Os principais sintomas do descolamento de retina são:
- Alterações no campo de visão: manchas escuras, bolhas ou pontos difusos no campo de visão que aparecerem e desaparecem com a aparência de uma mosca grande, imagens semelhantes a teias de aranha;
- Visualização de faíscas e flashes de luz;
- Perda da visão;
- Cegueira.
O descolamento da retina é uma condição grave que provoca alterações na visão, perda da visão e até cegueira.
O descolamento da retina acontece quando há o desprendimento da retina da parte posterior do olho.
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A tremedeira é uma espécie de movimento agitado e involuntário do corpo, que ocorre principalmente nas mãos e nos braços, contudo pode afetar qualquer parte do corpo, incluindo a cabeça, membros ou as cordas vocais.
Pode ser causada por problemas diversos, como estresse, ansiedade, falta de sono, uso de medicamentos e até as doenças neurológicas e neurodegenerativas.
Por isso deve ser feita uma investigação pormenorizada de acordo com a localização do tremor, a intensidade e outros sintomas associados.
O que causa tremedeira no corpo?A tremedeira no corpo pode ser causada por:
- Tremor essencial;
- Doença de Parkinson;
- Uso de medicamentos;
- Crise de ansiedade;
- Consumo ou abstinência de álcool;
- Cansaço ou fraqueza muscular;
- Distúrbios do sono;
- Envelhecimento normal;
- Derrame cerebral (AVC);
- Hipertireoidismo;
- Tumor cerebral;
- Esclerose múltipla;
- Consumo excessivo de café ou outras bebidas com cafeína.
O tremor essencial é o tipo de tremedeira mais comum. Geralmente ocorre quando a pessoa está realizando um movimento, como alcançar um objeto ou escrever. Este tipo de tremor tem origem familiar.
O tratamento para tremedeira depende da causa. Muitas vezes, o tremor no corpo pode não precisar de tratamento, a menos que a tremedeira interfira nas atividades diárias ou cause constrangimentos.
Podem ser indicados medicamentos para ajudar a aliviar o tremor. Porém, os resultados dependerão do estado de saúde geral da pessoa e da causa efetiva dos tremores.
Para tremores no corpo provocados pelo estresse, são indicadas formas de aliviar e controlar o estresse, através de tratamentos alternativos, como técnicas de relaxamento, atividade física, exercícios respiratórios, psicoterapia, entre outras.
Em qualquer tipo de tremedeira no corpo, é recomendado evitar o consumo excessivo de cafeína e dormir bem.
Se o tremor for causado pelo uso de medicamentos, deve-se consultar o médico sobre a possibilidade de trocar ou suspender o uso da medicação. Não é recomendado interromper ou alterar o uso da medicação por conta própria.
Nos casos de tremores no corpo provocados pelo consumo de álcool, é importante uma avaliação médica e iniciar tratamento específico de interromper esse hábito.
Tremores decorrentes de doenças e condições tratáveis, como o hipertireoidismo, provavelmente diminuirão quando a causa for controlada ou resolvida.
Para pessoas com tremor nas mãos, recomenda-se comprar roupas com fechos de velcro e botões de ganchos. Na hora de cozinhar ou comer, deve-se usar talheres e utensílios de cabo longo. Para beber, é indicado o uso de copos finos. Os calçados não devem ter cadarços.
Leia também: Tenho tremor nas mãos, o que pode ser?
Quando procurar um médico em caso de tremedeira?Em caso de tremor nas mãos, nas pernas ou em qualquer parte do corpo, procure um médico se:
- A tremedeira piora em repouso e melhora com o movimento, como ao tentar alcançar algo;
- O tremor for intenso, prolongado ou interferir na vida diária;
- Os tremores vierem acompanhados de outros sintomas, como dor de cabeça, fraqueza, movimentos anormais da língua ou outros tipos de movimentos que não podem ser controlados.
Um tremor que não desaparece com o tempo pode ser sinal de algum problema de saúde ou doença e deve ser avaliado por um médico neurologista, clínico geral ou médico de família.
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Anemia perniciosa é uma condição que acontece quando a pessoa é incapaz de absorver a vitamina B12 a partir da comida. Na anemia perniciosa, há falta de uma proteína localizada no estômago chamada fator intrínseco, que é responsável pela absorção da vitamina B12 pelo intestino. Sem absorver essa vitamina, o organismo apresenta déficit na quantidade de células vermelhas, caracterizando uma anemia.
A anemia perniciosa também pode ocorrer devido à falta de vitamina B12 na alimentação, uso de certos medicamentos, além de doenças no estômago e no intestino que prejudicam a absorção da vitamina.
A anemia é uma condição que ocorre quando o número de glóbulos vermelhos está baixo ou existe uma baixa concentração de hemoglobina dentro dessas células. A hemoglobina é uma proteína que se liga ao oxigênio, permitindo assim que os glóbulos vermelhos possam transportá-lo e distribuí-lo para o resto do corpo através do sangue.
Por quê a falta de vitamina B12 provoca anemia perniciosa?A vitamina B12 é essencial para a produção de glóbulos vermelhos do sangue, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos. Por isso, a anemia perniciosa também é conhecida como anemia por deficiência de vitamina B12.
A vitamina B12 é proveniente da alimentação a partir de alimentos como ovos, carne vermelha, aves, peixes, leite e derivados. Porém, para que ela possa ser absorvida adequadamente pelo intestino, é necessário que as células localizadas na parede interna do estômago produzam uma proteína, que é o fator intrínseco. A ausência ou pouca quantidade de fator intrínseco causa anemia perniciosa.
Qual é o tratamento para anemia perniciosa?O tratamento para anemia perniciosa é feito com a reposição de vitamina B12 de forma intensiva no momento do diagnóstico da doença e de forma mais espaçada após o controle dos sintomas.
A vitamina B12 normalmente é administrada através de injeções. No início do tratamento, a pessoa costuma receber injeções a cada 2 dias, durante duas semanas, ou todos os dias, durante uma semana. Depois desse período, a pessoa ainda recebe uma injeção por semana, durante 4 semanas.
Quando a anemia perniciosa tem como causa a falta de vitamina B12 na dieta, o tratamento também pode ser feito com comprimidos da vitamina.
Se a anemia perniciosa não for causada pela falta de vitamina B12 na alimentação, mas sim pela incapacidade do organismo em absorvê-la, pode ser necessário tomar injeções de vitamina B12 a cada 3 meses ou todos os meses, até o fim da vida.
Quais as causas da anemia perniciosa?As principais causas de anemia perniciosa são a gastrite atrófica (enfraquecimento e inflamação da mucosa que reveste o estômago) e uma condição autoimune em que o sistema imunológico ataca e destrói o fator intrínseco ou as células do estômago que produzem a proteína.
A anemia perniciosa também pode ser causada pela falta de vitamina B12 na alimentação e uso de certos medicamentos, como metformina, omeprazol e ranitidina, que prejudicam a absorção do nutriente.
Em casos raros, a anemia perniciosa pode ser transmitida de pais para filhos (anemia perniciosa congênita). Nesses casos, o organismo do bebê não produz quantidades suficientes de fator intrínseco ou o seu intestino não é capaz de absorver adequadamente a vitamina B12.
Existem ainda alguns fatores de risco que favorecem o aparecimento da anemia perniciosa, tais como:
- História anemia perniciosa na família;
- Doença de Addison;
- Doença de Graves;
- Hipoparatireoidismo e hipotireoidismo;
- Miastenia grave;
- Mulheres com menos de 40 anos que perdem as funções dos ovários;
- Diabetes tipo 1;
- Disfunção testicular;
- Vitiligo;
- Síndrome de Sjögren;
- Doença de Hashimoto;
- Doença celíaca;
- Pós-operatório da cirurgia de bypass gástrico.
Os glóbulos vermelhos são responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo através do sangue. Com menos hemácias no sangue, menos oxigênio chega às células.
Os sintomas da anemia são consequência dessa diminuição da oxigenação dos órgãos e tecidos do corpo. No caso da anemia perniciosa, a pessoa poderá apresentar ainda sinais e sintomas da falta de vitamina B12.
Assim, uma pessoa com anemia perniciosa pode apresentar:
- Dificuldades no pensamento, confusão mental;
- Alterações de humor;
- Dificuldade na memória;
- Icterícia (pele e olhos amarelados);
- Vermelhidão e dor na língua;
- Feridas na boca;
- Alteração ou diminuição da sensibilidade (dormência);
- Perturbações visuais;
- Irritabilidade;
- Depressão;
- Formigamento nas mãos e pés;
- Alteração no equilíbrio;
- Fraqueza;
- Aceleração dos batimentos cardíacos;
- Falta de ar;
- Dor de cabeça;
- Zumbido nos ouvidos;
- Falta de apetite;
- Dores musculares;
- Desmaio;
- Facilidade em adquirir infecções;
- Aumento das chances de sangramento;
- Palidez da pele e das mucosas.
Na presença desses sintomas, procure uma unidade de saúde para uma avaliação médica.
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A dor nas pernas pode ter muitas causas, sendo as mais comuns:
- Cansaço muscular,
- Cãibras;
- Problemas de circulação;
- Problemas de articulação e
- Compressão do nervo ciático, por doenças de coluna.
Para identificar a causa e planejar o melhor tratamento, é preciso procurar um médico especialista, neste caso, o angiologista.
Causas de dores nas pernas 1. Cansaço muscularO mais comum é que o cansaço nas pernas ao fim do dia seja desencadeado pelo esforço ou por longos períodos em uma mesma posição (em pé ou sentada). As dores costumam atingir as duas pernas, na região das coxas e nas panturrilhas.
Para aliviar as dores pode ser feito uso de compressas mornas ou bolsa de água quente (bolsas térmicas) na região dolorida e exercícios de alongamento.
Os exercícios de alongamento promovem o alívio das dores musculares, favorecem a circulação do sangue e ajudam na postura, flexibilidade e amplitude dos movimentos. O ideal é que o alongamento seja orientado por um profissional de educação física ou fisioterapeuta.
2. CãibrasAs cãibras são as causas mais comuns de dor na panturrilha, também chamada de batata da perna. São contraturas musculares involuntárias que acontecem, normalmente, após atividade física intensa ou mesmo durante o sono.
Durante o episódio de cãibra ocorre uma dor aguda e progressiva que aumenta na medida em que a musculatura da panturrilha vai se contraindo.
Para aliviar esta dor e relaxar a musculatura, é recomendado realizar alongamento e massagem do músculo durante a contratura. A massagem com movimentos circulares deve ser feita no local da cãibra, lentamente.
Outra forma de relaxar ou alterar a movimentação do músculo, é tentar ficar de pé e colocar o peso do seu corpo sobre a perna acometida pela cãibra. Se você não consegue ficar em pé, sente-se em uma cadeira, estique a perna e puxe os pés para trás com as mãos.
3. Problemas circulatórios 3.1. VarizesA sensação de queimação nas pernas é o sinal típico das varizes. Varizes são veias dilatadas, tortuosas e de calibre aumentado, que dificultam a circulação sanguínea.
O comprometimento da circulação causa outros sintomas, que são: dor nas pernas, formigamento, coceira, inchaço e mudanças na cor da pele, que se tornam mais esbranquiçadas ou escurecidas.
Para aliviar os sintomas de dor por varizes, o mais indicado é evitar manter-se muito tempo de pé movimentar as pernas para ativar a circulação sanguínea, várias vezes durante o dia.
Elevar as pernas acima do nível do coração por alguns minutos 2 a 3 vezes ao dia e usar meias de média compressão também são medidas que ajudam no retorno venoso, melhorando a circulação das pernas.
A meia deve ser vestida assim que acorda, para adaptar melhor a perna e retirar ao deitar. Não é recomendado dormir com as meias, a não ser que seja uma recomendação médica.
A avaliação pelo cirurgião vascular ou angiologista é fundamental para definir o tratamento definitivo nos casos de varizes.
3.2. TromboseA trombose é o entupimento de um vaso sanguíneo. Quando atinge uma veia é chamado trombose venosa profunda e quando acomete uma artéria, trombose arterial.
O local mais frequente de ocorrer uma trombose é a perna, mas pode haver trombose no coração (infarto), no pulmão (tromboembolismo pulmonar), no cérebro (AVC isquêmico) e carótidas. Os sintomas dependem da localização e condições de saúde da pessoa.
A trombose venosa profunda na perna apresenta como principais sintomas: dor súbita e intensa na panturrilha, edema e calor local. A dor se torna mais intensa quando fazemos grandes esforços físicos, ao subir ladeiras, escadas ou quando as temperaturas estão muito frias.
Na suspeita de um trombose, procure imediatamente um atendimento médico com angiologista ou emergência, devido aos riscos de complicação.
4. ArtroseA artrose do joelho acontece por um desgaste das suas cartilagens. É uma causa comum de dor nas pernas, sendo bastante frequente em pessoas com mais de 50 anos e em pessoas com excesso de peso.
As características dessa dor incluem: dor no joelho após esforços físicos que melhoram com o repouso, rigidez ao se levantar pela manhã ou após longos períodos de repouso, presença de estalos (crepitações) quando movimenta o joelho, inchaço (edema) e dificuldade de caminhar.
Exercícios de alongamento aliviam a dor no joelho, no entanto é preciso que sejam acompanhados por um fisioterapeuta.
Para o tratamento definitivo pode ser preciso acrescentar medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e suplementos alimentares que ajudam na restauração dessa articulação. Nos casos de artrose mais avançada pode ser indicado infiltração (injeção) de corticóide dentro da articulação do joelho ou cirurgia.
Para definir o melhor tratamento consulte um ortopedista.
5. Cisto de BakerO cisto de Baker é um cisto cheio de líquido que se forma na região posterior do joelho. Pode estar associado ao desgaste da cartilagem do joelho, artrite ou lesão da cartilagem.
Quando essas causas são resolvidas, o cisto costuma desaparecer. Os sintomas são: dor atrás do joelho, dificuldade de dobrar a articulação e inchaço. Além disso, o cisto pode facilmente encontrado na palpação.
Se o cisto provocar dor ou limitar os movimentos do joelho, impedindo esticar ou flexionar a perna, o tratamento com fisioterapia pode ser necessário. O ortopedista pode também indicar a retirada de líquido através de uma aspiração feita com uso de uma seringa.
6. Dor ciáticaA dor provocada pela compressão do nervo ciático costuma ocorrer após um esforço ou pegar um peso além do habitual.
Os sintomas são de dor em formigamento, choque ou dormência que se inicia na coluna e segue para o glúteo, região posterior da coxa, lateral da perna, tornozelo ou até o pé, do lado comprometido.
Para aliviar a dor, deve permanecer em repouso, aplicar compressas mornas na região da coluna e fazer uso de um relaxante muscular ou analgésicos.
Adotar uma boa posição para dormir também é importante para aliviar a dor e/ou evitar o seu agravamento. Durma de lado, o mais curvado possível, ampliando o espaço entre as vértebras. Pode usar um travesseiro embaixo do pescoço e outro travesseiro entre as pernas.
O médico neurologista ou ortopedista são os responsáveis por avaliar e definir o melhor tratamento, para cada caso.
O que posso fazer para aliviar a dor nas pernas?- Repouso: o repouso é, na maior parte dos casos de dor nas pernas, o modo mais rápido de promover o alívio da dor. Especialmente nos casos em que a dor tem relação com o esforço físico;
- Elevar as pernas: Deitar-se com as pernas elevadas favorece a circulação sanguínea;
- Banho morno: Tomar um banho morno para relaxar a musculatura e estimular a circulação sanguínea;
- Alongamentos: Se você trabalha por muito tempo sentado ou em pé, movimente-se e alongue as pernas a cada duas horas de trabalho. Os exercícios de alongamento promovem o relaxamento da musculatura em torno dos ossos, o que leva ao alívio da dor;
- Compressas de gelo podem ajudar a aliviar dores provocadas por pancadas nas pernas e quedas, sempre por cima de um pano, para evitar queimaduras;
- Meias elásticas de média compressão: Em casos de varizes a dor pode ser amenizada com uso de meias de média compressão e alongamentos.
Em algumas situações, o tratamento pode envolver o uso de medicamentos anti-inflamatórios que controlam a dor, sessões de fisioterapia ou mesmo cirurgias. Estes tratamentos devem ser indicados por um ortopedista, médico de família ou clínico geral.
Dor na perna esquerda pode ser infarto?Na verdade a dor na perna, devido ao entupimento da artéria, não é um dos sinais da doença, mas é considerado um sinal de maior risco para o infarto. Isso porque, a aterosclerose, doença caracterizada pela formação de placas de gordura dentro do vaso sanguíneo, pode acometer qualquer artéria do corpo.
A doença arterial na perna, compromete a circulação sanguínea e tem como sintomas: dor e sensação de cãibra ao caminhar, fisgada e sensação de cansaço nas pernas. Outros sintomas menos comuns são, a perda de pelos nas pernas, unhas dos pés enfraquecidas, coloração esbranquiçada das pernas e infecções constantes nos pés.
Placas de gordura na parede das artérias que provocam a obstrução arterial e reduze a passagem de sangue.Essas placas de gordura podem soltar pequenos pedaços, que chamamos de êmbolo, que seguem pela circulação até encontrar um vaso mais estreito e causar um entupimento. Essa é a principal causa, por exemplo, de tromboembolismo pulmonar. Uma doença grave que pode levar à morte.
É importante que você observe e descreva para o médico a sua dor, intensidade, quando surgiu e o que você fez para aliviar. Na suspeita de trombose na perna ou má circulação, procure o quanto antes uma avaliação médica.
Não utilize nenhum medicamento sem orientação médica.
Leia mais sobre esse assunto no artigo: Sinto muita dor nas pernas. O que pode ser?
Referências:
- Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Consensos Brasileiros de Ortopedia e Traumatologia.São Paulo: Agência NaJaca, 2019.
- Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular
Uma das principais causas de vômitos em crianças é a gastroenterite viral. A gastroenterite é a inflamação do sistema gastrointestinal, incluindo o estômago e intestino.
Outras possíveis causas para vômitos em crianças são: a doença do refluxo gastroesofágico e a obstrução intestinal.
Durante o episódio de gastroenterite, além de vômitos, também é muito comum a criança apresentar diarreia. Febre, inapetência e mal-estar também podem ser sintomas encontrados.
Uma das principais complicações é a desidratação, que é mais comum em crianças pequenas. Por isso, é essencial manter a criança bem hidratada, oferecendo água e outros líquidos que sejam bem tolerados.
Na presença de episódios de vômitos repetidos, consulte um médico de família ou pediatra para uma avaliação.
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Os principais sinais e sintomas do câncer de bexiga são a presença de sangue na urina, dor ao urinar e vontade constante e urgente de urinar, mas é comum também a pessoa no momento da micção ter dificuldade para eliminar a urina.
Se o câncer de bexiga estiver numa fase mais avançada, pode haver dor na região da pelve, inchaço nos membros inferiores e sangramento retal.
O câncer de bexiga é o tumor maligno mais frequente do aparelho urinário. O tumor geralmente começa na mucosa que recobre a parede interna da bexiga e é superficial.
Contudo, se o câncer tiver início em camadas de células mais profundas da mucosa, o tumor pode atingir a camada muscular da bexiga e espalhar-se para órgãos vizinhos e gânglios linfáticos.
Se as células cancerosas chegarem à circulação sanguínea ou linfática, o câncer de bexiga pode atingir órgãos distantes da sua origem, uma condição grave conhecida como metástase.
O câncer de bexiga afeta principalmente homens com mais de 60 anos de idade. O hábito de fumar é o principal fator de risco para o desenvolvimento do tumor.
Vale lembrar que existem diversas doenças e condições que podem manifestar os mesmos sinais e sintomas do câncer de bexiga, com infecção urinária, alterações da próstata, entre outras.
Por isso, a presença dessas manifestações não significa propriamente que a pessoa esteja com a doença, mas é preciso investigar. Na presença desses sintomas, consulte um médico clínico geral, médico de família ou um urologista.
Leia também: Câncer de bexiga tem cura? Como é o tratamento?
Popularmente conhecida como calcanhar de maracujá, a miíase consiste em uma infecção de pele provocada quando ovos de moscas são depositados em feridas (lesões). Dentro de um período de 30 a 60 dias este ovos se transformam em larvas que se proliferam e causam a infecção.
A miíase pode acometer crianças e adultos, principalmente nas regiões expostas da pele. O couro cabeludo também pode ser afetado. A região da pele por onde a larva penetra fica semelhante a um furúnculo (miíase furunculóide) por seu aspecto avermelhado e purulento.
Como se contrai a miíase?Em alguns casos, a miíase pode acontecer em decorrência da deposição de larvas de moscas específicas em cavidades como nariz e orelhas e ferimentos na pele. Outra forma de contaminação se dá pela ingestão de alimentos ou bebidas contaminados.
Sintomas da miíase- Presença de nódulo avermelhado com um pequeno orifício ao centro;
- Saída constante de secreção pelo orifício;
- Sensação de movimentos na lesão;
- Fisgada;
- Ferroada.
- Miíase furuncular: lesão é semelhante à uma espinha.
- Miíase migratória: se assemelha ao bicho geográfico.
- Miíase cavitária: comum em feridas abertas e em casos de câncer de pele.
A miíase também pode ser classificada como primária ou secundária.
- Miíase primária: as moscas depositam seus ovos na pele, areia, terra ou roupas úmidas e estes ovos se desenvolvem e se transformam em larvas que infectam a pele.
- Miíase secundária: neste tipo de miíase as larvas se desenvolvem em regiões não saudáveis da pele. Ocorre em feridas com necrose (tecido morto) ou ulcerações como, por exemplo, lesões provocadas por alguns tipos de câncer e leishmaniose.
O tratamento da miíase consiste na retirada manual das larvas e na limpeza das feridas. Fechar o orifício da lesão com vaselina ou um esparadrapo por algum tempo pode facilitar a remoção das larvas. Ao fechar a lesão, as larvas vão à superfície para respirar e este é o momento de removê-las.
Nos casos em que a lesão é muito grande a retirada das larvas pode ser feita mediante o uso de anestesia local. Há ainda algumas medicações orais que podem ser utilizadas no tratamento como a ivermectina.
Nenhum tratamento caseiro é indicado para miíase.
Ao perceber os sintomas procure um/a médico/a. Se puder busque um/a dermatologista. Estes profissionais devem verificar se outros órgãos podem estar afetados.
A dormência ou formigamento nos dedos dos pés podem ser causados por:
- Compressão do nervo ou no vaso sanguíneo que chega ao nervo
- Problemas de circulação
- Diabetes
- Lesão de nervos
- Inflamação
Se você tem diabetes e sente dormência e formigamento dos dedos dos pés e pés, pode estar desenvolvendo a neuropatia diabética. É importante que entenda como ela se desenvolve e o que fazer para prevenir complicações.
A dormência e formigamento dos dedos dos pés e das mãos associados a outros sintomas podem ser sinais de hanseníase (lepra).
Os sintomas podem começar pela ponta dos dedos e, se a causa persistir, passarem a afetar o pé. Você deve procurar um médico para investigar a causa sempre que a dormência ou formigamento forem contínuos. Veja abaixo o que acontece e o que fazer em cada caso:
O que fazer quando algo comprime um nervo ou um vaso?O excesso de peso, postura ou calçados apertados são causas fáceis de associar à compressão dos dedos. Ela faz com que o sangue não chegue até o nervo e isso causa a sensação de dormência ou formigamento. Normalmente a sensação é passageira e mais simples de resolver.
Quando a dormência for causado por postura ou excesso de peso, a sensação normalmente acaba se você modificar a posição do pé para liberar os dedos do que está causando a compressão e movimentá-los. Tirar o calçado que está apertando os dedos tem o mesmo efeito.
O nervo pode ser comprimido em doenças como a hérnia de disco, a síndrome do túnel do tarso e a neuropatia fibular. Nesses casos, a dormência ou formigamento são contínuos. Você precisa procurar um médico para investigar se um desses problemas é o que causa a sensação.
Se a compressão persistir por muito tempo, mais fibras do nervo são afetadas e ele pode sofrer degeneração. O resultado pode ser o surgimento de dor e falta de força para os movimentos nos dedos e no pé.
Procure um médico quando há um problema de circulaçãoQuando a circulação sanguínea não está boa, os nervos podem não receber a quantidade de alimento e oxigênio necessários. As extremidades, principalmente dos membros inferiores (dedos dos pés e pés) são mais sensíveis aos problemas de circulação.
Vasculite e doença aterosclerótica são dois exemplos de doenças que afetam a circulação sanguínea. Elas podem causar degeneração do nervo em poucos dias, o que faz com que os sintomas (dormência, formigamento, dor) sejam contínuos.
O início rápido do tratamento da doença que está causando o problema é fundamental. Isso permite que o nervo danificado se recupere e a sensibilidade da região afetada volte ao normal. Por isso, é importante procurar um médico.
Controle o açúcar do sangueA neuropatia diabética é a complicação mais comum da diabetes tipo 1 e 2. Ela é percebida inicialmente por causar dormência ou formigamento nos dedos dos pés e nos pés, levando à perda progressiva de sensações.
A diabetes danifica os nervos periféricos quando não está controlada. O nível alto de açúcar do sangue (hiperglicemia) prejudica a circulação do sangue, causa inflamação e toxicidade direta, começando pelas extremidades dos nervos. Por isso, a perda de sensações começa nos dedos dos pés.
São fatores que aumentam a gravidade da neuropatia diabética e o risco de complicações:
- A duração e a gravidade da hiperglicemia
- A associação da diabetes com hipertensão, obesidade e problemas de colesterol e / ou triglicérides altos (síndrome metabólica)
As complicações mais comuns da neuropatia diabética são feridas nos pés, dores nas articulações e quedas. Se você é diabético, precisa controlar a glicemia e as outras doenças associadas à diabetes para diminuir a progressão e evitar essas e outras complicações da doença.
O que fazer quando há lesão de nervos?O rompimento do nervo pode acontecer devido a um ferimento ou corte que o divide em duas partes. A parte final dele, responsável por sentir o toque e a pressão, fica sem comunicação com a parte do nervo que vem da coluna. Por isso, a pessoa perde essas sensações no local.
É uma causa que não é frequente, mas é fácil de ser identificada. As sensações podem voltar depois de um tempo, sem necessidade de tratamentos.
A dormência ou formigamento podem ser percebidos anos depois para quem fez radioterapia para tratamento de câncer cervical ou de próstata, por exemplo. A pessoa pode sentir também falta de força progressiva para movimentar o dedo, dedos ou o pé. Se esse pode ser o seu caso, procure um médico.
Hanseníase ou lepraA hanseníase é causada por uma bactéria que, entre outras coisas, afeta os nervos. A suspeita inicial da doença se baseia na presença de alguns sinais:
- Perda de sensibilidade nos dedos das mãos e pés
- Perda de sensibilidade na pele, percebida por não sentir dor ao se ferir (cortes e queimaduras que não doem)
- Manchas mais claras ou avermelhadas na pele
- Machucados que não respondem a tratamento
- Caroços e inchaço no lóbulo da orelha e no rosto
- Falta de transpiração em partes do corpo
No caso de apresentar algumas das manifestações, procure um médico. A hanseníase é um problema de saúde pública em algumas regiões do país.
InflamaçãoDoenças virais, como as causadas pelos vírus herpes zoster, herpes simplex e Epstein-Barr podem afetar os nervos e causar sensação de dormência e problemas de movimentação nos dedos, pés e pernas. Há outras doenças que também podem causar inflamação que afeta o funcionamento do nervo, mas são mais raras.
Nesses casos, a dormência e demais sintomas são contínuos. Você precisa de uma avaliação médica para saber se uma dessas doenças é o que causa a dormência e formigamento nos seus dedos ou pés.
O que fazer em outras situações que causam dormência nos dedos dos pés?Você também pode sentir dormência nos dedos dos pés:
- Quando está muito frio
- Após cirurgias (devido ao efeito da anestesia ou de outros medicamentos)
- Quando o pé está engessado e o gesso está muito apertado
- Devido à deficiência de vitamina B1 (mais comum para quem bebe excesso de bebidas alcoólicas com frequência)
A dormência passa:
- Basta proteger os pés do frio com meias e calçados adequados
- Quando o efeito do medicamento acabar, algum tempo após o término da cirurgia
No caso em que o gesso apertado estiver causando a dormência, consulte um médico ou enfermeiro para saber o que deve fazer.
Se suspeitar que a dormência nos dedos dos pés pode ser causada por deficiência de vitamina B1, procure um médico de família para indicar o tratamento adequado.
Saiba mais em:
Sinto dormência nos pés, o que pode ser?
Estou sentindo dormência nos membros. O que pode ser e qual médico procurar?
Referências
UpToDate