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Perguntas Frequentes

Cobreiro é contagioso?

Sim, cobreiro (Herpes Zoster) é contagioso. O vírus é transmitido de pessoa para pessoa enquanto apresentar lesões com conteúdo líquido em suas vesículas. Após rotura das bolhas e feridas com crostas já não transmite mais.

O contágio pode ser pelo contato direto da pele com as bolhas e conteúdo líquido no interior ou através das secreções respiratórias. A transmissão do cobreiro também pode ocorrer por meio de objetos contaminados.

O vírus Varicela-Zoster é o responsável tanto pelo herpes-zoster quanto pela catapora, por isso quem já foi contaminado uma vez, já apresentou catapora, herpes-zoster ou recebeu vacina para o vírus, não é mais contaminado, está imunizado.

O período de incubação do vírus varia entre 10 e 20 dias após o contato, podendo ser mais curto em pacientes com imunidade baixa.

O período de transmissão do cobreiro é de 1 a 2 dias antes de surgirem as lesões e de até 5 dias após o aparecimento do primeiro grupo de vesículas. Enquanto houver vesículas, a doença pode ser transmitida.

A prevenção do cobreiro é feita através da vacinação: na infância, através da vacina contra a catapora; em adultos, a vacina contra o cobreiro diminui em cerca de 50% os riscos de infecção e é indicada para pessoas com mais de 50 anos.

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O que fazer em caso de indigestão na gravidez?

Em caso de indigestão na gravidez, a primeira coisa a fazer é comunicar o problema ao/a médico/a responsável pelo acompanhamento pré-natal, que irá avaliar a necessidade de prescrever remédios para aliviar o desconforto. A indigestão na gravidez ocorre porque a digestão fica mais lenta. Por isso, é importante que a gestante tenha alguns cuidados com a alimentação para amenizar e evitar a má digestão, tais como:

- Evitar comer alimentos gordurosos como frituras, chocolate, carnes gordas, que são de difícil digestão e retardam o esvaziamento do estômago;

- Evitar ingerir líquidos durante as refeições para não distender ainda mais o estômago;

- Evitar bebidas gasosas, pois distendem o estômago e estimulam a secreção de suco gástrico, aumentando o desconforto;

- Diminuir a quantidade de alimentos das refeições, comendo mais vezes e em doses menores ao longo do dia. O ideal é se alimentar a cada 3 horas e fazer 6 refeições por dia: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia;

- Esperar pelo menos duas horas para ir dormir depois de jantar;

- Elevar a cabeceira da cama. O mais indicado é colocar calços com cerca de 20 centímetros embaixo dos pés da cama, pois assim o tronco fica inclinado e o suco digestivo fica no estômago. Usar travesseiros mais altos ou até mesmo vários travesseiros para dormir muitas vezes não resulta porque tendem a elevar apenas o pescoço;

- Procurar controlar o estresse e o cansaço emocional;

- Evitar ganhar muito peso durante a gestação;

- Usar roupas largas e confortáveis, evitando sempre roupas apertadas, sobretudo na cintura e abdômen;

- Beber chá de hortelã, que é digestivo e pode ser usado sem problemas por grávidas.

A indigestão na gravidez é bastante comum e ocorre devido ao relaxamento da musculatura do esôfago e estômago, sendo agravada com o aumento do crescimento do útero, que pressiona o estômago. Apesar de ser uma condição natural dessa fase, o médico obstetra deve ser comunicado.

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É normal ter indigestão durante a gravidez?

O uso de qualquer medicamento sem indicação médica pode colocar em risco a saúde e até mesmo a vida da mãe e do bebê.

Minha menstruação veio e estou sangrando há 2 meses?

Alterações hormonais ou doenças nos ovários ou útero são as causas mais comuns de sangramento contínuo, precisa procurar um ginecologista.

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O que é MRSA e quais os sintomas?

MRSA é a sigla em inglês para Staphylococcus aureus resistente a meticilina (Methicillin-resistant Staphylococcus aureus). Essa é uma bactéria que está naturalmente presente na pele e que, ocasionalmente, pode invadir o corpo e causar uma ampla variedade de infecções.

Essas infecções vão desde as mais leves e moderadas, como as superficiais de pele (impetigo, furúnculos, erisipela e outras lesões de pele) até as mais graves que podem levar à morte, como infecção sanguínea ou pneumonia.

A meticilina é um antibiótico, que foi muito usado no passado no tratamento de infecções causadas pelo Staphylococcus aureus, no entanto, surgiram cepas resistentes a esse tipo de antibiótico e a quase todos os antibióticos betalactâmicos, essa classe de antibióticos inclui as penicilinas (oxacilina, meticilina) e as cefalosporinas. 

Os sintomas de uma infecção por MRSA podem ser diversos, dependem do local da infecção e da gravidade. Alguns exemplos:

  • Bolhas;
  • Erupções e abcessos na pele;
  • Furúnculos com pus;
  • Febre.

Porém, a única forma de saber se a infecção é causada por MRSA ou outros tipos de Staphylococcus é através de exames de laboratório. 

A infecção por MRSA normalmente ocorre em pacientes internados, idosos, ou que possuem feridas abertas, como escaras, ou que estão com cateteres e acessos venosos. Pessoas sadias raramente são infectadas por MRSA. Não há evidências de que infecções por MRSA durante a gravidez possam afetar o desenvolvimento normal do feto.

Apesar do MRSA ser resistente a alguns antibióticos, existem antibióticos eficazes contra as bactérias e por isso há tratamento. 

O médico que acompanha o tratamento das infecções por MRSA é o infectologista.

Qual o tratamento para pedra na vesícula?

O tratamento definitivo para a presença de pedra na vesícula (colelitíase) é cirúrgico. Geralmente é realizado para as pessoas que apresentam sintomas ou em presença de pedras menores que 0,5 cm e maiores  que 2 cm. Preferencialmente, a cirurgia é feita através da laparoscopia, sendo a vesícula retirada com o auxílio de um aparelho dotado de pinças especiais e câmera (videolaparoscópio), que é introduzido no abdômen por meio de pequenos cortes. Esse método permite uma recuperação e alta hospitalar mais rápida e com menos dor.

Quando os sintomas são leves ou não há a possibilidade de realizar a cirurgia devido à outros problemas, como más condições clínicas do paciente, pode-se fazer o tratamento com o uso de anti-inflamatórios, medicamentos para dor (analgésicos e antiespasmódicos) e medicamentos que de acordo com  a composição do cálculo, podem diluí-lo. Dependendo da localização da pedra pode-se, também, fazer a remoção do cálculo por via laparoscópica ou endoscópica. A litotripsia é um método de destruição dos cálculos por meio de ondas de choque extracorpóreas utilizado em alguns casos de pedra na vesícula.

O gastrocirurgião é o especialista indicado para diagnosticar e definir o melhor tratamento para o problema de pedras na vesícula, de acordo com as condições físicas do paciente, a localização das pedras e a gravidade do caso.

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Pancada na mama pode causar nódulo ou câncer?

Não, pancada na mama não causa câncer.

As pancadas que ocorrem na mama podem causar dor, incômodo no local e demorar alguns dias para a cicatrização completa. A lesão causada pela pancada pode gerar uma área de fibrose (endurecimento do tecido) no tecido gorduroso da mama. Essa fibrose, a depender da intensidade e localização da pancada, pode ser percebida como um pequeno caroço. Porém, esse caroço oriundo da fibrose não é maligno e não causa problemas para a mulher.

É aconselhado realizar o auto-exame das mamas com frequência e, após os 49 anos, iniciar o acompanhamento mamográfico.

Logo no momento da pancada, a mulher pode aplicar compressa gelada para aliviar o hematoma formado e reduzir a dor local.

O que é cervicite crônica com acantose?

Cervicite crônica com acantose é um diagnóstico histológico, ou seja, na análise de um pequeno fragmento retirado do colo do útero, observa-se sinais de uma inflamação crônica da endocervix (camada interna do colo do útero), associados a um espessamento do epitélio (acantose), provavelmente em resposta à inflamação.

A cervicite crônica pode ser causada por vários microorganismos diferentes. Dentre as DST's, podem ser causas de cervicite crônica gonorreia, herpes, clamídia, HPV e outras infecções causadas por bactérias.

A cervicite pode acontecer logo após o parto e em mulheres que tomam a pílula. Algumas mulheres também podem desenvolver a cervicite por serem alérgicas a alguma substância presente no preservativo, no absorvente interno ou nos espermicidas.

Se o médico ginecologista determinar que há associação da cervicite crônica com infecção por microorganismos, pode ser necessário o uso de antibióticos. É possível que seja necessária uma cauterização do colo do útero, procedimento feito ambulatorialmente, com anestesia local.

A cervicite pode não cursar com sintomas em grande parte das pacientes. Sendo assim, para diagnosticar e tratar as cervicites, é importante consultar um ginecologista anualmente, mesmo na ausência de sintomas.

Qual é o melhor tratamento para curar afta?

O tratamento da afta pode ser feito através da aplicação de pomada analgésica e corticoide tópico para aliviar a dor e controlar a inflamação. O tratamento pode incluir também bochechos com enxaguantes antissépticos para controlar a irritação no local.

Em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos antibióticos para curar a infecção secundária que pode ser a causa da afta. 

No tratamento das aftas maiores, que apresentam sintomas intensos e duração prolongada, pode ser indicado também o uso de corticoide por via oral.

A utilização de produtos e terapias que agridem a base da afta, como bicarbonato de sódio, nitrato de prata e laser, não tem comprovação científica de que reduz o tempo de cicatrização da ferida. Porém, pode aliviar os sintomas em algumas pessoas.

Durante o tratamento da afta, também deve-se evitar alimentos quentes, ácidos ou apimentados, que podem irritar ainda mais a lesão.

O que são aftas?

As aftas são lesões pequenas e brancas rodeadas por uma área vermelha. Ocorrem dentro da boca, principalmente na mucosa que recobre a bochecha, os lábios, a gengiva e a garganta, embora também possam aparecer sobre a língua.

Lesão característica da afta

As mais comuns são as aftas herpetiformes, que surgem em grupos formados por pequenas úlceras e são recorrentes.

Afta é contagiosa?

Não, as aftas não são contagiosas.

Como identificar uma afta?

As aftas podem ser pequenas ou grandes, podendo surgir isoladamente ou em grupos. As maiores, com mais de 1 cm, podem durar até 6 semanas e deixar cicatriz. Já as menores, com menos de 1 cm, tendem a desaparecer espontaneamente em 7 a 10 dias sem deixar cicatriz.

Quais as causas da afta?

As causas da afta ainda não são totalmente conhecidas. Contudo, acredita-se que o aparecimento das aftas esteja relacionado com fatores imunológicos

Há ainda indícios de que a afta pode ser desencadeada por infecções virais ou bacterianas, alimentos, traumatismos, alergias, estresse, cigarro, tendência genética e ainda falta de ferro ou vitaminas.

Como prevenir as aftas?

Para prevenir o aparecimento de novas aftas, é preciso tentar identificar as suas causas e afastar-se dos fatores que podem desencadear novas lesões.

O/a dentista, médico/a de família e clínico/a geral podem avaliar e diagnosticar as aftas além de prescrever o tratamento mais adequado para o seu caso.

É normal sangrar depois de uma cauterização no útero?

Sim. É normal sangrar depois da cauterização do útero.

Em geral, após o procedimento o/a ginecologista coloca um tampão para estancar o sangramento. Esse tampão deve ser retirado após o período indicado pelo/a médico/a. Após a retirada desse tampão, a mulher pode continuar a apresentar sangramento que tende a parar.

Caso esse sangramento seja contínuo e em muita quantidade, a mulher deve voltar ao consultório médico para uma reavaliação.

A cauterização no útero é um procedimento realizado para tratar lesões pré-cancerígenas ou infecciosas e destruir células anormais no colo do útero.

A mulher que vai realizar ou já realizou o procedimento deve perguntar ao/à médico/a dúvidas sobre a cauterização, suas consequências e os cuidados que se deve ter após a realização.

O mais importante é realizar o acompanhamento das lesões após o procedimento com a realização do exame preventivo de rotina. Com ele, será possível avaliar se as lesões foram devidamente tratadas e se há necessidade de um novo procedimento.

Coceira no ouvido: O que pode ser e o que devo fazer?

Coceira no ouvido pode ser um sinal de dermatite seborreica. No couro cabeludo, a dermatite seborreica é a causadora da caspa. No ouvido, ela aumenta a produção de cera e ainda a deixa seca e escamosa, causando coceira intensa. Trata-se de uma doença crônica, com períodos em que os sintomas melhoram ou pioram.

A dermatite seborreica não tem uma causa bem definida, podendo ter origem genética ou ser provocada por alergias, fadiga, estresse emocional, frio, excesso de oleosidade, fungos, entre outras.

Para aliviar a coceira no ouvido, pode ser necessário tratar a dermatite seborreica com medicamentos específicos receitados pelo/a médico/a. É importante não coçar o ouvido com objetos para evitar ferimentos na pele e lesões no tímpano.

Além dos remédios, alguns cuidados podem ajudar a aliviar os sintomas e facilitar o tratamento medicamentoso, como evitar alimentos gordurosos, evitar banhos em água muito quente, secar bem o ouvido após o banho, além de controlar o estresse e a ansiedade.

A coceira no ouvido também pode ser causada por infecções provocada por fungos, dermatite crônica, excesso de cera e ainda alergias.

Em caso de coceira intensa no ouvido, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou otorrinolaringologista para que a causa da coceira seja devidamente diagnosticada e tratada.

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Dormir demais pode ser alguma doença?

Dormir demais não é propriamente sinal de alguma doença. Pode indicar apenas cansaço e necessidade de relaxamento e recuperação. Contudo, pode ser preciso avaliar se a sonolência diurna é excessiva quando ela passa a prejudicar as atividades do dia a dia.

A hipersonia ou sonolência excessiva é um distúrbio que provoca dificuldade de manter-se acordado durante o dia, geralmente é causada por noites de sono mal dormidas.

Esse sono em excesso causa prejuízos na vida escolar, profissional, afetiva e social do indivíduo, além de provocar alterações cognitivas e aumentar bastante o risco de acidentes.

A sonolência excessiva pode ter como causas:

  • Privação crônica do sono;
  • Síndrome da apneia do sono;
  • Síndrome das pernas inquietas;
  • Uso de medicamentos.

Leia mais sobre as possíveis causas de sono excessivo em: Sono excessivo: o que pode ser?

A longo prazo a privação crônica de sono pode aumentar o risco de infarto, derrame, diabetes e obesidade.

Recomenda-se dormir de 7 a 8 horas por noite, embora o número de horas possa variar de 6 a 10 horas por noite. O tempo ideal de sono varia de pessoa para pessoa, de acordo com a idade e com o momento que estão vivento.

A quantidade ideal de sono é aquela que permite que a pessoa alcance um nível de vigilância e bem estar físico e mental ideal no dia seguinte.

Se você acha que está dormindo demais ou sente muito sono durante o dia, procure um médico de família para uma avaliação inicial, em alguns casos pode ser necessário consultar um neurologista especialista em distúrbios do sono para seguimento.

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Como funciona a PEP? É eficaz?

A PEP (profilaxia pós-exposição) funciona tentando evitar que o vírus HIV se reproduza e se dissemine, através do uso de medicamentos antirretrovirais (os mesmos usados no tratamento do HIV).

Porém, para que a PEP seja eficaz, é essencial que o tratamento seja iniciado em até 72 horas após a exposição ao vírus, embora o ideal seja começar a PEP nas duas horas seguintes à contaminação. Quanto mais cedo a pessoa começar a tomar os medicamentos, mais eficaz é o resultado.

Isso porque o vírus HIV demora entre 24 e 48 horas para chegar ao gânglios linfáticos e infectar os linfócitos T CD4+, que são as células do sistema imunológico que o vírus utiliza para se reproduzir. Quando se passam 72 horas depoisda contaminação, já se considera que o HIV conseguiu se disseminar pela corrente sanguínea.

O objetivo da PEP é evitar que o HIV consiga alcançar o sistema imunológico, instalar-se e reproduzir-se. Se o vírus não conseguir chegar aos linfócitos e se reproduzir neles, ele acaba morrendo e desaparece antes que a infecção se estabeleça.

O tempo de duração do tratamento é de 28 dias consecutivos e não pode haver interrupção.

A PEP é eficaz em todos os casos de contaminação pelo HIV?

Na maioria dos casos sim, mas existem diversos fatores que podem afetar a eficácia da PEP, tais como:

  • Início tardio do tratamento: A PEP deixa de ser eficaz depois do prazo máximo de 72 horas após a exposição ao vírus HIV;
  • HIV resistente: Se o vírus que foi transmitido for resistente aos medicamentos, a PEP deixa de produzir efeitos;
  • Adesão ao tratamento: É fundamental que a pessoa cumpra o tratamento exatamente como foi prescrito pelo médico. Caso contrário, a PEP perderá a sua eficácia. Os efeitos colaterais estão entre as principais causas de abandono ao tratamento.
A PEP provoca efeitos colaterais?

Sim, os medicamentos antirretrovirais usados na PEP podem provocar os seguintes efeitos colaterais:

  • Diarreia;
  • Enxaquecas;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Fadiga.

Algumas dessas reações indesejadas podem ser mais intensas na fase inicial do tratamento, o que infelizmente leva muitas pessoas (cerca de 20%) a abandonarem a PEP.

A PEP está disponível gratuitamente através do SUS, mas só pode ser adquirida com receita médica. Caso tenha tido uma relação sexual desprotegida procure um médico para maiores orientações.

Leia também: O que é PEP?