Não é recomendado que grávidas façam alisamento no cabelo, assim como mulheres que estão amamentando, pois as substâncias químicas podem penetrar no organismo e causar danos ao bebê, seja através da placenta ou através do leite materno.
Se o alisamento for realizado nos primeiros meses de gravidez, o risco de consequências para o bebê é maior, pois é nesta fase que o bebê está em formação.
Não há contra-indicação à realização de hidratação, escova e chapinha.
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O risco dos antibióticos durante a gravidez é presente nos casos de uso de algum tipo não autorizado durante a gestação. Todo antibiótico deve ser usado com cautela e apenas quando receitado pelo/a médico/a.
Algumas classes de antibióticos não são autorizadas durante a gestação justamente por causar algum tipo de dano no embrião. Esse dano pode ser maior no primeiro trimestre quando a formação do embrião é mais intensa e a consequência do uso de alguns antibióticos pode provocar teratogenia ou má formação.
Os riscos para o feto podem ser:
- Deficiência no crescimento dos ossos;
- Coloração anormal nos dentes;
- Problemas no desenvolvimento das cartilagens;
- Problema no desenvolvimento das estruturas do ouvido provocando surdez;
- Toxicidade nos rins.
O uso apropriado e bem indicado do antibiótico é importante no combate de várias infecções que afetam a gestante e a saúde do feto. Esse uso adequado pode salvar a vida das pessoas e evitar a transmissão de doenças para o feto e evitar problemas como parto prematuro.
A gestante deve fazer o acompanhamento pré natal com consultas frequentes ao/à médico/a de família, enfermeiro/a de família, obstetra ou clínico/a geral e realizar as orientações feitas pelo/a profissional bem como fazer uso dos antibióticos apenas com receita e pelo tempo total recomendado.
Ainda não se sabe exatamente as causas das cólicas no bebê, porém sua melhora espontânea na grande maioria das vezes, sugere uma relação com o amadurecimento do sistema intestinal da criança, ou seja, faz parte do desenvolvimento normal do seu organismo.
Existem diversas teorias, como a relação direta com a alimentação da mãe, ambientes mais frios, ou ainda fatores psicossociais da família, porém pediatras afirmam que não há comprovação científica para nenhuma delas.
A única exceção se dá para casos em que a mãe amamenta uma criança com intolerância a lactose, nesse caso sim, a mulher não deve ingerir alimentos que contenham proteína do leite, porém essa confirmação deve ser dada apenas pelo/a pediatra responsável.
Mesmo ainda em estudo, nutricionistas e pesquisadores nesta área, acreditam que alguns alimentos, se consumidos em excesso, aumentam as chances do bebê produzir mais gases e por isso aumentam as crises de cólicas, portanto sugerem que a mãe evite esses alimentos enquanto estiver amamentando, são eles:
- Café;
- Leite;
- Chocolate;
- Pimenta ou comidas apimentadas;
- Brócolis;
- Feijão;
- Repolho.
Vale lembrar que não é o alimento em si que vai provocar cólicas no bebê, mas sim o exagero deles na alimentação da mãe.
A sociedade brasileira de pediatria sugere algumas dicas simples para auxiliar o bebê no momento das crises de cólicas, como:
- Acolher o bebê quando estiver com dor,
- Aquecer o bebê, com mantas e confortá-lo com almofadas,
- Fazer massagens na barriguinha do bebê no sentido do relógio, para auxiliar a eliminação dos gases,
- Deitar o bebê de barriga pra cima e flexionar suas perninhas sobre o abdômen,
- Dar um banho morno ou aplicar compressas na barriga do bebê, sempre com muito cuidado devido a temperatura,
- Evitar locais barulhentos ou abafados,
- Estipular uma rotina para o bebê, tanto de alimentação como de passeios e banho,
- Dar medicamento apenas quando prescrito pelo médico assistente (pediatra).
Recomenda-se também que a mãe durma bem e beba bastante líquido, porque aumenta a produção de leite materno. As cólicas podem ainda ser causadas ainda por algum tipo de alergia ou intolerância ao leite artificial.
O/A pediatra é o/a médico/a indicado/a para diagnosticar as causas das cólicas de seu bebê e esclarecer todas as dúvidas, além de prescrever alterações na alimentação, quando necessário.
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Sim, quem tem hímen complacente pode engravidar normalmente. O hímen complacente ou qualquer outro tipo de hímen não impede, não interfere nem dificulta uma gravidez.
O hímen é uma membrana fina localizada na entrada da vagina e que geralmente se rompe na primeira relação sexual, mas isso não é uma regra.
O hímen complacente, por ser mais elástico e resistente que o normal, poderá se romper apenas depois de muitas relações.
Contudo, independentemente do tipo de hímen e de haver ou não ruptura do mesmo, as chances de engravidar não se alteram.
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"Errar" não é uma palavra para ser usada neste caso porque o ultrassom não é um exame exato, depende muito da experiência do médico que faz o exame. 10 ultrassom feitos por 10 pessoas diferentes pode dar 10 datas diferentes para a sua gestação.
Sim. A mulher com suspeita de gravidez pode fazer o exame de ultrassom transvaginal. Não precisa ter medo pois o exame não faz mal para a gravidez ou para o bebê.
O exame de ultrassonografia transvaginal não oferece nenhum risco para o bebê. A sonda introduzida para fazer o exame não irá machucar o bebê, que está bem protegido no útero. A ultrassonografia também não emite radiação, como o raio-X, e as ondas de alta frequência emitidas pelo aparelho não prejudicam o bebê.
Além de não trazer riscos para o bebê, o ultrassom transvaginal é fundamental para acompanhar o desenvolvimento e a saúde do feto, detectar malformações e identificar sinais de doenças genéticas, como a síndrome de Down.
No 1º trimestre de gravidez,o principal objetivo do exame é o rastreamento de anomalias genéticas. O ultrassom transvaginal pode ser realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, de preferência entre a 12ª e a 13ª semana.
A sensibilidade da ultrassonografia transvaginal para detectar a síndrome de Down é de aproximadamente 90% e cerca de 60% das malformações fetais podem ser identificadas nesta fase através do exame.
O/a médico/a ginecologista poderá esclarecer as suas dúvidas sobre o ultrassom transvaginal e tranquilizá-la para a realização do exame.
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Não. Mioma não altera o resultado do exame beta-hCG.
O exame beta-hCG é utilizado principalmente como forma de detecção de gravidez. Algumas situações, como a presença de doença trofoblástica gestacional, podem alterar o resultado do exame, dando falso-positivo. O mioma não entra nessa classificação.
Portanto, a mulher que possui mioma apresentará um exame de beta-hCG positivo apenas quando estiver grávida ou nessas situações apresentadas acima.
A mulher com mioma deverá ser acompanhada devidamente pelo/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Na presença de um exame de beta-hCG positivo, procure um serviço de saúde mais próximo para as devidas orientações.
Saiba mais em: Quais são os sintomas de mioma?
A presença de cisto hemorrágico no ovário não impede a mulher de engravidar.
Cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades. Algumas podem apresentar dor em baixo ventre ou do lado do ovário que está o cisto, enquanto outras podem não ter qualquer sintoma. A presença de cisto no ovário não diminui a fertilidade da mulher e não causa infertilidade.
O tratamento para cisto no ovário dependerá da idade da mulher, do tipo de cisto, da presença de dor, do tamanho do cisto e da suspeita de câncer.
Em alguns casos em que o cisto no ovário é grande, com presença de dor e suspeita de malignidade, pode haver indicação de cirurgia para retirada do cisto ou do ovário inteiro acometido.
A maioria dos cistos no ovário tende a se resolver sem nenhum tratamento. Mas em casos de ruptura ou torção, há necessidade de intervenção cirúrgica.
No momento da cirurgia e a depender do tipo do cisto e da idade da mulher, a equipe médica avaliará a necessidade de retirar apenas o cisto ou o ovário inteiro.
Mesmo que seja necessário a retirada do ovário inteiro, isso não causará infertilidade na mulher. O outro ovário continuará funcionante e liberando os óvulos que podem ser fertilizados com atividade sexual.
Em caso de dúvidas, consulte o/a médico/a ginecologista.