Estomatite é um processo inflamatório da mucosa da boca, que caracteriza-se pela presença de lesões na mucosa oral (gengiva, língua, lábios, parte interna da bochecha). A estomatite pode ser simples (1 lesão) ou múltipla (várias lesões).
A estomatite é causada por vírus e caracteriza-se pela presença de lesões amareladas parecidas com aftas. O tempo de duração da estomatite vai de uma a duas semanas. O tratamento tem como objetivo apenas o alívio da dor.
A estomatite afeta sobretudo crianças entre 2 e 5 anos, embora também seja frequente em bebês com pelo menos 6 meses de idade, quando deixam de receber os anticorpos provenientes do leite materno e ficam com a imunidade mais baixa.
Quais são os sintomas da estomatite?As estomatites infecciosas virais provocam sintomas como febre, irritabilidade, aumento dos gânglios do pescoço, salivação e lesões ulcerosas dolorosas na mucosa da boca.
Quais são as causas de estomatite?A estomatite pode ter várias causas, como má higiene bucal, afta, fatores irritantes, infecções causadas por vírus e fungos ("sapinho").
Qual é o tratamento para estomatite?Ainda não existe um tratamento capaz de curar as lesões provocadas pela estomatite, por isso todas as formas de tratamento visam apenas aliviar os sintomas e cicatrizar as úlceras.
Durante o quadro de estomatite, recomenda-se permanecer em repouso e ingerir bastante líquidos. Os alimentos devem ser preferencialmente pastosos, frios, pouco ácidos e pouco temperados.
Embora seja raro, a estomatite pode se agravar e necessitar de tratamento com antibióticos. A dor dificulta a alimentação, podendo inclusive levar a quadros de desidratação em crianças, pela falta de ingestão de alimentos e água.
Os medicamentos, que podem ser administrados diretamente na lesão ou por via oral, diminuem a dor e o surgimento das lesões.
Para o alívio da dor, podem ser prescritos medicamentos analgésicos. Em caso de febre, são usados medicamentos antitérmicos.
O diagnóstico e o tratamento da estomatite é da responsabilidade do/a dentista, médico/a de família, clínico/a geral ou pediatra, no caso dos bebês e crianças.
Sim, soluço constante em bebê é normal, desde que não sejam soluços que duram um dia inteiro e não param de forma alguma. Se isso acontecer, o melhor é levá-lo ao pediatra. Tirando essas situações excepcionais, é muito comum o bebê soluçar bastante, principalmente recém nascidos.
Os soluços são contrações do músculo diafragma, um músculo que separa a parte superior da parte inferior do tronco e é responsável pela entrada de ar nos pulmões durante a respiração.
Essas contrações provocam uma entrada busca de ar nos pulmões, causando o som característico do soluço.
Como a musculatura do bebê ainda é bastante imatura, qualquer irritação no diafragma pode provocar soluço. Dentre as causas mais comuns de soluço em bebês, estão:
- Frio: Correntes de ar ou falta de roupas podem deixar o bebê com frio e provocar soluços. Mesmo nos dias mais quentes, é recomendável deixá-lo com uma roupa que cubra pelo menos a barriga e as costas, sem se esquecer de proteger também os pés. Fralda molhada e camiseta úmida por causa da baba também podem causar soluços pelo frio;
- Estômago cheio: Ocorre depois de uma boa mamada. Quando acontecer, basta deixar o bebê meio sentado, no bebê conforto ou encostado num travesseiro. Caso o bebê fique no colo, deve-se tomar o cuidado de não apertar a sua barriga e não sacudi-lo enquanto estiver com soluços;
- Estômago vazio: Se o bebê estiver com fome, ele também pode ter soluço. Neste caso, o soluço passa quando ele mamar;
- Refluxo gastroesofágico: Necessita de medicamentos específicos para melhorar o esvaziamento do estômago e reduzir o refluxo, aliviando os soluços;
- Ação reflexa do sistema nervoso central: Este tipo de soluço ocorre devido à imaturidade do sistema nervoso autônomo e pode passar quando o bebê assusta com um barulho forte e súbito.
Leia também: Remédios podem causar soluços?
- Certificar-se de que o bebê não está com fome;
- Se não estiver com o estômago cheio, dar 10 a 20 ml de líquido assim que o soluço começar;
- Deixar a criança no bebê elevada ou sentada depois de mamar;
- Verificar se o bebê não está com frio e aquecê-lo, se necessário;
- Não sacudir o bebê quando estiver com soluço.
É importante lembrar que os bebês não sofrem com os soluços como os adultos, podendo ficar vários minutos soluçando sem demonstrar nenhum desconforto.
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As causas do transtorno de conduta são multifatoriais, acredita-se que seja uma associação entre fatores genéticos, sociais e ambientais.
A formação da personalidade ocorre até os 18 anos de idade e é influenciada pelo próprio temperamento da pessoa, presente desde o nascimento, pelo caráter, adquirido no meio e nas experiências de vida, no que traz as ideias de certo e errado, bem como as normas e as condutas a serem seguidas na sociedade na qual faz parte.
Além disso, existem ainda fatores genéticos, complicações e condições durante a gestação que exercem um papel importante na formação da personalidade da pessoa.
O transtorno de conduta pode ser considerado um tipo de distúrbio de personalidade antissocial, porém que ocorre na infância e na juventude. O transtorno tem tendência a ocorrer em pessoas cujo o ambiente familiar não é positivo, aonde pais têm ou tiveram comportamentos antissociais, ambientes hostis, pais ausentes ou situações de abuso e/ou de violência.
SintomasO transtorno de conduta caracteriza-se por diversos comportamentos e atitudes que perturbam os outros, com atos perigosos ou até mesmo ilícitos. Crianças com desvio de conduta não levam em consideração os sentimentos alheios e não apresentam remorso, arrependimento ou culpa por suas atitudes reprováveis.
Importante ressaltar que alguns atos moralmente reprováveis são comuns na infância e na adolescência, como mentir, por exemplo, sem que represente um problema. Crianças e adolescentes com transtorno de conduta apresentam comportamentos disfuncionais graves e duradouros (pelo menos 1 ano) e podem persistir até à idade adulta, causando sofrimento aos outros e necessidade de tratamento especializado.
Leia também: Transtorno de conduta: Quais os sintomas e como é o tratamento?
Na suspeita de transtorno de conduta procure um/a médico/a psiquiatra para diagnóstico e tratamento. Assim como outros transtornos de personalidade, quanto antes for iniciado o tratamento, maiores as chances de reintroduzir e readaptar a criança/adolescente ao convício social.
Pode ser normal, pois o pênis possui na região posterior, uma veia denominada veia dorsal superficial do pênis. Por ser bastante superficial e calibrosa, pode dar essa impressão de estar mais "grossa" e em formato de U.
Entretanto, dependendo do quadro, se está muito edemaciada, se possui alguma vermelhidão, ou dor e endurecimento a palpação, pode sinalizar alguma doença ou mesmo uma complicação pós-operatória, já que passou por uma cirurgia recentemente. As complicações mais comuns são:
Trombose venosa, uma complicação benigna, aonde a veia fica mais endurecida, por vezes dolorosa, de fácil tratamento, quando realizado a tempo e adequadamente;
Infecção ou inflamação, como a balanite ou a postite, ambas com tratamento específico;
Como pode ser apenas o processo de cicatrização normal do organismo, dependendo da área que foi abordada, e do tempo que já se passou da cirurgia.
Por isso é importante agendar uma consulta com o/a médico/a assistente, de preferência aquele que o operou, para que seja realizada uma avaliação detalhada, seguida de orientação de tratamento e/ou acompanhamento.
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Sim, faz mal tomar Cimelide® (nimesulida) se você estiver amamentando. Tomar Cimelide® durante o período da amamentação não é indicado pois pode fazer mal ao bebê. O Cimelide® é um anti-inflamatório que pode passar através do leite durante amamentação e causar problemas à saúde do bebê.
Na gravidez, não há dados adequados sobre o uso de Cimelide®. Portanto, o risco do seu uso durante a gestação não é conhecido. Por isso, se a mulher estiver grávida e precisar tomar a medicação, o/a médico/a deverá avaliar os riscos e os benefícios em tomar Cimelide®.
Para que serve o Cimelide®?O Cimelide® tem como princípio ativo a nimesulida, um anti-inflamatório usado em diversas condições que necessitam de alguma ação contra inflamações, dor e febre.
Os efeitos do Cimelide®, como o alívio da dor, demoram cerca de 15 minutos para serem notados após a ingestão do medicamento. Nos casos de febre, os efeitos começam a ser sentidos depois de uma a duas horas do uso da medicação. Os efeitos do Cimelide® duram cerca de 6 horas.
Como tomar Cimelide®?Os comprimidos de Cimelide ® devem ser ingeridos preferencialmente após as refeições, juntamente com meio copo de água.
Para adultos e crianças com mais de 12 anos, a dose mais indicada é de 50 mg a 100 mg, o que corresponde a meio a 1 comprimido, duas vezes ao dia.
Em casos específicos, com indicação médica, a dose pode passar para 200 mg (2 comprimidos), duas vezes ao dia.
O Cimelide ® (Nimesulida) não deve ser usado durante a amamentação pelo alto risco de causar lesão no fígado do bebê. Por isso, evite usar essa medicação e converse com o/a médico/a de família, obstetra ou pediatra durante as consultas médicas para tirar as suas dúvidas quanto ao uso de medicações.
A fenda palatina é causada por um defeito na união entre os lados direito e esquerdo do lábio e do céu da boca (palato), que ocorre no início do desenvolvimento do embrião. A não-junção das duas partes que formam o lábio e o palato deixa uma abertura entre elas, dando origem à fissura palatina.
É provável que as causas para essa má formação esteja relacionada a fatores genéticos e ambientais. Gestantes que consomem bebidas alcoólicas, fumam ou tomam certos tipos de medicação como corticoides e anticonvulsivantes, têm mais chances de terem filhos com fenda palatina, sobretudo se houver predisposição genética e o consumo for durante os primeiros 3 meses de gravidez.
A fenda palatina ou lábio leporino, como também é conhecida, é a mais comum das malformações de face presentes ao nascimento. A ocorrência é de 1 caso em cada 650 crianças que nascem.
Tratamento CirurgiaA fenda palatina é corrigida através de cirurgia. O tratamento cirúrgico inclui a correção da fissura, a reconstituição do lábio superior e o reposicionamento do nariz.
A primeira cirurgia normalmente é feita nos primeiros 3 meses de vida da criança e a segunda quando o bebê tem cerca de 18 meses. O fechamento do céu da boca (palato) é realizado na segunda intervenção cirúrgica.
Porém, o número de cirurgias pode variar de acordo com a idade, o crescimento e as partes do rosto que precisam ser tratadas (nariz, lábios, céu da boca).
As cirurgias de correção da fenda palatina garantem a integridade dos ossos, as funções dos músculos da boca e da face, além de prevenir a voz anasalada e problemas respiratórios.
Fonoaudiologia e odontologiaA fonoaudiologia acompanha o desenvolvimento da fala, uma vez que a fissura palatina prejudica a vocalização dos sons. Já o tratamento odontológico irá cuidar de toda a parte dentária, com atuação de dentistas de diferentes especialidades.
O tratamento multidisciplinar da fenda palatina é fundamental para evitar problemas respiratórios, infecções, má nutrição e um desenvolvimento inadequado da estrutura dentária.
Para uma reabilitação completa, é crucial que o tratamento não fique apenas limitado às cirurgias. Os outros tratamentos e atendimentos são essenciais, já que ao longo de todo o tratamento é observado o crescimento dos ossos craniofaciais para evitar deformações.
Em média, o tempo total de duração do tratamento da fenda palatina dura até os 16 a 20 anos de idade. O abandono do tratamento pode trazer graves sequelas.
A fenda palatina pode ser detectada por exames de imagem a partir da 14ª semana de gestação. No entanto, o diagnóstico definitivo é dado pelo médico pediatra após o nascimento.
Vale informar que tramita na Câmara dos deputados, um projeto de lei, que incluiria as pessoas com fissura palatina que não tenham passado por cirurgia reparadora, ou com sequelas apesar do tratamento, como portadoras de deficiência e, com objetivo de auxiliar nos custos e tempo disponível para uma reabilitação adequada, além de possibilitar os mesmos direitos e garantias estabelecidos pela legislação vigente. Fique atento e pergunte ao seu médico sobre o assunto.
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O tratamento de escolha indicado para Escarlatina é exatamente a Penicilina (Benzetacil®), ou a Amoxacilina®, ou, em casos de alergia a essa substância, a Eritromicina®, porém não é habitual o uso de dois deles ao mesmo tempo.
Inclusive porque, os medicamentos são depurados e eliminados pelo fígado e rim, oferecendo uma sobrecarga a esses órgãos, quando é feito o uso excessivo e desnecessário de medicamentos.
Por outro lado, dependendo da gravidade do caso ou experiência médica, pode ser realizado um tratamento concomitante das medicações, e manter a amoxacilina® até o fim do curso planejado, a fim de evitar a resistência aos antibióticos.
Portanto, o mais adequado é que faça contato com seu pediatra assistente, para que esclareça qual o tratamento por ele planejado, oferecendo o melhor tratamento ao seu filho.
Vale ressaltar, que a doença é altamente contagiosa, por isso as crianças com quadro de escarlatina devem ser afastados de ambientes escolares e lugares fechados, pelo menos por mais 24h após o início da antibioticoterapia, quando não transmite mais a doença.
Para mais informações, procure seu pediatra ou médico da família.
Os sintomas da alergia ao calor em bebês manifestam-se através de pequenas bolinhas parecidas com bolhas, que aparecem sobretudo no tronco, pescoço, axilas e dobras da pele, causando coceira e queimação.
Contudo, os sinais e sintomas da alergia ao calor podem variar conforme o tipo de alergia. Há casos em que podem ocorrer lesões mais profundas e avermelhadas nas axilas, virilhas e regiões em que há maior atrito da pele, gerando coceira.
O tratamento da alergia ao calor em bebês inclui cuidados para refrescar a pele e evitar o suor excessivo, de maneira a aliviar o desconforto e melhorar as lesões.
Para isso, recomenda-se manter a casa fresca e bem ventilada, colocar roupas leves no bebê, aplicar um pano molhado sobre as regiões afetadas, usar água morna ou à temperatura ambiente para dar banho ao bebê, deixar a pele do bebê secar naturalmente após o banho, passar cremes no bebê apenas com orientação do médico pediatra e não usar amaciante para lavar as roupas do bebê.
Em casos de infecções decorrentes da alergia, o tratamento pode incluir medicamentos corticoides e antibióticos.
É importante lembrar que não existe propriamente alergia ao calor. O que acontece é que o tempo quente favorece a obstrução das glândulas que produzem suor, dando origem a reações inflamatórias na pele.
O que as pessoas geralmente chamam de "alergia ao calor" na realidade é uma inflamação da pele chamada miliária, popularmente conhecida como brotoeja. Suas principais causas são o excesso de roupa, ambientes quentes e úmidos e febre alta.
Se o seu bebê apresentar algum desses sintomas, consulte o médico pediatra.
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