Perguntas Frequentes
É possível que seja candidíase vaginal ou alguma outra infecção vaginal. O período pré-menstrual pode contribuir para mudança do pH e das condições internas da vagina, que pode contribuir para alterações da flora bacteriana normal, por isso muitas mulheres apresentam sintomas de candidíase no período pré menstrual.
Nos dias que antecedem a menstruação as mudanças hormonais que ocorrem no organismo da mulher podem levar a modificações no pH que tornam o ambiente propicio para a proliferação da Candida, que é um fungo normalmente presente na vagina, levando a um quadro de candidíase.
Uma outra infecção vaginal chamada tricomoníase também pode causar um pouco de coceira e corrimento por conta do processo inflamatório que provoca, no entanto, o sintoma de coceira é bem menos intensos que na candidíase e o corrimento também apresenta uma coloração diferente amarelo-esverdeado. O tratamento também é feito com creme vaginal ou medicamento antibiótico.
O que é Candidíase?A candidíase é a infecção pelo fungo Candida Albicans, que pode acometer a região da vulva e da vagina e um dos seus principais sintomas é a intensa coceira que provoca nessa região. Muitas mulheres também apresentam um corrimento branco, sem odor que pode apresentar pequenos grumos brancos.
A candidíase tem tratamento que é feito através do uso de creme vaginal contendo antifúngico ou de comprimido antifúngico tomado via oral.
Consulte um médico ginecologista ou um médico de família para avaliação e diagnóstico adequados.
Depois de perder o bebê, a mulher deve esperar cerca de 3 a 6 meses para engravidar novamente. A Organização Mundial de Saúde recomenda pelo menos 6 meses.
Após abortos espontâneos ou abortos retidos pode ser realizado um procedimento de raspagem da da camada interna do útero, chamado de curetagem, que permitem retirar restos ovulares. O útero passa por um período de recomposição dessa camada, por isso recomenda-se esse período de intervalo entre um gravidez e outra, assim é possível oferecer novamente um ambiente adequado para a fixação do embrião.
Contudo, já é possível engravidar logo no primeiro ciclo menstrual após a perda do bebê. Em geral, a menstruação volta depois de 4 a 6 semanas.
A recuperação física após um aborto geralmente ocorre em poucos dias, mas é preciso levar em consideração que o útero ainda está se recuperando. Além disso, existe o fator emocional que costuma ser muito intenso nesses casos.
Desde que a mulher tenha esperado um tempo mínimo de 3 meses e se sinta preparada emocionalmente para voltar a engravidar, ela pode começar a tentar, é importante consultar um médico de família ou ginecologista/obstetra antes para maiores orientações.
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Dor no estômago e vômitos podem, sim, fazer parte dos sintomas encontrados durante a gravidez, porém a diarreia não é um sintoma comum dessa fase. Outros sinais e sintomas mais específicos de gravidez podem ser avaliados, como o atraso menstrual, ou alteração nas mamas (mais sensível ou aumento de tamanho). Pode lhe ajudar:
Quantos dias de atraso são considerados como atraso menstrual?
Os sintomas de dor estômago, vômitos e diarreia sugerem quadro de gastrite, gastroenterite (infecção no trato gastrointestinal), ou intoxicação alimentar. O ideal é que busque atendimento médico para uma avaliação adequada e orientação quanto ao tratamento.
Dor no estômago e diarreia: o que eu faço?
Enquanto isso deve ingerir bastante líquido, pelo menos 2 litros de água por dia, evitar alimentos gordurosos, frituras e derivados de leite.
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Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
O tratamento para impetigo, seja ele bolhoso ou não bolhoso consiste em:
- Higiene local e retirada das crostas na maioria das vezes é o suficiente para alcançar a cura;
- Evitar coçar ou mexer nas lesões, por isso está indicado fechar com curativos;
- Afastamento da escola, ou atividade laboral, até a cura completa;
- Pomada de antibiótico e
- Antibiótico oral, apenas em algumas situações.
Se o impetigo for localizado, a limpeza com água e sabão e a retirada das crostas em geral é o suficiente. Entretanto algumas vezes passa a ser necessário a introdução de pomadas com antibiótico e até mesmo antibiótico oral, nos casos de impetigo de repetição ou muito extenso.
A higienização consiste na remoção e limpeza das crostas, 2 a 3 vezes por dia, com água e sabão. A seguir, a pele deve ser seca com pano limpo ou gaze, e por fim, aplica-se a pomada ou o creme de antibiótico, se indicado.
Por ser uma lesão altamente contagiosa, é importante não tocar nem coçar as lesões, que podem ser cobertas e protegidas com uma gaze ou um curativo. O manuseio das lesões pode além de perpetuar a contaminação, levando a bactéria de um local para outro, contaminar outras pessoas, quando compartilham objetos, como talheres e toalhas.
Impetigo Qual a pomada usada para tratar impetigo?A pomada mais indicada para casos de impetigo, quando se faz necessário, é a Pomada ou creme de mupirocina, deve ser aplicada nas lesões, após limpeza e remoção das crostas, pelo menos duas vezes ao dia.
Quais são os antibióticos usados para tratar impetigo?Em casos de impetigo extenso, refratário ou de repetição, é necessário o uso de antibióticos por via oral. O impetigo é considerado extenso quando a área acometida não permite o uso de pomadas devido à sua extensão ou ao número de lesões.
Os antibióticos normalmente escolhidos nesses casos são: Penicilinas (Benzetacil), Cefalosporinas (Cefalexina), Clindamicina ou Doxiciclina (para alérgicos à penicilina).
Lembrando que os antibióticos são medicações de receita controlada, obrigatória, portanto seu uso deve ser prescrito e devidamente orientado pelo/a médico/a assistente.
O tratamento com antibióticos orais por 7 dias é suficiente, na maioria dos casos de impetigo.
Se ao final do tratamento o paciente não apresentar uma resposta satisfatória, deve-se fazer uma coleta da secreção das feridas, e estudo laboratorial, para identificar o tipo de bactéria e iniciar um novo ciclo de antibiótico desta vez guiado pelos exames.
Existe algum tratamento caseiro para impetigo?A higiene do local pode ser considerada como um "tratamento caseiro" para impetigo, e é o ponto fundamental do tratamento. Por vezes pode não ser suficiente para acabar com a infecção, necessitando de medicamentos tópicos ou orais, mas deve ser realizado de forma cuidadosa para que alcance seu objetivo.
Como prevenir o impetigo?- Ter uma boa higiene pessoal;
- Lavar as mãos com frequência;
- Evitar o contato com pessoas que estejam com impetigo;
- Não usar talheres, roupas ou toalhas de outras pessoas;
- Manter as unhas bem aparadas e limpas.
O impetigo é uma infecção de pele comum, que acomete a camada mais superficial da pele e atinge principalmente crianças. Pode ser causado por 2 tipos de bactérias: Staphylococcus aureus (mais comum em crianças de qualquer idade) e Streptococcus do grupo A, (mais frequente em crianças de 3 aos 5 anos).
Essas bactérias estão normalmente presentes no nariz e na pele. Quando alguma porta de entrada surge, como cortes pequenos ou picada de inseto, essas bactérias penetram na pele e causam a infecção. O impetigo pode ser transmitido de pessoa para pessoa e é altamente contagioso.
Quais são os sintomas do impetigo?Os sinais e sintomas do impetigo podem incluir presença de espinhas, feridas ou bolhas vermelhas no rosto, nos braços, nas pernas ou em outras partes do corpo. Os sintomas costumam se manifestar cerca de 4 a 10 dias depois da infecção.
As lesões podem estar cobertas com uma crosta suave, seca e cor de mel. Em alguns casos, as bolhas podem se romper, dando origem ao impetigo bolhoso.
Na maioria dos casos, o impetigo é leve. Contudo, sem tratamento, pode ocorrer dor, inflamação, disseminação da infecção, presença de pus ou febre. Em casos raros, quando o impetigo é causado por estreptococos do grupo A, podem surgir complicações como: glomerulonefrite, febre escarlate e doença estreptocócica invasiva, que pode ser fatal.
O tratamento do impetigo deve ser realizado pelo médico pediatra ou dermatologista.
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O tratamento para o derrame ocular nem sempre é necessário, pois geralmente ele desaparece espontaneamente em duas a três semanas. Porém, para acelerar a cura, pode-se fazer aplicações de compressas de água fria no olho que está com derrame, 2 vezes ao dia.
Podem ser utilizadas lágrimas artificiais (Genteal®, Lacrima plus®, Lacribell®) para diminuir o desconforto e diminuir o risco de um novo sangramento. É importante evitar o uso de aspirinas e anti-inflamatórios.
O médico oftalmologista pode orientá-lo quanto ao tratamento.
Mania de comer papel pode fazer mal dependendo da quantidade e do tipo de papel que se come. Essa mania de faz parte de um problema chamado picamalácia ou pica, que é a vontade de comer coisas estranhas que não são consideradas alimentos. Pode ocorrer na gravidez ou em outras fases da vida. Para parar é necessário realizar um acompanhamento psicológico para a identificação da causa dessa vontade, que geralmente está ligada à outros problemas, e das possíveis formas de interferir nela.
Algumas causas para a vontade de comer coisas estranhas podem ser:
- problemas psicológicos, como estresse, ansiedade, separação dos pais, problemas na interação familiar, abuso infantil;
- problemas relacionados à fome, desnutrição ou à falta de nutrientes como o ferro, cálcio e zinco;
- problemas neurológicos, como em crianças com autismo e pessoas com atrasos no desenvolvimento intelectual;
- costumes socioculturais;
- doenças psiquiátricas.
Embora muitas vezes as pessoas tenham dificuldade em falar sobre esses desejos com o médico, é importante que isso seja feito. O clínico geral poderá orientar o tratamento e encaminhamentos necessários.
CKMB elevada pode ser sinal de lesão no miocárdio (músculo cardíaco) ou insuficiência renal crônica. No infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco), os valores sanguíneos de CKMB ficam elevados após 3-6 horas do início dos sintomas, com picos entre 12-24 horas, retornando a valores basais após 24-48 horas.
Nas doenças crônicas do coração e na insuficiência renal crônica, a CKMB não apresenta uma elevação e queda típica, como no infarto do miocárdio, mas mantém-se relativamente estável por vários dias.
Uma outra condição que pode deixar a CKMB elevada é o esforço respiratório agudo devido a agravamento de doença pulmonar, uma vez que os músculos respiratórios possuem mais CKMB do que a maior parte dos músculos.
A CKMB pode estar elevada em até 5% dos pacientes que fazem diálise e não apresentam evidências de infarto (isquemia miocárdica).
A CKMB é encontrada no músculo cardíaco e no músculo estriado esquelético, tendo um papel bem estabelecido na confirmação do infarto agudo do miocárdio e no monitoramento de terapia trombolítica.
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Não. Não precisa e não deve colocar uma pílula no lugar da outra, porque existem cartelas com diferentes concentrações de medicação ao longo dos dias, por isso pode alterar seu efeito.
O mais adequado é que dê continuidade a cartela como se não tivesse acontecido o engano. Siga tomando uma pílula por dia daqui para frente até a próxima cartela. Faça a pausa, quando houver, normalmente e o próximo mês conforme o habitual.
A tomada de um comprimido a mais não diminui seu efeito, continua protegida, o que pode acontecer são efeitos colaterais, como náuseas, vômitos ou tonturas.
Saiba mais no link: Tomar duas pílulas de anticoncepcional faz mal?
Se fizer o uso correto da medicação, sempre 1 pílula por dia, todos os dias e de preferência no mesmo horário, estará protegida nas duas cartelas e enquanto fizer uso da medicação. A única exceção é para a primeira cartela, que não confere proteção total, nesse caso deverá fazer uso de mais um contraceptivo, mas a partir da segunda cartela, ou seja, do segundo mês, já estará protegida todos os meses contra uma gravidez não planejada.
Vale lembrar que a pílula só te protege quanto a gestação, mas não protege quanto a doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), por isso o mais recomendado é que sempre faço uso de contraceptivos de barreira em conjunto, como por exemplo a camisinha, para evitar essas doenças.
Leia também: Quais são os tipos de DST e seus sintomas?
O útero é um músculo. Por isso, quando sentir que ele mexe ou treme, isso pode ser sinal de que ele está contraindo e relaxando.
Você pode sentir os movimentos quando:
- O útero aumenta no início da gestação
- Devido a movimentos do bebê no interior no útero — mas isso só acontece quando ele já está bem desenvolvido (a partir do terceiro ou quarto mês de gestação)
- Durante o ciclo menstrual
- Devido a movimentos em outros órgãos, como os intestinos e a bexiga.
Quando além de sentir o útero tremendo você sentir dor forte ou tiver um fluxo menstrual muito intenso, isso pode ser um sinal de algum problema de saúde. Identifique quando as contrações são normais e quando você precisa buscar ajuda.
Movimentos normais do úteroOs movimentos do útero são fundamentais para garantir a reprodução e na hora do parto.
Durante o ciclo menstrualO útero tem contrações diferentes dependendo da fase do ciclo menstrual.
Na fase ovulatória, as contrações movimentam o útero para favorecer a entrada dos espermatozoides. São contrações que sentimos mais intensamente na região da vulva e da vagina, durante o ato sexual.
A quantidade e intensidade das contrações diminuem na fase final do ciclo menstrual, para não atrapalhar a fixação do embrião e favorecer a gravidez. Então, provavelmente você não vai sentir seu útero tremer se você estiver com a menstruação atrasada e estiver grávida. Pode sentir algo quando o útero começar a crescer.
Ao final do ciclo, quando não há gravidez, os movimentos uterinos favorecem a saída da menstruação. Às vezes é possível sentir estes movimentos. O movimento do intestino também colabora com a saída da menstruação.
Na gestaçãoDurante a gestação, é possível sentir o útero mexendo quando o bebê se move na barriga. Ao fim da gravidez, as fortes contrações do útero e a dilatação da abertura final (colo do útero) são os responsáveis pelo nascimento do bebê, no parto normal.
Doenças que alteram os movimentos do úteroCaso você sinta cólicas quando o útero treme ou tenha um fluxo menstrual muito intenso, procure um médico para verificar se está com algum problema.
Saiba os sintomas de algumas doenças associadas aos movimentos uterinos fora de padrão e quais podem dar a impressão de que o útero está tremendo:
MiomasO mioma é a causa mais comum para as alterações dos padrões de contração uterina. Quem tem mioma pode sentir dor no contato íntimo ou nas relações sexuais, cólica menstrual e dor na parte baixa da barriga quando sente o útero tremer.
Nos casos sintomáticos, os tratamentos podem variar. Alguns exemplos são:
- Tratamento com medicamentos
- Tratamentos alternativos e complementares (exercício, dieta, ervas e acupuntura são alguns exemplos)
- Cirurgias (retirada do mioma, embolização ou ablação do endométrio)
- Cirurgia para retirada do útero
Os miomas são comuns em mulheres com dificuldade para engravidar. A infertilidade é atribuída ao fato de que os miomas alteram também o formato e a distribuição dos vasos sanguíneos no útero, além de alterarem como ele contrai.
Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos.
Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento.
AdenomioseÉ um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações.
Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom.
Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose.
O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias.
EndometrioseA endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero. Ela causa limitação nas contrações uterinas, dor e infertilidade, entre outras coisas.
Quem tem endometriose pode ter problemas em outros órgãos (intestinos e ovários, por exemplo), devido ao processo inflamatório que causa fora do útero. Se você sente o útero tremer, é possível que não seja endometriose — a não ser que os movimentos do intestino sejam responsáveis por isso.
Quando se preocupar?Quando os movimentos do útero não são normais, com contrações que diferem do padrão, isso pode vir acompanhado de fluxo menstrual intenso, cólicas na parte baixa da barriga e dor em outras regiões da barriga. Nesse caso, os sintomas podem estar associados com problemas de fertilidade, gravidez ectópica, abortos e endometriose.
Quando tiver esses sintomas, procure um médico de família ou ginecologista para saber qual é o problema e qual o tratamento indicado.
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Referências
Zhai J, Vannuccini S, Petraglia F, Giudice LC. Adenomyosis: Mechanisms and Pathogenesis. Semin Reprod Med. 2020; 38(2-03): 129-143.
Bulletti C, De Ziegler D, Setti PL, ETTORE Cicinelli E, Polli V, Stefanetti M. Myomas, Pregnancy Outcome, and In Vitro Fertilization. Annals of the New York Academy of Sciences. 2004; 1034(1): 84-92.
Jacoby VL, Jacoby A, Learman LA, Schembri M, Gregorich SE, Jackson R, Kuppermann M. Use of medical, surgical and complementary treatments among women with fibroids. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2014; 182: 220–225.
Harada T, Ohta I, Endo Y, Sunada H, Noma H, Taniguchi F. SR-16234, a Novel Selective Estrogen Receptor Modulator for Pain Symptoms with Endometriosis: An Open-label Clinical Trial. Yonago Acta Med. 2017; 60(4): 227–233.
Para tirar a camisinha que ficou dentro da vagina basta usar os dedos e retirar o preservativo com cuidado. Pode tentar ficar agachar para facilitar a retirada da camisinha. Se não conseguir, procure a ajuda de um médico ginecologista para que ele possa remover a camisinha com a ajuda de uma pinça.
O preservativo não pode permanecer dentro da vagina devido ao risco de provocar uma infecção vaginal. Além disso, se houve ejaculação, pode haver vazamento de esperma e existe risco da mulher engravidar se ela estiver no período fértil.
Portanto, para evitar uma gravidez indesejada, ela deve tomar a pílula do dia seguinte.
Da mesma forma que existe risco de gravidez, também há o risco de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.
Por isso, é recomendável fazer exames e até tomar alguns medicamentos para prevenir infecções se a relação não foi com um parceiro fixo ou se não houver certeza se ele possui ou não alguma DST.
Para saber quais exames deve fazer e que medicamentos tomar, consulte um médico de família, um clínico geral ou um ginecologista.
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Caroços no olho são frequentes e podem causar intenso desconforto. Os caroços mais frequentes são aqueles que aparecem nas pálpebras. As causas mais comuns incluem o calázio e o hordéolo (terçol).
No entanto, também não é incomum aparecem caroços e nódulos na região mais interna do olho, como na conjuntiva, a fina membrana que recobre o olho. Entre as possíveis causas destacam-se a pinguécula, o pterígio, o cisto dermoide da órbita e o tumor de conjuntiva.
Vejamos as principais causas de caroço no olho:
CalázioÉ um cisto que atinge as pálpebras, sendo mais frequente na pálpebra superior. Ocorre quando as glândulas de gordura ficam obstruídas.
O calázio é uma condição muito comum e, em grande parte das vezes, desaparece espontaneamente no decorrer de algum tempo
Qual o tratamento?O tratamento do calázio envolve a aplicação de compressas quentes, de duas a três vezes ao dia. Em calázios de grandes dimensões que causam prejuízos à visão pode-se realizar aplicação de corticoesteroides, o que leva à sua redução.
Hordéolo (terçol)O hordéolo ou terçol, é um nódulo decorrente da obstrução e infecção de glândulas sebáceas presentes nas bordas das pálpebras. Algumas pessoas podem notar ou sentir que tem uma bolinha na pálpebra, que cresce com o decorrer do tempo. Essa bolinha costuma ter um ponto mais amarelado ao centro.
Qual o tratamento?Também pode desaparecer espontaneamente em alguns dias, a secreção acumulada no seu interior sai sozinha cessando o nódulo e melhorando a inflamação.
A aplicação de compressas quentes durante alguns minutos de duas a três vezes ao dia também facilita a drenagem espontânea do hordéolo. Em algumas situações pode ser indicado o uso de antibióticos, quando há infecção concomitante.
PinguéculaÉ uma formação amarelada que aparece na conjuntiva do olho, podendo ser vista apenas como uma mancha, ou ainda formar uma pequena nodulação. É uma condição frequente causada por alterações degenerativas da própria conjuntiva. Um dos fatores de risco para o seu aparecimento é o olho seco.
Qual o tratamento?A pinguécula é uma alteração benigna, portanto, geralmente não requer nenhum tratamento específico. Caso cause desconforto, podem ser usados colírios lubrificantes ou lágrimas artificiais para alívio dos sintomas.
PterígioO pterígio também é uma lesão degenerativa da conjuntiva que cresce em direção a pupila, também pode levar a formação de um pequeno nódulo, como se fosse uma "carne crescida". São fatores de risco para o pterígio o olho seco e a exposição excessiva a luz solar e vento.
Qual o tratamento?É uma condição benigna, sendo que raramente é necessário algum tratamento. Se causar desconforto ou vermelhidão ocular podem ser usados colírios lubrificantes. Em situações de maior inflamação, anti-inflamatórios ou corticoides tópicos também são utilizados.
Quando o pterígio cresce a ponto de interferir na visão, está indicada a sua retirada através de cirurgia.
Cisto dermoide da órbitaOs cistos dermoides são tumores congênitos, ou seja, estão presentes desde o nascimento e crescem muito lentamente, sendo raros. Podem aparecer em diferentes regiões do corpo, inclusive na órbita ocular. Quando atinge o olho, o cisto dermoide aparece como um nódulo arrendondado, liso e duro.
Qual o tratamento?O tratamento é feito através da retirada cirúrgica do cisto.
Tumor de conjuntivaTumores em forma de caroços ou nódulos, podem surgir na conjuntiva que é a parte branca do olho. Em fases iniciais podem ser confundidos com outras lesões oculares como pinguécula ou pterígio.
Qual o tratamento?O tratamento dos tumores de conjuntiva é feito através da excisão do tumor.
Na presença de caroços ou nódulos nos olhos, consulte o seu médico de família ou um oftalmologista para uma avaliação e diagnóstico.
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Referências bibliográficas:
Chandak et al. Eyelid lesions. Uptodate. 2020
Jacobs D. Pterygium. Uptodate. 2021
Se um homem tomar anticoncepcional feminino por tempo prolongado, ele começa a desenvolver características femininas e perder as características masculinas. Dentre as mudanças que podem ocorrer estão:
- Diminuição do número de espermatozoide, chegando à esterilidade completa;
- Impotência sexual;
- Redução do tamanho do pênis e dos testículos;
- Aumento gradual das mamas;
- Acúmulo de gordura nos quadris, coxas e nádegas;
- Crescimento mais lento dos pelos do corpo, que podem ainda ficar mais claros ou menos intensos;
- Perda de massa muscular;
- Ganho de peso e maior dificuldade para emagrecer;
- Clareamento da pele, que também fica mais fina;
- Alterações nos odores corporais;
- Desequilíbrio emocional, com amplificação das emoções;
- Redução da transpiração;
- Ondas de calor;
- Osteoporose;
- Aumento do colesterol;
- Depressão.
As altas doses de hormônios femininos estrógeno e progesterona presentes no anticoncepcional diminuem a ação do hormônio masculino testosterona, que é responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características físicas e sexuais do homem.
Os homens também possuem progesterona e estrogênio no corpo, mas em quantidades muito inferiores às mulheres. No sexo masculino, esses hormônios são derivados de outros hormônios, como a testosterona e a androstenediona.
Para maiores informações sobre os efeitos dos hormônios femininos em homens, consulte um médico endocrinologista ou urologista.
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