Escoliose tem cura e o seu tratamento depende de diversos fatores, podendo ser optado por um tratamento conservador, com fisioterapia, uso de órteses (coletes) e fortalecimento muscular; ou tratamento cirúrgico.
O tratamento conservador, com fisioterapia deve ser iniciado tão logo seja feito o diagnóstico.
O uso de coletes, está indicado quando a escoliose progride, e deve ser utilizado durante 20h/dia e mais 4h dedicadas à prática esportiva, para fortalecimento muscular e correção postural. O objetivo desse tratamento é de impedir a progressão da escoliose, pelas forças externas exercidas, apesar de não corrigir a deformidade. Sua eficácia gira em torno de 50 a 60% pelos últimos estudos apresentados.
A cirurgia está indicada nos casos de:
- Curvas graves (>40-50 graus dependendo da maturidade esquelética);
- Deformidade clínica;
- Risco de progressão;
- Escoliose congênita progressiva;
- Curvas progressivas em jovens, apesar de tratamento conservador;
- Comprometimento neurológico;
- Escoliose dolorosa com espondilolistese (desalinhamento da coluna);
- Deformidades neuromusculares.
- Dor intratável, ou desequilíbrio de tronco;
O acompanhamento clínico deve ser constante para que seja observada a evolução da escoliose. Em curvas de até 20 graus, a evolução da deformidade é verificada através de radiografias a cada 3 meses. Curvas mais graves podem ser solicitados exames mensais.
Portanto, o tratamento da escoliose se baseia no diagnóstico precoce e devido acompanhamento médico. Baseado nos resultados dos exames seriados e resposta ao tratamento conservador, serão indicados órteses (coletes), ou mesmo opções cirúrgicas, de acordo com cada caso.
O tratamento da escoliose é da responsabilidade do/a médico/a ortopedista ou neurocirurgião/ã.
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