Perguntar
Fechar

Perguntas Frequentes

Fiz uma ultrassonografia transvaginal e apareceu...

Ausência de líquido livre em fundo de saco de Douglas significa que não há estruturas ou massas ocupando o saco e, portanto ele está livre.

O saco de Douglas ou fundo de saco de Douglas é o espaço anatômico localizado entre o útero e o reto no caso das mulheres e entre a bexiga e o reto no caso dos homens. Por ser um espaço na região abdominal, o saco de Douglas pode ser invadido por algumas estruturas locais ou massas abdominais em crescimento. Ele também pode acumular líquidos dos órgãos ao redor (útero, ovário, abdômen, peritônio e tubas uterinas) que, ao serem detectados, pode facilitar o diagnósticos de patologias como cisto de ovário, doenças inflamatórias pélvicas, peritonite ou gravidez ectópica.

Sendo assim, como o resultado apresenta ausência de líquido nesse local, a interpretação é que o resultado está dentro da normalidade nesse quesito.

De toda forma, é preciso avaliar as outras informações presentes no resultado do ultrassom e isso será feito pelo/a médico/a em sua consulta de retorno. É importante levar o resultado do exame para o/a médico/a que solicitou para que ele/ela possa prosseguir com a avaliação clínica.

É normal ficar com a menstruação desregulada depois do parto?

Sim. Após o parto, a mulher pode apresentar menstruação desregulada.

Nos primeiros meses após o parto, quando a mulher está amamentando exclusivamente a criança, a menstruação fica interrompida.

Com a introdução de outros tipos de leite e da alimentação na dieta da criança, a mulher voltará a apresentar as menstruações a cada ciclo menstrual. Essa menstruação poderá ter algumas características diferentes daquelas do período anterior à gestação.  

As menstruação que ocorrerão após o parto poderão vir com fluxo mais intenso, durar mais dias e apresentar uma coloração mais forte. Essas alterações são normais.

Deve-se lembrar que mesmo com a menstruação desregulada, a ovulação está presente e a mulher pode engravidar. Por isso, é importante a mulher ter um planejamento familiar adequado juntamente com seu parceiro e que contemple o uso de algum método contraceptivo caso ela não queira engravidar.

Em caso de sangramentos em grande volume, a mulher pode procurar o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.

Leia também:

Quando vem a menstruação depois do parto?

Bebê de 1 ano que faz coco 4 vezes ao dia, é normal?

Se o bebê não tem outros sintomas, as fezes não mudaram e esse já é um padrão que ele vem apresentando no decorrer do tempo é normal sim.

É esperado que bebês e crianças tenham alguma variação no hábito intestinal, algumas crianças podem ter um maior número de evacuações do que outras, além disso, mudanças na alimentação e no estilo de vida, como a prática de atividade física também podem interferir no funcionamento do intestino.

No entanto, quando o número de evacuações muda e aparecem alguns sintomas os pais devem ficar mais atentos. Entre esses sintomas podemos destacar:

  • Dor abdominal
  • Vômitos
  • Sangramentos ou muco nas fezes
  • Distensão abdominal
  • Falta de apetite
  • Agitação, choro ou sonolência excessivos
  • Fezes líquidas
  • Fezes endurecidas 

Caso esses sintomas venham acompanhados da mudança de hábito intestinal vale consultar o médico de família ou o pediatra da criança para uma avaliação.

Leia também:

Fezes com muco em e bebês e crianças é grave? O que pode ser?

Caroço na virilha, qual médico procurar?

Na presença de caroço na virilha, a pessoa pode procurar o/a médico/a de família ou o/a clínico/a geral.

Caroço na virilha pode ser um sinal de inflamação nas glândulas. Esse processo de aumentar a glândula é um mecanismo de defesa do nosso organismo para combater agentes agressores e possíveis infecções.

Certos caroços que surgem na região da virilha podem ser transitórios ou fazer parte, junto com outros sintomas, de alguma doença.

É importante uma consulta com o/a médico/a de família ou o/a clínico/a geral para avaliação do caroço na virilha juntamente com o quadro clínico geral da pessoa.

Leia também:

O que pode causar íingua na virilha?

Bolinhas vermelhas na virilha, o que pode ser?

Tomar chimarrão todos os dias emagrece ou pode engordar?

Tomar chimarrão todos os dias pode ajudar a emagrecer, pois a erva-mate tem ação diurética e adstringente, o que ajuda a eliminar toxinas que, em excesso, dificultam a perda de peso e podem fazer engordar.

O chimarrão também diminui o apetite e pode acelerar o metabolismo, favorecendo assim o emagrecimento.

Uma das razões por que o chimarrão pode ajudar a emagrecer é a cafeína, presente em grande quantidade na erva-mate. Além de ser estimulante, a cafeína facilita a queima de gordura corporal.

A recomendação é que seja tomado 1 litro de chimarrão por dia para surtir efeitos na perda de peso.

Porém, é importante lembrar que o chimarrão pode contribuir para o emagrecimento se o seu consumo for associado a uma dieta com baixas calorias associadas, além de atividade física regular.

O chimarrão sozinho não é capaz de fazer perder peso, portanto não adianta apenas tomar o chá. É preciso alterar a alimentação para ver resultados, seguindo uma dieta prescrita por um profissional nutricionista.

O consumo em excesso de chimarrão pode causar azia ou dor no estômago. Portanto, para iniciar qualquer processo de emagrecimento, o médico deve ser consultado, pois é capaz de avaliar todos os riscos e benefícios para cada indivíduo.

Leia também: Perder peso muito rápido faz mal?

Síndrome vasovagal: como identificar e tratar?

A síndrome vasovagal é a causa mais comum de síncope (desmaios) em adultos. Trata-se de um desequilíbrio no sistema nervoso autônomo que provoca queda abrupta da pressão arterial e diminuição dos batimentos cardíacos quando a pessoa está em pé. 

A síncope vasovagal pode ser desencadeada por uma emoção muito forte, medo, cansaço, dor, perda de sangue, ambientes mal ventilados com aglomeração de pessoas, permanecer em pé por tempo prolongado, entre outros fatores. 

Os sinais e sintomas podem incluir náuseas, transpiração intensa, salivação abundante, palidez, visão escurecida, fraqueza muscular generalizada, incapacidade de se manter em pé e perda da consciência, acompanhados de queda abrupta da pressão arterial e diminuição dos batimentos cardíacos.

Algumas pessoas podem apresentar também movimentos semelhantes aos de um ataque epiléptico durante uma síncope vasovagal. Contudo, vale lembrar que em alguns casos o indivíduo não manifesta nenhum sintoma.

O sistema nervoso autônomo é dividido em simpático e parassimpático. Ambos controlam o funcionamento automático do nosso organismo e têm funções opostas. Por exemplo, enquanto o sistema simpático aumenta os batimentos cardíacos e contrai os vasos sanguíneos, o parassimpático diminui os batimentos e dilata os vasos.

Em pessoas que não têm a síndrome vasovagal, os sistemas simpático e parassimpático trabalham em equilíbrio para compensar as variações da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. Porém, quem tem a síndrome não possui essa capacidade.

Saiba mais em: O que é disautonomia?

A síncope vasovagal é causada por um reflexo neurocardiogênico que ocorre quando o indivíduo está na posição ortostática (em pé). Essa posição diminui a quantidade de sangue que chega ao coração, o que leva o sistema simpático a estimular o coração a bater mais depressa para compensar o menor volume sanguíneo. 

Porém, esse estímulo provoca o reflexo de Bezold-Jarish, desencadeado pelo sistema parassimpático. Esse reflexo faz o coração abrandar e dilata os vasos sanguíneos, causando diminuição dos batimentos cardíacos e queda da pressão arterial. Como resultado, menos oxigênio chega ao cérebro e a pessoa desmaia.

Veja aqui o que fazer quando uma pessoa desmaia.

O diagnóstico da síndrome vasovagal é feito pelo teste de inclinação, no qual o paciente é colocado numa maca capaz de inclinar e deixá-lo em pé, sem que ele tenha que fazer nenhum esforço. Enquanto ocorrem as mudanças posturais, o médico monitora a pressão arterial e os batimentos cardíacos. O teste é positivo se o paciente apresentar os sintomas que caracterizam a síncope vasovagal.

O tratamento da síndrome vasovagal pode incluir medicamentos, além de uso de fluidos, sal e exercícios isométricos para prevenir novos episódios de desmaios nos casos em que são precedidos por sintomas. 

Os exercícios isométricos, feitos contra uma pressão que impede o movimento, aumentam a pressão arterial e podem evitar a síncope decorrente da queda de pressão. Os mais utilizados são o hand grip, que consiste em unir as duas mãos e fazer força para separá-las, e o cruzamento de pernas, em que a pessoa sentada contrai os membros inferiores.

Há ainda o treino postural, que consiste em permanecer em pé encostado na parede durante um tempo que vai aumentando progressivamente. As primeiras sessões devem ter sempre a supervisão de alguém devido ao risco de queda.

A prática de exercícios físicos aeróbicos associados com exercícios resistidos, como musculação, também ajudam a prevenir novos episódios de síncope vasovagal.

Caso apresente sintomas de síndrome vasovagal procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.

Saiba mais em: 

O que é uma síncope?

Sapinho na boca de bebê: O que é, quais os sintomas e como tratar?

O sapinho é uma infecção causada por fungos, muito comum em bebês pequenos. Podendo afetar a boca (candidíase oral) ou a região ao redor do ânus, com tendência para se manifestar em períodos em que o organismo do bebê está com a imunidade mais baixa.

O sapinho na boca ocorre sobretudo em bebês que usam mamadeira e chupeta, já que o fungo causador da candidíase oral pode se proliferar facilmente nesses objetos.

Sintomas

Os sinais e sintomas que caracterizam a presença de sapinho na boca do bebê são pequenos pontos brancos semelhantes a restos de leite, que podem surgir nos lábios, nas gengivas, na parte interna das bochechas e na língua.

As manchinhas são difíceis de sair da boca e podem ser dolorosas. Por isso não se deve tentar tirá-las ou raspá-las, pois pode piorar o quadro e causar ainda mais dor ao bebê.

Os casos mais graves de sapinho podem provocar ainda febre, tosse, inapetência e problemas estomacais

Vale lembrar que a mãe pode ser infectada pelo bebê através da amamentação. Nesses casos, o sapinho se manifesta no bico do seio, causando coceira, descamação e ardência no local.

Tratamento

O tratamento do sapinho em bebês é feito com medicamentos antifúngicos que são aplicados diretamente na boca da criança. Não se trata de uma doença grave, mas é necessário tratá-la adequadamente para que a infecção não se agrave.

O tratamento também deve ser feito pelas mães que estão amamentando para evitar que sejam infectadas ou perpetuem essa infecção.

Prevenção

Para prevenir o aparecimento de sapinho na boca do bebê, recomenda-se higienizar adequadamente as chupetas, as mamadeiras, mordedores, e todos os objetos que fizerem parte do dia a dia do bebê, sobretudo se o bebê ainda não tiver completado 6 meses de vida.

Também deve ser evitado que a criança coloque coisas na boca, ou receba beijos de adultos na boca, já que esse hábito pode favorecer o desenvolvimento do fungo.

O tratamento do sapinho na boca do bebê pode demorar meses e deve ser acompanhado pelo/a médico/a pediatra.

Saiba mais em:

Sapinho na boca: Quais os sintomas e como tratar?

Quais são os sintomas da candidíase?

Pressão baixa na gravidez é normal? Quais os sintomas e o que fazer?

Pressão baixa na gravidez é normal e muito frequente. A hipotensão nesses casos é causada pela ação dos hormônios, que relaxam os vasos sanguíneos. Como resultado, as artérias e as veias ficam mais dilatadas e a pressão arterial da grávida diminui.

Também é comum as gestantes apresentarem hipotensão ortostática ou postural, que ocorre quando a mulher está deitada de barriga para cima e fica em pé. A diminuição da pressão arterial nessas situações pode chegar a 20 mmHg ou mais na sistólica e 10 mmHg na diastólica.

Por exemplo, se a pressão arterial da grávida era de 120 mmHg / 80 mmHg ("12 por 8"), na hipotensão ortostática ela pode baixar para 100 mmHg / 70 mmHg ou "10 por 7".

A hipotensão postural é muito comum na gravidez. Suas causas estão relacionadas com a mudança repentina de posição e as adaptações que ocorrem no sistema cardiovascular com o aumento do volume sanguíneo.

Quais são os sintomas de pressão baixa na gravidez?

Os sintomas de pressão baixa durante a gestação podem incluir tonturas, visão turva, tremores, cansaço, fraqueza, transpiração fria, aumento da frequência cardíaca, dor de cabeça, mal estar e desmaios.

O que fazer em caso de pressão baixa na gravidez?

Para aliviar os sintomas da pressão baixa na gestação, recomenda-se beber muitos líquidos e não ficar mais de 3 horas sem comer. Se a pressão cair muito, a gestante pode colocar um pouco de sal embaixo da língua ou comer algo salgado para fazer subir a pressão.

Ao contrário da pressão alta, que traz vários riscos para a gestante e para o bebê, a hipotensão não costuma trazer complicações. Contudo, quedas acentuadas da pressão arterial podem causar tonturas e desmaios, o que não deixa de ser arriscado para a mulher e para o bebê.

Se a gestante notar que a sua pressão arterial está constantemente baixa ou se as crises de hipotensão ortostática forem muito frequentes, ela deve procurar um médico de família ou obstetra para uma investigação.

Também pode lhe interessar: Qual o tratamento para hipotensão arterial?

A mulher pode doar sangue estando menstruada?

Sim. A mulher pode doar sangue mesmo estando menstruada.

A menstruação não é impedimento para doação de sangue.

A perda de sangue que ocorre durante a menstruação é uma perda prevista pelo corpo da mulher e seu organismo está adaptado a fazer a reposição necessária.

Em cada doação de sangue são coletados em torno de 450 mL de sangue, o que corresponde menos de 10% do total de volume sanguíneo. Essas células sanguíneas doadas são repostas pelo organismo ao longo do tempo e não fará falta no desempenho das funções metabólicas da pessoa que doou.   

Por isso, a doação de sangue durante o período menstrual não apresenta nenhum risco à saúde da mulher.

A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos de idade e tem peso acima de 50 Kg, procure um Centro de Doação (Hemocentro) mais próximo para maiores informações.

Para que serve o ultrassom com Doppler?

O ultrassom com Doppler serve para avaliar órgãos, estruturas, tecidos, vasos sanguíneos e o fluxo de sangue da região em análise. O ultrassom com Doppler é uma ultrassonografia realizada da mesma forma que as outras, porém, com um adicional que permite a visualização do fluxo sanguíneo do local, analisando a irrigação e a permeabilidade sanguínea.

O ultrassom com Doppler é usado para determinar se a pessoa tem uma condição que reduz ou obstrui a circulação sanguínea. Também pode ser usado para diagnosticar certas doenças cardíacas.

Na área da obstetrícia, por exemplo, o ultrassom com Doppler serve para avaliar o sentido e a quantidade de fluxo sanguíneo que chega para o feto, permitindo, assim, analisar a circulação sanguínea nos vasos uterinos e fetais, além de detectar possíveis alterações na placenta.

Em geral, o ultrassom Doppler serve para:

  • Avaliar o funcionamento do coração. Nesse caso, normalmente é feito em conjunto com um eletrocardiograma, que mede os sinais elétricos no coração;
  • Detectar obstruções na circulação sanguínea;
  • Detectar danos nos vasos sanguíneos e defeitos na estrutura do coração;
  • Identificar estreitamento dos vasos sanguíneos;
  • Monitorar a circulação sanguínea após uma cirurgia;
  • Verificar se a circulação sanguínea entre a gestante e o feto está normal.
Quando o ultrassom com Doppler é indicado?

O ultrassom com Doppler geralmente é indicado quando há presença de sinais e sintomas de fluxo sanguíneo reduzido ou doença cardíaca. Os sintomas variam dependendo da causa. Alguns sintomas comuns de problemas de circulação sanguínea incluem:

  • Dormência ou fraqueza nas pernas;
  • Cãibras dolorosas nos quadris ou músculos das pernas ao caminhar ou subir escadas;
  • Pernas ou pés frios;
  • Mudança na cor da pele ou brilho na pele da perna;
  • Dificuldade para respirar;
  • Inchaço em pernas, pés ou abdômen;
  • Fadiga.

O ultrassom Doppler também pode ser usado em casos de:

  • Derrame cerebral: após um acidente vascular cerebral (AVC), pode ser solicitado um tipo especial de ultrassom com Doppler chamado Doppler transcraniano, que serve para observar o fluxo sanguíneo no cérebro;
  • Lesão nos vasos sanguíneos;
  • Tratamento de distúrbios da circulação sanguínea;
  • Suspeita de problemas circulatórios na gravidez (feto muito pequeno, anemia falciforme, pré-eclâmpsia).
O que é o ultrassom com Doppler?

O ultrassom com Doppler é um exame de imagem que usa ondas sonoras (ultrassônicas) para mostrar a circulação sanguínea através dos vasos sanguíneos. O ultrassom comum também usa ondas sonoras para criar imagens de estruturas internas do corpo, mas elas não podem mostrar o sangue em circulação.

O ultrassom com Doppler funciona medindo as ondas de ultrassom que são refletidas nas estruturas em movimento, como os glóbulos vermelhos. Isso é conhecido como efeito Doppler.

Existem diferentes tipos de ultrassom Doppler:

Doppler colorido: esse tipo de Doppler usa um computador para converter ondas sonoras em cores diferentes, que mostram a velocidade e a direção do sangue em tempo real.

Power Doppler: novo tipo de Doppler colorido. Pode mostrar mais detalhes da circulação sanguínea do que o Doppler colorido comum, mas não mostra a sua direção, o que, em certos casos, pode ser importante.

Doppler espectral: mostra a circulação sanguínea em um gráfico em vez de imagens coloridas. Pode mostrar a forma como um vaso sanguíneo está obstruído.

Doppler Duplex: usa o ultrassom convencional para formar imagens de vasos e órgãos sanguíneos. Em seguida, um computador converte essas imagens em um gráfico, semelhante ao Doppler espectral.

Doppler de ondas contínuas: nesse exame, as ondas ultrassônicas são enviadas e recebidas continuamente. Permite uma medição mais precisa do sangue que flui mais rapidamente.

Como é feito o ultrassom com Doppler?

Geralmente, durante a realização do ultrassom Doppler, a pessoa fica deitada numa maca com a parte do corpo onde o exame será feito descoberta. O profissional espalha um gel especial na pele e sobre o local passa um transdutor, um dispositivo que envia ondas de ultrassom pelo corpo.

O movimento das células sanguíneas altera o tom das ondas sonoras. É possível ouvir sons que parecem assobios ou pulsos durante o procedimento. As ondas são gravadas e convertidas em imagens ou gráficos em um monitor.

Todo o procedimento dura de 30 a 60 minutos. O ultrassom com Doppler pode ser realizado em diversas regiões do corpo, como tireoide, rins, mamas, carótidas, bolsa escrotal, abdômen, coração, entre outras.

Se o ultrassom com Doppler detectar alguma anormalidade, pode ser um sinal de:

  • Obstrução ou coágulo na artéria;
  • Estreitamento dos vasos sanguíneos;
  • Circulação sanguínea anormal;
  • Aneurisma (protuberância em forma de balão nas artérias): faz com que as artérias se estiquem e se tornem mais finas. Se a parede ficar muito fina, a artéria pode se romper e causar uma hemorragia (derrame cerebral);
  • Anormalidade na circulação sanguínea do feto.

O significado dos resultados depende da parte do corpo em que o ultrassom é realizado.

Tenho que me preparar para fazer o ultrassom com Doppler?

Para realizar o ultrassom com Doppler, é necessário tirar roupas e joias da parte do corpo onde o exame será realizado. Também deve-se evitar fumar ou utilizar produtos com nicotina duas horas antes do exame. A nicotina provoca um estreitamento dos vasos sanguíneos e pode interferir nos resultados.

Para alguns tipos de ultrassom Doppler, pode ser necessário fazer jejum de alimentos ou bebidas durante várias horas antes do exame.

O profissional que irá realizar o exame poderá esclarecer eventuais dúvidas em relação ao funcionamento do ultrassom com Doppler e ao procedimento em si.

Realize os exames solicitados pelo/a profissional de saúde e retorne na consulta após o resultado para a devida avaliação.

Hipotireoidismo tem cura? Qual o tratamento?

O hipotireoidismo não tem cura. Trata-se de uma doença crônica que muitas vezes requer tratamento durante toda a vida. Contudo, através da reposição do hormônio tireoidiano, o hipotireoidismo pode ser totalmente controlado. O medicamento é administrado sob a forma de comprimidos que devem ser tomados diariamente.

A medicação usada no tratamento do hipotireoidismo contém um hormônio feito em laboratório (levotiroxina) que substitui o hormônio T4 produzido pela tireoide. O hormônio tireoidiano T3 raramente é utilizado.

O medicamento geralmente é tomado de manhã, ainda em jejum e pelo menos 30 minutos antes do café da manhã, para que os alimentos não interfiram na absorção. Caso a pessoa tenha que tomar outra medicação no mesmo horário, recomenda-se esperar 30 minutos para tomá-la, para não atrapalhar a absorção da levotiroxina.

Uma vez que a doença não tem cura, o tratamento não incide sobre a causa do hipotireoidismo, mas sobre a falta do hormônio tireoidiano. Por isso, grande parte das pessoas com hipotireoidismo precisa tomar a medicação até o fim da vida. A dose de hormônios administrada é definida através do exame de TSH.

O papel da medicação é desempenhar a função do hormônio tireoidiano, como se a tireoide estivesse funcionando normalmente.

O tratamento do hipotireoidismo causa efeitos colaterais?

Se a carga hormonal for elevada, pode causar efeitos colaterais ao longo do tempo, como alterações no funcionamento do coração, arritmias, aumento do apetite, tremores, insônia e perda de massa óssea. 

Por outro lado, se a pessoa não tomar a quantidade necessária de hormônios, o seu metabolismo continuará lento e os sintomas do hipotireoidismo permanecerão.

Contudo, assim que a dosagem é ajustada, os sintomas desaparecem, sem prejuízos na qualidade de vida do paciente.

As doses de hormônio muitas vezes precisam ser ajustadas ao longo do tratamento, inclusive durante a gestação. Encontrar a dose adequada de hormônio para cada pessoa pode levar semanas. Por essa razão, no início do tratamento, as dosagens podem aumentar progressivamente.

Quais as consequências se o hipotireoidismo não for tratado?

É importante começar a tratar o hipotireoidismo tão logo ele seja identificado. Sem tratamento, a doença pode causar enfraquecimento do coração e diminuição dos batimentos cardíacos, gerando falta de ar, inchaço, aumento da pressão arterial e do colesterol.

Porém, com o tratamento adequado, se a pessoa tomar corretamente a medicação e os níveis de TSH estiverem normais, é possível ter uma vida normalmente ativa.

Vale ressaltar que as dosagens de hormônios são feitas em microgramas ao invés de miligramas, como acontece com a maioria dos remédios. Por isso, não é recomendado mandar manipular o medicamento, para não haver risco de errar a dose e reduzir a absorção do hormônio pelo corpo. 

O especialista responsável pelo tratamento do hipotireoidismo é o médico endocrinologista. Os medicamentos e as dosagens devem ser sempre ajustadas pelo médico responsável pelo tratamento e nunca devem ser alterados sem indicações do profissional.

O que significa ausência de linfonodomegalia cervical?

Não tem linfonodos aumentados no pescoço e cabeça. Os linfonodos, também chamados de gânglios linfáticos, são pequenos órgãos do sistema imunológico distribuídos por todo o corpo. São responsáveis pela produção e ativação de diversas células que atuam na defesa do organismo contra infecções, células tumorais ou outros agentes externos.

O que é linfonodomegalia e o que indica?

Quando os linfonodos estão aumentados de tamanho os médicos chamam essa condição de linfonodomegalia. Os linfonodos crescem quando há algum processo que requer a produção dessas células de defesa como infecções ou inflamações, alergias, doenças reumatológicas ou mesmo câncer.

Alguns linfonodos são palpáveis e principalmente quando aumentados de tamanho podem ser facilmente detectados pelo médico durante o exame físico. Aqueles localizados em cadeias mais próximas da pele são mais facilmente palpáveis, é o caso dos linfonodos cervicais, que estão no pescoço.

Portanto, a presença de linfonodos grandes e palpáveis costuma ser indicativo que há algum processo inflamatório ou infeccioso na região de drenagem de linfa do linfonodo. Com o tratamento da causa da linfonodomegalia esses pequenos órgãos voltam ao seu tamanho original.

Quando devo preocupar-me?

Os linfonodos podem apresentar algumas características, chamadas de sinais de alarme, que podem sugerir doenças de maior gravidade, como neoplasias ou infecções de maior gravidade como tuberculose, ou HIV. Nesse tipo de situação é essencial procurar um médico para uma avaliação.

Os sinais de alarme são:

  • Linfonodos endurecidos;
  • Linfonodos que não diminuem de tamanho em até 4 semanas;
  • Linfonodos que não param de crescer;
  • Linfonodos dolorosos que apresentam vermelhidão, calor local ou pus;
  • Presença de outros sintomas como emagrecimento, falta de apetite, aumento da transpiração, ou febre;
  • Linfonodos aumentados na clavícula ou nas axilas;
  • Linfonodos aumentados em mais de duas áreas diferentes do corpo.

Na presença dessas alterações consulte um clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial.