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Perguntas Frequentes

Derrame no olho, quais as causas?

O derrame ocular, ou hiposfagma, é o rompimento de minúsculos vasos sanguíneos localizados na conjuntiva, causando uma mancha vermelha de sangue no olho. A conjuntiva é uma película fina transparente que cobre a esclera (parte branca dos olhos).

O derrame ocular é uma situação bastante comum e não afeta a visão. Ele geralmente cura-se sozinho, desaparecendo em cerca de 10 a 14 dias, não sendo necessário nenhum tratamento em muitos casos.

Apesar de, na maioria dos casos, não ser considerado um quadro grave e de emergência , o derrame no olho deve ser sempre avaliado por um médico oftalmologista, já que outras doenças oculares graves também podem causar o acúmulo de sangue nos olhos.

Derrame ocular

Os riscos da ruptura desses pequenos vasos sanguíneos do olho são maiores em pessoas idosas, sobretudo naquelas que têm pressão alta ou diabetes, devido à maior fragilidade dos vasos.

Nesses casos, coçar o olho, o atrito dos olhos com o travesseiro e até variações da pressão sanguínea podem causar o rompimento de algum vaso sanguíneo, gerando o derrame ocular.

Quais são as causas do derrame no olho?

As causas de derrame ocular incluem: traumas como coçar ou esfregar os olhos, tosse prolongada, espirros repetidos, esforço para evacuar, exercícios físicos intensos, como erguer pesos, vômitos, infecções oculares, cirurgia da pálpebra ou do olho, trauma ocular, picos de pressão arterial, alterações da coagulação sanguínea . Muitas vezes, o derrame ocular é provocado pelo aumento da pressão no interior do vaso sanguíneo, como nos casos de tosse prolongada, espirros constantes e vômitos, por exemplo. Tratam-se de movimentos que exigem muito esforço e podem causar a ruptura dos pequenos vasos sanguíneos do olho.

Qual é o tratamento para derrame no olho?

Em geral, o derrame ocular resolve-se espontaneamente, sem necessidade de tratamento. O derrame não provoca danos irreversíveis no olho. Mesmo nos casos de sangramento intenso, o sangue normalmente é reabsorvido pelo corpo em até duas semanas.

O repouso e a aplicação de compressa fria de água ou soro no olho contrai os vasos sanguíneos e ajuda a diminuir o sangramento. A aplicação deve ser feita durante 20 minutos, 4 vezes ao dia.

Também pode ser indicado o uso de lágrimas artificiais para aliviar o desconforto, uma vez que dependendo da extensão do derrame ocular, pode haver dificuldade de mexer os olhos.

As lágrimas artificiais não aceleram o desaparecimento da mancha, apenas lubrificam os olhos. Em casos mais raros, o uso de lágrima artificial pode ser associado à utilização de colírios com corticoides.

Na presença de derrame ocular associado à febre, alteração na visão ou secundário a trauma deverá ser procurado um oftalmologista imediatamente. Se não for associado a estes sintomas, você poderá aguardar alguns dias, de 1 a 2 semanas, para observar se há melhora, ou, em caso de dúvida, procurar um oftalmologista.

Sensação de bexiga cheia mesmo depois de urinar, o que pode ser?

A sensação de bexiga cheia, mesmo depois de urinar, pode ser um sintoma de cistite. Trata-se de uma inflamação da bexiga muitas vezes causada por bactérias, sendo muito mais frequente na mulher do que no homem.

Além da sensação de bexiga cheia, mesmo depois de fazer xixi, a cistite pode causar dificuldade para urinar, dor ou ardência durante as micções, diminuição do volume de urina e vontade de fazer xixi várias vezes ao dia, muitas vezes com urgência. A presença de sangue na urina também pode ocorrer.

Normalmente a cistite não provoca febre. Quando está presente, é um sinal de que a infecção já tenha chegado aos rins ou à próstata, no caso dos homens. Nos rins, a infecção pode tornar-se bem mais severa e se generalizar caso a pessoa não receba o tratamento adequado a tempo.

Cistite

A cistite é um tipo de infecção urinária. Na uretra, ela recebe o nome de uretrite, enquanto que no rim ela é denominada pielonefrite.

As infecções urinárias atingem muito mais as mulheres do que os homens sobretudo pela diferença de tamanho da uretra e pela distância da uretra ao ânus, que são diferentes em ambos os sexos.

O fato da mulher ter a uretra mais próxima do ânus facilita a penetração de bactérias que habitam o intestino, que são as principais causadoras das infecções urinárias. Além disso, a uretra da mulher tem cerca de 5 cm, enquanto que a do homem tem em torno de 12 cm, o que facilita a chegada das bactérias à bexiga e aos rins.

Leia também: O que é cistite e quais os sintomas?

O tratamento da cistite e todas as demais formas de infecção urinária geralmente é feito com medicamentos antibióticos, visto a principal causadora ser a bactéria Escherichia coli.

Veja também: Qual o tratamento para cistite?

A sensação de bexiga cheia depois de urinar, bem como outras alterações urinárias, é um sintoma que deve ser investigado para que a causa seja devidamente tratada. Consulte um clínico geral ou médico de família na presença desses sintomas.

Saiba mais em:

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Tenho umas bolinhas na pele do meu testículo, é normal?

A presença de bolinhas no testículo não é incomum, principalmente por ser uma região que está constantemente coberta, quente e mais úmida. Portanto, o ambiente facilita o desenvolvimento de inflação local, as espinhas.

Outras causas possíveis para a formação de bolinhas nessa região são a infecção local, glândulas naturais aumentadas, HPV (papilomavirus humano), molusco contagioso e hidroadenite supurativa.

1. Espinhas

As espinhas, inflamação da glândula sebácea dos pelos, tão conhecidas no rosto, podem acometer outras regiões do corpo, como a região do pênis e testículos. Porém, nesses casos as bolinhas são mais avermelhadas e/ou causam dor.

O tratamento deve ser manter o local limpo e seco, procurar usar roupas com tecidos mais leves, ou que permitam a transpiração da pele.

Não é recomendado espremer as espinhas ou tentar retirá-las, pelo risco de ferir o local e desenvolver uma infecção.

2. Infecção

Os cravos ou espinhas podem evoluir com infecção, após sofrer uma lesão, seja por manipulação ou mesmo pelo calor local associado ao atrito com a roupa.

Nesse caso, além das bolinhas, pode haver dor, calor e vermelhidão local, além de mau cheiro e eventualmente, saída de secreção purulenta

Toda ferida infectada deve ser tratada rapidamente com antibióticos em pomada e ou comprimido, dependendo da extensão e gravidade da ferida. Para comprar esse medicamento é preciso receita médica controlada.

3. Glândulas de Tyson

Conhecidas também por "coroa perolada" ou glândulas prepuciais, são pequenas glândulas presentes no pênis de todos os homens, responsáveis pela lubrificação dos órgãos sexual masculino, além de função de proteção local.

As glândulas se caracterizam pela presença de pequenas bolinhas brancas ou rosadas, que se assemelham a espinhas, na glande ou testículos.

Em média, 10% dos homens nasce com essas glândulas um pouco aumentadas de tamanho, ou aumentam durante a puberdade, o que causa certa insegurança e incômodo para o homem. No entanto, é uma situação normal, sem relação com doenças sexualmente transmissíveis, ou problemas de saúde.

4. HPV

O papilomavirus humano é um vírus sexualmente transmissível, que se caracteriza pela presença de pequenas verrugas aglomeradas, que não causam dor ou sinais de infecção.

Apesar disso, por ser transmissível e altamente relacionado aos casos de câncer de colo de útero na mulher, deve ser uma das causas a ser investigada.

Saiba mais sobre HPV no link: Como é feito o diagnóstico do HPV?

5. Molusco contagioso

O molusco contagioso é uma infecção viral, comum em crianças, pessoas com imunidade baixa e portadores de dermatite atópica. Altamente contagiosa, transmitida através do contato direto com a pele.

As lesões são pequenas, avermelhadas e com ligeira depressão no centro. Não coçam e são mais encontradas no tronco.

O tratamento deve ser realizado com dermatologista, por medicamentos específicos e algumas vezes, remoção manual, cirúrgica ou cauterização das lesões.

6. Hidroadenite supurativa

A hidroadenite é uma doença de pele, causada pela inflamação dos folículos pilosos, principalmente em região de dobras, como as axilas, virilhas, região genital, glútea e abaixo das mamas.

As lesões são dolorosas, avermelhadas, podem ter mau cheiro e drenagem de pus. O tratamento é feito com orientações gerais de higiene e uso de roupas adequadas, antibióticos e mais raramente, imunossupressores.

Sendo assim, recomendamos que, na presença de outros sintomas, procure um médico urologista, que deverá prescrever um tratamento direcionado ao seu problema.

Não havendo outros sintomas, apenas mantenha uma boa higiene local e faça uso de roupas adequadas, que permitam a transpiração da pele.

Leia também:

Dor nos olhos, o que pode ser?

Dor nos olhos pode ser uma sintoma decorrente de diversas causas, dentre as quais podemos citar:

Traumas diretos nos olhos

Quedas, pancadas, queimaduras, substâncias irritantes como ácidos ou bases podem causar dor nos olhos devido à úlcera ou abrasão de córnea no processo.

Corpos estranhos

Fragmentos de sujeira, poeira, madeira ou metais, plantas, lentes de contato, podem causar abrasão de córnea com o atrito, com dor nos olhos intensa associada.

Inflamações e infecções

Geralmente vêm acompanhadas de vermelhidão e lacrimejamento, além da dor nos olhos. Exemplos: uveítes (inflamação intraocular), esclerites (inflamação da esclera) e ceratoconjuntivite (inflamação da córnea).

Blefarite (inflamação comum e persistente das pálpebras)

Produz sintomas como irritação, coceira, prurido e, em alguns casos, olho vermelho. Esta doença afeta frequentemente as pessoas que têm tendência a apresentar pele oleosa e ou secura ocular.

A blefarite pode começar na infância, causando granulação nas pálpebras e continuar por toda a vida como uma afecção crônica ou iniciar apenas na fase adulta.

Hordéolo

Conhecido popularmente como terçol ou terçolho, é um pequeno abscesso que acomete a borda das pálpebras, causado por uma inflamação das glândulas sebáceas. Embora não seja grave, pode ser muito doloroso. A inflamação é normalmente causada por uma infecção bacteriana e acontece mais frequentemente em crianças.

Na maioria dos casos, o terçol pode ser combatido com maior rapidez através de compressas de água quente ou morna. Quando tratados, desaparecem após mais ou menos uma semana.

Em casos mais graves, os médicos podem utilizar uma agulha para drenar o pus acumulado. Existem também pomadas elaboradas especificamente para tratá-los, normalmente compostas por eritromicina.

Aumento da pressão intra ocular

Pode ser um início de glaucoma e neste caso pode vir acompanhado de dor de cabeça. No glaucoma, há dor intensa, mais do que a dor de uma cefaleia usual, e não melhora com analgésicos comuns.

O olho fica vermelho, como em uma conjuntivite, e a visão pode ficar turva. Se não for tratado, o glaucoma leva ao dano permanente do disco óptico da retina, causando uma diminuição progressiva do campo visual, que pode resultar em cegueira.

Defeitos ópticos

Alguns casos de defeitos de refração, como ocorre na hipermetropia, miopia ou no astigmatismo podem levar a dor ocular.

Cefaleia retro-ocular ("dor atrás dos olhos")

Comum na dengue, mas também pode ser sintoma de cefaleia comum. Deve-se distinguir a dor que ocorre em um olho, ambos, ou alternando os olhos.

A dor que alterna lados normalmente deriva de uma cefaleia primária como a migrânea (enxaqueca) ou cefaleia do tipo tensional. A dor em ambos os olhos pode ser devido a uma cefaleia primária ou secundária, como é a dor de cabeça decorrente de um quadro de sinusite.

A dor ocular unilateral (um só olho) pode ser uma enxaqueca, cefaleia em salvas, cefaleia idiopática em pontadas, neuralgia do trigêmeo do primeiro ramo ou trigêmino-autonômicas, hemicranias paroxísticas (episódicas ou crônicas). Mais raramente pode ser uma cefaleia secundária a um aneurisma cerebral, tumor cerebral. Pode ser acompanhada de lacrimejamento.

O que fazer em caso de dor nos olhos?

A prevenção deve ser realizada com bons cuidados de higiene e proteção no caso de atividades perigosas, como trabalhos de soldagem, batida de ferro sobre ferro, serragem de madeira, jardinagem, que exigem uso de máscara ou óculos de proteção, dependendo da atividade.

Em casos de blefarite, a limpeza dos olhos deve ser feita todos os dias, pela manhã, devendo atentar para quaisquer mudanças visíveis ou perceptíveis nos olhos.

Se a pessoa usa lentes de contato, deve fazer a correta higiene das mesmas e verificação de mudança de grau.

Em caso de dor nos olhos, um médico, de preferência oftalmologista, deve ser consultado para avaliação e tratamento adequado.

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Sangramento após relação no período fértil indica gravidez?

Sim, o sangramento após relação, no período fértil e sem proteção, pode indicar gravidez. Embora seja mais difícil calcular o período fértil em mulheres que tem a menstruação irregular.

O sangramento de nidação, como é chamado, acontece devido à penetração do embrião na parede do útero da mulher.

Na suspeita de gravidez, o ideal é aguardar pela menstruação, mas caso a menstruação atrase por mais de 15 dias, deve fazer um exame de gravidez, como o teste de farmácia ou o exame de sangue.

Causas de sangramento após relação

As principais causas de sangramento após a relação, são:

  • Gravidez (sangramento de nidação)
  • Alergia ao látex da camisinha
  • Ruptura do hímen (na primeira relação da mulher)
  • Infecção sexualmente transmissível (ISTs)
  • Trauma durante a relação
  • Endometriose
  • Miomas, pólipos e tumor vaginal
Sangramento após a relação, o que pode ser?

Sangramento pequeno, logo após a relação ou no dia seguinte, fala mais a favor de um pequeno trauma, um processo alérgico ou uma infecção. Se junto ao sangramento apresentar dor, secreção ou febre, procure um médico para avaliação.

O que é sangramento de nidação?

Sangramento de nidação é um sangramento pequeno, muitas vezes nem percebido pela mulher, que ocorre quando o embrião penetra a parede interna do útero, para a sua implantação. A partir daí, o embrião poderá receber os nutrientes e se desenvolver.

Por isso, é descrito como um dos primeiros sinais de gestação. No entanto, o sangramento é tão discreto, que nem sempre é percebido pela mulher.

Suas principais características são: sangramento de pequena quantidade, que suja a roupa íntima, mas não ultrapassa como pode acontecer na menstruação normal, com coloração rosada ou marrom-claro, e duração de 2 a 3 dias, no máximo.

Saiba mais sobre esse assunto e como calcular o período fértil para ciclos irregulares, nos artigos abaixo:

Cálculo do período fértil vale para ciclo irregular?

O que significa ter sangramento durante a relação sexual?

Menstruei e 10 dias depois tive relação e não usamos camisinha, posso engravidar?

A menstruação leva os espermatozoides para fora da vagina?

Referência:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Qual é o tempo de recuperação de uma cirurgia de apendicite?

O tempo total de recuperação de uma cirurgia de apendicite varia entre 15 e 40 dias, dependendo do tipo de procedimento. Se for por laparoscopia, a pessoa pode retornar às atividades normais, incluindo esforços, dentro de 15 a 20 dias após a cirurgia. Caso a cirurgia de apendicite tenha sido por laparotomia, o tempo de recuperação pode ser superior a 40 dias.

A duração da cirurgia de apendicite é de até uma hora, nos casos mais simples. Em casos mais graves, a duração do procedimento pode ser superior.

Um dia ou dois após a retirada do apêndice inflamado, o paciente já recebe alta e a recuperação prossegue em ambiente domiciliar.

Porém, o tempo de internação após a apendicectomia pode variar, em média, de 3 a 7 dias, podendo chegar a um mês ou mais, dependendo de vários fatores.

Como é o pós-operatório da cirurgia de apendicite?

O pós-operatório geralmente tem um tempo de duração de 2 a 4 dias. Esse é o tempo que o corpo leva para se reorganizar e funcionar adequadamente depois da cirurgia.

Uma semana depois da operação, normalmente marca-se um retorno ao médico para que a evolução seja avaliada e o paciente receba novas orientações.

Geralmente depois da consulta de retorno da cirurgia, a pessoa já pode voltar ao trabalho e às atividades diárias, desde que não exijam esforço físico. Trabalhos que exijam esforços e os exercícios físicos normalmente só estão liberados depois de 30 dias.

O que pode interferir na recuperação da cirurgia de apendicite?

Alguns fatores que interferem no tempo de internação e na recuperação após a apendicectomia incluem:

Idade: geralmente, quanto mais velha a pessoa, mais tempo será necessário para a sua recuperação.

Complexidade da cirurgia: as cirurgias complicadas (apendicites supurativas e gangrenosas) necessitam de um tempo maior de internação e de recuperação.

Técnica cirúrgica: a técnica de cirurgia por videolaparoscopia geralmente conduz à uma recuperação mais rápida do que a técnica de cirurgia aberta.

Doenças associadas: pessoas com diabetes, problemas cardíacos ou pulmonares podem apresentar mais complicações pós-operatórias que exigem maior tempo de internação e atraso na recuperação.

Como é a dieta depois da cirurgia de apendicite?

A dieta nas primeira 24 horas após a cirurgia deve ser composta por líquidos e alimentos pastosos, como cremes, sorvetes, iogurtes, entre outros. Também é importante levantar da cama e começar a andar o quanto antes. Contudo, a caminhada é leve, sem esforço. Carregar pesos ainda é contraindicado nessa fase.

Após o primeiro dia de pós-operatório, a alimentação pode praticamente voltar ao normal. A recomendação é que a pessoa faça várias refeições pequenas ao longo do dia, alimentando-se a cada 3 horas.

Como é feita a cirurgia de apendicite?

A cirurgia de apendicite ou apendicectomia é a cirurgia na qual é retirado o apêndice vermiforme, que é uma pequena bolsa com formato fino e longo, como um dedo, localizado no final do intestino grosso.

Essa cirurgia é necessária quando ocorre uma obstrução e inflamação do apêndice. Ele deve ser removido antes que haja uma perfuração com saída de fezes e pus (supuração e gangrena) para a cavidade abdominal.

Jejum

Para realizar a cirurgia de apendicite é necessário estar em jejum durante pelo menos 8 horas. Se for uma emergência, o procedimento é realizada mesmo sem o jejum apropriado.

Cirurgia por laparoscopia

A maioria das operações é feita por laparoscopia, por ser menos invasiva, trazer menos complicações no pós-operatório e diminuir o tempo de recuperação do paciente. O tempo de internamento costuma ser de, no máximo, 2 dias.

A apendicectomia por laparoscopia é indicada para os casos mais complicados, com apêndice perfurado ou quando a apendicite é numa pessoa obesa.

Quando realizada por laparoscopia, a cirurgia de retirada do apêndice é feita por meio de 3 ou 4 pequenos furinhos feitos no abdômen, com no máximo 2 cm de diâmetro cada um. Depois, nesses orifícios, o médico introduz um tubo com uma câmera acoplada na ponta e também os instrumentos cirúrgicos que irá usar.

Cirurgia aberta

A cirurgia aberta é considerada mais segura em casos de apendicite na gravidez. No procedimento cirúrgico para retirar o apêndice pelo método aberto, ou, laparotomia, é necessário realizar uma incisão maior no abdômen.

O tempo de recuperação nesses casos, bem como o retorno às atividades diárias, é mais demorado.

A remoção cirúrgica do apêndice (apendicectomia) é a única forma de tratar a apendicite e deve ser realizada em regime de urgência.

Se não for tratada a tempo, a apendicite pode provocar o rompimento do apêndice, levando ao extravasamento de pus e fezes para a cavidade abdominal. Tal complicação pode desencadear infecções generalizadas que podem ser fatais.

Portanto, o tempo necessário para a recuperação no pós-operatório e para a retomada das atividades normais varia de pessoa para pessoa, conforme a capacidade de recuperação de cada organismo, sendo o gastrocirurgião ou cirurgião geral o responsável por essa orientação.

Quando começam os enjoos na gravidez?

Os enjoos da gravidez se iniciam em torno da 5ª e 6ª semana de gestação, ou seja, no segundo mês da gravidez. Enjoo com ou sem vômito é um dos sintomas mais comuns no início da gestação. O enjoo pode vir como sintoma isolado ou acompanhado de outros como aumento da sensibilidade nos seios, cansaço e aumento da frequência urinária.

Em geral, os enjoos começam no segundo mês da gestação, ficam mais intensos no 2º e 3º mês e, a partir do 4º e 5º mês há melhora significativa dos enjoos. Porém, isso é relativo e cada mulher pode sentir com maior ou menor intensidade.

Os enjoos são alguns dos primeiros sintomas de gravidez, que geralmente começam a se manifestar depois de aproximadamente 40 dias que ocorreu a concepção, ou seja, na quinta ou sexta semana de gravidez. Normalmente, os enjoos e os demais primeiros sintomas surgem quando a menstruação está atrasada por uma a duas semanas.

Contudo, nem toda grávida vai sentir enjoos nas primeiras semanas da gestação. Algumas mulheres podem prolongar os enjoos para os outros meses da gravidez, enquanto outras podem nem chegar a sentir.

Além dos enjoos, quais são os outros sintomas de gravidez?

O atraso menstrual costuma ser o primeiro sinal da gestação. Depois, outros sinais e sintomas começam a aparecer, como enjoos, vômitos, aumento da sensibilidade nas mamas, cansaço e aumento da frequência urinária.

Algumas grávidas podem ter enjoos e vômitos logo nos primeiros dias de gravidez, embora não seja tão comum.

À medida que a gravidez avança, a gestante pode apresentar outros sinais e sintomas, como inchaço abdominal, prisão de ventre, azia, desconforto no baixo ventre, mudanças de humor, tonturas e falta de ar.

Outros sinais e sintomas que podem estar presentes no início da gravidez, porém, com menos frequência: cólicas ou sangramento (normalmente no meio do ciclo menstrual), escurecimento das aréolas dos mamilos, desejos alimentares, sonolência e alterações no olfato e paladar.

Os enjoos podem ser controlados e reduzidos com uso de algumas medicações, alimentos como gengibre, acupuntura, hipnose ou demais terapias. Converse sobre isso com o/a médico/a durante as consultas de pré-natal.

Formigamento na língua, o que pode ser?

As causas mais comuns do formigamento na língua incluem aftas, ansiedade e estresse, doenças neurológicas, como enxaqueca, AVC ou esclerose múltipla, episódios de hipoglicemia, reações alérgicas, entre outras.

Ansiedade ou estresse

Formigamento na língua que acontece com frequência ou com longa duração em geral é relatado por pessoas que têm algum grau de ansiedade. Pode ser apenas o estresse normal do dia a dia, ou pode ser algum tipo de transtorno de ansiedade, que precise ser tratado com psicoterapia ou medicações.

Acidente vascular cerebral

Um acidente vascular cerebral (AVC), conhecido como derrame cerebral, pode levar a sensação de dormência, formigamento repentino ou fraqueza no rosto, ou em outras áreas do corpo.

Se a língua formigar ou parecer entorpecida deve-se suspeitar de AVC, principalmente caso ocorram outros sintomas como fraqueza em membros, queda de um lado do rosto, dificuldade em falar. Essa é uma situação de urgência, e deve-se procurar um pronto-socorro imediatamente.

Esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença crônica que afeta o sistema nervoso central. Pode causar inúmeros sintomas como: fraqueza, fadiga, dificuldade para caminhar, problemas de visão, formigamento e dormência no rosto e na boca, corpo, braços ou pernas.

O tratamento da esclerose múltipla envolve orientações e mudanças no estilo de vida, em aspectos relacionados a nutrição, atividade física e emocionais. Os medicamentos utilizados são os imunomoduladores, que diminuem a ocorrência de surtos da doença.

Enxaqueca

Pessoas que apresentam enxaqueca com aura, podem apresentar sintomas neurológicos como o formigamento na língua, no rosto, nos braços e em outras áreas do corpo. Também podem ocorrer outros sintomas como alterações visuais ou de olfato. Os sintomas de aura geralmente surgem antes da dor de cabeça da enxaqueca.

As crises de enxaqueca podem ser tratadas com analgésicos, anti-inflamatórios ou triptanos. Para se evitar a recorrência das crises também podem usados medicamentos da classe dos beta-bloqueadores, antidepressivos ou anticonvulsivantes.

Aftas

A afta é uma úlcera na boca, de pequenas dimensões, que pode aparecer nos lábios, dentro da boca ou na língua. Pode causar dor ou dormência e, às vezes, uma sensação de formigamento ao redor da área atingida pela afta. Geralmente, as aftas melhoram espontaneamente em torno de uma semana.

As aftas tendem a melhorar desaparecer espontaneamente após alguns dias do seu aparecimento. No entanto, algumas medidas podem ser tomadas para aliviar o desconforto provocado como a pomada de acetato de triancinolona (Omcilon-a).

Reações alérgicas

Reações alérgicas causadas por alimentos também podem causar formigamento na língua e outros sintomas como sensação de coceira na boca e garganta, ou inchaço da língua e lábios. Os alimentos que mais comumente causam reação alérgica incluem ovos, amendoins e nozes, peixe, marisco, leite, trigo e soja.

O tratamento de crises alérgicas leves é feito com medicamentos antialérgicos.

Hipoglicemia

Episódios de hipoglicêmica, que são a queda do açúcar no sangue, pode levar a sintomas de dormência na língua ou nos lábios, a sensação de tontura, fraqueza e sudorese também podem acompanhar esse quadro. Pessoas com diabetes tem maior risco a apresentarem crises de hipoglicemia.

Deficiência vitamínica

Deficiência nos níveis de vitamina B12 ou B9 (folato) pode causar sintomas de inchaço, dor ou formigamento na língua, pode-se ainda ter alterações no paladar. Formigamento em outras áreas do corpo também podem estar presentes em outras áreas do corpo, como mãos e pés.

Caso se comprove a deficiência de vitamina B12 ou de folato está indicada a sua reposição.

Outras causas menos comuns incluem traumas (pancadas) na boca e na face, mordidas na língua, inflamações e infecções locais e até mesmo alguns tumores. O uso de medicamentos, realização de procedimentos dentários também podem ocasionar esse sintoma.

De qualquer modo, um médico clínico geral precisa ser consultado, para que a pessoa seja examinada e tenha o diagnóstico mais correto. Isso vai possibilitar o encaminhamento a um especialista ou ao início imediato do tratamento adequado.

Saiba mais em:

Quais são os sintomas do câncer de língua?

Como tratar língua branca?

Língua branca é sinal de doença?

Quais são os sintomas do HPV?

Os sintomas do HPV são muito variados, já que existem centenas de tipos de HPV. A infecção pelo vírus pode se manifestar pela presença de verrugas na pele ou nos órgãos genitais, dificuldades respiratórias, dificuldades para engolir, entre outras manifestações.

Quando transmitido pela via sexual, normalmente surgem verrugas na cabeça do pênis (glande), na vagina, no ânus, no colo do útero, na boca ou na garganta, conforme a forma de contato sexual.

HPV na garganta Quais os sintomas do HPV no homem?

No homem, os sinais e sintomas são facilmente identificados pela presença lesões (verrugas) no próprio pênis ou na pele que recobre o órgão. Para identificar as lesões no ânus, é necessário fazer uma anuscopia, exame que permite ver o interior do ânus.

Veja também: Homem com HPV pode ter filhos?

Quais os sintomas do HPV na mulher?

Em mulheres, quando não há manifestação de sintomas, o diagnóstico do HPV pode ser realizado por meio de um exame das células do colo do útero e da vagina.

Porém, à medida que a doença evolui, podem surgir manifestações como dor, corrimento e sangramento vaginal. Nessa fase, é necessário realizar uma colposcopia para determinar o avanço da infecção no canal vaginal e no colo do útero.

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Como ocorre a transmissão do HPV?

A transmissão do HPV se dá por contato direto com pessoas contaminadas ou suas secreções, sendo a via sexual o principal meio de contágio. A mãe também pode transmitir o HPV para o bebê no momento do parto se estiver infectada. O risco do vírus ser transmitido também é maior se as verrugas estiverem visíveis.

Contudo, vale lembrar que, mesmo sem apresentar sintomas de infecção pelo HPV, a pessoa pode transmitir o vírus.

O tratamento das infecções pelo HPV vai depender da gravidade e localização das lesões. Pode incluir desde a remoção da lesão por cauterização elétrica ou medicações, ou ainda cirurgias e quimioterapia nos casos de câncer.

Em caso de sintomas de HPV, consulte o/a médico/a clínico geral ou médico/a de família para receber um diagnóstico e tratamento adequado.

Saiba mais em:

Referências:

FEBRASGO - Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.

Dor lombar no lado direito, o que pode ser?

A maioria das dores nas costas, independente do lado, é de origem muscular, ou seja, causada por algum esforço físico feito de maneira exagerada ou incorreta. Não existe nenhum órgão localizado no lado direito nas costas que exija alguma atenção ou preocupação especial.

As principais causas de dor muscular incluem carregar peso excessivo (inclusive o próprio peso, no caso de pessoas obesas), ter uma postura ruim e outros hábitos que acabam esforçando a musculatura.

Em alguns casos, entretanto, ela pode ser sinal de doenças mais sérias, como por exemplo inflamações dos ossos, tendões e músculos, além de infecções urinárias e de pele, ou até mesmo alguns tipos de câncer.

De maneira geral, a melhora na postura associada a alongamento e atividade física leve podem ajudar bastante no alívio dos sintomas, mas é sempre importante que a pessoa procure um médico para uma avaliação mais detalhada, principalmente nos casos em que as dores durarem muito tempo ou não melhorarem com analgésicos comuns.

O que causa e qual o tratamento para bartolinite?

Bartolinite é causada pela obstrução com inflamação de uma ou ambas as glândulas de Bartholin, que são duas glândulas acessórias dos genitais externos femininos (localizadas uma de cada lado da vagina), com a função de lubrificação da região vaginal, principalmente durante o ato sexual. No caso da obstrução sem infecção, forma-se um cisto de Bartholin, geralmente assintomático e que pode ter cura espontânea. Ocasionalmente, o líquido aprisionado dentro do cisto torna-se infectado (por bactérias), com formação de pus rodeado por tecido infectado e inflamado (abscesso), o que é denominado de Bartolinite aguda.

A infecção na Bartolinite aguda pode ser causada por diversos tipos de bactérias, tais como Neisseria gonorrhoeae (gonococo, causador da gonorreia), Chlamydia trachomatis (clamídia), que são sexualmente transmissíveis, como também por bactérias do trato intestinal (geralmente Escherichia coli) ou da pele (geralmente Staphylococcus aureus, mas também estreptococos).

O tratamento da Bartolinite Aguda geralmente exige drenagem do conteúdo purulento e uso de antibióticos, além de banhos de assento:

  • Tratamento com antibióticos: Sempre é realizado, para agilizar o tratamento e prevenir novos episódios. É importante determinar qual a bactéria causadora, através de exames específicos. Se os exames revelarem uma doença sexualmente transmissível, pode ser necessário o tratamento do parceiro(a) para assegurar que não haverá reinfecção.
  • Banhos de assento: Fazer uma imersão em uma bacia ou banheira de água morna (apenas alguns centímetros é suficiente) normalmente auxilia no alívio das dores, para além da drenagem espontânea (eliminação do pus e bactérias). O banho de assento pode e deve ser feito algumas vezes ao longo do dia, em conjunto com o uso de antibióticos. A prática deve continuar até melhora completa dos sintomas.
  • Drenagem cirúrgica: Em casos em que a bartolinite está mais avançada, a paciente já experimenta um grau de dor elevado e já apresenta dificuldades para andar ou até sentar-se, torna-se imprescindível fazer uma drenagem do abscesso. Regra geral a drenagem pode ser feita no próprio consultório médico. É utilizada anestesia local, mesmo que infelizmente algumas vezes a inflamação e infecção são tão severas que a aplicação do anestésico não auxilia muito no alívio da dor. É feita uma pequena incisão local para auxiliar no processo de drenagem.
  • Marsupialização: Quando os cistos incomodam muito e surgem recorrentemente, existe a possibilidade de se recorrer a uma marsupialização, após resolução do quadro agudo. Este método tem boas taxas de eficácia na prevenção de recaídas para além de preservar a glândula de Bartholin. A marsupialização funciona abrindo o cisto e expondo suas bordas. As bordas são depois unidas à pele do vestíbulo, de cada lado do corte, criando assim uma abertura permanente.
  • Bartolinectomia: Quando nenhum dos procedimentos é eficaz e as recidivas são frequentes, o médico pode decidir fazer a remoção completa da(s) glândula(s) de Bartholin. No entanto, é raro haver essa necessidade. A bartolinectomia é normalmente feita no hospital, com anestesia raquidiana.

A prática do sexo seguro, através do uso do preservativo principalmente, e boas práticas de higiene íntima são duas boas maneiras de ajudar a prevenir infecções de cistos e a formação de abcessos. No entanto, não existe uma maneira de evitar com toda a certeza ter um cisto de Bartholin.

Em caso de suspeita de bartolinite, um médico clínico geral ou preferencialmente um ginecologista deverá ser consultado para avaliação e tratamento.

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Vomitar sangue: o que pode ser?

Vomitar sangue pode ter diversas causas. A presença de sangue no vômito se chama hematêmese e indica que o sangue pode ser proveniente do estômago, da boca, da garganta, do esófago ou da porção inicial do intestino delgado, não sendo, portanto, obrigatoriamente um sinal de gravidez.

Algumas das causas de sangue no vômito:

  • Vomitar com muita intensidade ou durante muito tempo pode ferir pequenos vasos sanguíneos da garganta ou do esôfago e produzir estrias de sangue no vômito. Pode ser essa a razão da pessoa vomitar sangue depois de beber álcool (bebidas alcoólicas) em excesso;
  • Sangramento de veias inchadas localizadas no estômago ou nas paredes da porção inferior do esôfago. Pode ter como causa lesões hepáticas graves;
  • Úlcera com hemorragia no estômago, na porção inicial do intestino delgado ou no esôfago;
  • Defeitos nos vasos sanguíneos do aparelho digestivo;
  • Esofagite ou gastrite (irritação, inchaço ou inflamação do revestimento do esôfago ou estômago);
  • Engolir sangue após uma hemorragia nasal;
  • Câncer no estômago ou no esôfago.
Vomitar sangue é normal?

Não, vomitar sangue não é normal. Se você está vomitando sangue, significa que algo está errado no seu sistema digestivo. O sangramento pode vir, principalmente do esôfago, estômago e do início do intestino delgado.

Se vomitar sangue, a pessoa deve procure o médico de família, clínico geral ou gastroenterologista para que as causas sejam conhecidas e tratadas.

Quando devo me preocupar?

Ao perceber qualquer quantidade de sangue no vômito, não hesite em buscar ajuda médica e permaneça atento aos seguintes sinais de alerta:

  • Vômito com sangue vermelho vivo: indica sangramento ativo e contínuo e consiste em uma emergência médica que necessita de cuidados imediatos,
  • Vômito com sangue semelhante à borra de café: significa que o sangramento diminuiu ou parou. O aspecto de borra de café acontece porque o sangue foi, em parte, digerido pelo ácido do estômago,
  • Suor (sudorese) intenso,
  • Pele pálida,
  • Batimento cardíacos acelerados,
  • Fraqueza e
  • Desmaio.

Se você sentir qualquer um deste sintomas, busque o mais rapidamente possível uma emergência hospitalar. Pode ser necessário realizar exames de sangue e uma endoscopia digestiva para identificar a causa e tratar o sangramento.

Para saber mais sobre vômito com sangue em mulheres grávidas e como parar de vomitar, leia:

Vomitar sangue durante a gravidez é normal?

O que fazer para para de vomitar?

Referência

  • Federação Brasileira de Gastroenterologia