A Mesigyna® pode atrasar a menstruação
A Mesigyna causa redução do sangramento menstrual, inclusive a supressão da menstruação.
Porém, com o uso contínuo da medicação, sempre é válida uma reavaliação com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para identificar se há outras causas para o atraso da menstruação.
A Mesigyna® é um anticoncepcional injetável que deve ser utilizado todo mês. Os efeitos colaterais geralmente são presentes nos primeiros meses de administração, porém depois desse período de adaptação ela é bem aceitável pelas mulheres. Os efeitos colaterais mais relatados pelas mulheres são alterações no ciclo menstrual, dor e sensibilidade nas mamas, instabilidade no humor, dores de cabeça e aumento do peso.
Apesar da ausência da menstruação ser um dos efeitos provocados pela Mesigyna®, você pode consultar um/a desses/dessas profissionais citados para uma avaliação detalhada.
Não, as pomadas vaginais que têm na sua composição anti-inflamatórios, antibióticos ou antifúngicos, e que habitualmente são utilizadas para tratamento de vulvovaginites, tem ação local, tópica, não interferindo com o efeito do anticoncepcional injetável.
O ginecologista ou o obstetra são os especialistas indicados para orientar as dúvidas sobre o uso de anticoncepcionais ao mesmo tempo em que são utilizados outros medicamentos.
Anticoncepcional injetável é uma ótima opção contraceptiva de longa duração e altamente efetivo.
Vantagens:
- Método reversível: a fertilidade da mulher volta ao parar o uso da medicação;
- Diminuição nas falhas: a frequência mensal ou trimestral evita esquecimentos constantes como evidenciado no uso das pílulas o que, por consequência, diminui as possíveis falhas;
- Redução do fluxo menstrual: pode ser benéfico para as mulheres que apresentam um intenso fluxo menstrual;
- Redução do risco de câncer do endométrio;
- Diminuição do risco de doença inflamatória pélvica.
Desvantagens:
- Alterações menstruais: principalmente no início, a mulher pode apresentar sangramentos não programados e escapes ao longo do ciclo menstrual;
- Amenorreia: o fato de não haver sangramento menstrual uma vez por mês pode gerar preocupações em algumas mulheres que identificam a menstruação como um sinal de segurança do método anticoncepcional;
- Não prevenção de doenças sexualmente transmissíveis;
- Dor de cabeça;
- Alterações no humor;
- Redução da densidade óssea (efeito reversível ao parar o uso);
- Outras desvantagens menos frequentes: tontura, inchaço e redução da libido.
A decisão de iniciar o uso do anticoncepcional injetável deve ser feita pela mulher considerando seu histórico pessoal e familiar, bem como alguns hábitos de vida como o tabagismo. Uma consulta com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral pode sanar dúvidas, ponderar as vantagens e desvantagens e avaliar o método anticoncepcional mais indicado no seu caso.
Sim. Quem toma anticoncepcional injetável pode exercitar a musculatura glútea normalmente.
O local mais indicado para aplicar o anticoncepcional injetável é a parte superior externa da região glútea (nádega). O glúteo é um músculo volumoso, permite uma aplicação profunda mais segura e facilita a absorção do medicamento.
A técnica em Z é o método de aplicação mais usado para os anticoncepcionais injetáveis, pois evita o refluxo do medicamento, a formação de nódulos e o escurecimento da pele.
Vale lembrar que o local de aplicação do anticoncepcional não deve ser massageado após a injeção.
A mulher que toma injeção anticoncepcional mensal ou a cada 3 meses pode continuar suas atividades físicas e de musculação normalmente.
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Pode tomar, mesmo amamentando, não vai secar seu leite.
O Contracep é um anticoncepcional injetável cuja composição é o acetato de medroxiprogesterona. Esse contraceptivo injetável é de longa duração, ou seja, fornece proteção eficaz contra a gravidez durante 3 meses e por isso, deve ser aplicado a cada 3 meses.
Por não conter estrógeno, ele é indicado para mulheres que amamentam. Ele não oferece riscos para o bebê e não atua na produção do leite materno, por isso não seca o leite.
A medroxiprogesterona atua na inibição da ovulação, e, sem a ovulação, é possível alcançar o efeito contraceptivo esperado.
Pode continuar a tomar a injeção Contracep normalmente e também continuar amamentando seu bebê. Converse sobre isso e outras dúvidas durante as consultas com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
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Não. O anticoncepcional injetável não é capaz de provocar aborto.
Os anticoncepcionais injetáveis agem mantendo os hormônios estáveis no sangue, o que impede que ocorra a ovulação e consequentemente a gestação, contudo essa medicação não tem ação após a fecundação e início do desenvolvimento do embrião, portanto não causa aborto.
Este método contraceptivo é bastante eficaz, atingindo mais de 99% de proteção quanto a gestação não planejada, embora apresente alguns efeitos colaterais que devem ser avaliados junto ao seu médico assistente.
Além de contraceptivo, os anticoncepcionais injetáveis podem ser indicados para outras situações como: tratamento do hiperandrogenismo (excesso de hormônio masculino), melhora dos sintomas de tensão pré-menstrual, cólicas menstruais e nos casos de menorragia (aumento excessivo do fluxo menstrual).
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O Contracep é um anticoncepcional injetável que deve ser aplicado a cada 3 meses.
A presença de cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades. Algumas podem apresentar dor em baixo ventre ou do lado do ovário que está o cisto, enquanto outras podem não ter qualquer sintoma.
A maioria dos cistos no ovário tende a se resolver sem nenhum tratamento.
A mulher que tem ovários policísticos pode tomar o Contracep desde que não haja alguma contra-indicação ao uso de anticoncepcionais injetáveis.
Por isso, é importante uma consulta com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para avaliação da presença de algum fator que impeça o uso da injeção.
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Vomitar não corta o efeito do anticoncepcional injetável.
A mulher que vomita após a aplicação da injeção de anticoncepcional não precisa tomar uma nova injeção.
O anticoncepcional injetável é aplicado no músculo e, após a absorção, será disponibilizado sistematicamente na corrente sanguínea. Portanto, o vômito não irá influenciar na absorção dessa medicação.
Caso esteja no dia de você tomar sua injeção de anticoncepcional e esteja apresentando episódios de vômito, você pode aplicar a injeção normalmente, mas deve procurar o serviço de saúde para avaliação da origem do vômito e tratamento adequado.
Tome a injeção mensal ou trimestral na data indicada para não haver falhas na eficácia contraceptiva.