Hemorroida não vira câncer. As hemorroidas são veias dilatadas e deformadas da região anal que causam vários sintomas que fazem parte da doença hemorroidária. Elas podem ser internas quando ficam na parte bem interna do canal do ânus (reto) e são recobertas pela mucosa do intestino., e externas, que ficam no canal anal e na sua região externa, são recobertas por uma pele bem fina.
Os sintomas da doença hemorroidária são: dor e sangramento, o prolapso, que é a saída das hemorroidas, inchaço e ardência, sensação de evacuação incompleta e coceira na região do ânus.
Para ajudar aliviar os sintomas pode-se realizar a higiene anal com água e sabão em vez do papel higiênico e banhos de assento mornos ou frios. O tratamento das hemorroidas é feito através de mudanças na dieta, com uma ingestão maior de líquidos, frutas, verduras e fibras para facilitar a evacuação, o uso de medicamentos e a cirurgia para a remoção das hemorroidas.
O coloproctologista é o especialista dos problemas da região retal e anal.
Veja também: Como saber se tenho hemorroida e quais são os sintomas?
Depois da colonoscopia é normal sentir dor abdominal, que são cólicas intestinais causadas pelo ar que é injetado no intestino durante o exame. Já os sangramentos são raros e só ocorrem em pouquíssimos casos, principalmente quando a colonoscopia é feita com biópsia ou remoção de pólipos (polipectomia).
A dor abdominal que pode surgir depois da colonoscopia geralmente desaparece após 4 horas. Já o sangramento pode ocorrer durante o exame ou alguns dias depois. Contudo, se o procedimento for feito sem sedação, pode haver dor e cólicas no momento da colonoscopia.
O/a médico/a deve ser contactado/a com máxima urgência se após a colonoscopia houver dor intensa no abdômen, sangramento persistente, grande volume de sangue nas fezes, febre, vômitos e calafrios.
O exame de colonoscopia não é perigoso. Trata-se de um exame seguro, mas que tem alguns riscos, embora sejam bastante baixos. As complicações mais frequentes são a perfuração e o sangramento, embora sejam raras.
A perfuração ocorre em cerca de 0,5% dos exames de colonoscopia. É mais comum em pessoas idosas com doença diverticular do cólon. Porém, quando os pólipos são retirados, o risco de perfuração é maior, podendo chegar a 2%.
Os sangramentos são ainda mais raros e só acontecem em 0,05% dos exames. Normalmente, ocorrem em pacientes com problemas na coagulação sanguínea, quando a colonoscopia é feita com biópsia. Os sangramentos são mais frequentes quando o exame inclui outros procedimentos, como a polipectomia (retirada de pólipos), podendo ocorrer em até 2,5% dos casos.
A perfuração normalmente necessita de tratamento cirúrgico, enquanto que os sangramentos podem ser resolvidos por cauterização das lesões.
A colonoscopia é feita apenas pelo/a médico/a gastroenterologista, coloproctologista ou colonoscopista, devidamente treinado/a e capacitado/a para a realização do exame.
Leia também:
Exame de colonoscopia: como devo me preparar?
Sim. Diverticulite tem cura e o tratamento é simples, na maioria dos casos. O tratamento inicial é feito com dieta leve e líquida, associada a medicamentos antibióticos e analgésicos, quando não há sinais de gravidade.
O objetivo do tratamento nos casos mais leves visa apenas aliviar os sintomas. Os divertículos não são retirados e a grande maioria das pessoas fica completamente curada em 3 dias.
Contudo, em casos mais graves de diverticulite ou quando há complicações como perfuração, sangramento e formação de abscesso, a pessoa precisa ficar internada. A terapia é feita à base de jejum e administração de antibióticos diretamente na veia.
Os tratamentos também são mais agressivos e incluem cirurgia para remoção da parte do intestino comprometida pelos divertículos e drenagem dos abscessos (quando de pequeno volume) por punção, através da pele.
Mesmo com o tratamento adequado, as recidivas da doença costumam ser frequentes. Nessas situações, a cirurgia pode ser programada de acordo com as necessidades dos pacientes.
Além dos medicamentos e da cirurgia, o tratamento da diverticulite também inclui alguns cuidados e medidas por parte do paciente, tais como:
⇒ Consumir alimentos com alto teor de fibras, como frutas, cereais integrais, vegetais e grãos, pois são excelentes para o processo digestivo como um todo, além de essenciais para um bom funcionamento intestinal, o que ajuda a prevenir a doença diverticular;
⇒ Evitar o uso de laxantes para combater as crises de constipação intestinal;
⇒ Tentar beber pelo menos 2 litros de líquido ao dia, pois ajuda na formação do bolo fecal;
⇒ Realizar atividades físicas com frequência, pois acelera o metabolismo e o trânsito intestinal.
Quando a cirurgia para tratar a diverticulite é indicada?O tratamento cirúrgico é necessário nas seguintes situações: formação de grandes abscessos, diverticulite recorrente, falta de resposta aos medicamentos, obstrução intestinal, peritonite, formação de fístulas, paciente com diabetes ou imunidade baixa, sangramento intestinal frequente ou que persiste por mais de 2 dias.
Como é feita a cirurgia?Na cirurgia de diverticulite feita em regime de urgência, é geralmente feita a retirada da porção do intestino afetada. Depois, o intestino é “ligado” à parede abdominal (colostomia) e a fezes são eliminadas para o exterior por essa abertura e caem numa bolsa especial.
Só após o desaparecimento completo da infecção e a recuperação completa do paciente é que o intestino é reconstituído e as fezes voltam a ser eliminadas normalmente pelo ânus.
Quando a cirurgia é planejada e não é feita em regime de urgência, o intestino é reconstituído durante o procedimento e a colostomia não é necessária.
Nesses casos, a cirurgia é pouco invasiva, feita por videolaparoscopia. Não são feitos grandes cortes no abdômen, apenas pequenas incisões por onde são introduzidos o laparoscópio e os instrumentos cirúrgicos. O tempo de recuperação também é menor, quando comparado com o outro procedimento cirúrgico.
O que é diverticulite?A diverticulite é a inflamação de um ou mais divertículos, que são saliências parecidas com a ponta de um dedo de luva, que podem estar localizadas em várias áreas do trato gastrintestinal, principalmente entre as fibras musculares do intestino grosso.
Nesses divertículos, pode haver aprisionamento de pequena quantidade de fezes. As bactérias presentes nas fezes, sob determinadas condições, multiplicam-se e inflamam o tecido, causando a doença.
A diverticulite pode causar abscesso (acúmulo localizado de pus) ou perfuração intestinal. Neste segundo caso, as fezes na cavidade abdominal podem levar a uma condição muito grave, denominada peritonite (infecção generalizada na cavidade abdominal).
Como prevenir a diverticulite?Para prevenir a diverticulite, recomenda-se perder peso (quando necessário), não fumar, evitar carne vermelha e gorduras de origem animal, praticar exercícios físicos regularmente, evitar tomar medicamentos sem necessidade e manter uma boa hidratação.
Também é muito importante aumentar a ingestão de alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais crus ou cozidos, além de alimentos integrais, como pão, arroz e massas.
Todas essas medidas favorecem a saúde e o funcionamento do intestino, auxiliando na prevenção da diverticulite.
No caso de suspeita de diverticulite, um médico, preferencialmente um gastroenterologista, deverá ser consultado para investigação e tratamento.
Veja também: Qual a dieta ou tratamento para quem tem diverticulose?
A duodenite enantematosa é uma inflamação da porção inicial do intestino. Essa inflamação é detectada a partir do exame de endoscopia.
A duodenite, inflamação do duodeno, pode ser caracterizada em vários tipos. A duodenite enantematosa é aquela em que a mucosa intestinal está avermelhada e edemaciada. Isso pode ser devido a feridas ou hemorrragias produzidas no processo inflamatório.
A gravidade da duodenite pode ser classificada em leve, moderada e intensa a depender de como se apresentam as lesões.
A gastrite consiste em uma inflamação, porém na região do estômago. Ela também é classificada de acordo com suas especificidades e características das lesões.
Apesar da gastrite e a duodenite poderem vir acompanhadas no laudo da endoscopia, elas podem representar diferenças no diagnóstico e tratamento da patologia.
Todo exame deve ser apresentado ao/à profissional que solicitou para que o acompanhamento seja continuado e o tratamento seja efetivado, caso seja necessário.
Procure um clínico geral ou gastroenterologista para dar início a essa investigação.
As dores de barriga são sintomas comuns a diferentes situações, desde jejum prolongado, indigestão, estresse, uso de medicamentos, pedras na vesícula, hepatite, tumores, entre outros.
Quando pensamos nas dores abdominais associadas a cansaço e sonolência, devemos afastar ainda a possibilidade de uma gravidez, pelo risco de tomar medicamentos nessa situação e fazer mal ao bebê.
Por isso, precisa passar por um médico que deverá colher a história da dor com mais detalhes, examinar, e diante das suspeitas, solicitar os exames adequados para o diagnóstico.
Causas de dores na barriga, cansaço e sonolência 1. GravidezNos primeiros meses da gravidez pode haver incômodo a barriga, sensação de cansaço e a sonolência. Por isso, se houver chance de gravidez, é importante que faça um teste antes de tomar qualquer medicação, porque alguns remédios causam prejuízos ao bebê.
2. AnemiaA anemia é a diminuição de glóbulos vermelhos (hemácias) no sangue. Como são as células responsáveis por levar o oxigênio para o corpo, o organismo se adapta a essa diminuição, reduzindo o seu metabolismo.
O metabolismo lentificado resulta no cansaço, sonolência e dificuldade de memória.
3. Pedra na vesículaA presença de pedras na vesícula, chamada colecistite, tem como sintomas frequentes a dor na barriga, tipo cólica, especialmente quando a pessoa se alimenta de comidas gordurosas, cansaço e por vezes sonolência.
4. Doença inflamatória intestinalA doença de Crohn e a retocolite ulcerativa são doenças crônicas que causam má digestão e cólicas abdominais intermitentes, ou seja, que vem e vão após a alimentação.
5. FibromialgiaA fibromialgia é uma doença crônica caracterizada por dores em diversos pontos pelo corpo, que por vezes vem associada a cansaço e mal-estar. A sonolência pode acontecer devido ao uso de medicamentos analgésicos de uso habitual.
6. HepatiteA hepatite viral é mais uma causa de dor abdominal, localizada na parte superior direita da barriga, que vem associada a cansaço, mal-estar e sonolência. Pode apresentar ainda, urina escura e pele amarelada.
7. TumoresOs tumores são uma causa a ser descartada sempre que existem sintomas inespecíficos como o cansaço, sonolência e dores, associados a perda de peso.
Quando devo me preocupar?Existem sinais de alerta a que devemos estar atentos, para procurar imediatamente uma avaliação médica. Os sinais que mais preocupam nos casos de dores abominais são:
- Febre alta (acima de 38,5º)
- Falta de apetite
- Perda de peso (sem causa aparente)
- Fezes claras ou esbranquiçadas
- Urina escura (cor de "coca-cola")
- Mudança nos hábito intestinal (diarreia e constipação intercaladas)
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico de família ou clínico geral.
Referência:
Nipaporn Pichetshote et al. An Approach to the Patient With Chronic Undiagnosed Abdominal Pain. Am J Gastroenterol. 2019 May;114(5):726-732.
Robert M Penner et al. Causes of abdominal pain in adults. UpToDate - Nov 17, 2019.
Independente do que esteja causando os vômitos, há alguns alimentos que são bem aceitos. Você pode tentar frutas como a banana e a maçã, que podem ser cozidas ou amassadas. Batata e legumes (como a cenoura, o chuchu e a mandioquinha) assados, cozidos ou em sopas também são indicados.
Opte por comer alimentos:
- Pastosos ou líquidos, que ajudem a hidratar;
- Naturais, de fácil digestão e que não causem gases;
- Com pouco açúcar;
- Menos gordurosos.
Evite temperos, especialmente os apimentados, e use pouco sal. O gengibre pode ser usado, por ser indicado nos casos de náuseas e vômitos. Devem ser evitados:
- Leite e laticínios
- Carnes e peixes
- Alimentos muito quentes
- Frituras
- Vegetais crus
- Frutas e sucos ácidos
Além dos cuidados com o que comer, não se esqueça de manter a hidratação. Isto é muito importante! Você pode beber água, soro caseiro, chás (como os de camomila e hortelã), suco de maçã natural e sem açúcar, água de coco ou isotônicos (tipo Gatorade). Nada de bebidas com gás ou que contêm cafeína ou álcool.
Como comer e beber para diminuir o enjoo e evitar o vômitoNas primeiras horas após vomitar, pode ser que você não tenha apetite. Espere o tempo necessário para seu estômago descansar e o vômito parar. Enquanto espera, chupar picolés ou pedaços de gelo pode ajudar a hidratar e diminuir o mal-estar. Beba líquidos em pequenos goles, lentamente, mas com frequência. Isso ajudará a repor a água e os sais perdidos.
Tente adicionar uma sopa de vegetais ou frango nas primeiras 24 horas após os vômitos. Caso volte a vomitar, espere mais algumas horas antes de tentar comer novamente. Observe se sente que está melhor, se tem vontade de comer outras coisas. Escolha entre os alimentos naturais, pastosos, frios e de fácil digestão. Tente experimentá-los em pequenas porções, um tipo de cada vez, e veja como se sente. Pode ser que consiga retomar a alimentação normal, aos poucos, seguindo o que seu corpo está aceitando.
O que comer caso o vômito persista após 24 horasSe os vômitos continuarem ou ainda não se sentir bem, pode seguir com uma dieta mais restrita por mais um ou dois dias.
Segundo dia
No segundo dia, você pode comer banana amassada, maçã cozida, arroz e torradas. Esta dieta é de fácil digestão, mais seca e sem fibras, o que ajuda na recuperação. Mas também é pouco nutritiva. Por isso, você não deve insistir com ela por muito tempo.
Terceiro dia
No terceiro dia, você pode começar a adicionar lentamente outros alimentos à sua dieta — já deve se sentir bem para tentar. Comece com coisas como frutas e vegetais cozidos e carne branca, como frango ou peru. Siga as dicas do seu corpo e não force para comer aquilo que o cheiro ou outra sensação estiverem indicando que você deve evitar.
Durante a gravidez, o que e como comer se estiver vomitando?Alguns cuidados importantes para as gestantes são:
- Evitar ingestão de líquidos nas primeiras duas horas do dia;
- Comer com maior frequência (diminuir o intervalo entre as refeições) e em porções menores;
- Fazer refeições mais leves, com alimentos menos gordurosos e naturais.
O uso de florais de Bach, de vitamina B6 (presente na banana, cenoura e batata, por exemplo) e de gengibre é recomendado para ajudar a se sentir melhor mais rapidamente.
Na hiperemese gravídica (vômitos muito frequentes), a conduta indicada é ficar sem comer até se sentir melhor, retomando a alimentação sólida progressivamente em seguida. Dar preferência a alimentos pouco gordurosos e ricos em carboidratos (o arroz, as torradas e bolachas água e sal ou cream cracker são exemplos). Comer em pequenas porções, em curtos intervalos (a cada 3 horas).
É importante manter a hidratação! Beba pequenas quantidades de soro, chás e água de coco com frequência. Se o vômito persistir, a desidratação e desnutrição podem trazer problemas para a sua saúde. Neste caso, entre em contato com o médico que faz o seu pré-natal para ser avaliada.
Para vômitos durante o tratamento para câncerOs cuidados são os mesmos para os vômitos que ocorrem durante o tratamento de câncer:
- Consumir alimentos frios / a temperatura ambiente
- Comer pequenas refeições, com maior frequência
- Evitar alimentos picantes, muito doces, gordurosos ou fritos
- Consumir líquidos com gelo ou cubos de suco congelado
A dieta recomendada tem que ser nutritiva e variada:
- Frutas, vegetais, grãos inteiros e produtos lácteos sem gordura ou com baixo teor de gordura;
- Carnes magras, aves, peixes, feijão.
O gengibre é considerado um fitoterápico e pode fazer parte do tratamento. No Brasil, os produtos disponíveis para venda são: amido do gengibre, balas e cristais de gengibre, além do gengibre em pó e encapsulado. Ainda não está estabelecido o quanto deve ser utilizado para reduzir náuseas e vômitos, em dose que não traga problemas para a saúde.
Quando procurar ajuda?Se você seguiu os conselhos, tomou cuidado com a alimentação e o vômito continua por mais de 24 horas e não sabe qual é a causa, é bom procurar um médico. Também é necessário procurar cuidados médicos se você tiver febre alta e / ou diarreia intensa associadas aos vômitos. Estes sintomas podem ser causados por infecções por bactérias, parasitas, certos medicamentos, apendicite, infecções urinárias e por alergia ou intolerância alimentar.
Preste atenção aos sinais de desidratação:
- Sonolência;
- Cansaço;
- Fraqueza;
- Boca seca;
- Diminuição da quantidade de urina, urina com cor amarela muito intensa e até mesmo deixar de ter vontade de urinar.
Se perceber estes sintomas ou ainda se tiver dor abdominal também deve procurar um médico.
As medidas recomendadas podem não ter efeito para os vômitos se eles forem causados por dores de cabeça (enxaqueca), por pancadas ou tumores na cabeça (que podem aumentar a pressão intracraniana). Procure tratamento específico para estas situações.
Você também pode querer saber:
O que fazer para parar de vomitar
O que causa o vômito amarelo e amargo e o que fazer
Causas principais de vômito verde e o que posso fazer
Referências
BRAT Diet: What Is It and Does It Work? Healthline. Medically reviewed by Kathy W. Warwick, R.D., CDE, Nutrition — Written by Erin Kelly — Updated on July 15, 2020. https://www.healthline.com/health/brat-diet
Êmese da gravidez / Geraldo Duarte... [et al]. -- São Paulo: Federação das Associações Brasileiras de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 2/Comissão Nacional Especializada em Assistência Pré-natal)
De Souza, A.P.S.; da Silva, L.C.; Fayh, A.P.T. Nutritional Intervention Contributes to the Improvement of Symptoms Related to Quality of Life in Breast Cancer Patients Undergoing Neoadjuvant Chemotherapy: A Randomized Clinical Trial. Nutrients 2021, 13, 589.
Consenso nacional de nutrição oncológica / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Nivaldo Barroso de Pinho (organizador) – 2. ed. rev. ampl. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.
Di Lorenzo, C. Approach to the infant or child with nausea and vomiting. Literature review current through: Sep 2021. | This topic last updated: Jan 21, 2021.
Os sintomas da presença de pedra na vesícula ou de cálculos biliares surgem, geralmente, quando essa pedra desloca-se em direção ao canal que leva a bile para o intestino (duto biliar), dificultando a sua passagem ou obstruindo-a. Quando isso ocorre, é provocada uma cólica biliar, normalmente cerca de meia hora após a refeição, com dor intensa na região direita superior do abdômen, que se espalha para o tórax e/ou região das costelas e superior das costas. Em alguns casos, também podem ocorrer náuseas, vômitos, febre e icterícia (pele e mucosas amareladas).
Somente o fato de se ter pedras na vesícula biliar não leva à alterações das suas funções e por isso é comum não haver qualquer sintoma. Eles só surgem quando há o deslocamento da pedra para o duto biliar, comprometendo a passagem da bile. O tratamento para eliminar os cálculos da vesícula pode ser feito através de medicamentos, cirurgia por via laparoscópica ou litotripsia (método de destruição dos cálculos por meio de ondas de choque extracorpóreas).
O clínico geral ou o gastrocirurgião são os médicos indicados para diagnosticar e tratar os problemas relacionados aos cálculos biliares.
Sim, a ingestão de medicamentos com ferro na sua composição causam fezes escuras, como no caso do sulfato ferroso ou do ácido fólico com ferro.
Uma das principais causas de anemia é a deficiência de ferro na dieta e a utilização de medicamentos com ferro é bastante comum, sendo a queixa de fezes escurecidas muito frequente.