Lipodistrofia não tem cura, mas existem tratamentos capazes de minimizar os seus efeitos. Dentre os tratamentos mais eficazes para a lipodistrofia estão:
- Correções estéticas através de enxertos permanentes ou provisórios;
- Cirurgias plásticas, como mamoplastia (redução das mamas), implante de próteses de silicone em determinadas partes do corpo e lipoaspiração;
- Exercícios físicos visando hipertrofia muscular e perda de peso;
- Controle das alterações metabólicas comumente associadas à lipodistrofia, como aumento dos níveis de colesterol, triglicérides e açúcar no sangue.
A lipoaspiração é uma boa opção de tratamento para os casos de acúmulo de gordura (lipo-hipertrofia). A gordura retirada também pode ser usada como enxerto em áreas com perda de gordura (lipoatrofia), como nádegas e coxas.
Injeções com um tipo de gel (polimetilmetacrilato) também podem ser usadas para preencher a perda de gordura em locais como rosto, nádegas, pernas e braços. Porém essa medicação apresenta riscos importantes quando utilizada de maneira errada, ou em doses acima das recomendadas pela ANVISA e sociedade médicas.
Os exercícios físicos produzem bons efeitos estéticos, pois desenvolvem a musculatura das pernas e dos braços e ajudam a definir a silhueta corporal.
O exercício também é importante para combater o acúmulo de gordura nos órgãos, além de ajudar a baixar os níveis de colesterol, triglicerídeos e açúcar no sangue.
A lipodistrofia é uma síndrome que provoca alterações no metabolismo e na distribuição da gordura corporal.
Portanto, tanto as medicações, procedimentos cirúrgicos e exercícios físicos, devem sempre ser realizados por profissionais habilitados a fim de evitar maiores problemas para a saúde.
Por que é importante tratar a lipodistrofia?
O tratamento da lipodistrofia é importante para melhorar a estética corporal do paciente e restabelecer a sua autoestima.
A lipodistrofia pode ser originada pelo uso de medicamentos, como antirretrovirais em pacientes HIV, e a insulina, em pacientes diabéticos, e uma das causas de abandono do tratamento adequado é exatamente esse efeito colateral, pela perda de autoestima que ela provoca nos casos mais graves.
Além disso, os distúrbios metabólicos podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, pancreatite, diabetes, osteoporose, necrose (morte) da cabeça do fêmur, entre outras complicações.
O tratamento da lipodistrofia é multidisciplinar, podendo incluir médico infectologista, dermatologista, cirurgião plástico, cardiologista e endocrinologista, além de enfermeiro, psicólogo, assistente social, farmacêutico, nutricionista, educador físico e fisioterapeuta.
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