O 17-beta estradiol é o estrogênio mais ativo e importante para a mulher em idade fértil. É produzido nos ovários, nas glândulas adrenais, nos testículos e pela conversão periférica da testosterona. Algumas das suas funções no organismo:
- Reprodução feminina: atua como um hormônio de crescimento para o tecido dos órgãos reprodutivos, sendo fundamental para a concepção e a manutenção da gravidez;
- Desenvolvimento sexual feminino: impulsiona o desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas. Estimula o crescimento das mamas e é responsável por mudanças no corpo, afetando ossos, articulações, e distribuição de gordura;
- Ossos: é importante para a saúde dos ossos, tanto que mulheres pós-menopausa, em que os níveis de estradiol são baixos, tem maior risco de osteoporose;
- Cérebro: desempenha um papel significativo na saúde mental da mulher, especialmente no que se relaciona a humor e bem-estar;
- Vasos sanguíneos: promove vasodilatação;
- Câncer: pode estar associado a surgimento de certos cânceres, especialmente mama e endométrio.
Deve ser dosado em mulheres com amenorréia primária (que nunca menstruaram) ou secundária (que pararam de menstruar), aquelas que estão tendo dificuldade para engravidar e pode auxiliar no diagnóstico da menopausa.
Os níveis de estradiol se alteram durante o ciclo menstrual da mulher. Começa a aumentar no meio da fase folicular (quando ocorre estímulo a alguns folículos ovarianos), atinge o pico no meio do ciclo, a partir do ponto em que começa a cair, atingindo um segundo pico na fase luteínica (fase em que o corpo lúteo, estrutura que fica no ovário após a liberação do óvulo, produz progesterona).
O seguimento dos níveis de estradiol deve ser feito pelo médico ginecologista ou endocrinologista.
Saiba mais em: Como é o exame do estradiol?
Tomar vinagre para emagrecer pode fazer mal à saúde, pois o vinagre é muito ácido e, em excesso, pode irritar a gargante, o estômago e até ferir as mucosas, causando azia e dor de estômago.
Além disso, não existem evidências científicas de que o consumo de vinagre antes das refeições ajuda a emagrecer, como sugere a dieta do vinagre.
O vinagre de maçã tem sido muito usado em dietas de perda de peso, pois há indícios de que o ácido acético, principal componente do vinagre, tenha ação termogênica acelerando o metabolismo.
Outros supostos benefícios atribuídos ao vinagre é a diminuição da absorção de carboidratos e o prolongamento da sensação de saciedade, o que também poderia contribuir para o emagrecimento.
Contudo, mesmo que o vinagre tenha propriedades que interfiram no metabolismo e ajude a emagrecer, a perda de peso só será possível através da alimentação balanceada, com baixas calorias, de preferência associada a exercícios físicos.
Leia também: O que fazer para emagrecer?
Não existe nenhum alimento capaz de fazer emagrecer por si só. Mesmo os alimentos termogênicos, que de fato aceleram o metabolismo, como a canela e o chá verde, não são capazes de produzir uma perda de peso perceptível na balança.
Se pretende emagrecer de forma saudável, consulte um profissional nutricionista para seguir um plano alimentar personalizado, adequado às suas necessidades calóricas e nutricionais.
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Não, homem não pode tomar anticoncepcional feminino. Além de não ter nenhum efeito contraceptivo em homens, os anticoncepcionais possuem hormônios femininos em altas concentrações, por isso são contraindicados para o sexo masculino.
As grandes concentrações de hormônios femininos estrógeno e progesterona na pílula anticoncepcional diminui a ação do hormônio masculino testosterona, que é responsável pelas características físicas e sexuais do homem.
Portanto, se um homem usar por tempo prolongado um anticoncepcional feminino, irá desenvolver características de mulher, como:
- Crescimento das mamas;
- Acúmulo de gordura no quadril;
- Alteração nos testículos;
- Diminuição da produção de espermatozoides;
- Impotência sexual.
Leia também: O que acontece se o homem tomar anticoncepcional feminino.
O uso do hormônio feminino estrógeno já foi usado em homens para tratar casos avançados de câncer de próstata, sendo uma alternativa à retirada cirúrgica dos testículos.
Isso porque a testosterona, que é produzida nos testículos, estimula o crescimento das células cancerosas e o uso de estrogênio diminui os níveis de testosterona, o que ajuda a desacelerar o crescimento do tumor ou até diminuir o seu tamanho. Porém, devido aos efeitos colaterais, o uso do estrógeno foi substituído por outras formas de terapia hormonal.
Para maiores informações sobre os efeitos do anticoncepcional em homens, consulte um médico endocrinologista ou urologista.
O tratamento para triglicerídeos altos consiste principalmente de mudanças no estilo de vida, como mudanças na dieta, prática de exercícios físicos e perda de peso. Tais medidas incluem:
- Atingir e se manter no seu peso adequado;
- Ingerir alimentos com baixo teor de gordura saturada, trans e colesterol;
- Aumentar o consumo de fibras alimentares pode reduzir em até 20% os níveis de triglicerídeos;
- Praticar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia;
- Não fumar;
- Restringir o consumo de bebidas alcoólicas;
- Reduzir a ingestão de carboidratos, principalmente açúcar branco e doces.
Muitas pessoas com triglicerídeos elevados têm doenças de base ou desordens genéticas, como diabetes e obesidade, o que torna fundamental manter essas doenças/desordens sob controle.
Se as mudanças no estilo de vida não forem suficientes para baixar os triglicerídeos elevados, o médico poderá prescrever medicamentos como o gemfibrozil, que atua sobre os triglicerídeos e ao mesmo tempo também aumenta os níveis de colesterol HDL, o chamado “colesterol bom”.
O tratamento para triglicerídeos altos pode ser prescrito pelo/a clínico/a geral, médico/a de família, endocrinologista ou cardiologista.
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Quais são as causas e os sintomas de triglicerídeos altos?
Os valores de referência do exame T4 podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais.
Recém-nascidos: 2,6 a 6,3 ng/dLAdultos: 0,8 a 2,7 ng/dL
O exame T4 é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula tireóide, conhecido como tiroxina.
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.
A falta de de vitamina D acarreta uma diminuição na concentração de cálcio e fósforo no sangue e, consequentemente, redução na densidade óssea e aumento do risco de fraturas.
As complicações da deficiência de vitamina D também envolvem a baixa concentração de cálcio e fósforo no sangue (hipocalcemia e hipofosfatemia), osteomalácia e raquitismo durante e infância.
Com uma dieta adequada associada a uma exposição solar frequente, essas complicações são raras. A situação é preocupante em pessoas idosas acamadas que normalmente não se expõem ao sol. Como a concentração de vitamina D diminui com a idade, deve haver atenção a esse grupo etário.
Valores de referênciaOs valores de referência de vitamina D para pessoas saudáveis devem estar entre 20 e 30 ng/ml.
Já os idosos, as grávidas e indivíduos com osteoporose, osteomalácia, raquitismo, hiperparatireoidismo, doença renal crônica, doenças autoimunes e inflamatórias ou ainda que fizeram cirurgia bariátrica, são considerados grupos de risco e precisam consumir uma quantidade maior de vitamina D. Os valores de referência nesses casos nesses casos devem ficar entre 30 e 60 ng/ml.
Pessoas com valores de vitamina D entre 10 e 20 ng/ml precisam de suplementação para combater a perda de massa óssea e o risco de fraturas e osteoporose.
Valores inferiores a 10 ng/ml são considerados muito baixos, com elevado risco de causar defeito na mineralização dos ossos, levando à osteomalácia e raquitismo.
Os sinais e sintomas nesses casos podem incluir dor nos ossos, perda de força muscular e fraturas.
Leia também: Insuficiência de vitamina D: Quais os sintomas e complicações?
Excesso de vitamina DPor outro lado, o excesso de vitamina D, com valores acima de 100 ng/ml, pode causar intoxicação pelo aumento da quantidade de cálcio no sangue (hipercalcemia).
Nesses casos, a pessoa pode ter náuseas, vômitos, aumento da eliminação de urina, desidratação, mal estar, falta de apetite, calcificação de tecidos moles do corpo e insuficiência renal aguda.
O tratamento para a falta ou excesso de vitamina D é da responsabilidade do médico endocrinologista.
Saiba mais em:
Falta de vitamina D na gravidez: o que pode causar e o que fazer?
O hipotireoidismo não tem cura. Trata-se de uma doença crônica que muitas vezes requer tratamento durante toda a vida. Contudo, através da reposição do hormônio tireoidiano, o hipotireoidismo pode ser totalmente controlado. O medicamento é administrado sob a forma de comprimidos que devem ser tomados diariamente.
A medicação usada no tratamento do hipotireoidismo contém um hormônio feito em laboratório (levotiroxina) que substitui o hormônio T4 produzido pela tireoide. O hormônio tireoidiano T3 raramente é utilizado.
O medicamento geralmente é tomado de manhã, ainda em jejum e pelo menos 30 minutos antes do café da manhã, para que os alimentos não interfiram na absorção. Caso a pessoa tenha que tomar outra medicação no mesmo horário, recomenda-se esperar 30 minutos para tomá-la, para não atrapalhar a absorção da levotiroxina.
Uma vez que a doença não tem cura, o tratamento não incide sobre a causa do hipotireoidismo, mas sobre a falta do hormônio tireoidiano. Por isso, grande parte das pessoas com hipotireoidismo precisa tomar a medicação até o fim da vida. A dose de hormônios administrada é definida através do exame de TSH.
O papel da medicação é desempenhar a função do hormônio tireoidiano, como se a tireoide estivesse funcionando normalmente.
O tratamento do hipotireoidismo causa efeitos colaterais?Se a carga hormonal for elevada, pode causar efeitos colaterais ao longo do tempo, como alterações no funcionamento do coração, arritmias, aumento do apetite, tremores, insônia e perda de massa óssea.
Por outro lado, se a pessoa não tomar a quantidade necessária de hormônios, o seu metabolismo continuará lento e os sintomas do hipotireoidismo permanecerão.
Contudo, assim que a dosagem é ajustada, os sintomas desaparecem, sem prejuízos na qualidade de vida do paciente.
As doses de hormônio muitas vezes precisam ser ajustadas ao longo do tratamento, inclusive durante a gestação. Encontrar a dose adequada de hormônio para cada pessoa pode levar semanas. Por essa razão, no início do tratamento, as dosagens podem aumentar progressivamente.
Quais as consequências se o hipotireoidismo não for tratado?É importante começar a tratar o hipotireoidismo tão logo ele seja identificado. Sem tratamento, a doença pode causar enfraquecimento do coração e diminuição dos batimentos cardíacos, gerando falta de ar, inchaço, aumento da pressão arterial e do colesterol.
Porém, com o tratamento adequado, se a pessoa tomar corretamente a medicação e os níveis de TSH estiverem normais, é possível ter uma vida normalmente ativa.
Vale ressaltar que as dosagens de hormônios são feitas em microgramas ao invés de miligramas, como acontece com a maioria dos remédios. Por isso, não é recomendado mandar manipular o medicamento, para não haver risco de errar a dose e reduzir a absorção do hormônio pelo corpo.
O especialista responsável pelo tratamento do hipotireoidismo é o médico endocrinologista. Os medicamentos e as dosagens devem ser sempre ajustadas pelo médico responsável pelo tratamento e nunca devem ser alterados sem indicações do profissional.
Os principais sintomas que antecedem a menopausa incluem ondas de calor, suores noturnos, distúrbios do sono, ciclos menstruais irregulares (mais curtos ou mais longos), secura vaginal, alterações de humor (irritação, tristeza), desinteresse, dificuldade de concentração e depressão.
Esses sintomas, que a maioria das mulheres sentem, anunciam a chegada da menopausa e estão relacionados com o desequilíbrio na produção dos hormônios estrogênio e progesterona pelos ovários. Esses sintomas terminam 2 ou 3 anos após a última menstruação, em torno dos 53 ou 54 anos.
O primeiro sinal da aproximação da menopausa é a alteração dos períodos menstruais, que podem ocorrer com mais ou menos frequência. Os ciclos geralmente ficam irregulares durante 1 a 3 anos antes da menstruação parar de vir completamente.
Após a menopausa, os sintomas estão mais associados aos baixos níveis de estrogênio e podem ser:
- Atrofia e perda da lubrificação vaginal;
- Dor na relação sexual;
- Esquecimento;
- Dor de cabeça;
- Diminuição da libido;
- Atrofia da uretra, que pode levar à incontinência urinária;
- Diminuição da elasticidade da pele;
- Maior risco de osteoporose e doenças cardiovasculares;
- Aumento da cintura e dos braços;
- Queda e quebra de cabelo;
- Infecções vaginais;
- Alterações nos níveis de colesterol;
- Dores nas articulações;
- Batimento cardíaco irregular.
Os primeiros sintomas da menopausa começam a aparecer por volta dos 45 anos de idade, uma vez que a última menstruação da mulher (menopausa) ocorre, em média, aos 50 anos.
Com a aproximação e a chegada da última menstruação, o corpo começa a produzir menos hormônios femininos estrógeno e progesterona. Os níveis mais baixos desses hormônios são as causas dos sintomas da menopausa.
Os sintomas da menopausa variam de mulher para mulher e podem durar 5 anos ou mais. Quando a menopausa ocorre devido à retirada dos ovários, os sintomas tendem a ser mais intensos e começam subitamente.
O que é menopausa?A menopausa é a última menstruação da vida da mulher. Considera-se que a mulher chegou à menopausa quando fica 1 ano sem menstruar. A partir de então, ela entra na pós-menopausa. Na maioria das vezes, ocorre entre os 45 e os 55 anos de idade. Após a menopausa, a mulher não pode mais engravidar, uma vez que os ovários deixam de liberar óvulos.
À medida que a menopausa se aproxima, os períodos menstruais ocorrem com menos frequência e eventualmente param. Às vezes, isso acontece de repente. Contudo, na maioria dos casos, a menstruação vai parando lentamente ao longo do tempo.
Apesar de ser um processo fisiológico normal, a menstruação também pode ser antecipada em algumas situações, como após a retirada dos ovários durante a idade reprodutiva, quimioterapia ou terapia hormonal para câncer de mama.
Existe algum tratamento para os sintomas da menopausa?O tratamento para os sintomas da menopausa é feito com terapia de reposição hormonal, medicamentos ou mudanças na dieta e no estilo de vida. O tratamento depende de muitos fatores, como a gravidade dos sintomas, o estado de saúde geral da mulher e as preferência pessoais da paciente.
Terapia de reposição hormonalA terapia hormonal pode ajudar em casos de ondas de calor, suores noturnos, problemas de humor ou secura vaginal. Esse tratamento geralmente é feito com estrógeno e, às vezes, com progesterona.
A terapia de reposição hormonal pode ser iniciada em mulheres que chegaram recentemente à menopausa. Contudo, mulheres que estão há muitos anos na pós-menopausa não devem realizar esse tratamento, exceto nos tratamentos com estrógeno vaginal.
Apesar dos riscos serem baixos, a terapia de reposição hormonal pode aumentar as chances de ocorrer derrame cerebral, doenças cardíacas, coágulos sanguíneos ou câncer de mama.
Para reduzir os riscos da terapia com estrógeno, pode ser recomendado:
- Utilizar uma dose mais baixa de estrógeno ou uma preparação diferente do medicamento (creme vaginal ou adesivo para a pele ao invés de pílulas, por exemplo);
- Exames físicos frequentes e regulares, incluindo exames de mama e mamografias;
- Mulheres que ainda têm um útero ou seja, não realizaram uma cirurgia para removê-lo por qualquer motivo, devem tomar estrógeno combinado com progesterona para prevenir o câncer do revestimento interno do útero (câncer de endométrio).
Existem outros medicamentos que podem ajudar a diminuir as alterações de humor, as ondas de calor e outros sintomas da menopausa, como antidepressivos (paroxetina, venlafaxina, bupropiona e fluoxetina), clonidina (medicamento para pressão arterial) e gabapentina, uma medicação para convulsões que também ajuda a reduzir as ondas de calor.
Mudanças na alimentação e no estilo de vida- Evitar cafeína, álcool e alimentos condimentados;
- Consumir soja (contém hormônios vegetais semelhantes ao estrógeno);
- Aumentar o consumo de cálcio e vitamina D através de alimentos ou suplementos;
- Praticar atividade física regularmente;
- Usar lubrificantes à base de água ou um hidratante vaginal durante as relações.
O/a médico/a ginecologista ou endocrinologista pode esclarecer melhor quais são os sintomas da menopausa e tirar eventuais dúvidas.