Produzida pelo cérebro, em uma glândula chamada hipófise, a ocitocina é um hormônio que melhora as relações sociais, cria e fortalece os vínculos afetivos, melhora o humor e reduz os níveis de estresse. No homem, este hormônio é capaz de reduzir a agressividade tornando-o mais generoso e amável.
Efeitos da ocitocina no organismo masculinoIgualmente à mulher, o homem produz naturalmente a ocitocina. Entretanto, na medida em aumenta a produção de testosterona, a ocitocina é gradualmente bloqueada o que interfere em suas funções no organismo masculino. No homem a ocitocina estimula também a produção do hormônio de crescimento e da testosterona, além de:
- Reduzir a agressividade e produzir um comportamento social mais adequado;
- Provocar o relaxamento muscular;
- Ampliar a produção de hormônios do crescimento e de outros hormônios anabolizantes naturais;
- Tornar os genitais ainda mais sensíveis;
- Promover a lubrificação no contato íntimo;
- Aumentar a frequência das ereções e a qualidade das ejaculações.
É possível aumentar a produção de ocitocina pelo organismo por meio de ações simples:
- Praticar atividade física;
- Estar com as pessoas que você gosta;
- Estabelecer contato físico por meio de carinho, abraços massagem;
- Efetuar o contato íntimo com seu parceiro ou parceira;
- Praticar a generosidade e as boas ações.
Quanto mais relaxado/a e livre de tensões você estiver, mais ocitocina o seu corpo produzirá sem precisar de remédios. O uso de ocitocina sintética somente deverá ser realizado mediante orientação médica.
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Algumas vezes problemas de impotência sexual ou problemas de próstata podem aparecer de outras formas, como é o caso da dificuldade de ejacular, deve procurar um Urologista.
Ter um estilo de vida saudável é a melhor forma natural de favorecer a circulação peniana. Isso inclui:
- Praticar exercícios físicos regularmente;
- Evitar a ingestão de açúcar e gorduras;
- Não fumar;
- Perder peso (no caso de estar em sobrepeso ou obeso);
- Praticar exercícios para fortalecer o assoalho pélvico.
Outros fatores que ajudam na saúde vascular também podem ajudar a aumentar a circulação peniana. Alguns exemplos são a ingestão de alimentos ou suplementos com ômega-3, ácido fólico e antioxidantes.
Para os homens hipertensos, com doenças cardíacas ou com mais de 60 anos, a circulação peniana pode estar prejudicada. Nesses casos, os ácidos graxos ômega-3 podem ser indicados. Tanto antioxidantes quanto ácidos graxos ômega-3 podem ajudar a melhorar a circulação peniana para os diabéticos. Os antioxidantes também podem ajudar na circulação peniana de homens que fumam ou são obesos.
A circulação peniana é importante para garantir a ereção, que depende do fluxo sanguíneo alto para o pênis e da saída lenta do sangue do pênis. Assim, o pênis se enche de sangue e fica rígido. Isso depende, principalmente, do óxido nítrico, mas a musculatura do assoalho pélvico também ajuda a impedir a saída do sangue de dentro do pênis. O estilo de vida saudável aumenta a produção do óxido nítrico.
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Referências:
Meldrum DR, Burnett AL, Dorey G, Esposito K, Ignarro LJ. Erectile hydraulics: maximizing inflow while minimizing outflow. J Sex Med. 2014; 11(5): 1208-20.
Meldrum DR, Gambone JC, Morris MA, Esposito K, Giugliano D, Ignarro LJ. Lifestyle and metabolic approaches to maximizing erectile and vascular health. Int J Impot Res. 2012; 24(2): 61-8.
O Clomid pode ser usado por homens, especialmente para tratar hipogonadismo hipogonadotrófico, uma condição que pode afetar a fertilidade masculina. No entanto, esse é um uso que não está descrito na bula e que só deve ser feito com orientação do médico (sendo conhecido como uma indicação “off-label”).
O Clomid age no hipotálamo e na hipófise, aumentando os níveis das gonadotrofinas LH e FSH, que estão baixos em casos de hipogonadismo hipogonadotrófico. Como o LH estimula a produção de testosterona e o FSH estimula a espermiogênese, o Clomid ajuda a normalizá-las.
O hipogonadismo pode causar sintomas como diminuição da libido, problemas de ereção, cansaço e depressão. Outros medicamentos usados para resolver o problema são a testosterona, as gonadotrofinas e o GnRH. O Clomid tem as vantagens de:
- Preservar a fertilidade, o que não acontece com a testosterona;
- Ser usado por via oral, ao contrário dos outros medicamentos, que são injetáveis.
O Clomid não resolve o problema nos casos de hipogonadismo congênito, hipogonadismo devido a tumores de hipotálamo ou hipófise, cirurgias, radiação ou traumas. Também não dá resultados para outras causas de infertilidade, como para ejaculação retrógrada ou agenesia de deferente. Consulte um urologista para o diagnóstico da causa de infertilidade e tratamento adequado.
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Referência:
Ide V, Vanderschueren D, Antonio L. Treatment of Men with Central Hypogonadism: Alternatives for Testosterone Replacement Therapy. Int J Mol Sci. 2020; 22(1): 21.
Sim, balanite provoca coceira no pênis, sendo esse um dos seus principais sintomas. A balanite é uma inflamação da glande (“cabeça do pênis"). Quando a inflamação atinge também a pele que recobre a glande (prepúcio), é chamada balanopostite. Ambas podem causar coceira, além de dor, inchaço, vermelhidão, descamação, aumento da temperatura, irritação e feridas no local.
Em casos de infecção, a balanite pode provocar o aparecimento de bolhas com pus e secreção peniana com odor desagradável. A presença de febre não é comum.
Outros sinais e sintomas da balanite e da balanopostite incluem ainda impotência, dificuldade ou dor para urinar e dificuldade para controlar o jato de urina devido ao estreitamento do canal urinário.
Quais as causas da balanite?A principal causa da balanite é a infecção pelo fungo Candida albicans. Contudo, infecções por vírus, (HPV), bactérias (streptococcus, gonorreia, clamídia) e protozoários (tricomoníase) também podem causar balanite.
Dentre os fatores que favorecem o desenvolvimento da balanite estão a falta de higiene, a aplicação de produtos irritantes no local (sabonete, medicamento, lubrificante) e a presença de fimose (incapacidade de retrair o prepúcio e expor a glande).
Por isso, a balanite e a balanopostite são mais comuns em homens que não fizeram a cirurgia da fimose e/ou hábitos de higiene inadequados.
A falta de arejamento do local, a irritação provocada pela urina e pela secreção branca e pastosa entre a glande e o prepúcio (esmegma), a umidade e o clima quente são fatores que favorecem o desenvolvimento de infecções no pênis, sobretudo aquelas causadas por fungos e bactérias.
O diabetes, quando não controlado, pode baixar a imunidade e aumentar a predisposição para desenvolver balanite e balanopostite, sendo também um fator de risco.
Outro fator que contribui para o aparecimento da balanite é a presença de condições ou doenças que causam inchaço, como insuficiência cardíaca, obesidade mórbida, cirrose hepática e alergias.
Também existem casos de balanopostites crônicas, provocadas por inflamações autoimunes, como a balanopostite xerótica obliterante. Nesses casos, pode haver estreitamento da pele que recobre a glande (prepúcio).
Qual é o tratamento para balanite?O tratamento da balanite é feito através de higiene adequada, cuidados locais (controlar a umidade, suspender a utilização de certos produtos) e uso de medicamentos orais ou aplicados no local da inflamação. Se a infecção por causada por fungos, são utilizados apenas antifúngicos. Se houver uma infecção bacteriana associada, também são usados antibióticos.
Em casos de balanopostites de repetição, pode ser indicada a cirurgia de fimose, mesmo quando é possível retrair a pele que recobre a glande.
Quando a balanite é provocada pelo uso de produtos irritantes, é preciso identificá-lo e suspender o seu uso.
O médico urologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a balanite e a balanopostite.
Durateston® é um medicamento a base de testosterona recomendado para tratamentos em homens com distúrbios de saúde relacionado à falta de testosterona (hipogonadismo masculino).
É indicado quando a deficiência de testosterona é identificada por meio de sinais e sintomas clínicos e exames de sangue. Ao ser administrado, os princípios ativos do Durateston® se transformam em testosterona pelo organismo.
Como usar durateston®Durateston® é administrado por meio de uma injeção intramuscular profunda em regiões como nádegas, parte superior da perna ou do braço. Por este motivo deve ser administrado por um profissional de saúde.
A dose usual é de uma injeção de 1 ml a cada 3 semanas. Esta dosagem pode ser ajustada pelo/a médico/a de acordo com a resposta individual de cada paciente. Este ajuste é feito com base nos resultados de exames de sangue efetuados antes e durante o tratamento.
Se você achar que o efeito de durateston® está muito fraco ou muito intenso, comunique-se com o/a médico/a o quanto antes.
Os efeitos do medicamento diminuem gradativamente após a sua suspensão.
Precauções quanto ao uso de durateston®O tratamento com a testosterona e outros hormônios masculinos pode causar o aumento do tamanho da próstata. Este é um efeito comum em homens idosos. Deste modo, é importante que durante o tratamento sejam regularmente avaliadas alterações prostáticas por meio do PSA (testes sanguíneos para o antígeno prostático específico).
Devem também ser efetuados exames de sangue para verificar a hemoglobina (substância que faz transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos). O uso de durateston® pode provocar o aumento do número de glóbulos vermelhos e desencadear complicações. Embora este seja um efeito raro, deve ser monitorado.
Comunique ao seu médico se você tem, já teve ou suspeita que tenha as seguintes condições e saúde:- Câncer renal
- Câncer pulmonar
- Câncer de mama que se espalhou pelos ossos
- Doenças de corações, rins ou fígado
- Apneia do sono
- Enxaqueca
- Diabetes
- Hipertensão arterial (pressão arterial elevada)
- Epilepsia
- Doenças na próstata
- Alergia aos componentes da fórmula
- Mulheres
- Crianças menores de 3 anos de idade
- Pessoas alérgicas à soja ou amendoim
As reações adversas do uso de durateston® incluem:
- Náuseas
- Acne
- Prurido
- Dor muscular (mialgia)
- Retenção de líquido
- Depressão
- Nervosismo;
- Transtorno de humor
- Pressão alta (hipertensão)
- Alterações na função do fígado
- Alterações da libido
- Ginecomastia (crescimento das mamas)
- Ereção prolongada e dolorosa do pênis
- Alterações na formação do esperma
- Câncer de próstata
Respeite as orientações médicas quanto ao uso de durateston®, comunique os seus efeitos e realize os exames solicitados antes e durante o tratamento.
Durateston® somente deve ser utilizado sob orientação e supervisão médica.
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Geralmente, na sua idade, impotência sexual tem haver com problemas emocionais. É reversível. Deve procurar um médico.
As causas de dor no pé na barriga e nas costas podem variar entre os homens e as mulheres. Uma causa comum a ambos os sexos são as pedras nos rins. Nos homens, ela pode ser causada por problemas na próstata, quando associada a outros sintomas. Nas mulheres, há algumas causas ginecológicas possíveis.
Pedras nos rinsOs cálculos renais (pedras nos rins) são um problema de saúde comum que acometem homens e mulheres. Eles podem causar dor intensa no pé da barriga e nas costas (na região lombar, abaixo das costelas).
A dor aparece como cólica, do lado onde fica o rim com o problema. Também podem aparecer sintomas urinários (dor, urgência, urina turva ou com sangue).
Há fatores que aumentam o risco de desenvolvê-las ou apresentar sintomas:
- Obesidade
- Gravidez
- Doenças como gota, diabetes e hipertensão
- Infecções urinárias repetidas (há maior risco de desenvolver as pedras de estruvita)
Se a pedra nos rins pode ser a causa da sua dor, você precisa de cuidados médicos.
Quando você elimina a pedra, ela pode ser analisada para saber qual é a composição. Conhecer a composição das pedras pode ser importante para diminuir o risco de que elas voltem a aparecer. As mais comuns são formadas por oxalato de cálcio (70% a 80% dos casos). Também podem ser formadas por:
- Fosfato de cálcio
- Ácido úrico (o risco de ter uma pedra no rim com essa composição aumenta com a idade)
- Cistina
- Estruvita
Se elas forem de oxalato de cálcio (as mais comuns), o risco de que volte a formar outras pedras no seu rim é alto. Há cuidados que podem ser tomados para evitar que isso ocorra, como beber mais água e evitar certos alimentos.
Outros problemas que causam estreitamento ou obstrução das vias urinárias também podem causar os mesmos sintomas.
Dor no pé da barriga e nas costas nos homens: problemas da próstataSe você é homem e está com dor ou desconforto no pé da barriga e nas costas há algum tempo, pode estar com prostatite ou com a síndrome da dor pélvica crônica.
A prostatite pode ter como causa uma inflamação ou infecção da próstata.
A síndrome da dor pélvica crõnica também é chamada prostatite crônica, apesar de não se saber ao certo se a próstata é a responsável pela dor. O diagnóstico se baseia na presença de sintomas e exclusão de outras causas.
O problema é mais comum entre os homens com 50 a 60 anos. Podem ser indicados anti-inflamatórios e acupuntura para a redução dos sintomas.
Dor é o primeiro sintoma no caso de problemas de próstata. Ela pode estar presente:
- No pé da barriga e nas costas
- Na região entre o saco escrotal e o ânus
- Nos testículos
- No pênis
- Ao urinar
- Ao ejacular
Ela difere da dor devido às pedras nos rins e tem duração variável. Sintomas urinários (maior frequência e urgência para urinar) ou alguma disfunção sexual (ejaculação precoce ou disfunção erétil) podem estar presentes.
Muitos pacientes com esses sintomas também têm dores em outras regiões do corpo. Nesses casos, os sintomas podem ser parte de outras síndromes de dor crônica, como a síndrome do intestino irritável, fibromialgia ou enxaquecas.
Dor no pé da barriga e nas costas em mulheres: causas ginecológicasA dor no pé da barriga e nas costas nas mulheres pode ser normal durante a menstruação (cólicas) e durante o trabalho de parto (contrações). Há também alguns problemas de saúde e complicações na gravidez que podem causá-la:
- Endometriose, adenomiose ou mioma uterino
- Torção ovariana
- Aborto, gravidez ectópica, trabalho de parto prematuro ou descolamento de placenta
Nesses casos, é importante procurar cuidados médicos.
Endometriose, adenomiose e miomas uterinosNesses casos, outros sintomas frequentes são o fluxo menstrual intenso e dor durante as relações sexuais. O útero está aumentado nos resultados do ultrassom.
Torção ovarianaA dor no pé da barriga e nas costas aparece de repente e pode ser moderada a intensa. Ela pode ser causada pela falta de circulação sanguínea adequada no ovário e na tuba quando ocorre a torção ovariana. A maior parte dos casos de torção ovariana acontece em mulheres em idade reprodutiva.
O risco de acontecer é maior:
- Nos casos de tratamento para engravidar e hiperestímulo ovariano
- Durante a gravidez
- Nas mulheres com síndrome dos ovários policísticos
- Quando já houve uma torção ovariana anteriormente
Na maior parte dos casos, o ovário pode ser preservado e recuperado com uma cirurgia.
Durante a gravidezA dor parecida com cólica no pé da barriga e nas costas durante a gestação podem indicar algum problema. Por isso, procure um médico com urgência se ela for moderada ou intensa. Ela pode indicar:
Aborto espontâneoNesse caso, além da dor no pé da barriga e nas costas, haverá sangramento pela vagina.
Gravidez ectópicaA dor intensa no pé da barriga e nas costas pode acontecer quando há o rompimento da tuba uterina devido a uma gravidez ectópica. Isso pode causar hemorragia grave. Por isso, procure um médico com urgência se você teve um atraso menstrual, está sentindo essa dor, seguida por sangramento vaginal.
A gravidez ectópica é uma gravidez em que o embrião está se desenvolvendo em outro lugar que não seja o útero. O mais comum é que esse lugar seja a tuba uterina.
Trabalho de parto prematuroO trabalho de parto prematuro pode ser identificado quando as contrações (dores moderadas ou intensas espaçadas no pé da barriga e nas costas) começam antes da gestação completar 37 semanas. Se isso acontecer, procure seu médico com urgência.
Não é sempre que há contrações antes do tempo que você já está em trabalho de parto. Preste atenção a alguns sinais que podem estar presentes e indicar o trabalho de parto em andamento:
- Cólicas parecidas com as menstruais
- Contrações leves e irregulares
- Dor nas costas, na região lombar
- Sensação de pressão na vagina ou no pé da barriga
- Corrimento vaginal que parece muco, podendo ser claro, rosado ou levemente sanguinolento
- Leve sangramento vaginal
As gestantes com descolamento de placenta apresentam sangramento vaginal, dor na barriga com contrações uterinas fracas e frequentes. A dor nas costas pode estar presente, dependendo da posição da placenta no útero.
Nesse caso, é preciso procurar um médico com urgência para avaliação. O descolamento de placenta pode ser pequeno e não trazer efeitos negativos para a gestante ou para o bebê. Dependendo da dimensão do descolamento, ele pode trazer riscos para a gestante e para o bebê.
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Referências:
Kidney stones in adults: Epidemiology and risk factors. UpToDate
Chronic prostatitis and chronic pelvic pain syndrome. UpToDate
Dysmenorrhea in adult females: Treatment. UpToDate
Ectopic pregnancy: Epidemiology, risk factors, and anatomic sites. UpToDate
Preterm labor: Clinical findings, diagnostic evaluation, and initial treatment. UpToDate
Ovarian and fallopian tube torsion. UpToDate
Placental abruption: Pathophysiology, clinical features, diagnosis, and consequences. UpToDate