Antes de engravidar é importante que a mulher tenha alguns cuidados para preparar o corpo e proteger o bebê contra diversas doenças. Tomar ácido fólico, fazer exame de sangue, ter uma alimentação saudável e controlar o peso são alguns desses cuidados.
Confira 9 coisas que a mulher deve fazer antes de engravidar:
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Consulte o seu médico ginecologista:
- Faça uma avaliação de rotina, que inclui os exames preventivo, de mama, ginecológico e de imagem;
- Ao informar o seu médico que pretende engravidar, ele solicitará os exames de pré-natal;
- Informe ao ginecologista se você tem diabetes, pressão alta, epilepsia, depressão ou qualquer outra doença crônica para que ele faça uma adaptação nos medicamentos usados; não esconda nenhuma doença do seu médico;
- Certifique-se junto do seu médico se as suas vacinas estão em dia e só tome vacina sob orientação médica;
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Tome ácido fólico (vitamina B9):
- O médico deverá também lhe prescrever o ácido fólico pelo menos 3 meses antes de engravidar;
- Quando já estiver grávida, tome uma dose diária de ácido fólico de 5 mg durante os primeiros 3 meses de gestação;
- A vitamina B9 diminui em cerca de 70% o risco do bebê ter problemas no fechamento do tubo neural, além de prevenir problemas no desenvolvimento do cérebro do feto (leia também: Para que serve o ácido fólico?);
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Mantenha-se dentro do peso ideal:
- O sobrepeso aumenta as chances de diabetes gestacional e pressão alta, o que ocasiona problemas na nutrição do bebê e riscos à mãe;
- Grávidas com excesso de peso podem ter um final de gravidez mais complicado e as chances de parto cesárea são maiores;
- O ideal é que ao final da gestação a mulher tenha ganho no máximo de 10 a 12Kg, que equivalem ao peso do bebê, água, placenta e à retenção de líquidos (inchaço). Peso além desse na verdade consiste em gordura corporal acumulada, o que não é saudável e difícil de perder depois do parto (leia também: Qual o peso mínimo para poder engravidar?);
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Não use drogas:
- O uso de drogas ilegais pode fazer o bebê nascer com síndrome de abstinência, malformações e dificuldade no relacionamento e a aprendizagem da criança;
- Sabe-se que o uso de maconha, por exemplo, está associado a baixo peso do bebê ao nascer;
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Pare de fumar:
- Fumar pode causar baixo peso ao nascimento, aumenta o risco de parto prematuro, complicações durante a gestação e síndrome de morte súbita do bebê;
- Mesmo fumantes passivos também correm esses riscos, por isso, fique longe da fumaça do cigarro;
- Parar de fumar também pode facilitar a ocorrência da gravidez;
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Pratique exercícios físicos:
- A atividade física regular ajuda a emagrecer, melhora o humor, diminui o estresse, além de melhorar a capacidade física da mulher, fortalecendo o corpo e melhorando o condicionamento cardiorrespiratório;
- Faça pelo menos 40 minutos de exercícios, 3 vezes por semana;
- Natação, alongamento e caminhada são excelentes atividades para praticar durante a gravidez;
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Tenha uma alimentação saudável:
- Dê preferência a alimentos como frutas, verduras, legumes e proteínas (carnes, peixes, aves, feijão, grão de bico, lentilha, feijão, ovos, laticínios);
- Evite comer gorduras, frituras e açúcar;
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Cuide dos seus dentes:
- Marque uma consulta no dentista para fazer um check-up da saúde bucal e faça uma limpeza nos dentes antes de engravidar;
- Doenças periodontais não são raras durante a gestação e podem provocar aborto ou parto prematuro;
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Procure manter-se bem emocionalmente:
- Tente administrar da melhor forma a frustração e a ansiedade;
- Tentar engravidar e não conseguir pode gerar um grande estresse, prejudicando o seu bem-estar emocional e o relacionamento conjugal.
O mais importante será uma consulta antes da gestação, para esclarecer suas dúvidas, ajustar medicações que precise, realizar exames de rotina e atualizar as vacinas, antes da gestação.
Fale com o seu médico ginecologista!
Pode lhe interessar também: Descobri que estou grávida tarde e não fiz pré-natal. O bebê corre algum risco? O que devo fazer?
No seu caso o ideal é:
1) Ficar calma e tranquila que pelo seu exame não é nada para você se preocupar;
2) Fazer um novo ultrassom após um ano (se você tiver muito ansiosa, então repita o ultrassom em 6 meses).
Sim, bartolinite é uma das possíveis causas de caroço na vagina. Mas existem outras causas prováveis de caroço na região da vulva e da vagina como foliculite, linfogranuloma venéreo, cisto sebáceo, lipoma.
A bartolinite é uma inflamação das glândulas de Bartholin. Essa glândulas ficam na entrada da vagina e apresentam pequenos orifícios por onde sai liquido, que serve para lubrificar a vagina. Quando esses orifícios se obstruem ocorre o acumulo de líquido dentro da glândula, formando assim o cisto de Bartholin, o caroço que se sente e é observado na vagina.
Esse processo pode levar a uma reação inflamatória local e em alguns casos bactéria podem se acumular causando uma infecção. Quando está infectada, a glândula de Bartholin causa muita dor e grande desconforto na região da vulva e vagina.
O tratamento da bartolinite consiste na drenagem do líquido e muitas vezes antibióticos também podem ser necessários. A drenagem é feita geralmente com uma agulha no próprio consultório médico, é um procedimento simples e que leva a um alívio muito grande dos sintomas.
Caso esteja com um caroço na vagina, que a esteja incomodando, procure um médico de família ou ginecologista para uma melhor avaliação.
Saiba mais sobre a bartolinite em:
O que é Bartolinite? tem cura?
Estou com caroço dentro da vagina em um dos lados, o que pode ser?
Cervicite crônica com acantose é um diagnóstico histológico, ou seja, na análise de um pequeno fragmento retirado do colo do útero, observa-se sinais de uma inflamação crônica da endocervix (camada interna do colo do útero), associados a um espessamento do epitélio (acantose), provavelmente em resposta à inflamação.
A cervicite crônica pode ser causada por vários microorganismos diferentes. Dentre as DST's, podem ser causas de cervicite crônica gonorreia, herpes, clamídia, HPV e outras infecções causadas por bactérias.
A cervicite pode acontecer logo após o parto e em mulheres que tomam a pílula. Algumas mulheres também podem desenvolver a cervicite por serem alérgicas a alguma substância presente no preservativo, no absorvente interno ou nos espermicidas.
Se o médico ginecologista determinar que há associação da cervicite crônica com infecção por microorganismos, pode ser necessário o uso de antibióticos. É possível que seja necessária uma cauterização do colo do útero, procedimento feito ambulatorialmente, com anestesia local.
A cervicite pode não cursar com sintomas em grande parte das pacientes. Sendo assim, para diagnosticar e tratar as cervicites, é importante consultar um ginecologista anualmente, mesmo na ausência de sintomas.
Sim. É normal sangrar depois da cauterização do útero.
Em geral, após o procedimento o/a ginecologista coloca um tampão para estancar o sangramento. Esse tampão deve ser retirado após o período indicado pelo/a médico/a. Após a retirada desse tampão, a mulher pode continuar a apresentar sangramento que tende a parar.
Caso esse sangramento seja contínuo e em muita quantidade, a mulher deve voltar ao consultório médico para uma reavaliação.
A cauterização no útero é um procedimento realizado para tratar lesões pré-cancerígenas ou infecciosas e destruir células anormais no colo do útero.
A mulher que vai realizar ou já realizou o procedimento deve perguntar ao/à médico/a dúvidas sobre a cauterização, suas consequências e os cuidados que se deve ter após a realização.
O mais importante é realizar o acompanhamento das lesões após o procedimento com a realização do exame preventivo de rotina. Com ele, será possível avaliar se as lesões foram devidamente tratadas e se há necessidade de um novo procedimento.
A mulher pode iniciar sua vida sexual a partir do momento em que ela se sente segura, confiante e consciente das consequências do ato sexual. Isso não implica necessariamente uma consulta ginecológica antes de ter relação sexual.
A recomendação de ir a uma consulta ginecológica antes do início da vida sexual é feita no sentido de orientar a mulher sobre os diversos métodos contraceptivos disponíveis, bem como as formas de prevenção das doenças transmitidas durante o sexo. Essas informações permitem à mulher uma capacidade maior de decisão sobre seu corpo, sobre os métodos contraceptivos adequados ao seu caso, bem como um planejamento de uma possível gravidez desejada.
Essa consulta ginecológica pode ser realizada com o/a ginecologista, médico/a de família ou o/a clínico/a geral. Informe-se devidamente para iniciar sua vida sexual com tranquilidade, segurança e prazer.
Mamilo sangrando durante a amamentação pode ser um sinal de pega e posicionamento inadequados, que podem causar rachaduras, fissuras e até fazer o mamilo sangrar.
Para evitar machucados e sangramentos nos mamilos durante a fase de amamentação, é preciso ter alguns cuidados:
- Garantir uma boa pega: O bebê deve abocanhar todo o mamilo, inclusive a aréola, e não apenas o bico do seio;
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Preparar o mamilo antes do parto:
- Lavar as mamas apenas com água, não fazer uso de sabonetes ou cremes, pois retiram a hidratação natural das mamas facilitando o aparecimento de feridas e ou rachaduras;
- A partir do momento que as mamas estiverem crescendo e se tornando pesadas, não deixe de utilizar um sutiã com boa sustentabilidade, mesmo durante a noite;
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Tomar sol nos mamilos: Deixe os mamilos expostos ao sol todos os dias, durante 10 a 15 minutos, entre 8h e 10h da manhã, ou depois das 16h. Se não for possível tomar sol, faça o seguinte:
- Tire a cúpula de um abajur em casa e coloque nele uma lâmpada de 40 watts;
- Deixe os mamilos expostos à luz a uma distância de 20 cm, durante 15 minutos. Tanto o sol como a luz aumentam a produção de melanina, deixando os mamilos mais resistentes.
Sim, a ocorrência de sangramento pelos mamilos fora do período de amamentação pode indicar problemas mais graves, como câncer de mama.
O principal sinal de câncer de mama é a presença de um nódulo ou endurecimento no seio que não desaparece e não muda de aspecto durante a palpação.
Outros sinais que podem ocorrer:
- Inchaço;
- Retração da pele;
- Vermelhidão;
- Ulceração ou feridas na pele;
- Sangramento pelo mamilo;
- Desvio do mamilo;
- Alteração da aréola.
Consulte um médico ginecologista ou mastologista em caso de sangramento pelos mamilos ou qualquer outra alteração nas mamas.
Leia também:
Tenho bolinhas nos mamilos. O que pode ser e o que fazer?
Pelo que contou os sintomas que ela teve e esse sangramento são decorrentes da pílula do dia seguinte, porém a possibilidade ou não de gravidez depende do período do ciclo menstrual que ela estava, então se estava no meio do ciclo as chances de engravidar são maiores. Agora tudo depende do que vai acontecer (por exemplo: se a menstruação atrasar mais que 15 dias deve fazer o exame de gravidez).