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Perguntas Frequentes

Tenho 50 anos e não consigo manter meu pênis ereto...

Precisa procurar um médico, para melhor identificar a causa da disfunção erétil. Ansiedade, estresse e outros fatores emocionais são uma importante causa de impotência sexual, e parece sim influenciar o seu caso.

No entanto, doenças orgânicas também podem estar associadas à disfunção erétil, como doença coronária, aterosclerose, diabetes, obesidade ou hipertensão arterial. Por isso, é importante uma avaliação médica.

O que é disfunção erétil?

A disfunção erétil ou impotência sexual é a incapacidade do homem manter relação sexual com ereções satisfatórias durante pelo menos três meses, pode atingir homens de qualquer idade, mas é mais prevalente em homens acima dos 50 anos.

O que causa disfunção erétil?

Diversos fatores podem contribuir para o aparecimento de um quadro de impotência sexual, entre eles:

  • Doenças crônicas (doença coronária, aterosclerose, diabetes, obesidade e hipertensão arterial).
  • Doenças neurológicas (doença de Parkinson, esclerose múltipla)
  • Uso de medicamentos (anti-hipertensores, antidepressivos)
  • Tabagismo
  • Alcoolismo
  • Distúrbios hormonais
  • Doença de Peyronie
  • Traumatismos pélvicos
  • Transtornos de ansiedade ou depressão
  • Estresse
  • Cansaço
  • Dificuldades conjugais
Qual o tratamento da disfunção erétil?

O tratamento da disfunção erétil inclui o controle das doenças que podem interferir e desencadear impotência sexual. Psicoterapia e aconselhamento sexual quanto fatores psíquicos são importante para o estabelecimento dos sintomas. Uso de medicamentos que aumentam a irrigação peniana.

Em algumas situações pode ser necessário tratamento hormonal. Mais raramente pode estar indicado tratamento cirúrgico ou uso de prótese peniana

Caso apresente sintomas de disfunção erétil consulte um clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial. Em alguns casos pode ser necessário o acompanhamento também por um médico urologista.

Tento engravidar e não consigo, pode ser pela anemia?

Pouco provável que sua anemia cause infertilidade (pode até ocorrer, mas não é algo comum, a não ser que seja uma anemia grave ou uma anemia causada por alguma doença.

O link a seguir tem boas informações sobre infertilidade:

Qual a diferença entre HPB e câncer?

A diferença entre HPB (Hiperplasia Prostática Benigna) e câncer é que a HPB é um aumento de tamanho benigno (não-canceroso) da próstata, enquanto que o câncer de próstata é um tumor maligno que pode se espalhar para outros órgãos.

A HBP é o tumor benigno mais frequente entre os homens, sendo observado em mais de 40% dos indivíduos com idade superior a 50 anos e em cerca de 75% dos homens com mais de 70 anos de idade.

É, portanto, uma condição bastante comum. Não é um tipo de câncer, não apresenta relação com o câncer de próstata, nem aumenta as chances de desenvolvimento do mesmo.

A próstata é uma glândula que envolve a uretra e está presente apenas nos homens. À medida que o homem envelhece, a próstata cresce lentamente (hiperplasia benigna) comprimindo a uretra. Isso provoca dificuldade de urinar além de complicações como infecções e falência da bexiga, se não for tratada.

Por outro lado, o câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum entre os homens e é uma doença bem diferente da HPB. O tumor desenvolve-se quando as células da próstata multiplicam-se e crescem descontroladamente, podendo invadir órgãos e tecidos vizinhos ou distantes da próstata.

Quais são os sintomas da HPB?

A hiperplasia benigna de próstata provoca dificuldade para urinar, deixa o jato de urina mais fraco e aumenta a frequência urinária, com intervalos mais curtos entre as micções e pouco volume de urina. Também é comum acordar várias vezes para urinar à noite.

A HPB geralmente surge em homens com mais de 40 anos. Outros sinais e sintomas que podem estar presentes incluem: interrupção do jato de urina, hesitação para urinar, gotejamento, incontinência urinária, esvaziamento da bexiga, urgência para urinar, dor acima do púbis, entre outros.

Quais são os sintomas do câncer de próstata?

O câncer de próstata provoca dificuldade para urinar e aumenta a frequência urinária diurna e noturna, ou seja, o paciente sente vontade de urinar com frequência de dia e de noite.

Na fase avançada do câncer de próstata, outros sintomas podem estar presentes, como dor nos ossos, dor na coluna lombar, presença de sangue na urina, insuficiência renal, infecção generalizada, entre outros sinais e sintomas.

Contudo, a grande maioria dos tumores malignos de próstata cresce de forma tão lenta que não manifestam sinais e sintomas durante a vida. Nas fases iniciais, a doença não manifesta sinais e sintomas.

Alguns tumores malignos de próstata podem levar 15 anos para chegar a ter 1 cm de diâmetro. Por isso, é comum o câncer de próstata não manifestar sintomas no início. Porém, há casos em que o tumor cresce rapidamente e pode se disseminar para outros órgãos (metástase) causando agravamento do quadro.

Uma vez que o homem pode desenvolver HPB e câncer de próstata ao mesmo tempo, é sempre importante consultar o/a médico/a urologista, clínico/a geral ou médico/a de família para um diagnóstico e tratamento adequado na presença de sintomas.

Meu marido teve contato com urina de rato...

Várias doenças podem ser transmitidas pelos ratos, sendo as mais comuns e preocupantes a leptospirose e a hantavirose. Os sintomas são como os sintomas iniciais de uma infecção viral comum: febre, dores no corpo (panturrilha no caso da leptospirose); tosse e falta de ar no caso da hantavirose. Todas as duas são graves, mas não é todos que entram em contato que vão desenvolver as doenças.

É verdade que a hepatite A é combatida à base de doces?

Não. A hepatite A tem como tratamento cuidados e orientações básicas.

Trata-se de uma doença causada pela contaminação do vírus da hepatite A (VHA), através de água ou alimentos contaminados, por isso acomete com maior frequência crianças e adolescentes, além de pessoas que moram em ambientes com saneamento básico precário. Esse vírus se aloja no fígado, aonde gera a intensa reação inflamatória e consequentemente seus sintomas.

O tratamento dessa infecção é praticamente repouso, alimentação balanceada, muito liquido (exceção de bebidas alcoólicas), e evitar medicamentos que sobrecarreguem ainda mais o fígado, como o paracetamol.

Não existe um medicamento específico para o tratamento da hepatite A, mas com certeza não há estudos científicos que sugiram o uso de doces para este tratamento.

Em caso de dúvidas ou mais esclarecimentos o médico clinico geral, medico da família ou gastroenterologista podem ajudar. Agende uma consulta médica.

Saiba mais sobre o assunto em:

Hepatite A tem cura? Se tem, qual o tratamento?

Quais os sintomas da hepatite A?

Tenho a pele amarela desde que nasci. Posso ter hepatite?

Sinto dores abdominais do lado direito abaixo as costelas. Pode ser hepatite?

Gengibre corta o efeito do anticoncepcional?

Gengibre não corta o efeito do anticoncepcional.

Não há contraindicações quanto ao uso do gengibre por mulheres que tomam anticoncepcional, seja ele pílula, adesivo ou injetável.

O que pode cortar o efeito do anticoncepcional são alguns medicamentos antibióticos, anticonvulsivantes e anti retrovirais.

Veja aqui o que pode cortar o efeito do anticoncepcional.

O gengibre pode ser utilizado pelas mulheres em uso de anticoncepcional. Se você usa alguma dessas medicações citadas, converse com seu/sua médico/a para tirar as dúvidas sobre os possíveis efeitos de alimentos e remédios nos anticoncepcionais.

Tenho medo de pegar HIV/AIDS quando vou ao cabeleireiro, devo ficar preocupado?

Sua preocupação é válida uma vez que instrumentos cortantes utilizados por barbeiros e cabeleireiros podem apresentar riscos de transmitir infecções como o vírus HIV e hepatites.

A pessoa que frequenta barbeiros deve ter o cuidado de saber se os instrumentos utilizados são devidamente esterilizados.

Quando esses instrumentos, como a navalha, são efetivamente esterilizados a cada utilização, a pessoa pode realizar os procedimentos estéticos sem receios.

Essa forma de transmissão é rara de acontecer comparativamente às outras possíveis como relação sexual desprotegida, compartilhamento de agulhas contaminadas e de mãe para filho/a.

Mesmo assim, é preciso tomar cuidado e procurar saber as práticas de higienização e esterilização utilizadas pelo profissional da estética.

O teste de HIV é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em casos de dúvidas, procure uma Unidade de Saúde mais próxima de você.

Leia também:

Como pode ocorrer a transmissão do HIV?

O que é gengivite e como tratar?

Gengivite é uma inflamação reversível da gengiva, induzida por placas bacterianas nos dentes. A gengivite pode atingir pessoas de qualquer idade. A causa mais comum de gengivite é a higiene oral inadequada ou ausente.

A gengivite é uma inflamação detectável com a vermelhidão excessiva da gengiva associada ao inchaço e, por vezes, sangramento, principalmente após escovação e uso de fio dental. Essa inflamação da gengiva é o problema dentário mais frequente na infância.

A gengivite é causada por uma placa formada por bactérias, que surge entre a gengiva e os dentes. Caso essa placa não seja removida através da escovação e do uso de fio dental diariamente, ocorre produção de ácidos que causa irritação da mucosa da gengiva, gerando a inflamação.

Gengivite

No início da gengivite, é possível reverter os danos, pois o osso e o tecido que mantém os dentes no lugar ainda não foram atingidos. Sem tratamento, a gengivite pode evoluir para uma periodontite e danificar definitivamente os dentes.

Qual é o tratamento para gengivite?

O tratamento da gengivite na infância consiste em melhorar as técnicas e frequência da higiene oral, com o uso de escovas de dente apropriadas e supervisão dos cuidadores durante a higiene em crianças com menos de 8 anos de idade.

Após a infância, o tratamento da gengivite será de acordo com as causas e a presença de outras lesões dentárias como placa bacteriana, periodontite ou mesmo problemas gerais como má nutrição, deficiência de vitaminas, imunodeficiência, hipertensão e mudanças hormonais.

Dentro disso, o tratamento pode incluir limpeza dos dentes, aumento da frequência das escovações, uso do fio dental, reposição de vitamina, controle das condições de saúde como hipertensão e diabetes, além de fortalecimento da imunidade em pessoas que fazem tratamento com imunodepressores.

Quais são os sintomas da gengivite?

Os sintomas da gengivite incluem vermelhidão, inchaço e aumento da sensibilidade na gengiva, podendo causar sangramento durante a escovação. A gengivite também pode provocar a retração da gengiva.

Durante um quadro de gengivite pode haver formação de bolsas entre os dentes e a gengiva que podem acumular restos de alimentos e placa bacteriana.

Como prevenir a gengivite?

Para prevenir a gengivite, é fundamental ter uma boa higiene bucal, com escovação adequada e uso correto do fio dental para remover a placa bacteriana e os restos de alimentos, controlando o desenvolvimento do tártaro.

Contudo, é muito importante realizar limpeza nos dentes feitas por um dentista. Quando a placa bacteriana acumula-se e fica mais dura, só é possível removê-la no dentista

Também recomenda-se não fumar, uma vez que o cigarro prejudica a gengiva e os dentes.

Procure um/a dentista para realizar uma avaliação da sua saúde bucal e recomendar tratamento adequado de acordo com seu caso.

Manchas na virilha podem ser micose ou intertrigo?

Sim, mancha na região da virilha de cor avermelhadas ou branca, com ou sem descamação, que coçam podem corresponder a algum tipo de micose. A micose mais comum na região da virilha em adultos é a Tínea cruris, também chamada de intertrigo.

Essa micose é causada por fungos dermatófitos que se alimentam da queratina da pele. A tínea pode acometer qualquer região do corpo e é mais frequente em áreas de dobras, como virilha, nádegas e em baixo dos seios.

Quando suspeitar de micose na virilha?

A principal forma de apresentação do intertrigo é através da formação de uma grande mancha única, avermelhada, com bordas bem delimitadas e levemente elevadas.

No entanto, também pode haver formação de manchas menores, em tonalidades marrons, brancas ou acinzentadas.

Outros sintomas que também podem estar presentes são:

  • Coceira;
  • Sensação de queimação;
  • Descamação da lesão e da pele.

A presença de pequenas vesículas (bolhas com água) nas margens da lesão também é possível de acontecer.

Tínea cruris na face interna da coxa

A Tínea na virilha é mais comum em homens do que em mulheres, e se desenvolve principalmente quando a região da virilha fica úmida e abafada por longos períodos.

Por isso, pode acometer praticantes de esportes ou pessoas que usam roupas justas e apertadas na virilha.

Qual o tratamento para a micose na virilha?

O tratamento inicial, geralmente, é feito com antifúngico aplicado no local atingido pela infecção.

Os cremes e pomadas antifúngicas mais comumente utilizados são: miconazol, clotrimazol, itraconazol, terbinafina ou ciclopirox olamina.

Aplica-se o antifúngico 2 vezes ao dia por 1 a 4 semanas, o tempo de tratamento pode variar conforme a extensão e gravidade da lesão.

Em infecções fúngicas muito extensas, ou que não melhoram com o tratamento tópico, podem ser usados antifúngicos também por via oral, como a terbinafina e o itraconazol.

Na suspeita de tinha cruris consulte um médico de família, clínico geral ou dermatologista.

O que é revascularização do miocárdio e quais as indicações?

A cirurgia de revascularização do miocárdio, conhecida popularmente como "ponte de safena", é um procedimento cirúrgico indicado para casos de estreitamento ou obstrução de artérias coronárias, as artérias responsáveis por nutrir o músculo do coração - miocárdio.

A obstrução das artérias coronárias levam a isquemia do miocárdio, ou seja, o infarto cardíaco, ou infarto agudo do miocárdio (IAM), uma doença grave que pode levar inclusive à morte, dependendo de sua extensão.

Atualmente a revascularização do miocárdio é um tratamento indicado apenas para os casos mais graves de obstrução de artérias coronárias, visando aumentar o fluxo sanguíneo, para reduzir riscos de IAM, controlar os sintomas, prolongar a expectativa de vida do paciente e garantir uma melhor qualidade de vida.

O procedimento consiste em costurar parte de uma veia (retirada da perna) ou de uma artéria (retirada do tórax) na artéria coronária, de maneira a formar uma "ponte" que leva o sangue oxigenado ao músculo do coração (miocárdio).

Essa obstrução das artérias coronárias é o resultado de placas de gordura depositadas na parede do vaso. O termo "ponte de safena" refere-se aos casos em que a veia safena magna é usada como enxerto ("ponte") durante a cirurgia, embora hoje a tendência é de que enxertos com artérias sejam mais utilizados, devido aos melhores resultados que vem sendo demonstrados, principalmente em relação a sobrevida média.

As indicações para uma cirurgia de revascularização do miocárdio são:

  • Múltiplos estreitamentos das artérias, como ocorre frequentemente em diabéticos ou idosos;
  • Obstrução na artéria coronária esquerda, principal artéria responsável pela nutrição do miocárdio;
  • Mau funcionamento de áreas importantes do coração devido à diminuição do aporte sanguíneo.

A cirurgia de revascularização do miocárdio é feita por um médico cirurgião cardíaco.

Como é feito o diagnóstico do HIV?

O diagnóstico do HIV é feito a partir do resultado do exame de sangue específico.

Há vários tipos de testes disponíveis: teste de triagem, teste confirmatório, testes moleculares. Nesses testes, o/a paciente realiza a coleta de sangue em laboratório e o resultado é liberado em média após 4 horas.

Os testes rápidos ganharam visibilidade pela facilidade na realização, acessibilidade e a rapidez na liberação do resultado que pode demorar menos de meia hora. Eles podem ser feitos a partir de uma gota de sangue retirada do dedo da pessoa ou a partir da saliva captada por um dispositivo. Os testes rápidos são disponibilizados em unidades móveis e em algumas unidades de saúde e hospitais.       

Apesar de atualmente ser rara, falha no diagnóstico pode ocorrer e, em alguns casos, pode ser necessária a repetição com outros testes para confirmação. Outra consideração que deve ter é a questão da janela imunológica, o período no qual há presença do vírus no organismo da pessoa, porém ainda não houve uma resposta do sistema imune capaz de ser detectada nos testes.  

Todos esses testes são gratuitos e podem ser feitos a qualquer momento nas Unidades de Testagem Móvel ou nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Leia também: Para que serve o exame ELISA?

Adenoma de hipófise é grave? Quais são os sintomas e como tratar?

Adenoma de hipófise é um crescimento anormal de células da glândula hipófise. A hipófise é responsável pela produção de diversos hormônios.

Na presença de adenoma, é possível haver alterações nessa produção e, consequentemente, nos hormônios. Além do aumento na produção de hormônios, pode haver o crescimento de massa que pode pressionar nervos da região dos olhos e causar problemas na visão. Esse efeito de massa pode pressionar também as próprias células da hipófise evitando que essas realizem a produção habitual de hormônios.

O tipo e o tamanho do adenoma irão determina a presença de sintomas e a especificidade de qual sintoma a pessoa apresentará. A depender também do hormônio afetado, a pessoa poderá apresentar:

  • Irregularidades no ciclo menstrual;
  • Descarga mamilar com saída de líquido das mamas;
  • Dificuldade na ereção;
  • Dor de cabeça;
  • Alterações visuais;
  • Hipertireoidismo: nervosismo, cansaço;
  • Gigantismo: crescimento além do normal na fase da infância;
  • Acromegalia: crescimento desproporcional de algumas partes do corpo como as mãos e pés;
  • Síndrome de Cushing: elevação na pressão arterial, ganho de peso, fraqueza muscular.

O tratamento para o adenoma de hipófise pode envolver:

  • Cirurgia para retirada do adenoma;
  • Uso de medicações que podem diminuir o tamanho do adenoma e reduzir a quantidade de hormônios produzida;
  • Radioterapia para destruir as células do adenoma ou após a cirurgia para evitar o reaparecimento de novas células;
  • Uso de hormônios para estabilizar a presença dos outros hormônios produzidos em demasia pela hipófise.

A escolha do tratamento será feita pelo/a médico/a que irá considerar todas as especificidades do paciente e do adenoma.