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Perguntas Frequentes

Tenho ovário policístico o ginecologista passou Diane...

A mulher que tem a Síndrome dos Ovários Policístico pode ter alguma dificuldade de engravidar, porém ela pode engravidar e essa possibilidade deve ser sempre levada em consideração.

Por isso, se há um atraso menstrual, é importante procurar o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação pormenorizada.

O teste da farmácia, apesar de ser confiável, pode nem sempre revelar o positivo.

Saiba mais em:

Teste de farmácia pode dar resultado errado?

Quem apresenta o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, em geral, possui uma irregularidade menstrual.  

O uso da pílula anticoncepcional, como o Diane 35, pode regularizar o ciclo menstrual da mulher, fazendo com que ela menstrue a cada 21 dias. Quando a mulher está em uso deste anticoncepcional, é comum que a menstruação aconteça nos 7 dias de intervalo entre uma cartela e outra. Porém, quando a mulher para de tomar a pílula, o organismo dela volta a se adaptar com um novo ciclo menstrual

De qualquer maneira, a mulher com síndrome dos ovários policísticos deve fazer um acompanhamento médico regular, indo às consultas de rotina, tirando suas dúvidas e realizando o tratamento aconselhado.  

Leia também: 

Ovários policísticos tem cura? Qual o tratamento?

Enfisema pulmonar é câncer?

Não, enfisema pulmonar não é câncer. O enfisema é uma doença degenerativa crônica que provoca lesões irreversíveis nos alvéolos ("saquinhos de ar" que armazenam o ar nos pulmões e através dos quais ocorrem as trocas gasosas na respiração).

No enfisema pulmonar, os alvéolos vão sendo destruídos pouco a pouco, à medida que são expostos a substâncias agressivas ao longo de vários anos.

Com o tempo, surge um processo inflamatório crônico nos alvéolos, que se rompem e formam bolhas. Isso reduz a superfície disponível para as trocas gasosas, diminuindo assim a quantidade de oxigênio que chega ao sangue e dificultando a respiração.

A principal causa do enfisema pulmonar é o tabagismo, sendo responsável por cerca de 85% dos casos. Contudo, a exposição a outros tipos de poluentes e substâncias agressivas, como poluição do ar, pó de sílica, fumaças de indústrias, também podem causar enfisema.

Há ainda uma forma genética de enfisema pulmonar, cuja causa é a falta de uma proteína pelo organismo para proteger as estruturas elásticas do pulmão.

Já o câncer de pulmão é uma doença maligna, ou seja, as células do tumor multiplicam-se de forma rápida e descontrolada, podendo se infiltrar em estruturas próximas ou se disseminar em órgãos distantes dos pulmões (metástase).

Veja também: Câncer de pulmão tem cura?Qual a diferença entre maligno e benigno?

Contudo, apesar de serem doenças completamente diferentes, sabe-se que pessoas com enfisema pulmonar e bronquite crônica (Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas) têm mais chances de desenvolver câncer de pulmão.

Portanto, o enfisema pulmonar não é câncer nem tem chances de se tornar um, mas é considerado um fator de risco para desenvolver a doença.

Saiba mais em:

Enfisema pulmonar tem cura?

Qual é o tratamento para enfisema pulmonar?

Quais são os sintomas do enfisema pulmonar?

Existe chá para não engravidar depois da relação?

Não há comprovação de que tomar chás após uma relação desprotegida possa evitar a gravidez.

O mais seguro para evitar a gravidez após uma relação desprotegida (ou quando se suspeita de falha do método contraceptivo usado) é optar por tomar a pílula do dia seguinte. Ela tem eficácia muito alta para evitar a gravidez quando tomada nas primeiras 72 horas após a relação - desde que não cause vômitos. Se ocorrer vômito até 4 horas após tomar a pílula, é necessário tomar outro comprimido.

Existem alguns chás conhecidos por terem propriedades abortivas. Porém, eles podem ser tóxicos para quem os bebe, além de poderem falhar e não causar o aborto. Neste caso, a exposição do bebê ao chá pode até causar malformações, dependendo do caso.

Caso queira saber mais sobre os chás e seus efeitos na mulher, na gravidez e no feto, leia também:

Referências:

Pozato Uni. Bula do medicamento.

Mossini SAG, Kemmelmeier C. A árvore Nim (Azadirachta indica A. Juss): Múltiplos Usos. Acta Farm. Bonaerense. 2005; 24 (1): 139-48

Fazer sauna todos os dias faz mal?

Fazer sauna todos os dias pode fazer mal. A frequência mais indicada para fazer sauna é de 2 a 3 vezes por semana, durante 15 a 20 minutos, sendo que a temperatura máxima não deve ultrapassar os 75ºC.

Uma pessoa adulta pode perder cerca de meio litro de líquidos em 20 minutos de sauna. Portanto, permanecer por muito tempo na sauna ou fazer sauna diariamente pode provocar desidratação, levando a sintomas como tontura, sede, cãibras, dor de cabeça, entre outros distúrbios.

O principal benefício da sauna está no calor, que pode elevar a temperatura corporal até os 39ºC e acelerar as funções vitais do organismo, como aumento do metabolismo e vitalização da circulação. 

O calor provoca também uma dilatação periférica dos vasos sanguíneos, principalmente dos capilares dos membros superior e inferiores, além de dilatar os poros e favorecer a eliminação de toxinas.

Outro benefício da sauna, neste caso a úmida, é a fluidificação das vias aéreas, sendo especialmente indicada para pessoas que sofrem de sinusites.

Para maiores informações sobre os benefícios e eventuais malefícios da sauna, fale com o seu médico.

Quem tem ovário multifolicular pode engravidar?

Sim. Quem tem ovário multifolicular pode engravidar.

A cada ciclo menstrual, um folículo é estimulado pelos hormônios e se desprende do ovário no formato de óvulo. Esse óvulo passa pelas tubas uterinas e segue o percurso até o útero. Caso encontre com algum espermatozoide, o óvulo é fecundado e inicia-se o processo da gestação. Caso o óvulo não for fecundado, a mulher apresentará a menstruação.

A presença de folículo nos ovários é uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Esses folículos são comuns e fazem parte da constituição dos ovários.  

A liberação do folículo para fora do ovário é conhecida como ovulação. A avaliação dos folículos na fase pré-ovulatória é um passo importante durante a realização da ultrassonografia para avaliar o ciclo menstrual e a ovulação.

Portanto, a mulher que apresenta folículos no ovário pode engravidar normalmente.

A maioria das mulheres com ovário multifolicular é capaz de engravidar e não apresenta nenhum problema.

As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.

Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.

Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal. 

O que é varicocele?

Varicocele são varizes nos testículos. Consiste na dilatação anormal das veias testiculares do cordão espermático, que drenam o sangue dos testículos, causada pela dificuldade no retorno venoso.

Na maioria das vezes é causada pela incompetência ou ausência das válvulas encontradas dentro das veias, responsáveis por essa drenagem, o que ocasiona um refluxo do sangue, com dilatação das veias.

A varicocele é a causa mais comum de infertilidade masculina. É uma doença frequente em parentes de primeiro grau de portadores de varicocele e já pode ser identificada na puberdade, entre 12 e 13 anos de idade.

É importante ressaltar, entretanto, que ter varicocele não indica esterilidade, ou seja, impossibilidade absoluta de ter filhos. Muitos homens com varicocele, principalmente em graus mais leves, podem ter filhos normalmente sem precisarem recorrer a qualquer tratamento.

E nos casos de varicocele mais graves, graus II e III, se tratados precocemente, mais de 60% apresenta resposta satisfatória.

Quais as causas da varicocele?
  • Congênita, quando ocorre ausência ou defeito congênito das válvulas da veia espermática interna;
  • Dificuldade da drenagem venosa por obstrução ou compressão do sistema venoso, como presença de tumorações;
  • Fator hereditário;
  • Traumatismo.

A varicocele provoca alteração na formação dos espermatozoides, com diminuição da fertilidade devido ao menor número de espermatozoides e alterações na forma dos mesmos, que reduz a sua motilidade.

Os motivos dessas alterações ainda não foram claramente elucidados, mas acredita-se que estejam relacionados com:

  • Aumento da temperatura na bolsa escrotal (a formação dos espermatozoides deve ocorrer a temperaturas mais baixas, em torno de 35ºC);
  • Diminuição de oxigênio nos testículos;
  • Diminuição do fluxo sanguíneo intratesticular e no epidídimo;
  • Alterações hormonais intratesticulares;
  • Estresse oxidativo;
  • Refluxo de metabólitos do rim e suprarrenal.
Quais são os sintomas da varicocele?

Os sintomas da varicocele incluem coceira, dor, peso ou desconforto na bolsa escrotal, embora muitos não apresentem qualquer queixa.

Os sintomas se tornam mais evidentes quando o paciente está em pé, porque a drenagem sanguínea fica ainda mais dificultada ou quando faz esforços físicos, principalmente quando contrai os músculos do abdômen.

A presença de disfunção erétil (impotência) não é comum, exceto em casos de varicocele bilateral e grau III, casos bastante raros.

Nos casos de maior gravidade, se não for feito o tratamento precocemente, os testículos podem atrofiar, havendo a redução da produção de testosterona, o que muitas vezes causa além da infertilidade, a impotência.

Como é feito o diagnóstico da varicocele?

O diagnóstico da varicocele é feito através do exame físico, com o paciente em pé e preferencialmente numa sala aquecida. O homem pode fazer também o autoexame, procurando varizes palpáveis ou visíveis, mas o ideal é ser visto por um urologista.

Existe uma graduação da varicocele, para aquelas diagnosticadas com o exame físico:

  • Grau I: Varicocele pequena, sendo palpável apenas com aumento da pressão abdominal (tossir ou assoprar contra uma resistência);
  • Grau II: Varizes palpáveis sem o auxílio do aumento da pressão abdominal;
  • Grau III: Varizes visíveis através da pele do escroto.

O exame complementar padrão-ouro para diagnosticar a varicocele é a venografia de veia espermática. Também podem ser feitos ultrassonografia com doppler colorido, termografia escrotal e cintilografia.

Qual é o tratamento para varicocele?

O tratamento da varicocele é realizado por cirurgia, por meio de ligadura cirúrgica das veias varicosas ou embolização percutânea.

É indicado nos casos que apresentam sintomas, como coceira intensa, dor, infertilidade ou sinais de atrofia do testículo. Homens mais velhos, que não apresentam sintomas e não desejam mais ter filhos não tem a necessidade de passar pela cirurgia.

Ligadura cirúrgica das veias varicosas

Pode ser realizada por diversas vias: retroperitoneal, inguinal, subinguinal ou laparoscópica. A via subinguinal com magnificação óptica aumenta a probabilidade de preservação dos vasos arteriais e linfáticos, reduzindo significativamente o risco de recorrência da varicocele em relação à laparoscopia e cirurgias sem magnificação.

É feita rapidamente (45 minutos, em média), com anestesia geral, e o paciente tem alta em 1 a 2 dias. Deve-se evitar esforços físicos por duas a quatro semanas e relações sexuais por 10 dias.

Embolização percutânea

Consiste na oclusão da veia espermática interna. Essa forma de tratamento está associada a taxas de recidiva superiores aos métodos cirúrgicos convencionais, além de complicações relacionadas ao método.

Varicocele tem cura?

A correção da varicocele melhora o espermograma e corrige a infertilidade em 60% dos casos, quando o tratamento é realizado precocemente. Quanto mais tempo durar a varicocele, menos chance de cura.

As chances de gravidez convencional podem aumentar até 2,8 vezes após o tratamento cirúrgico. Porém, a infertilidade pode ser multifatorial, o que faz com que a correção da varicocele em alguns pacientes apenas atenue o problema, sem resolvê-lo por completo.

A varicocele não é uma doença grave, quando tratada corretamente e no momento adequado, não traz grandes consequências. Entretanto, em caso de suspeita de varicocele, um urologista deverá ser consultado para avaliação e tratamento adequado.

Sífilis congênita tem cura? Qual o tratamento?

Sim, sífilis congênita tem cura e o tratamento é feito com penicilina. Muitas vezes, o bebê precisa ficar internado por tempo prolongado para o rastreio de possíveis complicações. Além disso, a criança deve ser acompanhada até completar 18 meses para garantir que o tratamento foi concluído e a sífilis não deixou sequelas.

A dosagem da medicação e a duração do tratamento irão depender do tratamento prévio realizado pela mãe da criança.

O bebê também é submetido a diversas intervenções, como coletas de sangue, avaliações neurológica, oftalmológica e auditiva, bem como raio-x de ossos longos. A presença de alterações clínicas, radiológicas e sorológicas na criança também irá orientar o tratamento.

Durante e após o tratamento, é importante a realização do seguimento com as consultas programadas e exames de rotina.

A sífilis congênita pode causar diversas complicações, como parto prematuro, malformações fetais, morte ao nascimento, baixo peso ao nascer, sequelas neurológicas, entre outras.

Contudo, quando o tratamento da sífilis na mulher é iniciado prontamente, as chances de transmissão para o feto reduzem.

Por isso, a realização do pré-natal, a detecção precoce e o tratamento completo é fundamental para evitar os agravos da sífilis congênita.

Para que serve o complexo B?

As vitaminas do complexo B são muito importantes para o metabolismo de um modo geral, participando na construção ou na quebra de macromoléculas como os carboidratos (açúcares), proteínas e gorduras.

Vitamina B1 (Tiamina)

Participa no metabolismo de aminoácidos e carboidratos e na iniciação do impulso nervoso. A vitamina B1 também estimula o apetite e favorece o funcionamento do sistema nervoso. Está presente na gema de ovo, nas carnes, nos cereais, no fígado, no feijão, nas nozes, nas verduras e na cerveja.

A falta dessa vitamina do complexo B pode causar falta de apetite, depressão, fadiga, problemas neurológicos e Beribéri, uma doença que provoca paralisia e atrofia muscular.

Vitamina B2 (Riboflavina)

Essencial para a metabolismo celular, produção de energia, respiração celular e processos oxidativos. A vitamina B2 também atua na coordenação motora e melhora a aparência da pele .

A deficiência dessa vitamina do complexo B raramente ocorre, uma vez que o nutriente está presente em vários alimentos, como ovos, cereais, leite, carne, couve, repolho, espinafre e fígado.

Quando ocorre, a falta de vitamina B2 pode provocar seborreia, fotofobia (sensibilidade à luz), glossite, estomatite e lesões no sistema nervoso.

Vitamina B3 (Niacina)

Atua no metabolismo e produção de ácidos graxos, proteínas e carboidratos. A vitamina B3 também é importante para o sistema digestivo e tônus muscular.

A falta de niacina pode provocar glossite, emagrecimento, diarreia, dermatite, depressão, fraqueza e demência. A vitamina B3 está presente no ovo, no fígado, no leite, na cerveja, nos peixes, nas carnes, no amendoim e nos cereais integrais.

Vitamina B5 (Ácido pantotênico)

A vitamina B5 é fundamental para o metabolismo de algumas moléculas como esteroides, colesterol, ácidos graxos, aminoácidos, proteínas, vitaminas A e D.

Quando está em falta no organismo, pode causar cansaço, anemia e outros sintomas semelhantes a outras vitaminas do complexo B. Os alimentos fontes de ácido pantotênico incluem leite, carnes, verduras, legumes, cereais e frutas.

Vitamina B6 (Piridoxina)

Participa no crescimento, metabolismo de aminoácidos, glicose, neurotransmissores, hormônios esteroides e no sistema imunológico. Pode ser encontrada no fígado, em carnes, no leite, em cereais e na cerveja.

Vitamina B8 (Biotina)

Essencial para a construção de moléculas de gordura (colesterol), glicose, aminoácidos (proteínas) e metabolismo energético das células. Além de estar presente em carnes, legumes e verduras, a vitamina B8 também é produzida pelas bactérias que habitam o intestino.

Por isso, a falta de vitamina B8 pode ocorrer após tratamentos prolongados com antibióticos, que matam as bactérias “más”, mas também destroem as bactérias “boas” que compõem a flora intestinal. A deficiência de vitamina B8 causa inflamações na pele e distúrbios neuromusculares.

Vitamina B9 (Ácido fólico)

Extremamente importante para a produção de DNA e RNA e na renovação celular. Costuma ser prescrito pelos médicos 3 meses antes da gestação e durante as primeiras 12 semanas de gestação para favorecer a formação de novas células no feto e prevenir malformações do tubo neural.

A falta de vitamina B9 pode causar anemia e, nos homens, esterilidade. Na gravidez, a deficiência de vitamina B9 pode causar malformação no tubo neural do feto. O ácido fólico está naturalmente presente em leveduras, frutas, verduras, cereais e no fígado.

Vitamina B12 (Cobalamina)

Essencial no catabolismo das gorduras, formação dos glóbulos vermelhos do sangue e manutenção dos neurônios.

Essa vitamina do complexo B está presente nas carnes, nos ovos, no leite, no iogurte, no queijo e nos frutos do mar. Após ser ingerida na alimentação, a vitamina permanece armazenada no fígado, podendo ser utilizada durante anos, por isso a sua deficiência é rara.

A carência de vitamina B12 provoca anemia perniciosa e problemas neurológicos. Pode ser encontrada em carnes, ovos, leite, iogurte, queijo e frutos do mar.

Vou demorar para engravidar porque tenho apenas 1 ovário?

Talvez demore um pouco, porque é muito difícil prever com exatidão quando uma mulher irá conseguir engravidar, isso depende de muitos fatores, contudo caso esteja apresentando ciclos menstruais regulares e não apresente nenhum outro problema o fato de ter apena um ovário não irá interferir nesse tempo

Quando a mulher tem apenas um ovário esse único ovário fica responsável por liberar um óvulo no período fértil da mulher, geralmente na metade do ciclo menstrual. Já quando a mulher tem dois ovários, a cada ciclo menstrual apenas um dos ovários libera um óvulo, geralmente há uma alternância entre um ovário e outro a cada ciclo. Por isso, de maneira geral em todo ciclo a mulher irá ovular tendo um ovário ou dois.

Eventualmente podem existir ciclos anovulatório, tanto nas mulheres com um ovário ou com dois ovários, isso também não constitui um problema.

Também sabe-se que a chance de gravidez em cada mês é de cerca de 25% a 30%. Por isso, é  normal que casais saudáveis demorem até 1 ano para engravidar.

Caso queira engravidar leia: Quero engravidar, o que fazer?

Caso tenha mais dúvidas sobre fertilidade consulte o seu ginecologista ou médico de família para maiores esclarecimentos.

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Como engravidar rápido?

Na consulta de ginecologia, menor pode entrar sozinha?

Sim, menor pode entrar sozinha na consulta de ginecologia. Desde que a adolescente seja capaz de avaliar e expressar o seu problema sozinha, ela tem o direito de ser atendida pelo/a ginecologista sem a presença dos pais ou responsáveis.

Além disso, é dever do/a médico/a garantir a confidencialidade e a realização dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos necessários.

Assim, a menor de idade tem o direito de fazer opções sobre os procedimentos, assumindo integralmente o seu tratamento.

Qualquer informação trocada durante a consulta só será dita aos pais e parentes da adolescente em caso dela autorizar essa revelação. 

O direito à privacidade da menor é superior ao poder que os pais e a família exerce sobre ela. Por isso, o sigilo médico também deve ser preservado nos casos de consultas com menores de 18 anos. 

Leia também: Ginecologista pode passar receita médica de anticoncepcional para menor de idade?

Vale lembrar que a participação da família no processo de atendimento da adolescente é muito desejável, mas os limites desse envolvimento devem ficar bem estabelecidos para a família e para a menor de idade respeitando seu direito ao acesso à saúde. .

Diabetes interfere no ciclo menstrual?

Sim.

O diabetes, principalmente o do tipo 2, está quase sempre relacionado à obesidade e à resistência a insulina, ou seja, a alterações no efeito da insulina sobre as células do corpo.

Esses dois fatores podem levar a irregularidades menstruais e, consequentemente, a algum grau de infertilidade.

Porém, o contrário também é verdade: o ciclo menstrual pode interferir no controle do diabetes. Isso porque, ao longo do ciclo, os níveis de hormônios como estrógeno e progesterona variam. E eles também interferem no funcionamento da insulina.

Sendo assim, pode ocorrer flutuações nos níveis de glicemia, o que pode favorecer ou prejudicar o controle do diabetes ao longo do mês.

Consulte seu endocrinologista e seu ginecologista para saber mais detalhes.

Parei anticoncepcional e quero voltar a tomar há problema?

Não, não há nenhum problema em voltar a tomar o anticoncepcional. Principalmente se for o anticoncepcional que estava em uso, porque o organismo já estava habituado.

No caso de optar por outra medicação, mesmo que da mesma classe de anticoncepcionais, é necessário que retorne ao se médico para discutir a melhor opção. Nem todas as mulheres podem fazer uso de certos anticoncepcionais.

Saiba mais em: Posso trocar de anticoncepcional sem ir ao ginecologista?

Entretanto é importante lembrar que quando reinicia a medicação, a sua proteção e segurança contra gravidez, deve ser esperada para o mês seguinte. Durante a primeira cartela, o recomendado é que faça uso de mais um contraceptivo, como a camisinha.

Após um mês de uso, o medicamento já tem seu efeito máximo no organismo, e portanto sua proteção ultrapassa 90% de eficácia contra a gravidez. Desde que faça o uso corretamente, tomando um comprimido da medicação por dia, no mesmo horário, sem esquecimentos.

Sabendo que, os anticoncepcionais protegem a mulher apenas quanto ao risco de gravidez. A única maneira de se proteger, e ao parceiro, quanto às doenças sexualmente transmissíveis como a Aids, sífilis, clamídia, entre outras, é com o uso de contraceptivo de barreira, a camisinha.

Leia também: O que é AIDS e quais os seus sintomas?