Para aliviar a dor de barriga, é preciso manter-se bem hidratado, comer de forma saudável, sem restrições e, se for preciso, tomar medicamentos para aliviar os sintomas.
Não é preciso fazer jejum ou restrições alimentares, a alimentação é fundamental para aumentar as defesas do organismo.
As medicações antidiarreicas nem sempre são indicadas, porque no caso de infecção intestinal, a diarreia é uma forma de defesa do nosso organismo, pois elimina os germes através das fezes.
Hidratar-se bem e manter uma alimentação saudávelAumentar o consumo de água, especialmente se apresentar diarreia líquida. Em média 2 litros de água por dia é o ideal para ajudar o organismo no equilíbrio entre os sais minerais e a água que circula no corpo, e manter a hidratação.
A tolerância de água depende das condições de saúde de cada um. Pessoas mais idosas, portadores de problemas renais ou cardíacos, devem beber um pouco menos de água, seguindo as orientações do médico que o acompanha.
Mantenha a dieta mais próxima do seu habitual, evite apenas comidas gordurosas ou aquelas com grande quantidade de açúcar.
Remédios para aliviar a dor de barriga e diarreia1. Imosec® para diarreia sem sinal de infecçãoO Imosec® e similares, como (Diasec®, Diafuran®, Enterosec®, Magnostase®), são medicamentos antidiarreicos, a base de cloridrato de loperamida, na forma de comprimidos de 2 mg. São indicados para episódios de diarreia sem sinal de infecção, como febre, sangue ou muco nas fezes.
Essas medicações reduzem a motilidade intestinal, mas não resolve a causa da diarreia, por isso nem sempre são necessários ou indicados, no tratamento.
Crianças abaixo de 5 anos de idade não podem usar essa medicação. Para crianças maiores e adultos, as doses são definidas após avaliação médica, e não deve ultrapassar uma semana de tratamento.
O efeito colateral mais comum é a constipação, e mais raramente, urticária e reações dermatológicas.
Todos estes medicamentos podem agravar o quadro de diarreia se não forem utilizados rigorosamente conforme a recomendação médica.
2. Tiorfan® para diarreia sem sinal de infecçãoMedicamento também indicado para casos de diarreia sem sinal de infecção, em forma de cápsula de 100 mg. Apresenta formulações para crianças menores, com a devida orientação do pediatra. Não recomendado para gestantes ou pessoas com intolerância a açúcar.
A medicação deve ser usada, por no máximo 7 dias, para evitar efeitos colaterais como a constipação, náuseas e dores de cabeça.
Tiorfan® somente deve ser administrado sob orientação médica. O uso indiscriminado deste medicamento pode piorar a diarreia.
3. Buscopan simples® e Buscopan composto® para o alívio rápido das cólicasBuscopan® é composto de escopolamina, uma medicação que diminui a motilidade intestinal, com o rápido alívio das cólicas. O Buscopan composto®, além da ação antiespasmódica também possui ação analgésica, devido a dipirona na sua fórmula.
A medicação possui poucos efeitos colaterais, no entanto, pessoas com tendência a pressão baixa, podem sentir mal-estar, fraqueza e sudorese. Neste caso, é preferível usar buscopan simples®, sem a dipirona.
4. Luftal® para o alívio dos gases intestinaisO excesso de gases está sem dúvida entre as causas mais frequentes de dores de barriga, associada ou não a quadros de diarreia. Esses medicamentos ajudam na eliminação e ou absorção dos gases intestinais e alívio da dor e sensação de "inchaço" na barriga.
São medicamentos que não precisam de receita para a sua compra, porém devem ser usados conforme orientação médica. Raramente são descritos efeitos colaterais para essas medicações.
5. Floratil® para equilíbrio da flora intestinalOs probióticos constituem um grupo de medicamentos compostos com bactérias benéficas, que repõem a flora natural do intestino, auxiliando na defesa do organismo e na redução dos sintomas de dor e diarreia.
6. Plasil®, Digesan®, Ondansetrona® para aliviar os sintomas de náuseas e vômitosNo caso de náuseas ou vômitos, pode incluir uma medicação anti-emética, como plasil®, digesan® ou ondansetrona®. As medicações além de promover alívio dos sintomas, impede desidratação e dificuldade para se alimentar.
As dosagens devem ser definidas individualmente após avaliação médica.
7. Antibióticos nos casos suspeitos de infecçãoOs antibióticos são usados para os casos de diarreia com sinal de infecção, como a diarreia com sangue, muco, presença de febre e queda do estado geral.
Pessoas com imunidade baixa ou crianças com sinal de desidratação, devem ser observadas com mais cuidado, pois não apresentam o quadro típico de infecção.
Sempre que possível, é recomendado fazer a coleta de amostra de fezes para realização de coprocultura e antibiograma.
Dependendo de histórico de alergias e uso regular de outros medicamentos, podem ser prescritos os seguintes antibióticos: Ciprofloxacina®, Azitromicina, Metronidazol e mais recentemente, foi observado na população do Brasil, uma resistência ao antibiótico Bactrim® F®, por isso não está mais entre as primeiras opções para esse tratamento.
Quando procurar um médico?Na presença de fezes com sangue, vômitos e febre, procure um serviço de saúde para avaliação e tratamento. Sendo confirmada uma infecção, é preciso iniciar antibioticoterapia.
Pode lhe interessar também:
7 Remédios eficazes e medidas caseiras para dor de barriga
Quais as causas de dor na barriga?
Referências:
- Ministério da Saúde
- FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
Ainda não se sabe ao certo quais são as causas do soluço. Ele pode ocorrer quando comemos em grande quantidade e muito rápido, ao tomar bebidas gaseificadas, ao ingerirmos alimentos quentes e frios em uma mesma refeição ou por doenças do sistema gastrointestinal.
O soluço é um espasmo ou contração involuntária do diafragma (músculo que separa o tórax do abdome), seguido pelo fechamento da glote e das cordas vocais durante a inspiração. Deste modo, a passagem de ar para os pulmões fica prejudicada e produz o som típico do soluço, o “hic”.
Quais são as causas do soluço?Na maior parte das vezes, as crises de soluço são passageiras e cessam espontaneamente. As causas mais comuns são:
1. Alimentar-se em grande quantidade e muito rápidoComer muito e de forma rápida é uma das causas mais comuns de soluço. O excesso de alimentos provoca distensão do estômago. Ao mesmo tempo, se alimentar rapidamente faz com que a pessoa engula mais ar a cada deglutição.
Estes dois hábitos juntos – comer muito e comer rápido – podem gerar movimentos anormais no diafragma e desencadear os soluços.
2. Ingerir bebidas alcoólicas e/ou gaseificadasO gás presente em bebidas como água com gás, refrigerantes e algumas bebidas alcoólicas causam a distensão do estômago e, por este motivo, podem ocasionar o soluço. Se você tem tendência a soluços, evite estas bebidas.
3. Misturar alimentos em diferentes temperaturasIngerir alimentos muito quentes e muito frios em uma mesma refeição podem gerar solução. Este é um hábito muito comum, pois por vezes, costumamos comer comidas muito quentes e ingerir bebidas geladas no almoço ou jantar, por exemplo.
Estas diferenças de temperatura entre os alimentos podem promover espasmos involuntários do diafragma e causar soluço.
4. Deglutição de arA deglutição de ar (aerofagia) que ocorre ao fumar cigarros, mascar chicletes ou dar muitas risadas podem levar à distensão do estômago e causar os soluços.
A aerofagia não é um problema grave, mas pode ser bastante desconfortável se tornar-se frequente. Nestes casos, o mais indicado é consultar um gastroenterologista para que ele possa identificar as causas e indicar o melhor tratamento.
Algumas doenças como laringite, esofagite e refluxo podem ter o soluço como um sintoma. Estas doenças podem estimular o nervo que controla os movimentos do diafragma e, por este motivo, o soluço pode surgir.
O indicado nestas situações é buscar um médico de família para que ele possa avaliar e tratar adequadamente, de acordo com a causa.
6. Estresse, ansiedade e depressãoO soluço também pode ser provocado por causas emocionais como ansiedade, depressão e estresse. Ainda não está bem esclarecido os motivos pelos quais os distúrbios psicológicos ou emocionais desencadeiam o soluço.
O que fazer para acabar com uma crise de soluço?Algumas medidas caseiras são bastante utilizadas para fazer com que a crise de solução pare. Estas ações caseiras devem ser efetuadas no início da crise:
Prenda a respiração por alguns segundosPrender a respiração durante segundos provoca o aumento da quantidade de gás carbônico na corrente sanguínea. Isto faz com que o diafragma se contraia e ajude a cessar a crise de soluço.
Não existe um tempo determinado para prender a respiração. Tente prendê-la por 5 segundos ou o tempo que você conseguir.
Beba água gelada ou coma gelo trituradoIngerir água gelada ou comer gelo triturado causa uma mudança de temperatura em todo o sistema digestivo e isto estimula o nervo vago. É este o nervo que atua na secreção dos líquidos digestivos e controla o diafragma.
Ao ser estimulado, o nervo vago envia estímulos para regularizar a ação do diafragma e, deste modo, cessar a crise de soluço.
Respire repetidamente dentro de um saco de papelRespirar algumas vezes dentro de um saco de papel eleva a quantidade de gás carbônico no sangue. Isto provoca contrações no diafragma que faz com que a crise de soluço passe.
Toque a úvula com o dedo ou com um objetoUtilize um objeto longo ou o seu dedo para tocar a úvula (o “sininho” da garganta), o que provocará reações de arroto e vômito para aliviar a pressão dentro de estômago. Isto faz com os soluços passem.
Se as crises de soluço tiverem duração de mais 24 horas e/ou interferirem no sono é importante buscar a avaliação de um neurologista.
Quando devo procurar um médico?De forma geral, o soluço não causa problemas de saúde importantes.
Entretanto, você deve procurar um médico se as crises de soluço forem recorrentes (crises que vão e voltam com frequência e duram mais de 24 horas) ou quando se tornarem persistentes com duração de mais de 48 horas.
Quando uma crise de soluço dura mais de 48 horas (soluço persistente) é necessária uma avaliação detalhada para descobrir a sua causa. Neste caso, o neurologista é o profissional mais indicado para efetuar a avaliação.
Você poderá passar por uma entrevista na qual precisará relatar sobre as crises de soluço e, possivelmente, fará alguns exames como exame de sangue (hemograma), endoscopia, ressonância e teste de função pulmonar.
Posso usar algum remédio para soluço?Não. Você não deve usar remédios para soluço sem indicação médica.
Existem vários medicamentos que podem ajudar a conter as crises de soluço quando estas são longas (entre 24 e 48 horas de duração) ou se repetem por diversas vezes.
O soluço persistente requer acompanhamento de um neurologista para identificar as causas e, deste modo, tratar de forma adequada.
Leia mais
O que é o soluço e quais são as suas causas?
Não. A medicação ROWACHOL não tem registro na ANVISA, órgão regulador das medicações no Brasil e, portanto, sua comercialização no país é PROIBIDA.
O seu uso de forma irregular pode trazer prejuízos a sua saúde.
Quanto a sua eficácia, os estudos publicados e apresentados datam de muitos anos atrás, a maioria antes do ano 2000, e nenhum deles foram cientificamente comprovados como benéficos ou sem riscos.
Provavelmente por isso não houve interesse em mais pesquisas nesse tema, e os órgãos não puderam aprovar o seu uso.
Alguns estudos avaliaram sua resposta na eliminação dos cálculos de vesícula, outro avaliou ação analgésica após cirurgia de ressecção de vesícula, porém os resultados não foram impactantes.
Sendo assim, não recomendamos o uso da medicação e alertamos que existem formas comprovadas e seguras de tratar e acompanhar os cálculos de vesícula biliar.
Para maiores informações converse com seu médico de família ou gastroenterologista.
Saiba mais sobre o assunto: Qual o tratamento para pedra na vesícula?
É um conjunto de bactérias e leveduras (fungos) muito favoráveis à saúde. Os grãos de kefir têm origem natural e são semelhantes à um iogurte coalhado.
O kefir faz a fermentação do leite cru. Pode ser feito com leite de vaca, de cabra e de coco. Existe também o kefir feito com água.
Quais são os benefícios do Kefir?- Melhora a flora intestinal e o funcionamento dos intestinos;
- Ameniza as gastrites;
- Aumenta a imunidade;
- Evita infecções;
- Ajuda a reduzir a frequência de alergias;
- Ajuda a evitar a candidíase e herpes de repetição;
- Auxilia no processo de emagrecimento;
- Prevenção de câncer;
- Ajuda nos problemas respiratórios: asma, bronquite;
- Mantêm pele, cabelos e unhas saudáveis;
- Auxilia na construção de músculos, por ser um alimento proteico.
É produzido pelos conjunto de bactérias e leveduras presentes nos grãos de kefir de leite. Estas bactérias e fungos de alimentam da lactose (açúcar do leite) para crescer e se multiplicar.
Kefir de ÁguaSua produção é feita a partir dos grãos de kefir de água. Esta colônia se alimenta de açúcar mascavo.
Como fazer o Kefir?Há uma tradição milenar de que os grãos de Kefir podem ser apenas doados. A comercialização não é recomendada, embora exista a versão industrializada em pó. O kefir industrializado não é tão nutritivo e benéfico quanto o kefir natural.
Kefir de Leite- Use leite de vaca ou cabra
- Coloque 1 colher de sopa de grãos de kefir de leite em um vidro esterilizado e adicione 500ml de leite;
- Cubra o pote com um papel toalha um pano limpo e permeável para que as bactérias possam respirar e se multiplicar;
- Deixe descansar em um lugar fechado, dentro de um armário por exemplo, por 12 a 36 horas. Este é o processo de fermentação;
- Quanto mais tempo o kefir ficar descansando, menos lactose ele terá. Pessoas com intolerância a lactose podem consumi-lo. Basta fermentar por mais tempo.
- Coar com uma peneira de plástico usando espátula de silicone. Na peneira, ficarão os grãos de kefir. A parte líquida pode ser armazenada na geladeira em um frasco de vidro;
- Adicione os grãos de kefir que ficaram na peneira em um pote de vidro ou plástico e adicione mais leite para continuar a produção de kefir.
- Com o tempo, você perceberá que as colônias de grãos se tornarão maiores e você pode começar a doar grãos de kefir de leite.
- Use água filtrada;
- Coloque 1 colher de sopa de grãos de kefir de água em um frasco esterilizado e adicione 250 ml de água filtrada;
- Cubra o pote com um papel toalha ou um pano limpo e permeável para que as bactérias possam respirar e se multiplicar;
- Deixe descansar em um lugar fechado, dentro de um armário por exemplo, por 12 a 36 horas. Este é o processo de fermentação;
- Coar com uma peneira de plástico usando espátula de silicone. Na peneira, ficarão os grãos de kefir de água. A parte líquida pode ser armazenada na geladeira em um frasco de vidro;
- Adicione os grãos de kefir que ficaram na peneira em um pote de vidro ou plástico, adicione mais água e açúcar mascavo para continuar a produção de kefir.
- Com o tempo, você perceberá que as colônias de grãos se tornarão maiores e você pode começar a doar grãos de kefir de água.
- Tanto o kefir de leite, quanto a água fermentada de água podem ficar armazenados na geladeira por 7 dias.
- Separe frascos, peneira e colher apenas para manipular o kefir.
- Os frascos de armazenamento dos grãos de kefir ou de água devem ser esterilizados.
- Devem ser utilizados apenas matérias de vidro ou plástico para manipular o kefir. Os metais podem matar as colônias.
O kefir de leite pode substituir o iogurte e pode ser consumido com frutas, canela, leite de coco, noz moscada, amêndoas.
Limão, sal, e orégano, adicionados ao kefir de leite, pode se transformar em um saboroso molho para saladas.
A água fermentada (kefir de água) e o kefir de leite também podem ser batidos com frutas no liquidificador.
É importante acrescentar que o kefir de água ou de leite devem ser usados junto com uma alimentação saudável.
Medicamentos nunca podem ser substituídos por kefir.
O tratamento da retocolite ulcerativa tem como objetivo tirar o paciente da crise e mantê-lo em remissão. O tratamento farmacológico é geralmente efetivo no controle da doença.
Para a forma clássica, são usadas sulfas e seus derivados. Se estes medicamentos não apresentarem bons resultados, podem ser usados corticoides, que agem com rapidez e eficácia, porém, devem ser retirados depois da melhora clínica, no período de manutenção. A prescrição de antibióticos é fundamental nos casos de megacólon tóxico.
Após a retirada da crise, o tratamento de manutenção deve ser contínuo, para o resto da vida, com aminossalicilatos orais e/ou mesalamina tópica em doses progressivamente menores, até que apareçam sinais clínicos de recidiva. Nesse momento, a dose mínima foi descoberta para aquele paciente.
Deve-se também seguir uma dieta rígida; rica em fibras nos casos em que há constipação; pobre em frutas e vegetais frescos, cafeína e carboidratos não absorvíveis nos casos que cursam com cólicas abdominais e diarreias, reposição de ferro para pacientes com perdas sanguíneas relevantes e reposição de ácido fólico quando o paciente está fazendo uso de sulfassalazina.
O tratamento cirúrgico é definitivo, mas agressivo e indicado apenas para os casos que não respondem ao tratamento farmacológico, megacólon tóxico, perfuração intestinal, hemorragia incontrolável, complicações incontroláveis do tratamento medicamentoso e displasia de alto grau confirmada, displasia associada a lesão de massa (DALM) ou câncer.
Vale ressaltar que sempre um médico, preferencialmente um gastroenterologista, neste caso, deve ser consultado antes de iniciar qualquer tipo de tratamento por conta própria.
A diarreia, barriga inchada, dor de barriga e falta de apetite, são os sintomas mais comuns, encontrados nas crianças com presença de vermes.
Especialmente nas crianças e bebês, onde os sintomas são bastante inespecíficos, a suspeita de vermes costuma ocorrer pela mudança nas características das fezes. Quando a infestação é grande, é possível ver os vermes nas fezes a olho nu, por exemplo, no caso das lombrigas.
O tratamento é simples e feito com remédios chamados vermífugos, conforme orientação de um médico de família ou do pediatra.
Sintomas de vermes em criançasOs sintomas da presença de vermes nas crianças e bebês incluem:
- Diarreia: a diarreia pode vir acompanhada de sangue ou muco,
- Dor de barriga (dor abdominal),
- Barriga inchada,
- Náuseas,
- Vômitos,
- Coceira no bumbum (prurido anal),
- Dor ao evacuar,
- Desidratação,
- Febre,
- Falta de apetite,
- Perda de peso,
- Anemia,
- Problemas respiratórios e
- Distúrbios cerebrais.
Com uso de vermífugos. O tratamento das verminoses é bastante simples, entretanto é preciso que a criança faça um exame de fezes para identificar o tipo de verme que está causando a infecção. Em alguns casos um exame de sangue pode ser necessário para verificar a extensão da verminose.
Com base nos sintomas apresentados pela criança e no resultado do exame de fezes e, o médico de família ou pediatra indicará o melhor remédio, chamado vermífugo, para que o tratamento seja eficaz.
Albendazol, mebendazol, ivermectina e a nitazoxanida (Annita) são os vermífugos mais usados em crianças. No caso das crianças menores de 2 aos, o mebendazol pode ser uma opção, após a avaliação de riscos e benefícios pelo pediatra que o acompanha.
Nos bebês, os vermífugos são administrados de acordo com o peso e idade. Você deve trocar roupinhas, pijamas ou roupa de cama com frequência para evitar que o bebê se reinfecte com os ovos. As pessoas que manipularem as roupas também podem se infectar, transportando os ovos do verme para alimentos ou para a boca.
É importante que você não use esses medicamentos nos seus filhos sem orientação médica.
Quais são as verminoses mais comuns nas crianças?As verminoses mais comuns são:
- ascaridíase (lombriga),
- esquistossomose,
- ancilostomose,
- filariose,
- amebíase,
- teníase (solitária),
- oxiuríase e
- giardíase.
Algumas medidas simples que ajudam a evitar a verminoses podem ser feitas por cada um de nós e ensinadas às crianças. São cuidados que incluem:
1. Lavar bem as mãos com sabão e com frequência, principalmente, antes das refeições e após usar o banheiro;
2. Evitar andar descalços em locais em que não se conhece as condições de higiene;
3. Beber apenas água filtrada ou fervida;
4. Cuidado ao manipular os alimentos. Os adultos que manipulam os alimentos devem lavá-los cuidadosamente antes do seu preparo e consumo;
5. Cuidado especial deve ser dados aos alimentos ingeridos crus como, por exemplo, verduras e legumes. Recomenda-se deixar por 15 minutos de molho em uma solução de 1 litro de água e 1 colher de sopa de água sanitária ou com produto específico para limpar verduras. Porém, após os 15 minutos, deve lavar com água corrente, de maneira abundante, até eliminar completamente o produto de limpeza, antes de ingerir o alimento.
Para saber mais sobre as doenças causadas por vermes e sobre os vermífugos, você pode ler:
Quais são as doenças causadas por vermes?
Quais os melhores remédios para vermes?
Referências
- Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Abordagem das Parasitoses Intestinais mais Prevalentes na Infância.
- Federação Brasileira de Gastroenterologia
- Sociedade Brasileira de Infectologia
- Sociedade Brasileira de Pediatria
A Escherichia coli, também conhecida por E. coli, é uma bactéria que está naturalmente presente no intestino dos seres humanos e alguns animais. Porém, quando presente em outros sistemas, a Escherichia coli causa infecções, sendo uma das principais causas de infecções urinárias e intestinais.
As infecções urinárias causadas por E. coli são mais comuns em mulheres, devido à proximidade da uretra com o ânus, o que favorece a entrada de bactérias. Nos homens, como a distância é maior, torna-se mais difícil de ocorrer a infecção.
Escherichia coliNas infecções intestinais, a contaminação pela Escherichia coli ocorre pela ingestão de alimentos e água contaminados pela bactéria. Nos locais com pouca higiene, a Escherichia coli pode inclusive ser transmitida de pessoa para pessoa.
Como saber se tenho uma infecção por Escherichia coli?Os sintomas da infecção urinária causada pela E. coli incluem aumento da frequência urinária, dor ou ardência ao urinar, vontade urgente de urinar, dor nos rins, febre, calafrios e presença de corrimento amarelado.
Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Em caso de infecção intestinal por Escherichia coli, a pessoa pode apresentar vômitos, náuseas, diarreia, febre, calafrios, mal-estar, dores musculares, dores abdominais, cólicas e falta de apetite.
Veja também: Quais os sintomas de infecção intestinal?
Geralmente, os sintomas da contaminação por E. coli começam a se manifestar em até 3 dias após a ingestão do alimento ou bebida contaminados. A duração dos sintomas é, em média, de uma semana. A diarreia tende a desaparecer em até 4 dias.
Qual é o tratamento para Escherichia coli?O tratamento da infecção por Escherichia coli depende do local da infecção. No caso das infecções intestinais, o tratamento consiste em repouso, aumento da ingestão de líquidos, dieta com alimentos leves e medicamentos para controlar a dor e os vômitos. Se a pessoa apresentar diarreia com sangue, podem ser prescritos medicamentos antibióticos.
Saiba mais em: Qual o tratamento para infecção intestinal?
O tratamento da infecção urinária é feito com medicamentos antibióticos e aumento da ingestão de água.
Também pode lhe interessar: Qual o tratamento para infecção urinária?
Como prevenir a contaminação por Escherichia coli?Para prevenir a infecção intestinal causada por E. coli, é importante ter alguns cuidados, como lavar, higienizar e armazenar adequadamente os alimentos, evitar comer carne mal cozida, não esquentar mais de uma vez alimentos que já estão prontos, beber apenas água filtrada ou fervida e lavar bem as mãos após ir ao banheiro.
Na infecção urinária, a contaminação por E. coli ocorre principalmente pela higiene inadequada das regiões anal e genital e nas relações sexuais (sobretudo anais).
A prevenção nesses casos passa pela higiene adequada da região anal e genital, principalmente no caso das mulheres, e uso de preservativos.
Na presença de sintomas de infecção por Escherichia coli, procure um serviço de atendimento médico para receber o tratamento adequado.
Frequentemente surgem sintomas novos no nosso corpo, como um caroço, um nódulo, uma íngua, a percepção de emagrecimento, mudanças na cor da pele, entre outros. A pergunta é, quando devem ser um motivo de preocupação?
Certos sintomas são totalmente normais e correspondem às respostas do organismo a um estímulo externo ou a situações passageiras. Porém, outros sintomas podem representar um sinal de alerta, que deve ser pesquisado o mais breve possível.
Sinais e sintomas alarmantes!Os sinais e sintomas de alerta, que indicam a necessidade de procurar atendimento médico de forma urgente, são principalmente:
1. Ínguas que duram mais de 2 semanasA íngua é o termo popularmente utilizado para o aumento dos gânglios linfáticos, ou linfonodos.
Os linfonodos são pequenos órgãos de defesa do nosso organismo, localizados no sistema linfático por todo o corpo, com maior quantidade nas regiões do pescoço, axilas e virilha. São responsáveis pela produção de linfa, células de defesa e ainda pela eliminação de germes e células anormais da circulação.
Por isso, em situações de inflamação ou infecção, esses gânglios (ínguas) aumentam de tamanho a fim de agir com mais efetividade, porém regridem em poucos dias, quando o problema está sanado.
Entretanto, o câncer ou outras doenças mais graves, podem originar gânglios aumentados, que não causam dor nem sinal de inflamação, e duram mais de 3 a 4 semanas. São considerados sinal de alerta e devem ser avaliados por um médico da família ou clínico geral, quanto antes.
2. Emagrecimento sem alteração na dieta ou atividade física intensaA perda de peso sem uma dieta com esse objetivo ou atividades físicas intensas, pode ser um sinal de alarme. Aproximadamente 40% dos pacientes com câncer, apresentam o emagrecimento como primeiro sintoma da doença.
Não está bem esclarecido o motivo, mas parece estar associado a alterações no metabolismo e sistema imunológico.
Na presença de perda de peso, procure um médico clínico geral, ou médico da família para avaliação adequada, o mais rapidamente possível.
3. Febre persistenteA febre é mais um sinal precoce e comum aos pacientes com câncer. Assim como a perda de peso, o motivo da febre persistente nos casos de tumor maligno, não é bem compreendido, porém é um sinal comum.
Sendo assim, nos casos de febre inexplicada, que permanece por mais uma semana, associada ou não a outros sintomas, deve ser investigada. Procure um médico da família ou clínico geral, para avaliação.
4. Pele amarelada (Icterícia)A icterícia, ou pele amarelada, é o depósito de bilirrubina indireta na pele. A bilirrubina é o pigmento resultante do metabolismo das hemácias, que segue para o fígado, onde é convertida em bilirrubina direta, armazenada na vesícula e eliminada na urina e nas fezes. O acúmulo desse pigmento na pele, sugere um problema no fígado ou vesícula biliar, como por exemplo o câncer.
Existem outras causas de aumento de bilirrubina no sangue, e consequente icterícia, inclusive causas de emergência médica, como a colangite. Portanto, nos casos de icterícia, o mais adequado é que procure uma emergência para avaliação imediata.
5. Manchas brancas na bocaA presença de manchas brancas ou esbranquiçadas na mucosa oral, especialmente em tabagistas, pode ser um sinal precoce de tumor maligno.
Pode indicar também, uma leucoplasia (lesão pré-cancerosa), que se não for tratada rapidamente, evolui para o câncer de boca.
Procure um médico da família ou clínico geral, para essa avaliação e orientações direcionadas ao seu caso.
6. Tosse persistenteA tosse persistente, que dura por mais de 4 semanas, sem motivo que justifique, pode ser o inicial de um câncer de pulmão ou trato respiratório superior.
A característica mais comum nos casos de câncer, é a tosse produtiva, com secreção purulenta ou sanguinolenta, associada a outros sintomas como dor torácica, febre, emagrecimento, falta de ar e história de tabagismo (fumante ativo ou passivo).
O médico pneumologista é o mais indicado para essa avaliação.
7. Rouquidão e tosse secaA rouquidão sem causa aparente e persistente, é mais um sinal alarmante, pois sugere o comprometimento do trato respiratório ou região cervical.
Procure um médico da família ou clínico geral, para descartar a possibilidade de um tumor de laringe, esôfago, tireoide ou pulmonar.
Outros sintomas que não podemos ignorarOutros sintomas que não devem ser ignorados, mesmo que não sejam alarmantes são:
1. Caroços no pescoço, embaixo do queixo, nas axilas e virilhaOs casos de caroços, ou ínguas na região do pescoço, embaixo do queixo, axilas e virilhas, regiões de grande concentração de gânglios linfáticos, costumam representar apenas o aumento dos linfonodos, como resposta a uma inflamação ou infecção próxima a essa região. São reações de defesa do organismo, a um determinado problema.
São encontrados nos episódios de sinusite, amigdalite, resfriado comum, pelo "encravado", entre outros. Contudo, o caroço regride completamente dentro de uma ou duas semanas, após a resolução do problema, o que não representa um sinal de alerta.
Como na grande maioria das vezes é uma resposta benigna do organismo e regride espontaneamente com a resolução da inflamação, não tem tratamento específico, porém deve ser acompanhado pelo médico assistente.
2. Nódulos nos braços, barriga ou dorsoO nódulo, ou nódulos encontrados nos braços, barriga, dorso ou nas pernas, podem representar um acúmulo de gordura local, chamado lipoma(s).
O lipoma é um tumor de pele benigno, formado por células de gordura maduras, bem delimitado, indolor e sem sinal de infecção. É o tumor de pele mais comum na população. Mais frequente no adulto, pode ser encontrado em todo corpo, inclusive nos órgãos internos.
Não causa problemas físicos, limitações ou maiores preocupações.
O tratamento costuma ser de acompanhamento, devido a sua benignidade. Ou pode ser indicada cirurgia para sua retirada, por motivos estéticos ou na presença de sintomas, por exemplo quando comprime um nervo ou estruturas nobres.
De qualquer forma o médico cirurgião geral ou cirurgião plástico devem ser procurados para confirmação desse diagnóstico e orientação caso a caso.
Lipomas 3. Caroço na nucaNa região da nuca, além dos linfonodos, podemos dizer que os nódulos encontrados estão mais associados a contraturas musculares e lipomas.
As contraturas são nódulos dolorosos, geralmente associados a postura inadequada ou mal jeito, e com piora da dor à movimentação da cabeça ou do pescoço.
Por isso nesses casos o mais indicado é a colocação de um colar cervical em espuma, permanecer mais tempo em repouso e quando necessário, os medicamentos com melhor resposta, são os relaxantes musculares.
Mais uma vez o diagnóstico deve ser confirmado por um médico clínico geral ou médico da família, para evitar problemas secundários.
4. Caroço na virilhaAlém da íngua por inflamação nessa região, outras causas comuns de aparecimento de "caroço" na virilha são a hérnia inguinal e as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
A hérnia inguinal é a passagem de uma parte do intestino por um orifício na parede do abdômen. Por isso é mais comum quando a pessoa está de pé ou exerce uma força maior no abdômen, que empurra esse pedaço da alça pelo orifício, como na tosse ou exercícios físicos.
No caso da hérnia, o "caroço" não tem sinal de infecção, mas pode causar dor, sensação de peso e incômodo na região pélvica.
Embora não seja um sintoma de maior risco, a hérnia é sempre uma indicação cirúrgica, para correção desse orifício na parede do abdômen. Por isso, se identificar um caroço na virilha sugestivo de hérnia inguinal, procure um médico cirurgião geral para avaliação e tratamento mais apropriado, o mais breve possível.
As DSTs são doenças adquiridas no contato sexual desprotegido e podem cursar com gânglios aumentados (ínguas) na virilha. O cancro mole ou bubão, causado pela bactéria Haemophilus ducrey, e a AIDS, são as doenças que mais cursam com esse sintoma.
Na suspeita de doenças sexualmente transmissíveis, procure um médico ginecologista para avaliação e tratamento.
Quando devo procurar o médico?Nos sinais e sintomas abaixo listados, recomendamos procurar um atendimento médico para melhor avaliação e orientações. São eles:
- Caroço que não regride após 2 semanas,
- Febre persistente ou febre noturna diária (mesmo que febre baixa),
- Emagrecimento sem causa aparente,
- Cansaço, fadiga que não era habitual,
- Dificuldade de engolir, dor na garganta ao se alimentar,
- Feridas que não cicatrizam,
- Tosse persistente ou rouquidão,
- "Olho" ou ponto purulento no local do caroço,
- Drenagem de secreção purulenta no local do caroço.
Na presença de um sinal ou sintoma com as características acima, procure um médico clínico geral ou médico da família para identificar o problema e oferecer as devidas orientações.