Não é indicado trocar de anticoncepcional sem ir ao/à ginecologista para não colocar a sua saúde em risco ou ter uma gravidez inesperada. Existe uma grande variedade de pílulas anticoncepcionais e o seu organismo pode reagir de forma diferente a cada uma delas.
A indicação do medicamento ideal para cada mulher é muito importante, uma vez que alguns anticoncepcionais aumentam o risco de AVC (derrame), infarto, parada cardíaca e trombose.
Isso porque o anticoncepcional pode deixar o sangue mais espesso, o que aumenta o risco de formação de coágulos.
Na hora de escolher a medicação, o médico leva em consideração possíveis fatores de risco, como problemas cardíacos, hipertensão arterial, tabagismo, diabetes e obesidade, pois nesses casos o risco de ataque cardíaco é ainda maior.
Portanto, cabe ao/à ginecologista ou médico/a de família ou ainda ao/à clínico/a geral identificar a pílula com menos efeitos colaterais e que ofereça menos riscos à paciente, bem como orientar a forma correta de fazer a troca do anticoncepcional.
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A escolha entre nimesulida e ibuprofeno depende das características da pessoa que vai tomar o medicamento. Por exemplo:
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Para crianças entre 2 e 12 anos: a nimesulida é contra-indicada, mas o ibuprofeno pode ser usado. O ibuprofeno pode ser usado, inclusive, em bebês acima de 6 meses, mas somente com indicação médica;
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Quando a pessoa utiliza outros medicamentos: apesar de interagirem com muitos medicamentos em comum, existem algumas interações perigosas que fazem um medicamento ser preferido ao outro. Um exemplo é evitar o uso da nimesulida com levofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino, pois aumenta o risco de convulsão.
Por isso, se precisar fazer tratamento com nimesulida ou ibuprofeno, o ideal é consultar um médico para saber qual é o mais seguro no seu caso.
No caso da nimesulida, ela pode ser usada 1 ou 2 vezes ao dia. O ibuprofeno é indicado de 3 a 4 vezes ao dia.
Tanto a nimesulida quanto o ibuprofeno são anti-inflamatórios, analgésicos (indicados para dores leves a moderadas) e antitérmicos. Não devem ser usados juntos, devido ao risco de sangramentos e problemas de estômago, fígado ou rins.
O uso da nimesulida e do ibuprofeno não é indicado durante a gravidez ou amamentação (excepto se indicado por um médico ou dentista).
Saiba mais sobre anti-inflamatórios em:
Referências:
Nimesulida. Bula do medicamento.
Ibuprofeno. Bula do medicamento.
Não, o Perlutan é contraindicado nos primeiros 6 meses após o parto para mulheres que estão amamentando, pois o uso de contraceptivos combinados injetáveis pode reduzir a quantidade e a qualidade do leite materno, prejudicando assim a saúde do bebê.
Os métodos anticoncepcionais hormonais permitidos nos primeiros 6 meses depois do parto e durante a amamentação devem conter apenas progesterona, pois aqueles que são combinados com estradiol (estrogênio) inibem a lactação.
Uma vez que o Perlutan contém estrogênio na sua formulação, ele pode interferir na lactação e por isso não pode ser usado durante a amamentação.
O Perlutan também é contraindicado nas primeiras 6 semanas após o parto, mesmo para mulheres que não estejam amamentando, pois a coagulação sanguínea ainda não está normalizada nesse período.
Outros métodos anticoncepcionais devem ser usados pelas mulheres que estão amamentando. Para saber o melhor método, consulte o/a seu/sua médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família.
Não existem pomadas ou medicamentos indicados especificamente para tratar a alergia genital. O uso de pomadas ou cremes pode até piorar a alergia, se não forem indicado por um médico. O que se deve fazer é tentar identificar a causa da alergia e evitar o contato com o que está causando essa reação.
Alguns agentes que podem causar alergia nas partes íntimas são:
- Produtos de higiene — inclusive de higiene íntima (desodorantes, cremes, sabonetes muito perfumados, banhos de espuma e produtos usados na depilação são alguns exemplos);
- Absorventes, protetores de calcinha, tecidos sintéticos e roupa apertada;
- Tatuagens e piercings (com lesões eczematosas).
- Sêmen;
- Produtos com látex, como os preservativos comuns;
- Espermicidas (principalmente nos homens);
- Lubrificantes íntimos;
- Candidíase (nos homens e nas mulheres) — requer tratamento com medicamentos específicos para candidíase.
Alimentos ingeridos (como o amendoim) ou medicamentos tomados (como a penicilina) antes das relações sexuais podem passar para o sêmen e também podem causar alergias.
Para evitar a alergia ao sêmen, o mais indicado é usar preservativo nas relações sexuais. No caso de alergia ao preservativo de látex, existem alternativas feitas com outros materiais.
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Referências:
Oliveira JAG, Carneiro CM . Fatores associados a alterações da microbiota no trato genital feminino inferior. Pensar Acadêmico. 2020;.18(2): 289-99.
Giraldo PC, Polo RC, Amaral RL, Reis VV, Beghini J, Bardin MG. Hábitos e costumes de mulheres universitárias quanto ao uso de roupas íntimas, adornos genitais, depilação e práticas sexuais. Rev Bras Ginecol Obstet. 2013; 35(9): 401-6.
C Sonnex. Genital allergy. Sex Transm Infect 2004;80:4–7.
Marfatia YS, Patel D, Menon DS, Naswa S. Genital contact allergy: A diagnosis missed. Indian J Sex Transm Dis AIDS. 2016; 37(1): 1-6.
Gilissen L, Schollaert I, Huygens S, Goossens A. Iatrogenic allergic contact dermatitis in the (peri)anal and genital area. Contact Dermatitis. 2021; 84(6): 431-8.
Ritalina (cloridrato de metilfenidato) é um medicamento estimulante do sistema nervoso central, usado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A Ritalina também serve para tratar narcolepsia, um distúrbio do sono que se caracteriza pela sonolência excessiva durante o dia, mesmo que a pessoa tenha dormido bem à noite.
A Ritalina aumenta a atividade de determinadas áreas do cérebro que são pouco ativas, promovendo um aumento no nível de atenção e a concentração, além de diminuir o comportamento impulsivo. Na narcolepsia, a Ritalina atua aliviando o sono ao longo do dia.
O mecanismo de ação da Ritalina é o mesmo das anfetaminas e outros estimulantes, ou seja, aumenta a concentração e reaproveitamento de neurotransmissores, como a dopamina e a norepinefrina no cérebro.
O que é Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)?O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio comportamental observado em crianças e adolescentes. Esse transtorno, que afeta cerca de 3% das crianças, deixa as crianças inquietas, com dificuldade de se concentrar numa atividade durante um determinado período de tempo.
Crianças com TDAH beneficiam do tratamento com Ritalina, já que o transtorno causa dificuldades no aprendizado e nas atividades da escola, além de tornar o comportamento dessas crianças inconveniente em alguns momentos, causando prejuízo no convívio social.
Além da Ritalina, o tratamento do TDAH deverá incluir psicoterapia e acompanhamento especial aos níveis educacionais e sociais.
Como tomar Ritalina?A Ritalina deve ser tomada uma ou duas vezes ao dia, de preferência junto com as refeições. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com 1 copo de água.
CriançasNormalmente, as doses iniciais são baixas, e vão aumentando gradualmente, desde que não ultrapasse 60 mg por dia.
AdultosEm geral, a dose de Ritalina para adultos varia entre 20 e 30 mg por dia. Para tratar a narcolepsia, a dose diária máxima é de 60 mg, enquanto que no tratamento do TDAH, a dose máxima é de 80 mg por dia.
Um dos efeitos colaterais da Ritalina é a insônia. Por isso, para evitar que a medicação dificulte o sono, recomenda-se que o último comprimido seja tomado antes das 6 horas da tarde.
Contudo, é importante frisar que as doses devem sempre ser prescritas e ajustadas pelo médico.
Ritalina pode ser usada durante a gravidez e amamentação?O uso de Ritalina durante a gravidez é contraindicado, exceto por prescrição médica em casos específicos. Durante a amamentação, o medicamento deve ser suspenso ou a mulher não deve amamentar, pois a Ritalina pode chegar ao leite materno.
Os efeitos colaterais mais comuns da Ritalina incluem nervosismo, insônia, perda de apetite, dor abdominal, náusea, vômito, dor de garganta, coriza e boca seca.
Efeitos colaterais muito comunsOs efeitos colaterais da Ritalina considerados muito comuns ocorrem em mais de 10% das pessoas que tomam o medicamento. Tais reações incluem dor de garganta, corrimento nasal, perda de apetite, nervosismo, agitação, insônia, náusea e boca seca.
Efeitos colaterais comunsOs efeitos colaterais comuns são observados em 1 a 10% dos casos. Dentre esses efeitos adversos estão: angústia excessiva, agitação, distúrbios do sono, inquietação, tremores, dor de cabeça, tonturas, sonolência, dor de estômago, dor de dente, tremores, aumento da pressão arterial, alteração dos batimentos cardíacos, tosse, vômitos, má digestão, dor de dente, urticária, nervosismo, febre, queda de cabelo, aumento da transpiração, dores articulares e emagrecimento.
Efeitos colaterais raros e muito rarosOs efeitos colaterais raros da Ritalina só ocorrem em 0,01 a 0,1% das pessoas que tomam a medicação. Nesses casos, o paciente pode apresentar retardo do crescimento (crianças) e visão turva.
Já os efeitos adversos considerados muito raros só são observados em 0,01% dos casos. Dentre essas reações estão: anemia, redução do número de plaquetas no sangue, tristeza, fala descontrolada, movimentos descontrolados, alterações nas funções do fígado e cãibras.
Cabe ao médico neuropediatra, neurologista ou psiquiatra avaliar o risco-benefício do uso da Ritalina, sendo o uso do medicamento sem receita médica proibido e contraindicado.
Se vai tomar um remédio para o estômago, o ideal é não ingerir bebidas alcoólicas, porém a decisão é sua. Talvez pode até não fazer mal (1 Choop), porém deveria evitar.
Sim, pode-se tomar estradiol e progesterona juntos. Ambos são hormônios sexuais femininos naturais e o uso deles em conjunto é habitual e rotineiro, como ocorre nas pílulas anticoncepcionais combinadas.
Os anticoncepcionais combinados contêm baixas doses dos hormônios progesterona e estrógeno. Funcionam basicamente impedindo a ovulação, ou seja, a liberação de óvulos pelos ovários.
Dentre os mais comuns efeitos colaterais da pílula combinada de estradiol e progesterona estão:
- Alterações na menstruação:
- Menos sangramento e menos dias de menstruação;
- Sangramento irregular;
- Sangramento ocasional;
- Ausência de menstruação;
- Dor de cabeça;
- Tontura;
- Náusea;
- Sensibilidade das mamas;
- Variações de peso;
- Alterações de humor;
- Geralmente melhora a acne, embora possa piorar em alguns casos;
- Pode haver algum aumento da pressão arterial.
Alguns dos benefícios à saúde em tomar progesterona e estradiol juntos:
- Reduz os riscos de:
- Gravidez;
- Câncer de endométrio (parede interna do útero);
- Câncer de ovário;
- Doença inflamatória pélvica sintomática;
- Pode ajudar a proteger contra:
- Cistos no ovário;
- Anemia por falta de ferro;
- Diminui:
- Cólicas menstruais;
- Problemas de sangramento menstrual;
- Dor na ovulação;
- Excesso de pelos na face ou no corpo;
- Sintomas da síndrome do ovário policístico (sangramento irregular, acne, excesso de pelos);
- Sintomas de endometriose (dor pélvica, sangramento irregular)
Praticamente todas as mulheres podem utilizar anticoncepcionais combinados de estrógeno e progesterona com segurança e eficácia, incluindo aquelas que:
- Tenham tido filhos ou não;
- Tenham qualquer idade;
- Tenham tido um aborto recente, mesmo que tenha sido natural;
- Fumam (desde que tenham menos de 35 anos);
- Têm ou já tiveram anemia;
- Têm varizes;
- Estão infectadas com HIV.
O uso de estradiol e progesterona deve ser prescrito preferencialmente por um médico ginecologista ou endocrinologista.
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Sim. Quem toma anticoncepcional injetável pode exercitar a musculatura glútea normalmente.
O local mais indicado para aplicar o anticoncepcional injetável é a parte superior externa da região glútea (nádega). O glúteo é um músculo volumoso, permite uma aplicação profunda mais segura e facilita a absorção do medicamento.
A técnica em Z é o método de aplicação mais usado para os anticoncepcionais injetáveis, pois evita o refluxo do medicamento, a formação de nódulos e o escurecimento da pele.
Vale lembrar que o local de aplicação do anticoncepcional não deve ser massageado após a injeção.
A mulher que toma injeção anticoncepcional mensal ou a cada 3 meses pode continuar suas atividades físicas e de musculação normalmente.
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