No caso de suspeita de edema de glote:
- chame o atendimento de emergência e monitore os sinais vitais da vítima (frequência cardíaca e respiratória, pressão arterial, se possível);
- se a vítima entrar em parada cardiorrespiratória, iniciar a reanimação imediatamente.
A vítima deve ser levada imediatamente a serviço de emergência, onde será realizado o tratamento do edema de glote, que consiste em:
- levar a vítima à sala de emergência;
- monitorizar sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, saturação sanguínea);
- administrar adrenalina endovenosa;
- administrar corticoesteróides endovenosos, como hidrocortisona ou metilprednisolona;
- administrar entihistamínicos endovenosos, como difenidramina;
- fornecer oxigênio;
- se houver sibilos associados, administrar inalação com beta-agonistas, como fenoterol;
- na ausência de melhora com as drogas administradas, considerar intubação orotraqueal.
O tratamento do edema de glote deve ser feito em ambiente hospitalar e deve ser instituído o quanto antes, para evitar sequelas potencialmente graves.
Se o paciente já tiver tido edema de glote, deve procurar um médico imunologista para determinar o que desencadeou a reação alérgica e prevenir novos episódios.
Sim, quem teve sífilis pode doar sangue, desde que tenha feito o tratamento completo e espere 12 meses para fazer a doação depois de ter tratado a doença.
A portaria nº 1.353 de 2011 do Ministério da Saúde indica todas as doenças e condições que impedem a doação de sangue e aquelas que impedem temporariamente. A sífilis entra nessa classificação temporária. Uma vez completado o tratamento correto e após aguardar 12 meses, a pessoa que já teve sífilis poderá doar sangue.
O teste para detectar sífilis e outras doenças transmissíveis pelo sangue serve como triagem para a doação de sangue.
Indivíduos que já tiveram sífilis permanecem com anticorpos contra a doença durante um tempo, mesmo depois de já estarem curados. Se ainda tiverem anticorpos no sangue, o teste dá positivo.
Por isso é necessário esse tempo de espera de 12 meses após o tratamento para doar sangue, pois os anticorpos demoram um tempo para estabilizarem na corrente sanguínea.
A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Centro de Doação (Hemocentro) mais próximo para maiores informações.
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Quem já teve sífilis pode ter filhos?
Para ajudar na cicatrização do piercing no septo é importante seguir as orientações abaixo:
- Realizar limpeza local, e do piercing, pelo menos duas vezes ao dia, com água e sabão ou sabonete antisséptico (sem retirar o piercing);
- Use uma pomada cicatrizante prescrita por um médico;
- Além disso, para evitar infecções que podem atrasar o processo de cicatrização, pode ser indicado também um antibiótico de uso local (pomada ou creme).
O tempo de cicatrização normal de um piercing no septo é de 8 a 10 semanas.
Prevenir infecções é a prioridade número um para assegurar uma cicatrização mais rápida e evitar possíveis complicações.
Outras medidas que ajudam na cicatrização:
- Evite bebidas alcoólicas e o uso de drogas;
- Ter uma alimentação balanceada, sem descuidar das proteínas, que são a matéria prima para o processo de cicatrização;
- Evitar estresse ou aborrecimentos, que diminuem a imunidade natural do corpo.
Se observar vermelhidão, secreção de cheiro ruim, ou amarelada, ou muita dor local, deve procurar atendimento médico de urgência para uma avaliação e evitar complicações.
Um médico clínico geral, médico de família ou dermatologista poderá prescrever as pomadas e os cremes além de outras informações para ajudar na cicatrização do piercing no septo.Leia também:
- Passos simples para cuidar do piercing inflamado
- Piercing no septo: que cuidados devo ter?
- Fazer piercing no tragus dói? Quais os riscos?
- Piercing: cuidados para cicatrização, inflamação e infecção
Referência: SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O peso ideal nos adultos é calculado através das tabelas de IMC (Índice de Massa Corporal) desenvolvidas pelo Ministério da saúde, a partir do peso e altura.
No caso de crianças e adolescentes, o cálculo é mais complexo e as tabelas são compostas pelo peso, altura, idade e gênero.
Peso ideal nos adultosO cálculo do peso ideal em adultos, é feito através do IMC. Esse índice é a divisão do peso (kg) pela altura ao quadrado (metros). O resultado é analisado pela tabela de classificação de peso.
IMC = Peso / Altura2.
Por exemplo: Uma pessoa com 1,70 metro e 70 kg de peso, terá o IMC de 24.
O IMC = 70 / (1,7)2 = 24.
Segundo a classificação de peso pelo IMC, a faixa de peso saudável esta entre 18,5 a 25. Abaixo desse valor é considerado magreza, e acima, sobrepeso.
Classificação do peso pelo IMC - adultoIMC | Classificação |
menor que 16 | Magreza grave |
16 a 17 | Magreza moderada |
17 a 18,5 | Magreza leve |
18,5 a 25 | Saudável |
25 a 30 | Sobrepeso |
30 a 35 | Obesidade Grau I |
35 a 40 | Obesidade Grau II (severa) |
maior de 40 | Obesidade Grau III (mórbida) |
Porém, vale ressaltar que o IMC não representa a composição de gordura corporal e massa muscular, por isso o seu resultado pode não ser entendido como exato em todas as situações.
Nessa faixa de idade, suas proporções de músculos e gordura são diferentes e se modificam naturalmente de acordo com seu crescimento. Também há diferenças na constituição física dos meninos e meninas, hábitos de vida, fatores hormonais e ambientais que irão interferir nesse crescimento.
Levando em conta todas essas características, foi criado o IMC por idade, especialmente para crianças até os dois anos. Uma tabela bastante complexa que é analisada pelo médico pediatra.
Dos 2 anos até a puberdade, o aumento de peso e altura esperados é de:
- 2 a 3 kg por ano e
- 6 a 7 cm de altura por ano.
Contudo, o mais importante é acompanhar os valores e desenvolvimento das crianças ao longo do seu crescimento, e não um número de maneira individual, pois elas têm muitas variáveis, que podem confundir a avaliação e resultado.
Quando o IMC não deve ser usado?Indivíduos mais musculosos podem ter resultados alterados, que indicam sobrepeso ou obesidade, quando na verdade têm mais massa muscular e não gordura.
Do mesmo modo, há pessoas com pouca massa muscular que podem ter um IMC considerado saudável, quando na realidade a gordura corporal está acima do recomendado. São popularmente chamados de “falsos magros”.
O IMC não pode ser aplicado em crianças, porque nessa faixa etária, são utilizados gráficos específicos, assim como para os idosos. Sendo que para eles a classificação é diferente, e em algumas etnias não é tão precisa (por exemplo os idosos de origem Japonesa, já podem ser considerados acima do peso saudável com um IMC de 25).
Por isso, existem diversas formas para determinar o peso ideal para cada pessoa. Uma forma eficiente e útil, é calcular a taxa de gordura corporal. Isso pode ser feito por cálculos, bioimpedância ou ainda pelas pregas cutâneas.
Para maiores informações, orientações e busca pelo peso ideal e saudável, procure um nutricionista ou nutrólogo.
Leia também: Qual o peso ideal na gravidez? Como calcular?
Existem vários órgãos que ficam abaixo da costela, do lado esquerdo. São o pâncreas, o baço e o rim esquerdo. Como os intestinos ocupam boa parte do abdômen, partes deles também estão do lado esquerdo. No corpo das mulheres, o ovário esquerdo também fica nesta região.
Quando há dor ou desconforto na região abaixo da costela do lado esquerdo, pode haver algo acontecendo em algum desses órgãos. Pode ser desde o acúmulo de gases nos intestinos até pedras nos rins ou pancreatite, por exemplo.
O desconforto ou dor do lado esquerdo abaixo da costela também pode ser causado por algum problema na coluna ou nos músculos das costas ou do abdômen. Pode ser devido a exercícios ou movimentos que envolvam os músculos da região ou uma hérnia de disco, por exemplo.
É importante ir ao médico se a dor é intensa ou persiste por algum tempo. Ele irá investigar a causa da dor e recomendar o tratamento mais indicado.
Leia também:
Referências:
GANONG, W. F. Fisiologia Médica. 17ed. Guanabara Koogan, 1998.
TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Quando uma pessoa tem uma convulsão, você deve seguir os seguintes procedimentos de primeiros socorros:
1. Deite a vítima de barriga para cima e com a cabeça de lado, para evitar que ela se engasgue com a própria saliva;
2. Proteja o crânio colocando um pedaço de pano, uma blusa ou um casaco embaixo da cabeça, para que a vítima possa se movimentar livremente sem se machucar;
3. Afaste dela qualquer objeto que possa causar ferimentos e retire os seus objetos pessoais, como óculos, anéis, relógio, pulseiras, colares;
4. Coloque um pano entre os dentes para a pessoa não morder a língua;
5. Afrouxe as roupas e deixe a pessoa se debater livremente, até que os movimentos parem;
Se a crise convulsiva durar mais de 4 minutos, chame uma ambulância e permaneça ao lado da vítima.
O que fazer quando a convulsão passar?1. Deixe a cabeça virada de lado para escorrer a saliva e evitar engasgos;
2. Limpe as secreções de saliva com um guardanapo, um pano ou uma toalha de papel;
3. Verifique se a vítima respira normalmente;
4. Se a pessoa dormir, vire-a de lado;
5. Não dê nenhum medicamento;
6. Chame uma ambulância ou leve a vítima para um serviço de urgência.
O que não fazer em caso de convulsão?- Segurar a pessoa para impedir que ela se movimente;
- Dar tapas ou jogar água na cara da vítima;
- Dar alguma coisa para a pessoa cheirar;
- Tentar abrir a boca da vítima.
Uma convulsão é uma contratura involuntária dos músculos do corpo que provoca movimentos descoordenados, normalmente acompanhada de perda da consciência. As convulsões são provocadas por alterações na atividade elétrica cerebral.
Quais são as causas de convulsão?A convulsão pode ter várias causas, como fatores genéticos, problemas no momento do parto, doenças localizadas ou condições esporádicas e passageiras, como falta de açúcar no sangue ou excesso de sais.
Dentre as possíveis causas de convulsão estão:
- Febre alta (sobretudo em crianças com menos de 4 anos de idade);
- Epilepsia;
- Não tomar o medicamento (no caso da pessoa ter epilepsia);
- Hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue);
- Intoxicações por álcool, drogas, produtos químicos, entre outros;
- Efeitos colaterais de medicamentos;
- Infecções que ocorrem no cérebro, como meningite ou encefalite;
- Doenças infecciosas e ou infecto parasitárias como HIV/AIDS e toxoplasmose;
- Traumatismo craniano;
- Tumor cerebral ou metástase cerebral;
- Hemorragia cerebral;
- Falta de oxigenação cerebral durante o parto (em recém-nascidos);
- Distúrbios metabólicos em geral (aumento da ureia, nos casos de insuficiência renal, insuficiência hepática, distúrbios hidroeletrolíticos).
Casos de convulsões devem ser avaliados nos serviços de urgência por médicos/as clínicos/as gerais.
Sim, é possível engravidar durante o climatério. O climatério é um período de transição entre os anos férteis da mulher e a menopausa. Nesse período, os ciclos menstruais são irregulares em consequência da diminuição dos óvulos liberados em cada ciclo e das alterações hormonais.
Embora seja bem menos provável uma mulher ficar grávida no climatério isso é possível, especialmente se a mulher ainda tiver os ciclos menstruais e manter relações sexuais ativamente.
Após 1 ano sem nenhuma menstruação, ou seja, com a entrada de fato na menopausa, a mulher não mais terá chance de engravidar naturalmente.
Caso a mulher que está no climatério não deseja engravidar, deve usar algum tipo de método anticonceptivo para evitar a gravidez até a menopausa.
O climatério é uma fase especial na vida da mulher, sendo que cada mulher poderá ter uma experiência diferente. Por isso, é importante uma avaliação médica para possíveis suportes terapêuticos que podem minimizar os sintomas indesejados e facilitar o período de transição até a chegada da menopausa.
Nidação é o processo de fixação do ovo formado após a junção do óvulo feminino com o espermatozoide masculino que ocorre no útero da mulher.
Menstruação é o sangramento mensal que ocorre resultante da descamação da camada interna do útero, o endométrio.
A mulher após a puberdade apresenta mudanças hormonais e inicia os ciclos menstruais que ocorrerão até a entrada na menopausa. A cada ciclo menstrual, a camada interna do útero vai se espessando para receber o óvulo fecundado. Quando chega no ápice de sua espessura, e não havendo a fecundação, o endométrio se descama e, por isso, há o sangramento que é a menstruação. Caso o óvulo seja fecundado, o ovo será implantado no endométrio e começará a se desenvolver até o estágio de embrião e posteriormente feto. Esse processo de fixação é denominado nidação.
Portanto, nidação e menstruação são processos independentes mas que ocorrem no útero da mulher.