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O que significa no Rx: VT Vértebra de transição lombo-sacra?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

VT significa "vértebra de transição", trata-se de uma variação anatômica, aonde existe uma vértebra com características lombares e sacrais ao mesmo tempo. Não quer dizer que haja um problema, porém pessoas com essa variação, apresentam uma maior predisposição a doenças de coluna.

E megapófises transversas são apófises (estrutura óssea lateral a vértebra), de tamanho maior do que o encontrado na maioria das pessoas. As vezes essa estrutura é tão maior, que chega a se comunicar com o osso da cintura, formando uma nova articulação.

Da mesma forma que a vértebra de transição, a megapófise não configura uma doença, porém parece estar relacionada ao aumento do risco de dor e doenças crônicas de coluna.

O que são vértebras e como são classificadas?

A coluna vertebral é composta por 33 vértebras, que são sobrepostas, formando o centro do nosso esqueleto. Entre as vértebras estão localizados os discos intervertebrais, formados por um cápsula externa fibrosa e um núcleo gelatinoso, exercendo o efeito de amortecedor da coluna. A compressão desse disco, decorrentes de doenças na coluna, determinam a protusão ou hérnia discal.

A coluna é dividida anatomicamente em 5 partes, são elas: coluna cervical, torácica (ou dorsal), lombar, sacra e coccígea.

As primeiras vértebras localizadas na altura do pescoço, são chamadas de vértebras cervicais, são 7, por isso simplificamos dizendo C1, C2, C3 até C7. Em seguida vem as vértebras torácicas ou dorsais, que são 12, por isso são descritas como T1 a T12, ou D1 a D12.

Depois são as vértebras lombares, que são 5, portanto, descritas como L1 a L5, as vértebras sacrais, também mais 5, em geral estão unidas, assim como as 4 vértebras coccígeas, formando o complexo sacrococcígeo e totalizando 33 vértebras na coluna da maioria da população.

Essas terminologias são utilizadas especialmente em laudos de imagem, para determinar a localização mais exata das lesões ou alterações encontradas. E ainda, como pontos de referência para procedimentos médicos.

Portanto recomendamos que leve o exame ao médico que o solicitou, para que junto com a história clínica e o seu exame médico, seja avaliada a necessidade de algum tratamento ou intervenção.

O exame radiológico configura um complemento para a suspeita clínica do médico, deve ser avaliado sempre em conjunto, não é capaz de definir sozinho uma patologia ou tratamento.

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Como aliviar dor no joelho?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O alívio para a dor no joelho depende essencialmente da sua causa.

Pode ser indicado:

  • Imobilização da articulação (para evitar movimentos que agravam a dor)
  • Gelo local
  • Anti-inflamatórios, outros medicamentos específicos
  • Mudança de hábitos
  • Fisioterapia
  • Infiltrações
  • Cirurgia

Pode ser iniciado gelo e imobilização, mas em seguida deve ser agendada uma consulta com um/a médico/a ortopedista para fazer uma avaliação cuidadosa, se necessário, solicitar exames e definir o diagnóstico, dando início ao tratamento específico no seu caso.

Tratamentos

A imobilização pode estar indicada, mas é necessário a avaliação do/a médico/a, visto que existem casos em que é benéfico a mobilização do membro, e não o contrário; além do risco de tromboses, que devem ser prevenidas com orientações ou medicamentos orais, quando a perna é imobilizada.

A aplicação de gelo no joelho ajuda a aliviar a dor e o inchaço, quando presentes. A aplicação deve ser de pelo menos 20 minutos, pelo menos 3 vezes ao dia, sempre com cuidado com a pele, para evitar queimaduras, especialmente pessoas que apresentam menor sensibilidade, como é o caso de portadores de diabete mellitus.

Medicamentos orais como anti-inflamatórios, inibidores de reabsorção óssea, colágeno, corticoides, entre outros, são comumente utilizados, com bons resultados na maioria das vezes, principalmente em estágios iniciais da doença e nas doenças crônicas.

Mudanças de hábitos, nesse caso seriam principalmente "poupar" a articulação do joelho lesionado, evitando sobrecargas no joelho, como pegar peso, se agachar, atividades físicas extenuantes, atividades de impacto, como basquete, corrida, futebol ou vôlei; também é recomendado, reduzir o peso, caso esteja acima do esperado para sua idade e altura, e iniciar a fisioterapia, assim que liberado pela equipe médica.

A fisioterapia é de fundamental importância para a recuperação da articulação e retardo na evolução de algumas doenças. A terapia também é responsável pelo fortalecimento da musculatura acessória do joelho, fortalecimento dos músculos do quadril e da coxa, que ajudam a aliviar a dor e evitar piora do quadro.

Em alguns casos específicos, pode ser indicado infiltrações de anestésicos ou corticoides, na região lesionada, e em último caso,ou casos mais graves como lesão traumática, lesão de tendão, ou doenças muito avançadas, a cirurgia pode ser indicada.

Portanto, o tratamento vai depender da origem da dor, das condições do paciente e da experiência e avaliação da equipe médica.

O/A médico/a ortopedista é o/a especialista em joelhos, e deve ser consultado.

Saiba mais em:

O que pode causar dor no joelho?

Joelho estalando: o que pode ser e o que fazer?

Joelho inchado: o que pode ser?

Qual o tempo para recuperação de costela quebrada?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Se a recuperação significa a consolidação óssea o tempo depende da idade da pessoa, quanto mais jovem mais rápido e fácil a recuperação. Em média a consolidação óssea ocorre dentro de 30 a 60 dias.

Quais são os sintomas da tendinite?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os principais sintomas da tendinite são: dor, inchaço, espessamento do tendão acometido, vermelhidão, calor local, dificuldade de movimentação e redução da força. Como complicação, também podem aparecer dificuldades em realizar determinados movimentos ou fraqueza muscular.

Quais são os sintomas de tendinite no ombro?

A tendinite no ombro provoca dor em toda a articulação, num local específico do ombro ou pode irradiar para o braço. A dor se agrava ao realizar movimentos que envolvem os ombros, sobretudo se a pessoa tiver que levantar os braços. Também pode haver diminuição da força muscular no braço.

Quais são os sintomas de tendinite no braço?

O cotovelo de tenista, como é chamada popularmente a epicondilite, é uma tendinite muito frequente no braço, mais especificamente no cotovelo.

O principal sintoma da epicondilite é a dor no cotovelo, que se agrava ao levantar o punho, levantar objetos pesados, pegar ou apertar algum objeto. A dor nesse tipo de tendinite pode irradiar do cotovelo para o braço ou para o antebraço.

Quais são os sintomas de tendinite no joelho?

No joelho, a tendinite caracteriza-se pela dor no tendão patelar, localizado logo abaixo da patela ou "rótula". A dor se agrava quando a pessoa salta, caminha, corre, flexiona ou estende o joelho.

Veja também: Joelho inchado: o que pode ser?

Esse tipo de tendinite afeta sobretudo pessoas que praticam esportes com saltos, corridas, caminhadas e ciclismo.

Quais são os sintomas de tendinite no pé?

No pé, mais especificamente no calcanhar, a tendinite acomete principalmente o tendão de Aquiles. Nesses casos, a dor no tendão de Aquiles piora depois do exercício físico, ao levantar os dedos do pé ou durante o alongamento dos músculos da panturrilha.

O tendão também pode ficar inchado e apresentar rigidez logo pela manhã, podendo causar limitação dos movimentos do tornozelo.

Esse tipo de tendinite tem como principal causa a prática excessiva de atividade física. Outras causas incluem ainda tensão da musculatura da panturrilha, corridas em subidas ou mudança do calçado usado na prática esportiva.

O que é tendinite e como é o tratamento?

A tendinite é uma inflamação dos tendões, que são as estruturas fibrosas responsáveis por ligar os músculos aos ossos. Esforços físicos excessivos ou repetitivos, pancadas, infecções e algumas doenças mais raras são as principais causas de tendinite.

O tratamento geralmente inclui repouso, alongamentos e medicação analgésica ou anti-inflamatória. O acompanhamento pode ser feito pelo/a ortopedista, médico/a de família ou clínico/a geral.

Qual é o tratamento para peito de pombo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Depende. O tratamento para "peito de pombo", varia de acordo principalmente com a gravidade do quadro. Podendo ser indicado tratamento mais conservador, com o uso de uma órtese (colete específico), nos casos mais leves, ou a cirurgia corretiva, nos casos mais graves.

Em alguns casos, o uso de um tipo de colete pode ser suficiente para remodelar a caixa torácica, sobretudo se associado ao colete puder praticar atividades físicas com profissionais capacitados para esta condição.

Já nos casos mais graves, pode ser necessário tratamento cirúrgico corretivo, prevenindo problemas físicos e sociais. Nesses casos, é importante que a família seja devidamente orientada quando aos seus riscos da anestesia, infecções, cicatrizes, entre outros.

Quem tem peito de pombo deve fazer fisioterapia ou academia?

Tanto a fisioterapia quanto a musculação, apresentam importante papel no alívio da dor e da má postura, porém não são suficientes para resolver a deformidade óssea.

A fisioterapia deve sempre fazer parte do tratamento do paciente com peito de pombo, pelo menos até a resolução completa do caso. A participação em academia deve ser avaliada caso a caso junto a equipe médica que o acompanha.

É importante lembrar que praticar atividades físicas sem orientação e acompanhamento podem ser prejudiciais em alguns casos. Por isso não é indicado iniciar qualquer atividade física ou opções de tratamentos alternativos, antes de uma avaliação adequada e orientações médicas.

Sabemos que os exercícios bem executados, com o auxílio de órtese adequada e adaptada ao seu caso, contribuem significativamente para o tratamento conjunto, melhora da dor e do aspecto do "peito de pombo", por vezes ocasionando problemas sociais, entretanto, é fundamental que seja feito sob cuidados médicos.

O tratamento do peito de pombo deve ser indicado e acompanhado por um/a médico/a ortopedista ou cirurgião/ã torácico/a.

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Tuberculose óssea tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, tuberculose óssea tem cura.

O tratamento se baseia no uso de esquema antibiótico com 4 medicamentos, tomados por via oral: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, durante 6 meses, sendo 2 meses os 4 medicamentos juntos, seguidos de mais 4 meses com apenas Rifampicina e isoniazida. O esquema pode ser alterado ou até prolongado por mais 6 ou 9 meses, dependendo da resposta clínica.

Pacientes com tuberculose nas vértebras da coluna (mal de Pott) podem também, além da medicação, necessitar de tratamento cirúrgico, como nos casos de deformidades, formação de abscessos, comprometimento neurológico ou destruição significativa dos ossos. Também pode ser necessário imobilizar a coluna com órteses ou coletes.

A complicação mais grave da tuberculose na coluna é a perda dos movimentos ou da força das pernas devido à compressão da medula espinhal. Outra sequela comum, é a dor crônica.

Contudo, desde que não haja complicações como as descritas, a resposta ao tratamento com antibióticos costuma ser suficiente e satisfatória. As cirurgias ficam realmente reservadas apenas aos casos mais graves ou complicados.

O tratamento completo está garantido pelo sistema único de saúde (SUS).

O/A médico/a da família, ou ortopedista, podem confirmar o diagnóstico, definir o tratamento e fazer o acompanhamento mais adequado para os casos de tuberculose óssea.

Saiba mais em:

O que é tuberculose óssea e quais são os sintomas?

Tuberculose tem cura? Qual o tratamento?

Quais são os sintomas da tuberculose pulmonar e como é o tratamento?

Qual o tratamento para fascite plantar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento inicial da fascite plantar é feito com medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia. A medicação consiste de comprimidos administrados por via oral e serve para aliviar a dor e a inflamação. A fisioterapia baseia-se na realização de exercícios que promovem o alongamento da fáscia plantar, do tendão de Aquiles e dos músculos da panturrilha (barriga de perna).

Também é importante evitar atividades esportivas que possam piorar os sintomas como corrida de longas distâncias, saltos e balé, bem como a permanência em pé durante muito tempo.

O aquecimento da sola do pé (fáscia plantar) com movimentos de fricção antes de começar a andar, o rolamento do pé sobre uma bola pequena (tipo bola de tênis), o uso de palmilhas especiais com suporte para o arco plantar (curvatura da sola do pé) e a elevação do salto do sapato podem contribuir para o alívio dos sintomas da fascite plantar.

Além disso, pode ser recomendada a utilização de órteses (espécie de tala) para manter o alongamento da planta do pé durante à noite, além de tornozeleiras para o uso durante o dia.

Em alguns casos de fascite plantar, com sintomas muito intensos, são realizadas infiltrações com corticosteroides e anestésicos. A cirurgia somente é indicada quando não houver sucesso com o tratamento clínico.

O tratamento para a fascite plantar costuma ser demorado, podendo prolongar-se por cerca de 1 ano. A grande maioria dos casos é curada com o tratamento conservador. Muitas vezes a atividade pode ser mantida, mas é aconselhável diminuir o esforço e praticar atividades de baixo impacto, como nadar ou pedalar, por exemplo.

O que é fascite plantar?

A fascite plantar é uma inflamação dolorosa da fáscia plantar, uma faixa de tecido conjuntivo espessa que atravessa a planta do pé, ligando os dedos ao calcanhar. A fáscia plantar possui uma camada externa de gordura e auxilia na absorção dos impactos do pé, mantendo o formato arqueado da planta do pé.

Quanto mais curta a fáscia plantar, mais acentuado é o arco plantar. Fáscias longas deixam o arco do pé mais retificado, dando origem ao popularmente conhecido “pé chato”.

Quando a tensão na fáscia plantar é muito grande, podem surgir pequenos rompimentos na fáscia. Quando esse processo se torna repetitivo, o tecido fica irritado e inflamado, dando origem à fascite plantar.

Quais as causas da fascite plantar?

A fascite plantar é muito comum em pessoas que correm regularmente ou praticam outras atividades físicas que exercem tensão sobre o calcanhar. Outros fatores de risco para o desenvolvimento da inflamação incluem excesso de peso, gravidez, diabetes e o uso de calçados inapropriados.

Com o passar dos anos, a fáscia plantar também começa a perder a elasticidade e a sua camada de gordura vai ficando mais fina, o que diminui a sua ação protetora. Daí a inflamação ser mais frequente em pessoas entre 40 e 60 anos de idade.

Indivíduos com “pé chato”, que apresentam um arco plantar muito exacerbado ou têm uma marcha com um padrão anormal, também estão mais propensos a desenvolver fascite plantar. Isso porque esses fatores interferem na distribuição adequada do peso corporal e aumentam a tensão sobre a fáscia plantar.

Profissões que exigem que a pessoa permaneça em pé por muitas horas seguidas sobre superfícies duras também são um fator de risco para desenvolver fascite plantar.

O/a ortopedista ou o/a reumatologista são os/as especialistas indicados/as para definir o tratamento adequado para a fascite plantar.

O que pode ser dor no calcanhar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dor no calcanhar pode ser sinal de fascite plantar, uma inflamação na planta do pé que provoca dor no calcanhar ao pisar o chão depois de um longo período de descanso.

A fascite plantar é bastante comum em atletas e pessoas sedentárias acima do peso que decidem iniciar atividade física de um momento para o outro sem acompanhamento adequado.

Algumas pessoas podem ainda desenvolver uma formação óssea pontiaguda em forma de gancho no osso do calcanhar, chamada esporão de calcâneo.

Essa alteração óssea é na realidade um sinal de que houve calcificação do processo inflamatório e não é o motivo da dor.

Porém, a fascite plantar nem sempre provoca o aparecimento do esporão calcâneo e este nem sempre está relacionado à fascite, podendo ter outras causas.

A fascite também pode ser um sintoma de doenças mais graves e crônicas, como diabetes ou artrite.

Portanto, em caso de dores no calcâneo, procure se consultar com um médico/a ortopedista para que a origem da dor seja devidamente diagnosticada e tratada.

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