O ideal é com água e longe das refeições para garantir total absorção, mas não há sérios problemas em tomar com outros líquidos ou próximo das refeições.
Sim. Sempre que a medicação é interrompida, ou esquecida, e existe relação sem outro método contraceptivo corre o risco de engravidar.
A única forma de ter certeza se está grávida ou não, é aguardar pelo menos 8 dias após a relação e realizar um dos testes de gravidez, o teste de farmácia, no qual não precisa de pedido médico para obtê-lo, ou agendar uma consulta e solicitar o teste de sangue, com o devido pedido médico.
Algumas vezes, durante a consulta e exame clínico, o médico pode ser capaz de suspeitar da gestação, de qualquer forma deverá realizar um dos testes para essa constatação.
Por enquanto, o mais adequado é que interrompa a medicação até a consulta com médico/a, para descartar a gestação com certeza antes de retornar o anticoncepcional..
Saiba mais sobre o assunto nos links:
Sim. O recomendado é que no primeiro mês de uso de qualquer anticoncepcional, seja utilizado mais um método contraceptivo, até que o organismo se adapte e passe pelas alterações hormonais induzidas pela medicação, que em média leva 30 dias.
Como no seu caso, já havia praticamente passado os 30 dias, o risco de engravidar é quase zero.
O Uno-Ciclo ® é um tipo de anticoncepcional injetável, combinado, que deve ser administrado uma vez por mês, em dose única, com indicações de contraceptivo, distúrbios hormonais, controle de irregularidades menstruais e como tratamento para falta de estrógeno ou progesterona.
A aplicação deve ser realizada por profissional capacitado, seguindo as orientações abaixo:
- A aplicação da primeira dose deve ser feita preferencialmente no 8º dia do ciclo, ou entre o 7º e 10º dia (o primeiro dia do ciclo, é o primeiro dia da menstruação);
- As próximas doses devem ser aplicadas a cada 30 dias, ou conforme estipulado pelo médico, não deve mais ser baseada na menstruação (porque é normal a alteração do fluxo menstrual com o uso de anticoncepcionais, o que poderia prejudicar a sua eficácia);
- Deve haver adequada limpeza local, com antissépticos, antes da aplicação;
- O local mais indicado é a região glútea, ou quando não for possível, no músculo do braço;
- Não massagear o local após a aplicação e manter um tempo em repouso, com compressa limpa, para evitar perda da medicação.
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Para maiores informações sobre anticoncepcional, converse com seu médico ginecologista.
Sim, ginecologista pode passar receita médica de anticoncepcional para menor de idade.
Se a adolescente solicitar o anticoncepcional e o/a ginecologista não encontrar razões médicas de contraindicações, ele/ela pode passar a receita do medicamento.
Desde que com critérios e cuidados, uma vez que trata-se de um recurso de exceção, o/a médico/a ginecologista também pode prescrever anticoncepcionais de emergência a menores de idade com risco iminente de gravidez, nas seguintes situações:
- Se a adolescente não estiver usando qualquer método anticoncepcional;
- Falha do método anticoncepcional usado habitualmente;
- Violência sexual.
Sabe-se que os anticoncepcionais de emergência não são métodos abortivos, conforme demonstram as evidências científicas.
Leia também: Na consulta de ginecologia, menor pode entrar sozinha?
A adolescente tem o direito de ser atendida sem a presença dos pais ou responsáveis e também possui o direito de fazer opções do seu tratamento.
Por ser um momento de formação, é muito importante oferecer o máximo possível de informação à adolescente para que ela tenha autonomia de decidir o método anticoncepcional mais adequado e adaptado a sua situação.
Nesse caso, se fez o uso correto do anticoncepcional no primeiro mês, sem esquecimentos, ou mudança de horário, estando apenas na semana entre as cartelas, é muito pouco provável que engravide, pois a eficácia do medicamento já está completa.
Os anticoncepcionais conferem eficácia de 96%, em média, a partir da primeira cartela. Durante o primeiro mês orienta-se o uso de outro contraceptivo em conjunto. Após o primeiro mês, sempre que fizer o uso de forma correta, com cuidado inclusive se fizer uso de outros medicamentos ou situações que possam interferir na sua ação do remédio, a mulher já está protegida em relação a gravidez.
O mais importante agora é que mantenha o uso do medicamento de forma correta. Inicie a segunda cartela na data estipulada, conforme orientação médica, para dar continuidade a sua proteção.
A grande maioria dos anticoncepcionais indica como intervalo entre as cartelas, o período de 7 (sete) dias, confirme com seu médico, de acordo com a sua medicação, o tempo que deve aguardar para iniciar a próxima cartela. Em alguns casos o médico orienta a emendar as cartelas.
Para mais esclarecimentos agende consulta com seu médico ginecologista.
Saiba mais sobre o assunto em:
Não existe risco de engravidar se não houver relações, entretanto se houver relações deverá fazer uso de algum contraceptivo, de preferência contraceptivo de barreira, como a camisinha, para além de evitar a gravidez, evitar também as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
A medicação injetável após alguns dias de atraso já não protege mais a mulher contra uma gravidez não planejada. Mais de 3 meses sem o uso, indica que o organismo provavelmente já está preparado para adequada ovulação e concepção.
No caso de desejar retornar o uso da mesma medicação, não há problemas, basta lembrar de fazer o uso como se fosse a primeira vez novamente, conforme orientação médica. A primeira injeção deve feita no dia estipulado pelo fabricante e demais doses a cada 30 dias (para medicação mensal) e 90 dias (para trimestral).
Lembrar também, que o primeiro mês não confere total proteção, o organismo irá se readaptar ao mecanismo de ação do anticoncepcional. Por isso, durante todo o primeiro mês de uso, no caso de relações, deverá acrescentar outro método de contracepção. O qual mais uma vez indicamos a camisinha, devido aos riscos de DSTs, doenças geralmente não visíveis, mas que causam graves problemas à saúde de ambos, e muitas vezes não tem tratamento definitivo, como a Aids e herpes genital.
Leia também: DST tem cura? Qual é o tratamento?
No caso de preferir trocar a medicação, recomendamos retornar ao seu médico ginecologista, para uma avaliação de quais opções de contraceptivos são adequadas para o seu caso, de acordo com as suas características clínicas, riscos e benefícios e também avaliar as contraindicações.
Pode lhe interessar também: Posso trocar de anticoncepcional sem ir ao ginecologista?
A principal vantagem da minipílula anticoncepcional é o fato de ser composta apenas por um hormônio: a progesterona. Isso permite que a minipílula seja usada durante a amamentação e em outras situações em que o hormônio estrógeno é contraindicado.
As pílulas anticoncepcionais convencionais (combinadas) possuem 2 hormônios: estrógeno e progesterona. A minipílula é especialmente indicada durante a amamentação, já que não inibe a produção de leite. O seu uso pode ter início na 6ª semana após o parto.
Outras situações em que a minipílula é preferível:
- Enxaqueca;
- Mulheres com mais de 35 anos, fumantes ou obesas;
- História de trombose;
- Pressão alta ou doenças cardiovasculares;
- Lúpus Eritematoso Sistêmico com doença vascular;
- Triglicerídeos elevados;
- Insuficiência cardíaca;
- Doença vascular cerebral.
A minipílula possui doses muito baixas de progestógeno, mas ainda assim é eficaz para prevenir a gravidez, .
Além da contracepção, a minipílula previne doenças benignas de mama, câncer de endométrio ou de ovário e ainda doença inflamatória pélvica.
O médico ginecologista ou o médico de família poderá dar maiores informações e orientar quanto à pílula anticoncepcional mais indicada em cada caso.
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Os contraceptivos naturais são os métodos que se baseiam no reconhecimento do período fértil para serem efetuados e incluem método Billings, tabelinha, temperatura corporal, sintotérmico, coito interrompido, teste de ovulação e amenorreia lactacional.
Estes métodos são também são chamados de métodos contraceptivos comportamentais, pois para serem realizados é necessária a abstenção sexual durante o período fértil ou uso de práticas em que o esperma não é depositado na vagina.
Vale destacar que este métodos podem ser usados para evitar a gravidez, mas não previnem as infecções sexualmente transmissíveis (IST’s).
Conheça neste artigo os métodos naturais de concepção:
Método Billings ou muco cervicalO método Billings consiste na auto-observação das modificações do muco cervical, secreção produzida no colo do útero pela ação dos hormônios femininos, que torna a vagina úmida e, às vezes, pode ser observado na calcinha.
Após a menstruação é comum que ocorra um período de menos umidade na vagina, ou seja mais seco. A seguir, o muco se torna esbranquiçado e pegajoso, mas se quebra ao ser esticado. Ao se aproximar o dia da ovulação, o muco vai se modificando e se torna escorregadio, transparente e elástico, semelhante à clara de ovo, sinal de período fértil e, portanto, a mulher pode engravidar.
O casal que não deseja engravidar, deve evitar relações sexuais com penetração enquanto o muco cervical semelhante à clara de ovo estiver presente e até quatro dias após o seu desaparecimento.
Coito InterrompidoA realização do coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina, um pouco antes da ejaculação. Apesar de ser bastante utilizado, é um método que apresenta alto risco de falha, uma vez que o líquido que sai do pênis antes da ejaculação (líquido seminal), pode conter espermatozoides.
Além disso, pode ocorrer de o homem não ter controle suficiente para retirar o pênis antes que a ejaculação aconteça, o que caracteriza outra falha bastante comum para casais que sam este método.
TabelinhaPara fazer a popular tabelinha (Método Ogino Knaus), determinar o seu período fértil e evitar a gravidez, é preciso que você observe, pelo menos 6 ciclos menstruais.
Isto quer dizer que você vai marcar em um calendário o primeiro dia de cada menstruação durantes seis meses seguidos para verificar quantos dias durou cada ciclo menstrual. É a partir destas informações que será calculado o seu período fértil. De preferência, faça este cálculo com a ajuda de um médico de família ou ginecologista.
Sabendo do seu período fértil com aplicação da tabelinha, evite relações sexuais com penetração neste período para evitar um gravidez.
Temperatura corporalO método da temperatura corporal ou basal se fundamenta na verificação da temperatura do corpo em repouso, durante o ciclo menstrual. Os hormônios femininos fazem com a que a temperatura do corpo da mulher sofra variação de acordo com o período do ciclo menstrual.
Antes da ovulação a temperatura do corpo é mais baixa e durante a ovulação ela aumenta alguns décimos de grau, permanecendo assim até a chegada da menstruação seguinte.
Para utilizar este método, você deve medir a sua temperatura corporal ao acordar pela manhã, antes de levantar, e depois de dormir, no mínimo, por cinco horas. As temperaturas devem ser anotadas em um gráfico.
Para evitar a gravidez, o casal não deve ter relações sexuais com penetração vaginal no intervalo de 4 a 5 dias antes da data prevista para a ovulação até o quarto dia de temperatura mais elevada.
SintotérmicoO método sintotérmico é o uso combinado da tabelinha, do método Billings (muco cervical), da temperatura basal para a identificação do período fértil.
Além da combinação destes métodos você deve estar atenta a alguns sinais e sintomas que indicam que a mulher está no período fértil são:
- Sensação de peso ou inchaço nos seios,
- Dor o aumento do abdome,
- Aumento do desejo sexual,
- Mudanças de humor,
- Aumento de peso e
- Aumento do apetite.
Deste modo, para evitar a gravidez, o casal deve evitar as relações sexuais com penetração vaginal nos dias considerados férteis de acordo com a tabela, características do muco cervical, elevação da temperatura corporal e presença de sinais e sintomas que indicam que a mulher se encontra em seu período fértil.
Amenorreia lactacionalO método da amenorreia lactacional consiste no uso da amamentação para evitar a gravidez, uma vez que a amamentação inibe a fertilidade da mulher.
Para efetuar o método a mulher precisa realizar amamentação exclusiva nos primeiros seis meses após o nascimento do bebê. Igualmente, é possível associar o método da amenorreia lactacional a outro método contraceptivo que não interfira na amamentação.
Para realizar a amenorreia lactacional como anticoncepcional a mulher:
- Deve amamentar exclusivamente o seu bebê ao seio na hora que ele desejar (amamentação em livre demanda) por até 6 meses,
- Não oferecer água, chás ou suco ao seu bebê por até 6 meses e
- Deve apresentar ausência de menstruação.
Se você voltar a menstruar ou decidir introduzir outros alimentos para o seu bebê, converse com o médico de família ou ginecologista para que, juntos, possam escolher um método contraceptivo eficaz.
Vantagens e desvantagens dos anticoncepcionais naturaisPara a escolha do melhor método contraceptivo natural, é preciso que você conheça suas vantagens e desvantagens. Inclui-se entra as vantagens:
- São gratuitos,
- Não produzem efeitos colaterais ou malefícios,
- Permitem que a mulher entre em contato com o seu corpo e o conheça melhor,
- Proporciona aprendizado sobre a fertilidade feminina,
- Não interferem no retorno da fertilidade da mulher.
As desvantagens dos anticoncepcionais naturais se encontram no fato de que estes métodos:
- Não protegem contra as infecções sexualmente transmissíveis,
- Não devem ser utilizados por mulheres com ciclos menstruais irregulares.
Se você apresentar irregularidades no ciclo ou tiver passado por aborto, aguarde que ocorram, pelo menos, três ciclos menstruais regulares até adotar um método de anticoncepção natural. Converse com o seu médico de família ou ginecologista para escolher o melhor método contraceptivo para você.
Para saber mais sobre métodos anticoncepcionais, você pode ler:
Melhor anticoncepcional: 5 dicas para ajudar na sua escolha
Dúvidas sobre anticoncepcional
Anticoncepcional oral tem efeitos colaterais?
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 52 p.