Nesse caso recomendamos fazer uso de contraceptivo de barreira, como a camisinha, até o próximo mês.
A recomendação é baseada nas orientações do fabricante do produto. O modo de administração é fundamental para assegurar a proteção contra gravidez, oferecida pelo anticoncepcional. A perda de grande parte da medicação, reduz a ação do remédio e com isso a sua eficácia.
Portanto, em situações de aplicação incorreta ou ocorrência de imprevistos, como o descrito, o mais seguro é que acrescente um método de contracepção durante esse mês. O método mais recomendado é o contraceptivo de barreira, camisinha, porque além de evitar a gravidez, evita infecções sexualmente transmissíveis.
Não é indicado tomar nova injeção antes do período recomendado.
Leia também: Dúvidas sobre Anticoncepcional Injetável
Como deve ser feita a aplicação de um anticoncepcional injetável?A aplicação de um anticoncepcional injetável deve ser sempre realizada por profissional capacitado, via INTRAMUSCULAR profunda, preferencialmente na região glútea ou, caso não seja possível, no braço (região deltoide), nunca deve ser administrada por outra via.
Antes da administração é importante avaliar a região, se houver sinal de ferida, infecção ou irritabilidade na pele, deve ser avaliada outra opção. Lembrando de alternar a região aplicada mensalmente. Se um mês aplicar no glúteo direito, no mês seguinte convém aplicar no esquerdo e assim sucessivamente.
Definindo o local de aplicação, deve ser realizada uma adequada limpeza, e só então aplicar a medicação, lentamente.
Após o término da aplicação, o local NÃO DEVE SER MASSAGEADO. E como última recomendação, a mulher deverá permanecer deitada ou em repouso por algum tempo, com uma compressa limpa protegendo o local, para evitar perdas e ou desperdício da medicação.
Para maiores esclarecimentos, converse com seu médico ginecologista.
O mais provável é que as trompas não voltem a crescer. Em situações raras, podem crescer novamente após serem cortadas, porém, este é um acontecimento extremamente raro e que demora vários anos para acontecer.
Portanto, após uma cirurgia de laqueadura é muito raro que as trompas cresçam e a mulher volte a engravidar.
Caso deseje engravidar após uma cirurgia de laqueadura pode tentar:
- Fazer uma cirurgia de reversão da laqueadura. Neste procedimento o médico-cirurgião reconstrói a trompa cortada. É possível ser realizada quando as trompas não foram totalmente retiradas, portanto, depende da cirurgia realizada antes. Tem maior chance de sucesso em mulheres mais jovens.
- Utilizar técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, em que se retira o óvulo do ovário e se faz a fecundação fora do corpo.
Para mais informações, consulte o seu ginecologista.
Também pode ser do seu interesse:
Referências:
Mastroianni L., Jr (1999). The fallopian tube and reproductive health. Journal of pediatric and adolescent gynecology, 12(3), 121–126. https://doi.org/10.1016/s1038-3188(99)00003-0
Sim, a aplicação da injeção do Contracep deve ser repetida trimestralmente, de preferência sem atrasos para que a eficácia do efeito anticoncepcional se mantenha. Portanto, se passou o intervalo de 90 dias existe a chance de gravidez.
O risco de gravidez é maior quanto mais tempo se demora para reaplicar a injeção. Caso tenha passado mais de duas semanas da data em que seria necessário reaplicar a injeção o ideal é fazer a aplicação e usar preservativo durante as relações pelo menos por 7 dias, para evitar a gravidez.
O Contracep, é um anticoncepcional injetável composto pelo acetato de medroxiprogesterona, um progestágeno de ação prolongada, ou seja, o seu efeito dura 3 meses, por isso deve ser reaplicado a cada 12 a 13 semanas (no máximo 91 dias).
Leia mais sobre o assunto em: Dúvidas sobre anticoncepcional injetável
Não. A mulher que já fez cirurgia de apendicite pode engravidar normalmente.
A cirurgia para retirada do apêndice inflamado e/ou infectado não interfere na fertilidade da mulher e não apresenta riscos à gravidez futura.
O apêndice é um órgão localizado no início do intestino grosso. Quando ele está inflamado ou infectado, é indicada realização de cirurgia para sua retirada devido ao risco de ruptura. A cirurgia pode ser feita por diferentes técnicas, porém, nenhuma delas influenciará na possibilidade da mulher engravidar no futuro.
A mulher que não pretende engravidar deve usar algum método contraceptivo de longa duração (pílulas anticoncepcionais, DIU, adesivos, anel vagina, etc) associado com o preservativo em toda relação sexual. A camisinha, além de evitar gravidez, previne contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Provavelmente é efeito da pílula do dia seguinte, que causa irregularidade menstrual, entretanto, se houve relação sem proteção após o uso da pílula, mesmo havendo o sangramento pode ter ocorrido uma gravidez.
A única maneira de ter certeza é realizando um teste de gravidez, após 8 dias de atraso, podendo ser o teste de farmácia ou teste Beta HCG no sangue.
Saiba mais no artigo: Teste de farmácia de gravidez é confiável?
O que é PDS?A PDS é a pílula do dia seguinte, forma de contracepção de emergência, que deve ser usada apenas em casos de urgência. Nos casos em que houve esquecimento da pílula regular, quando a camisinha sofre algum dano, ou quando existe alguma dúvida e a gravidez não é uma hipótese naquele momento.
Como tomar a pilula do dia seguinte?A pílula deve ser tomada o mais cedo possível, de preferência até 24h após a relação "desprotegida". Quanto antes fizer uso, maior a eficácia da medicação. De qualquer forma, até 5 dias (dependendo da medicação), a pílula pode ser tomada, com uma eficácia que varia de 98 a 30%.
Posso tomar quantas vezes por ano?Não existe uma regra exata para número máximo de PDS ao ano, contudo sabe-se que o uso rotineiro não é adequado, devido a alta concentração de hormônios nessa medicação. Sendo assim, deve-se tomar apenas nos casos de emergência, procurando fazer uso regular de algum outro método, eficaz e mais seguro, como o anticoncepcional oral, o dispositivo intrauterino (DIU) ou camisinha.
A camisinha protege ambos contra a gravidez, e também contra as doenças sexualmente transmissíveis, por isso deve ser sempre utilizada.
Para maiores esclarecimentos, procure seu médico ginecologista.
Leia também: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar?
Provavelmente não. Porque além do uso correto do anticoncepcional ainda houve outra proteção durante as relações.
Os anticoncepcionais em geral asseguram uma eficácia em torno de 96%, contra gravidez, quando o uso é regular, sem esquecimento de qualquer dose, em um mesmo horário e na ausência de situações como vômitos ou uso de certos medicamentos, como os anticonvulsivantes.
Portanto, se além do uso dos anticoncepcionais ainda recorreu a outro método contraceptivo, como preservativos, o seu risco de gravidez chega a quase 0% de chance.
A irregularidade menstrual, ou seja, a ausência da menstruação, pode ser apenas um dos efeitos colaterais da medicação.
De qualquer forma, existem outras situações, com maior gravidade, que podem causar a irregularidade menstrual. Por isso, é fundamental que agende uma consulta com ginecologista, para que seja realizada uma avaliação criteriosa do caso e as devidas orientações médicas.
Leia também:
Fique tranquila que esse antibiótico não reduziu a eficácia da sua pílula anticoncepcional, poucos são os antibióticos que de fato interferem na eficácia dos anticoncepcionais, entre eles destaca-se a rifampicina, antibiótico comumente utilizado no tratamento de doenças como a tuberculose.
Antibiótico corta o efeito do anticoncepcional?Nem todos os antibióticos cortam o efeito do anticoncepcional. As pesquisas realizadas até o momento comprovaram que apenas a rifampicina e o seu derivado chamado de rifabutina são os únicos antibióticos que reduzem o efeito das pílulas contraceptivas. Portanto, pode fazer uso de qualquer outro antibiótico, desde que não seja a rifampicina ou a rifabutina, que continuará segura contra a gravidez.
Medicamentos antibióticos comumente utilizados como a amoxicilina, a benzetacil e azitromicina, entre outros não interferem no efeito do antibiótico.
Pílula e antibióticoÉ importante destacar que outros fatores como esquecimento de tomar a pílula, ocorrência de vômitos ou diarreia, que podem ocorrer durante o uso do anticoncepcional, podem reduzir a eficácia da pílula significativamente, muito mais do que o uso de outros antibióticos.
É possível que mulheres que estão com uma doença infecciosa e necessitem tomar antibióticos apresentem vômitos ou diarreia, sendo esses sintomas a causa da perda da eficácia da pílula e não propriamente o uso do antibiótico, por isso, muitas mulheres costumam relatar que engravidaram durante o uso de antibiótico, mas é possível que a falha se deva a presença desses sintomas e não do antibiótico.
O uso incorreto da pílula, como esquecimentos e mudanças no horário de tomada, também podem ocorrer paralelamente ao quadro infeccioso e antibioticoterapia, influenciando assim a eficácia da pílula.
Para mais esclarecimentos consulte um médico de família ou ginecologista.
Leia também:
O diafragma é um contraceptivo feminino formado por um anel de metal bastante flexível, recoberto por uma fina membrana de látex ou silicone em formato de cúpula. É um método de barreira que, ao ser colocado na entrada da vagina, cobre completamente o colo do útero, impede a passagem dos espermatozoides e evita a fecundação.
Para aumentar a eficácia do diafragma, se recomenda lubrificar suas bordas com uma geleia espermicida que ajudará a imobilizar e matar os espermatozoides.
Diafragma: anel de metal flexível revestido por membrana de látex ou silicone em formato de cúpula. 1. Como usar o diafragma?As mulheres que escolheram o diafragma como método contraceptivo, devem colocá-lo de 15 a 30 minutos antes do ato sexual e devem utilizá-lo em todas as relações sexuais, independente do período mês.
Você pode inserir o diafragma seguindo os seguintes passos:
- Passo 1: Lave bem as mãos,
- Passo 2: Coloque o diafragma contra a luz para verificar se há furos ou qualquer outro defeito,
- Passo 3: Se for utilizar geleia ou creme espermicida, aplique-o na parte côncava do diafragma. Use a quantidade correspondente à uma colher de chá,
- Passo 4: Para inserir o diafragma se coloque em uma posição que seja mais confortável para você. Pode ficar deitada, de cócoras ou em pé, com as pernas afastadas e uma delas flexionada,
- Passo 5: Dobre o diafragma com a parte arredondada para baixo e segure com uma das mãos,
- Passo 6: Com a outra mão afaste os lábios vaginais e coloque o diafragma dobrado empurrando-o com o dedo indicador em direção ao fundo da vagina,
- Passo 7: Empurre a borda anterior do diafragma até que ele se ajuste completamente ao colo do útero e
- Passo 8: Com o dedo indicador, toque o diafragma para verificar se o colo do útero está completamente coberto pela membrana de borracha.
Para retirar o diafragma coloque o dedo indicador por trás da sua borda anterior e puxe com cuidado para baixo e para fora.
O diafragma só deve ser removido 6 horas após a relação sexual. Após o uso, lave o diafragma com sabão neutro, seque e guarde em estojo específico para isto.
3. Como saber o tamanho do diafragma?Existem diafragmas de diversos tamanhos. Para saber o tamanho mais adequado para você é importante consultar um médico ginecologista. Este profissional fará a medição do diâmetro do colo do seu útero para indicar o diafragma mais adequado para você.
4. Quais as vantagens do uso do diafragma?Algumas mulheres decidem usar o diafragma devido às suas vantagens que incluem:
- Pode ser usado por mulheres de todas as idades, desde a adolescência até a menopausa,
- Ajuda a mulher a conhecer seu próprio corpo,
- Não interfere no ciclo menstrual,
- Pode ser usado com espermicida, o que aumenta a sua eficácia,
- Protege o colo do útero contra eventuais lesões,
- Pode ser usado por mulheres que estão amamentando,
- Não é descartável e, quando usado com os devidos cuidados, tem durabilidade de 3 a 6 anos,
- Pode ser utilizado juntamente com o preservativo masculino, o que faz com que aumente a proteção contra a gravidez e infecções sexualmente transmissíveis.
Embora apresente diversas vantagens, as desvantagens do uso do diafragma incluem:
- Exigência de disciplina no uso, devendo ser colocado antes do ato sexual e somente ser retirado 6 horas após a relação,
- Não evita todas as infecções sexualmente transmissíveis,
- Reação alérgica à borracha do diafragma ou ao espermicida,
- Irritação da vagina ou do pênis devido ao uso excessivo de espermicidas.
O diafragma não deve ser usado por mulheres que apresentam alteração no posicionamento do útero, musculatura vaginal enfraquecida, queda uterina (prolapso do útero) e rotura do útero. Estes problemas aumentam o risco de o diafragma não ficar na posição correta e, deste modo, não cumprir a sua função de prevenção da gravidez.
O uso durante a menstruação deve ser evitado devido à uma maior possibilidade de inflamação e infecção do colo do útero.
Igualmente, o diafragma é contraindicado para mulheres virgens ou que tenham alergia ao látex. Nos casos de alergia ao látex, procure diafragma de silicone.
7. É preciso usar o diafragma com espermicida? Uso do diafragma com gel espermicida: coloque o gel espermicida dentro da parte côncava do diafragma. Em seguida, insira o diafragma na vagina com parte arredondada para baixo.O uso do espermicida no diafragma não é obrigatório. Entretanto, ele aumenta a eficácia do método. Quando usados juntos, o diafragma funciona como uma barreira para impedir a passagem dos espermatozoides pelo colo do útero. Já o espermicida age retirando a capacidade de movimentação do espermatozoide e matando-os.
É importante lembrar que o uso do diafragma não dispensa o uso de camisinha, uma vez que não protege de todas a infecções sexualmente transmissíveis, a exemplo do HIV.
Deste modo, diafragma e espermicida contribuem para evitar a gravidez.
Para saber mais sobre diafragma e métodos anticoncepcionais, você pode ler:
O que é espermicida e como funciona?
Dúvidas sobre anticoncepcional
Anticoncepcional: como tomar os diferentes tipos de anticoncepcionais
Melhor anticoncepcional: 5 dicas para ajudar na sua escolha
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.