o óvulo pode implantar-se nas tubas uterinas, em um dos ovários, abdome ou cérvix.
Os sintomas da gravidez ectópica incluem sangramento vaginal ou manchas de sangue que podem vir acompanhados de cólica ou dor no baixo ventre. No entanto, algumas mulheres somente apresentam sintomas quando a estrutura que contém a gravidez ectópica se rompe.
O feto não consegue sobreviver em uma gravidez ectópica. Além disso, é uma situação de risco para a vida da mulher devido ao intenso sangramento. Por este motivo, é importante que você busque uma emergência hospitalar para realização de tratamento cirúrgico.
4. MiomasOs miomas são tumores benignos localizados no útero e formados por tecido muscular e fibroso. Os sintomas dependem da quantidade de miomas, do seu tamanho e da sua localização dentro do útero. A mulher pode sentir dor uterina, sangramento vaginal anormal, prisão de ventre, vontade de urinar frequentemente e com urgência e história de repetidos abortos espontâneos.
O tratamento somente é efetuado quando o mioma provoca problemas como dor intensa e sangramentos frequentes. Nestas situações, o ginecologista pode prescrever medicamentos para aliviar os sintomas. Quando os medicamentos não fazem efeito, pode ser indicado remover o mioma cirurgicamente.
5. EndometrioseEndometriose é o crescimento do tecido endometrial (tecido de revestimento do interior do útero) para fora da cavidade uterina. É caracterizada por dor antes e durante a menstruação e durante a relação sexual, entretanto, algumas mulheres não apresentam sintomas.
O tratamento envolve o uso de medicamentos para alívio da dor no útero e no baixo ventre e para retardar o crescimento do inadequado do tecido do endométrio. Em alguns casos, é necessário um procedimento cirúrgico para retirar o tecido endometrial que está fora do útero.
6. AdenomioseAdenomiose uterina é a presença de células do endométrio (camada interna do útero) na musculatura uterina (miométrio). São sintomas comuns da adenomiose a dor crônica no útero, sangramento menstrual intenso e anemia.
Para tratar a anemia podem ser usadas as pílulas anticoncepcionais ou implantação do DIU. Entretanto, quando estas opções não funcionam, pode ser recomendada a cirurgia para retirada do útero (histerectomia).
7. Câncer de colo de úteroO câncer de colo de útero é um tumor que se forma a partir de alterações que ocorrem no colo do útero, localizado no fundo da vagina. Estas alterações podem ser tratadas e curadas quando descobertas rapidamente.
Entretanto, na medida em que a doença avança a mulher pode apresentar sinais como dor no útero, corrimento e/ou sangramento vaginal.
Estou sentindo dor no útero, o que posso fazer?O tratamento da dor no útero vai depender da sua causa e pode envolver o uso de analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos ou mesmo, procedimentos cirúrgicos.
Deste modo, se você sentir dor no útero, é importante que você busque o médico de família ou ginecologista.
Dor no útero, fiquei atento a alguns sinais de alertaAlguns sintomas são sinais de alerta para situações mais graves que podem trazer risco à vida:
- Sangramento vaginal anormal fora do período menstrual com duração de mais de 7 dias,
- Sangramento vaginal intenso,
- Dor intensa no útero,
- Febre,
- Tonturas e
- Desmaios.
Na presença destes sintomas você deve procurar rapidamente um hospital para avaliação e tratamento de emergência.
Para saber mais sobre dor no útero, você pode ler:
Dor pélvica na mulher, o que pode ser?
Quais os sintomas de inflamação no útero?
Dor no pé da barriga pode ser gravidez?
Dor no pé da barriga: o que pode ser?
Referências
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.
Útero retrovertido (ou útero rvf) é um útero que está fletido para trás, para a região posterior do corpo. Trata-se da posição anatômica do útero na pelve, sendo portanto uma condição considerada normal.
O útero retrovertido passa a ser considerado patológico quando a fixação do útero nessa posição ocorre devido a um processo inflamatório ou a uma infecção genital.
Nesses casos, a retroversão uterina pode ser decorrente de aderências resultantes desses processos inflamatórios ou infecciosos. E essas aderências podem obstruir as trompas e o funcionamento normal do útero, podendo dificultar uma gravidez.
Quais os sintomas do útero retrovertido?O útero retrovertido nem sempre manifesta sintomas. Quando estão presentes, podem incluir:
- Dor durante a relação sexual;
- Cólicas menstruais intensas;
- Dor ao evacuar e urinar;
- Dor pélvica;
- Dor na coluna lombar.
O útero retrovertido ocorre em cerca de 25% a 30% das mulheres sem causar problemas ou sintomas. Muitas vezes a retroversoflexão do útero é diagnosticada em exames ginecológicos de rotina, durante o ultrassom.
Fale com o seu médico ginecologista se manifestar algum dos sintomas apresentados.
Leia também:
As causas do útero infantil podem ser doenças ou lesões no hipotálamo e hipófise, doenças genéticas e o uso prolongado de esteroides. O útero infantil é o útero que não se desenvolveu normalmente devido à deficiências na produção, secreção ou ação de hormônios que têm a função de estimular o desenvolvimento das características e órgãos sexuais.
O útero infantil é uma das características do hipogonadismo hipogonadotrófico e o seu tratamento é feito dependendo da sua causa. No hipogonadismo hipogonadotrófico a mulher pode ter um útero infantil (pequeno, que não se desenvolveu adequadamente), mas com os ovários normais e apresentar ovulações. Nesse caso, ela poderá engravidar, mas a chance de abortamento é grande, pois o feto não terá espaço para se desenvolver.
Outra situação ocorre quando a mulher tem o útero infantil e os ovários também. Por não ocorrer a ovulação, não há chance de gravidez natural. Existem tratamentos para que a mulher com útero infantil possa engravidar, mas é necessário uma avaliação cuidadosa do problema pelos médicos ginecologista/obstetra e endocrinologista ou ainda, uma equipe multidisciplinar.
Endométrio é a camada interna do útero.
Essa camada sofre alterações de acordo com estímulos hormonais, podendo espessar e reduzir ao longo do ciclo menstrual.
No início do ciclo menstrual, o endométrio se descama dando origem ao sangue menstrual ou menstruação. Após o final do sangramento, a camada inicia seu processo de espessamento até alcançar o pico máximo e novamente se descamar, encerrando o ciclo menstrual.
É nessa camada que ocorre a fixação do óvulo fecundação (nidação) e o posterior desenvolvimento da placenta e do embrião.
Em alguns desequilíbrios hormonais, o endométrio pode se espessar demasiadamente dando origem a algumas patologias ou ficar muito fino impossibilitando essa fixação.
A sua avaliação pode ser feita pelos exames de ultrassonografia e histerossalpingografia.
De modo geral, não é perigoso, pois as inflamações no útero são provocadas por germes que normalmente habitam essa região, como o fungo Candida sp., ou bactérias como a Chlamydia sp. ou Neisseria gonorrhoeae.
No entanto, a inflamação por outros germes como o HPV, pode sim ser grave, porque causa feridas que aumentam o risco de desenvolver o câncer de colo uterino.
Além disso, as infecções por Chlamydia sp. ou Neisseria gonorrhoeae, quando não tratadas, podem provocar a Doença Inflamatória pélvica (DIP). Doença que afeta o útero, trompas e ovários, relacionada a casos de infertilidade.
O tratamento das inflamações no útero depende da sua causa e do local acometido. Pode incluir o uso de antibióticos ou antivirais. Cabe ao ginecologista definir a melhor opção para cada caso.
Remédios para inflamação no úteroO tratamento das inflamações que afetam o útero é realizado com medicamentos orais, cremes ou óvulos vaginais de acordo com o agente causador da doença. Os medicamentos mais utilizados são:
AntifúngicosOs medicamentos antifúngicos são indicados nos casos de candidíase, inflamação causada por Candida albicans. O tratamento tem duração de 3 a 14 dias e pode ser efetuado com:
- Medicamentos orais: fluconazol, itraconazol ou cetoconazol,
- Cremes vaginais: nistatina ou miconazol e
- Óvulos vaginais: miconazol ou clotrimazol.
Quando em uso de óvulos ou cremes vaginais, é importante que você evite as relações sexuais.
AntibióticosOs antibióticos orais e/ou injetáveis são utilizados nas inflamações uterinas causadas por bactérias como a clamídia e gonorreia. Os mais usados são:
- Azitromicina: comprimido administrado por via oral em dose única,
- Doxiciclina, eritromicina, levofloxacino ou ofloxacino: comprimidos administrados por via oral durante 7 dias e
- Ceftriaxona: medicamento aplicado em dose única através de uma injeção.
Em doenças como clamídia ou gonorreia, os parceiros sexuais também devem ser tratados. Do mesmo modo, as relações sexuais devem ser evitadas até que ambos tenham sido tratados por pelo menos uma semana. As pessoas infectadas e seus parceiros sexuais devem se abster de relações sexuais até que tenham sido tratados por pelo menos uma semana.
Tratamento caseiro para inflamação no úteroNão há comprovação científica de que receitas caseiras como uso de chás são eficazes para o tratamento das inflamações no útero. Inclusive o uso destas receitas pode retardar o tratamento indicado e agravar a doença.
Por este motivo, recomendamos que na suspeita de inflamação uterina, procure um ginecologista ou médico de família, converse sobre as opções de tratamento, antes de tomar qualquer medicação mesmo que a princípio, seja um produto natural.
Sintomas de inflamações uterinas- Corrimento amarelado, cinza ou marrom com mau cheiro,
- Sangramento fora do período menstrual,
- Sangramento durante ou após as relações sexuais,
- Dor durante o ato sexual,
- Dor ao urinar,
- Sensação de inchaço no baixo ventre ou útero e
- Dor no baixo ventre.
Alguns sinais servem de alerta e podem ser um sinal de que a inflamação está piorando. Estes sinais incluem:
- Aumento ou persistência de dor abdominal,
- Aumento ou permanência do corrimento,
- Sangramento depois das relações sexuais.
Se você está em tratamento e estes sintomas persistem é importante retornar ao ginecologista para nova avaliação ginecológica.
Para saber mais sobre inflamação no útero, você pode ler:
Quais os sintomas de inflamação no útero?
Quais são as causas de inflamação no útero?
Qual o tratamento para inflamação do útero?
Referências
Centers for Disease Control and Prevention. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2019. UpToDate®
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Guidelines Manual in the lower genital tract and colposcopy. FEBRASGO, 2018.
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.
Quer dizer que o exame está normal. Vamos detalhar um pouco a descrição para melhor compreensão, entretanto é fundamental que leve o resultado para o médico que o solicitou, pois o exame é um dado complementar ao exame físico e história do paciente. Não define ou descarta nada sozinho.
O que é o exame preventivo?Também conhecido por Papanicolau, o exame preventivo é uma avaliação ginecológica, que deve ser realizada periodicamente, de acordo com a faixa etária da mulher.
No exame é coletado material celular do colo do útero e regiões ao redor, com o objetivo principal de detectar células anormais precocemente. Por isso o exame é considerado exame de rastreio para câncer de colo de útero.
Leia também: Com qual idade a mulher deve fazer o preventivo pela primeira vez?
Como entender o resultado do exame preventivo?No exame são avaliados itens como: tipo de célula encontrada, presença de lesão ou reação inadequadas, germe mais prevalente na flora bacteriana e presença ou ausência de lesão neoplásica (células tumorais).
O médico especialista deverá avaliar os dados e comparar aos considerados normais para sua faixa etária, para definir a melhor conduta em cada caso.
No seu caso, as células escamosas são as células normalmente encontradas no exame de Papanicolau, assim como as alterações celulares benignas reativas ou reparativas e a prevalência de lactobacilos sp.
Um dos dados mais importantes, a pesquisa de células neoplásicas, no seu caso aparece como negativa, o que significa que as células não foram evidenciadas descartando a possibilidade de câncer por esse exame
Leia também: Fiz exame de papanicolau e gostaria entender resultado...
Por isso seu resultado é considerado normal. Mantenha o acompanhamento regular com seu/sua médico/a ginecologista.
Pode lhe interessar: O que significa lactobacillus sp no preventivo? e O que é neoplasia? É câncer?
Significa que foi observado a presença de sangue ("conteúdo hemático") no colo do útero.
A presença de sangue no colo do útero pode ser encontrada no exame preventivo e representar diversas situações, como:
- Traumas, pode ocorrer pequenos traumas na região vaginal, até mesmo acidental durante a coleta do exame preventivo;
- Fragilidade capilar,
- Doenças inflamatórias ou infecciosas como vaginose bacteriana e
- Câncer de colo de útero.
Portanto deve sempre ser melhor investigado. Converse com seu ginecologista, que poderá interpretar o resultado do exame por completo e definir a conduta adequada para este caso.
Exame de preventivo ou PapanicolauO exame Papanicolau, é o principal exame de rastreio para a prevenção ou diagnóstico precoce de câncer do colo do útero, entretanto esse exame pode diagnosticar também doenças inflamatórias, infecciosas, além das lesões tumorais.
As alterações celulares com alto risco de evoluir para câncer devem ser ressecadas para estadiamento e definição do tratamento completo. As doenças inflamatórias e infecciosas recebem tratamento a base de medicamentos.
Saiba mais no link: Qual o tratamento para vaginose?
Qualquer uma dessas situações podem levar a presença de conteúdo hemático no colo do útero, porém, embora não seja obrigatoriamente um sinal de câncer, é um sinal de alerta, o que exige uma investigação minuciosa.
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A presença de cisto hemorrágico no ovário não impede a mulher de engravidar.
Cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades. Algumas podem apresentar dor em baixo ventre ou do lado do ovário que está o cisto, enquanto outras podem não ter qualquer sintoma. A presença de cisto no ovário não diminui a fertilidade da mulher e não causa infertilidade.
O tratamento para cisto no ovário dependerá da idade da mulher, do tipo de cisto, da presença de dor, do tamanho do cisto e da suspeita de câncer.
Em alguns casos em que o cisto no ovário é grande, com presença de dor e suspeita de malignidade, pode haver indicação de cirurgia para retirada do cisto ou do ovário inteiro acometido.
A maioria dos cistos no ovário tende a se resolver sem nenhum tratamento. Mas em casos de ruptura ou torção, há necessidade de intervenção cirúrgica.
No momento da cirurgia e a depender do tipo do cisto e da idade da mulher, a equipe médica avaliará a necessidade de retirar apenas o cisto ou o ovário inteiro.
Mesmo que seja necessário a retirada do ovário inteiro, isso não causará infertilidade na mulher. O outro ovário continuará funcionante e liberando os óvulos que podem ser fertilizados com atividade sexual.
Em caso de dúvidas, consulte o/a médico/a ginecologista.