Perguntar
Fechar
Epididimite: Quais os sintomas e como é o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A epididimite é uma inflamação do epidídimo, um órgão localizado junto aos testículos e que tem como função ligá-los ao canal que transporta o sêmen. Os principais sinais e sintomas são a dor e o inchaço na região escrotal, normalmente em apenas um dos lados.

A epididimite pode causar ainda febre alta, dor ao urinar, dor ao ejacular e o paciente pode notar ainda a presença de corrimento amarelado na uretra, sangue no esperma, "ínguas" na virilha e nódulos no testículo.

As principais causas das inflamações do epidídimo são as bactérias transmitidas através de relações sexuais sem preservativos, tais como clamídia e gonococo, causadoras da clamídia e gonorreia, respectivamente.

O tratamento da epididimite é feito com medicamentos antibióticos. Uma fez realizado o tratamento adequadamente, o epidídimo deixará de estar inflamado. Contudo, é normal que o paciente ainda sinta alguma dor no testículo durante algumas semanas ou até meses.

Se depois de tratar a epididimite voltarem a aparecer nódulos num dos testículos, pode ser um sinal de que a infecção voltou.

Em caso de sintomas de epididimite, consulte um médico urologista para que a infecção seja devidamente identificada e tratada.

Saiba mais em:

Ardência ao urinar no homem, o que pode ser?

Dor ao urinar, o que pode ser?

Tenho ejaculação retardada: o que devo fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A primeira coisa a fazer em caso de ejaculação retardada é procurar um médico urologista para investigar possíveis causas orgânicas do problema, ou causa definitiva, para iniciar o devido tratamento.

Quando a causa for orgânica, o tratamento será direcionado ao problema, contudo, na maioria das vezes, especialmente em indivíduos mais jovens, a causa vem da imaturidade e ansiedade natural frente ao início da vida sexual.

Situações de estresse e ansiedade que incluem constrangimento, medo em relação à gravidez ou doenças transmissíveis, preocupação exagerada com o orgasmo da mulher, crenças religiosas, conflitos com a preferência sexual, preocupações conscientes ou inconscientes durante a relação sexual, podem dificultar no controle da ejaculação.

E nesses casos, o tratamento com psicoterapia sexual apresenta excelentes resultados.

Entretanto, uma outra opção de tratamento antes mesmo de avançar para a terapia, pode ser a tentativa de um diálogo com a parceira, dizer de forma aberta quais são as suas preferências sexuais, as posições que mais gosta, os estímulos que prefere, enfim, tudo o que seja estimulante e possa apressar o orgasmo.

Dentre algumas causas comuns, podemos destacar:

  • Ansiedade, angústia e alterações emocionais inerentes a idade;
  • Alterações hormonais, parece ser a causa mais comum nesses casos;
  • Diabetes;
  • Doenças na próstata (prostatismo, hiperplasia benigna, tumores);
  • Cirurgias pélvicas ou abdominais;
  • Uso de medicamentos, sobretudo antidepressivos;
  • Uso abusivo de bebidas alcoólicas e ou drogas ilícitas.

Portanto, nos casos de demora na ejaculação, o mais adequado é que procure um/a médico/a urologista, para definir o diagnóstico, traçar a melhor conduta, seja medicamentoso ou com psicoterapia, o quanto antes.

O que fazer para aumentar o nível de testosterona?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A primeira coisa a ser feita é definir a causa dos níveis baixos de testosterona. Alguns casos são indicados a reposição e outras são contraindicados, como nos casos de câncer.

Como aumentar os níveis de testosterona

Quando indicado, é preciso fazer uma terapia de reposição hormonal, que pode ser feita através de: comprimidos, injeção ou adesivos aplicados à pele, que deverá ser definido pelo médico assistente, de acordo com cada caso.

Grande parte dos pacientes responde de forma rápida e positivamente ao tratamento, sobretudo na diminuição dos sintomas relacionados à sexualidade e depressão.

Dentre os efeitos colaterais da reposição hormonal masculina estão: Apneia do sono e aumento do risco de desenvolvimento de câncer de próstata e câncer de mama (mais raramente).

Contraindicação para reposição hormonal

A terapia de reposição hormonal é contraindicada em casos confirmados ou suspeita de câncer de próstata ou câncer de mama masculina.

Os medicamentos usados para aumentar o nível de testosterona não devem ser usados para ganhar massa muscular ou melhorar o desempenho esportivo, uma vez que podem causar graves efeitos colaterais e sérios problemas à saúde.

A terapia de reposição hormonal masculina é indicada para homens que apresentam sintomas de queda do nível de testosterona e que não tenham contraindicações para o seu uso, o que só poderá ser confirmado por um/a médico/a.

Veja também o artigo: Quais os sinais que podem indicar baixa testosterona?

O/A médico/a urologista ou endocrinologista são os responsáveis pelo tratamento para aumentar o nível de testosterona.

Impotência sexual tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, impotência sexual tem cura. O tratamento pode incluir terapia sexual, medicamentos administrados por via oral ou por injeção no local, ou ainda cirurgia, com implante de prótese peniana. A escolha do tratamento irá depender da causa da impotência.

Os remédios mais utilizados para tratar a impotência sexual são aqueles que contém sildenafila, o nome comercial mais comum é Viagra, com uma taxa de sucesso que ronda os 70%. Tais medicamentos favorecem o fluxo sanguíneo necessário para que ocorra ereção.

Contudo, essas medicações são mais eficazes quando a disfunção erétil tem causas psicológicas. A eficácia não é a mesma se a impotência tiver origem em problemas vasculares ou neurológicos.

A injeção aplicada diretamente no pênis é indicada principalmente para diabéticos. O tratamento consiste na aplicação de um medicamento que dilata os vasos sanguíneos, favorecendo o fluxo de sangue e a ereção.

O tratamento cirúrgico para a impotência sexual consiste sobretudo no implante de uma prótese peniana. Essas próteses normalmente são feitas de silicone e servem para dar rigidez ao pênis e permitir a penetração. A ejaculação, o desejo e o prazer não sofrem qualquer alteração. Outra opção de tratamento cirúrgico é a cirurgia arterial, indicada apenas na minoria dos casos.

O médico urologista é o especialista responsável por diagnosticar a causa da disfunção erétil e indicar o tratamento mais adequado.

Leia também: Quais são as causas da impotência sexual?

Quais são as causas da incontinência urinária feminina?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A incontinência urinária feminina pode ter causas muito variadas. A mais comum é o enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico. Por isso, as chances da mulher desenvolver incontinência urinária é maior durante a gravidez, o pós-parto e a menopausa, já que nesses períodos há uma maior fragilidade da musculatura pélvica e das estruturas que sustentam a bexiga.

Outras causas de incontinência urinária feminina incluem: bexiga hiperativa, obesidade, uso de medicamentos, prisão de ventre, doenças que afetam nervos ou músculos, lesões na medula espinhal, fraqueza do esfíncter (músculo que fecha a uretra), infecções urinárias, cirurgias, entre outras.

O enfraquecimento ou alongamento excessivo da musculatura de sustentação pélvica é a principal causa da incontinência urinária de esforço (perda de urina associada a esforço físico, tosse, espirro, riso intenso). Este tipo de incontinência também está relacionado com obesidade e tosse crônica.

A incontinência urinária de urgência (perda de urina associada a uma vontade urgente de urinar) geralmente ocorre em casos de bexiga hiperativa, uma condição na qual o músculo da bexiga se contrai involuntariamente, mesmo quando a bexiga não está cheia. Pode ser causada por doenças que afetam a bexiga, como infecção, litíase (formação de "pedras") e tumor.

Formas menos comuns de incontinência urinária podem ter como causa lesão da medula espinhal (incontinência urinária reflexa), lesões em nervos periféricos, obstrução do canal urinário, diabetes (incontinência urinária paradoxal), distúrbios psiquiátricos ou neurológicos (incontinência urinária psicogênica).

A perda urinária durante a gestação normalmente é transitória. Já a incontinência no pós-parto pode ser evitada na grande maioria dos casos com exercícios de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, antes e depois do parto.

A causa da incontinência urinária deve ser investigada pelos médicos clínico geral, médico de família, ginecologista ou urologista, que irá propor o tratamento mais adequado de acordo com o diagnóstico.

Também podem lhe interessar:

Minha filha fez um ultrassom: Hipertrofia Coluna de Bertin!
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A hipertrofia de coluna de Bertin, ou duplicação pielocalicinal, é uma variação anatômica, que não representa uma doença ou problema renal.

Portanto não há nada a se fazer, apenas acompanhamento com médico urologista. A não ser que haja alguma dúvida nesse exame, e por isso seja pedido mais exames de imagem, como uma Tomografia Computadorizada.

O exame deve ser levado para os dois médicos, para o médico que pediu, porque existem outros dados a serem avaliados no exame, mas também para um médico urologista, por ser o especialista em hipertrofia de coluna de Bertin.

Coluna de Bertin

A coluna de Bertin, ou coluna renal, é uma região do córtex renal localizada entre duas pirâmides (renais).

5Hipertrofia da coluna de Bertin

A hipertrofia de coluna de Bertin é apenas uma variação anatômica comum nessa região, que se caracteriza pelo aumento (hipertrofia) de uma coluna, ou junção de mais de uma coluna.

Essa variação não interfere nas funções renais normais e pode ser encontrada em até 20% da população.

Outras causas de hipertrofia de colunas renais

A hipertrofia da coluna de Bertin pode ser semelhante a outras situações encontradas no córtex renal, como cistos e tumores.

Sendo assim, quando houver dúvidas entre a hipertrofia de Bertin e uma tumoração verdadeira, por exemplo, pode ser necessário continuar a investigação com outros exames mais específicos, como a tomografia computadorizada (TC).

Leia também: O que é hipertrofia da coluna de bertin?

Fumar pode causar ejaculação precoce?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Fumar não aumenta o risco para a ejaculação precoce. A sua principal causa  está relacionada à fatores emocionais. É possível que as causas da ejaculação precoce sejam biológicas e psicológicas como ansiedade, hipersensibilidade do pênis e alterações do sistema nervoso.

A ejaculação precoce é o distúrbio sexual mais comum nos homens até os 40 anos. Pode ser primária, quando se inicia com a primeira experiência sexual e se mantêm pela vida, ou secundária, quando surge progressivamente ou de repente, após já ter tido ejaculações normais anteriormente.

A ejaculação precoce ocorre geralmente ou sempre antes da penetração vaginal ou até um minuto após com a incapacidade de atrasar essa ejaculação gerando incômodo, angústia, frustração e aversão à intimidade sexual.

O tratamento da ejaculação precoce é feito com medicamentos, terapia comportamental e psicossexual. Embora o homem geralmente fique inibido em discutir esse problema com o médico, isso deve ser feito porque o tratamento pode contribuir muito para a melhoria da sua atividade sexual.

O urologista é o médico indicado para orientar o tratamento para a ejaculação precoce.

Também pode lhe interessar: Fumar narguilé faz mal?

Micose no pênis é grave, posso contaminar minha parceira?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A maioria das micoses (infecções fúngicas) na pele não são graves, tem tratamento e resposta bastante satisfatória, quando é feito de maneira correta e acompanhada pelo médico especialista, o Urologista.

Porém, pode sim contaminar sua parceira, por isso, não é indicado manter relações até que termine o tratamento, e em caso de sintomas, a mulher também deve realizar o tratamento prescrito pelo ginecologista, evitando uma reinfecção.

O tipo mais comum é a candidíase.

Embora a candidíase não seja considerada uma doença sexualmente transmissível, e não seja frequente esse meio de transmissão, é possível a transmissão através da relação sexual.

Leia também: Candidíase no homem: como reconhecer, tratar e prevenir a candidíase masculina

O fungo Candida Albicans, responsável pela doença candidíase, habita normalmente na pele e intestino de mais de 55% da população, entretanto não causa doença em pessoas saudáveis. Apenas com a queda da imunidade, o organismo permite seu crescimento e sintomas.

Causas de queda da imunidade

Algumas situações e doenças comprovadamente alteram a imunidade de pessoas, como:

  • Diabetes,
  • HIV,
  • Situações de estresse e ansiedade,
  • Uso de antibióticos frequentes (e de maneira irregular),
  • Uso crônico de corticoides e
  • Quimioterapia.

O médico urologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento de casos de micose no pênis. Agende uma consulta para avaliação e tratamento adequados.