Perguntas Frequentes
Em média, um adulto saudável, urina de 4 a 6 vezes em um dia. O volume total de urina nessas micções é estimado entre 1.000 a 2.000 ml em 24 horas; ou seja, de 1 a 2 litros por dia.
A criança já urina mais vezes, sendo considerado normal de 5 até 12 vezes por dia, desde que não existam outros sintomas ou queixas. O volume total de urina, também são 2 litros por dia.
Entretanto, muitos fatores podem modificar esses números, sem que indique um problema. A gestação, alimentação, o consumo de água, o clima, temperatura e até o estado emocional, podem interferir nesses valores.
Fazer xixi toda hora é normal?Depende. Urinar muito durante o dia, para pessoas que bebem muita água, pode ser totalmente normal, principalmente em ambientes mais frios, quando suamos menos, perdendo menos líquido.
No verão, devido ao calor e a perda de líquidos pelo suor, é normal que urine menos, porque o corpo precisa reter mais água, como compensação natural do organismo e para proteger a função renal.
Por outro lado, um volume de urina maior do que 3 litros por dia não é considerado normal, mesmo que beba muita água. Assim como a presença de ardência e mau cheiro na urina. Nesses casos é preciso procurar um urologista para avaliação médica.
O que pode aumentar a vontade de urinar? O que fazer?Situações que aumentam a vontade de urinar, são por vezes benignas e não necessitam de qualquer tratamento, como a gestação e o hábito de beber muita água. Porém, existem outras situações, que precisam de tratamento, como a infecção urinária e a diabetes.
A seguir detalhamos as principais causas de aumento da frequência do xixi.
1. DiabetesA diabetes é a causa mais frequente de aumento do volume urinário. Trata-se de uma doença crônica caracterizada pelo aumento de açúcar no sangue, maior frequência urinária (poliúria), aumento da sede (polidipsia) e aumento do apetite (polifagia).
Os sintomas do diabetes então incluem sentir muita sede, muita fome e muita vontade de urinar, com volume de urina acima de 2 litros e meio nas 24 horas.
Na presença desses três sintomas, procure um endocrinologista o quanto antes, para uma investigação médica mais cuidadosa, e sendo confirmada, iniciar o correto tratamento.
2. CistiteA cistite é uma infecção urinária, localizada na bexiga, que causa uma vontade quase constante de ir ao banheiro, porém só consegue eliminar pouca quantidade de xixi. Além disso, apresenta dor, ardência ao urinar, urina muito amarela e com mau cheiro, associada ou não a presença de corrimento e sangue na urina.
Acomete homens e mulheres, embora seja bem mais frequentes nas mulheres.
Na suspeita de uma infecção urinária, procure o seu médico de família, ou um urologista, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento. O tratamento é feito com antibióticos por 7 a 10 dias e aumento do consumo de água.
3. GravidezDurante a gravidez, pode ser normal, especialmente no terceiro trimestre, quando o bebê já está maior, ocupando mais espaço na cavidade abdominal da mãe. Nessa fase, a bexiga fica comprimida, com menor capacidade para armazenar a urina produzida.
Por isso, é esperado que a gestante faça mais vezes xixi, mas sem nenhuma outra queixa. A urina se mantém clarinha e sem cheiro. Na presença de sintomas de infecção, com ardência, mau cheiro ou urina escura, é fundamental que procure o seu médico para avaliação.
Importante lembrar que a gestante tem a imunidade mais comprometida, por isso maior predisposição à infecção urinária. Confirmando a doença, precisa iniciar o tratamento com antibióticos rapidamente, a fim de evitar complicações, como o parto prematuro.
4. Doenças da próstataA próstata é uma glândula exclusiva dos homens, localizada logo abaixo da bexiga e por onde passa a uretra, canal que leva a urina para ser eliminada. A sua principal função é armazenar e secretar o líquido seminal, fluido que se junta aos espermatozoides, para dar origem ao sêmen.
As doenças da próstata causam o aumento do seu volume, que devido à localização, comprime a uretra, dificultando a passagem do xixi. Com isso, o esvaziamento durante a micção não é completo, dando a impressão de estar sempre com vontade de fazer xixi.
A dor, urgência, ou incontinência urinária, são sintomas típicos dessa doença.
O tratamento deve ser definido pelo médico urologista.
1 - Próstata normal, com o canal da uretra livre para passagem da urina. 2 - Próstata aumentada (hiperplasia), comprimindo o canal, impedindo o fluxo da urina. 5. Bexiga hiperativaA Bexiga Hiperativa que pode atingir tanto homens como mulheres, se caracteriza por contrações involuntárias da bexiga causando uma vontade constante e urgente de urinar.
Pessoas com bexiga hiperativa costumam urinar mais de 8 vezes por dia, inclusive durante a noite, associada a urgência ou incontinência urinária (perda de pequena quantidade de xixi na roupa, quando não dá tempo de chegar ao banheiro).
O tratamento é definido pelo urologista, com mudanças comportamentais, uso de medicamentos, fisioterapia pélvica, pode ser aplicado toxina botulínica ou, em casos refratários, cirurgias.
6. AnsiedadeA ansiedade é um distúrbio emocional que aumenta a liberação de neurotransmissores no sangue, causando entre outros sintomas, o aumento da vontade de urinar. Parece ter relação com uma estimulação exagerada da bexiga.
O tratamento deve ser feito com psicoterapia e urologia. Por vezes é tão grave e causa tantos constrangimentos, que precisa de tratamento medicamentoso.
Outras causas menos comuns que aumentam a vontade de urinar ou causam a urgência e incontinência são: Consumo exagerado de bebidas alcoólicas, pedras nos rins, doenças neurológicas (AVC, Parkinson, traumatismo craniano), ou efeito colateral de certos medicamentos, como os diuréticos.
Urinar pouco é normal?Urinar um volume abaixo de 500 ml (meio litro) por dia, não é normal, e deve ser investigado imediatamente.
Se urinar entre 500 ml e um litro durante o dia e antes urinava muito mais, é preciso avaliar se existe um motivo para essa redução, ou se é mesmo sinal de algo errado na sua função renal.
Hábitos ruins como: beber menos de 1 litro e meio de água por dia, praticar exercícios sem se hidratar adequadamente ou consumir muito sal na alimentação, podem sobrecarregar os rins por isso, produzir menor volume de urina. Nesses casos, basta ajustar as medidas sabidamente prejudiciais, para voltar a urinar normalmente.
No entanto, se não houve mudança de comportamento, bebe bastante água, se alimenta bem, e mesmo assim passou a urinar pouco, é fundamental procurar um urologista ou nefrologista, para avaliação do seu sistema urinário.
Quando devo me preocupar?Os sinais e sintomas que são preocupantes e indicam a necessidade de uma avaliação médica, o quanto antes, são:
- Urinar mais de 7 vezes ao dia (adulto) e mais de 12 vezes (criança);
- Urinar mais de 3 litros por dia;
- Urinar muito pouco (menos de 500 ml por dia);
- Urina escura e/ou com mau cheiro;
- Ardência ou incômodo ao urinar;
- Sangue na urina;
- Ir várias vezes ao banheiro mas fazer pouco xixi ou
- Febre alta e perda de peso, junto com alterações na urina.
Para maiores informações sobre as doenças do trato urinário, converse com o seu médico de família ou com urologista, especialista nesse sistema.
Referências:
- UpToDate. Daniel G Bichet, MD, et al. Evaluation of patients with polyuria. Sep.27, 2019.
- Sociedade Brasileira de Urologia (Portal da Urologia).
Apenas significa infecção a maioria das vezes, não dá para avaliar a gravida por este exame.
Nidação é o processo de fixação do ovo formado após a junção do óvulo feminino com o espermatozoide masculino que ocorre no útero da mulher.
Menstruação é o sangramento mensal que ocorre resultante da descamação da camada interna do útero, o endométrio.
A mulher após a puberdade apresenta mudanças hormonais e inicia os ciclos menstruais que ocorrerão até a entrada na menopausa. A cada ciclo menstrual, a camada interna do útero vai se espessando para receber o óvulo fecundado. Quando chega no ápice de sua espessura, e não havendo a fecundação, o endométrio se descama e, por isso, há o sangramento que é a menstruação. Caso o óvulo seja fecundado, o ovo será implantado no endométrio e começará a se desenvolver até o estágio de embrião e posteriormente feto. Esse processo de fixação é denominado nidação.
Portanto, nidação e menstruação são processos independentes mas que ocorrem no útero da mulher.
Não, sibutramina não causa câncer no estômago. O medicamento pode provocar outros efeitos colaterais, mas não há nenhum relato até o momento de associação com câncer.
Os efeitos colaterais mais comuns da sibutramina são:
- Boca seca;
- Aumento da pressão arterial;
- Dor de cabeça;
- Prisão de ventre;
- Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados);
- Insônia.
A sibutramina também pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como derrame e infarto, em pessoas que já têm uma predisposição elevada para desenvolver essas doenças.
Apesar dos seus efeitos colaterais, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO) afirmam que a sibutramina é o único medicamento usado no tratamento da obesidade com ação central, aprovado no Brasil para uso a longo prazo.
A sibutramina é um medicamento de tarja preta e só pode ser utilizado com prescrição e supervisão de um médico endocrinologista, médico de família ou clínico geral habilitados para o tratamento medicamentoso da obesidade.
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A curetagem é uma raspagem da parte interna do útero, feita por via vaginal e sob anestesia geral ou raquidiana, em ambiente hospitalar. No procedimento, realizado pelo/a ginecologista, a cavidade do útero é raspada cuidadosamente com um instrumento cirúrgico parecido com uma colher, chamado cureta, e o material é enviado para análise.
Para que o/a médico/a tenha acesso à cavidade uterina, é preciso que o colo do útero esteja dilatado. Se não houver uma dilatação espontânea, frequente nos casos de abortamento em curso, o colo uterino deve ser dilatado por meio de instrumentos ou medicamentos.
A curetagem uterina é indicada para esvaziamento uterino nos casos de abortos retidos ou incompletos, investigação e tratamento de sangramento anormal do útero e obtenção de amostras para diagnóstico.
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Em geral, a mulher pode voltar para casa cerca de 6 horas após a curetagem. Devido à anestesia, a alimentação no dia do procedimento deve ser leve. Na ausência de complicações, o período de repouso varia entre 24 e 72 horas e a mulher já pode retomar as suas atividades.
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Endometriose intestinal é o crescimento de tecido do endométrio (camada mais interna do útero) no intestino. Trata-se de um tipo de endometriose profunda, uma forma grave de endometriose que caracteriza-se pela presença de lesões com mais de 5 mm de profundidade.
As lesões da endometriose intestinal normalmente aparecem na forma de nódulos e possuem muita fibrose, um tecido conjuntivo endurecido semelhante a uma cicatriz.
Os principais sintomas da endometriose intestinal são: dor ao evacuar ou sangramento intestinal durante a menstruação. Esses são os sinais e sintomas típicos da endometriose intestinal. Além deles, a mulher também pode apresentar:
- Cólicas menstruais (dismenorreia);
- Dor durante a relação sexual (dispareunia);
- Dor pélvica;
- Ciclos menstruais irregulares;
- Diarreia durante o período menstrual.
O tratamento da endometriose intestinal pode ser feito com medicamentos hormonais ou cirurgia. A medicação não é capaz de curar a doença, mas pode ser eficaz para controlar a dor. Contudo, mesmo sem apresentar sintomas, a endometriose pode evoluir.
Casos mais graves de endometriose intestinal, em que há diminuição do calibre do intestino, precisam obrigatoriamente de tratamento cirúrgico. A cirurgia também é indicada quando o tratamento hormonal não é satisfatório.
A cirurgia é feita por videolaparoscopia e remove por completo as lesões intestinais. O tratamento cirúrgico é muito eficaz no controle da dor e a taxa de complicações é baixa, melhorando significativamente a qualidade de vida das mulheres.
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O médico ginecologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da endometriose intestinal.
Saiba mais em:
Sentir uma bola na vagina normalmente se deve ao que é popularmente chamado de “bexiga caída”. O nome médico para o problema é prolapso genital. O que causa isso é a perda de sustentação dos órgãos da parte baixa da barriga, que passam a fazer peso sobre o útero. Isso faz com que o útero e a vagina sejam empurrados para fora, criando a sensação de “bola”.
Outros sintomas que podem estar presentes são:
- Sensação de peso no pé da barriga;
- Dor ou perda de sensações durante as relações sexuais;
- Incontinência e outros sintomas urinários;
- Dificuldades para defecar.
A obesidade é um fator que contribui para sentir a bola na vagina, assim como fazer esforços (inclusive para quem tem tosse ou intestino preso). Outros fatores também aumentam o risco de ter o prolapso:
- Ter filhos (quanto mais filhos, maior o risco),
- Ter dado à luz bebês muito grandes e pesados;
- Trabalho de parto difícil;
- Idade (o risco aumenta com o envelhecimento);
- Histerectomia (retirada cirúrgica do útero);
- Já ter realizado uma cirurgia para corrigir o prolapso genital.
Reduzir o peso e tratar doenças respiratórias pode fazer com que deixe de sentir a bola na vagina, em alguns casos. Mas é importante procurar um médico para aliviar os sintomas e resolver o problema.
Alguns tratamentos são possíveis — o médico determina o que fazer dependendo da gravidade do caso. Os exercícios são como uma fisioterapia que ajuda principalmente a reduzir os sintomas relacionados ao aparelho urinário. Pode ser indicado o uso local de estrógenos. Os pessários são um tipo de diafragma colocado na vagina, apoiado no colo do útero, para manter o útero no lugar certo. A cirurgia é indicada nos casos mais graves.
Saiba mais sobre o prolapso genital em:
Referências:
Onwude JL, Genital prolapse in women. BMJ Clin Evid. 2012; 2012: 0817.
Thakar R, Stanton S. Management of genital prolapse. BMJ. 2002 May 25; 324(7348): 1258–62.
Sim, varicocele pode causar infertilidade e impotência. No caso da infertilidade (incapacidade de gerar filhos), a varicocele pode ser a causa devido sua capacidade em alterar a produção de espermatozoides, tornarnando o homem infértil.
Já na impotência (incapacidade ou dificuldade de ter uma ereção), a varicocele é considerada uma causa indireta do problema. O testículo afetado reduz significativamente de tamanho e há uma queda na produção do hormônio testosterona, levando a uma diminuição do desejo sexual que afeta o desempenho sexual masculino como um todo.
No entanto, é importante lembrar que apesar da relação que existe entre varicocele e infertilidade, 70% dos homens com varicocele são férteis.
Por que a varicocele causa infertilidade?
Ainda não se sabe ao certo a razão exata da varicocele levar à infertilidade. As hipóteses mais aceitas são:
- Aumento da temperatura testicular provocada pela estagnação do sangue no local, o que pode alterar a função das células que dão origem aos espermatozoides;
- Essa mesma estagnação sanguínea pode provocar edema, dificultando a chegada de oxigênio ao testículo, danificando assim o tecido testicular;
- Refluxo de sangue dos rins para os testículos, que pode trazer metabólitos renais e das glândulas adrenais para dentro do testículo, prejudicando a produção de esperma.
A varicocele tem cura é o seu tratamento é cirúrgico. Para maiores esclarecimentos, consulte um/uma médico/a urologista.
Leia também:
Quais são as causas da infertilidade masculina?
A sensação de veias grossas no testículo pode ser causada por estruturas normais que existem no testículo como o epidídimo, o ducto deferente, veias e artérias, mas pode ser também algum distúrbio, como a varicocele. Na varicocele ocorre uma dilatação anormal das veias dos testículos, que piora durante os esforços físicos. É mais comum no testículo esquerdo e costuma ter como sintomas a dor, peso ou desconforto na região.
O tratamento da varicocele pode ser feito com medicamentos e suspensório escrotal para a realização de esforços físicos. O tratamento cirúrgico é especialmente recomendado nas situações em que a varicocele está ligada à causa de infertilidade.
O urologista é o especialista indicado para o diagnóstico e tratamento de problemas nos genitais masculinos.
Eu acho difícil você encontrar algo que faça você realmente ganhar peso como você gostaria; exercícios físicos podem te ajudar aumentando a massa muscular e por consequência o peso. Continue comendo bem, preferencialmente alimentos saudáveis. Geralmente mulheres magras iguais a você apenas ganham um pouco de peso após o primeiro filho (talvez não seja uma opção viável para você agora).
Podem ser cólicas. As cólicas são dores abdominais que ocorrem por distensão das vísceras ocas, nesse caso, as alças intestinais. E a distensão das vísceras acontece pelo aumento do acúmulo de gases no trato digestivo.
O flato (popularmente conhecido por "pum"), é o resultado dos gases produzidos pelas bactérias normalmente encontradas no intestino. O excesso da produção desses gases, seja por má alimentação, hábitos de vida ou doenças crônicas, causa uma distensão das alças, com isso os sintomas de flatulência e eructações (conhecidos por "arrotos").
A distensão das alças resulta ainda em má digestão, alterações nos trânsito intestinal, sensação de empanzinamento e náuseas ou vômitos.
O que pode causar aumento de flatos?Existem diversos fatores que aumentam a produção de gases, mas dentre as mais comuns estão:
- Alimentação inadequada
- Doenças crônicas
- Medicamentos
Os alimentos associados a maior produção de gases, são aqueles compostos por carboidratos de difícil digestão, como os repolhos, leguminosas, ainda, certas frutas, alimentos com teor elevado de açúcar e alimentos gordurosos.
Podemos citar como exemplos, os refrigerantes e bebidas gaseificadas em geral, cerveja, feijão, repolho, couve-flor, adoçantes artificiais alho e batata.
Doenças crônicasAs doenças que costumam causar dificuldade na digestão e ou absorção, consequentemente o aumento de flatos são: doença celíaca, intolerância a lactose, síndromes de má absorção, síndrome do intestino irritável, gastroenterites, deficiência pancreática e transtornos psicológicos como a ansiedade e estresse.
MedicamentosExistem ainda medicamentos que podem apresentar como efeitos colaterais esse aumento de acúmulo de gases, com isso a flatulência, por exemplo alguns hipoglicemiantes e antibióticos.
Como tratar a flatulência?Para tratar a flatulência é fundamental definir a causa ou as causas do seu problema. Na maioria das vezes basta orientações alimentares e hábitos de vida saudáveis, como atividade física regular e aumento da ingesta hídrica.
Entretanto, outras vezes pode ser necessário tratamento específico, como nos casos de síndromes gastrointestinais.
Por isso recomendamos que procure um médico gastroenterologista para avaliação e conduta.
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O hemograma, nem a presença de linfócitos atípicos são capazes de sugerir ou confirmar a infecção pelo HIV, por isso nenhuma alteração neste exame pode sugerir a doença.
O único modo de confirmar a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é através dos testes disponíveis na rede de saúde para pesquisa de anticorpos contra o vírus ou na pesquisa de RNA do HIV.
Quais são os testes para HIV?Os testes para diagnóstico de HIV disponíveis são:
Testes de triagem. Aonde é colhida uma gota de sangue, em geral na ponta do dedo, ou também uma quantidade pequena de saliva, através de um dispositivo, os quais são colocados em um solvente que sinaliza a presença dos anticorpos contra HIV em menos de 30 minutos.
O exame é gratuito e pode ser realizado em postos de saúde e unidades básicas de saúde. Para saber aonde pode realizar o teste basta ligar para o Disque Saúde (136).
Como o teste é de triagem, em casos positivos, o paciente é encaminhado para realizar o exame confirmatório.
Saiba mais: Teste rápido de HIV é confiável? Como funciona e onde posso fazer?
Teste de ELISA (anti-HIV). Um teste mais específico, altamente sensível, aonde a amostra de sangue é colhida em laboratório e o resultado leva em média 4h para ser liberado.
Teste de RNA (para HIV). Esse é o teste definitivo, também colhida amostra de sangue em laboratório, que confirma a presença do vírus através da detecção do próprio RNA.
Entretanto, é importante lembrar que existe uma janela imunológica, período que o vírus leva para se multiplicar e o organismo produzir os anticorpos contra o HIV, possibilitando sua detecção nos exames.
Em média, essa janela imunológica dura 30 dias. Portanto, antes desses 30 dias pós exposição, ou evento que considere de risco, não é recomendado realizar os testes, visto que pode gerar um falso negativo, e não ser útil. Alguns serviços mostram que os resultados são mais fidedignos após 1 a 3 meses de infecção.
Contudo, no caso de forte suspeita de infecção, como uma relação com pessoas sabidamente portadoras de HIV, sem proteção, você deve procurar dentro das primeiras horas, um atendimento médico, para fazer uso da profilaxia da infecção.
Tenho como prevenir a infecção por HIV após o contato?Sim. Existe hoje um tratamento conhecido por profilaxia pós-exposição (PEP), aonde são prescritos medicamentos antirretrovirais, para pessoas que foram expostas ao vírus, dentro das primeiras 72h do contato.
Quanto antes for tomada a medicação, maior a chance de prevenir a infecção, visto que o vírus leva de 24 a 48 horas para alcançar os gânglios linfáticos e 72 horas, para se disseminar no sangue.
Saiba mais no artigo: Como funciona a PEP? É eficaz?
Qual a importância do diagnóstico precoce de infecção pelo HIV?A importância do diagnóstico precoce da infecção por HIV, permite que o paciente inicie rapidamente um tratamento direcionado, possibilitando a interrupção da infecção ou controle da multiplicação do vírus.
O tratamento proporciona melhor qualidade de vida, além de retardar ou até impedir, a evolução da infecção para a síndrome do HIV, a AIDS.
Leia também: O que é AIDS e quais os seus sintomas?