Perguntas Frequentes
Nidação é um pequeno sangramento de poucas horas e que dura no máximo 3 dias, vem em pequena quantia, ás vezes é notado apenas como uma leve coloração rósea ou marrom na roupa íntima, provavelmente o que você tem é um sangramento decorrente de outro motivo.
O que é nidação?O sangramento de nidação corresponde a um pequeno sangramento decorrente da implantação do óvulo fecundado (zigoto) na cavidade interna do útero. Após a nidação o embrião começa a desenvolver-se.
Esse processo de nidação na maioria das vezes é totalmente assintomático e passa despercebido por muitas mulheres, no entanto, em alguns casos pode causar alguns sintomas como um leve sangramento ou mesmo cólicas e desconforto pélvico, como leves pontadas.
Quando surgem os sintomas da nidação?Os sintomas da nidação quando ocorrem costumam aparecer entre 7 a 15 dias após o óvulo ter sido fecundado, portanto, surgem de 1 a 2 semanas após o período fértil da mulher em média.
Todas as mulheres apresentam sintomas de nidação?É importante lembrar que a maioria das mulheres grávidas não vai ter sangramento de nidação ou outros sintomas associadas, portanto, não se descarta uma possível gravidez pelo fato de uma mulher não ter apresentado esse conjunto de sintomas.
Na presença do atraso menstrual e suspeita de gravidez é importante realizar um teste para confirmação ou exclusão desta possibilidade, mesmo que não tenham ocorridos sintomas de nidação.
Também é importante lembrar que nem todo sangramento em pequena quantidade fora do período menstrual corresponde ao sangramento de nidação. São mais frequentes outras causas de sangramento de escape, como o uso de anticoncepcionais hormonais.
Para mais informações sobre a nidação e seu sintomas, consulte um médico de família ou um ginecologista.
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Sim, soluço constante em bebê é normal, desde que não sejam soluços que duram um dia inteiro e não param de forma alguma. Se isso acontecer, o melhor é levá-lo ao pediatra. Tirando essas situações excepcionais, é muito comum o bebê soluçar bastante, principalmente recém nascidos.
Os soluços são contrações do músculo diafragma, um músculo que separa a parte superior da parte inferior do tronco e é responsável pela entrada de ar nos pulmões durante a respiração.
Essas contrações provocam uma entrada busca de ar nos pulmões, causando o som característico do soluço.
Como a musculatura do bebê ainda é bastante imatura, qualquer irritação no diafragma pode provocar soluço. Dentre as causas mais comuns de soluço em bebês, estão:
- Frio: Correntes de ar ou falta de roupas podem deixar o bebê com frio e provocar soluços. Mesmo nos dias mais quentes, é recomendável deixá-lo com uma roupa que cubra pelo menos a barriga e as costas, sem se esquecer de proteger também os pés. Fralda molhada e camiseta úmida por causa da baba também podem causar soluços pelo frio;
- Estômago cheio: Ocorre depois de uma boa mamada. Quando acontecer, basta deixar o bebê meio sentado, no bebê conforto ou encostado num travesseiro. Caso o bebê fique no colo, deve-se tomar o cuidado de não apertar a sua barriga e não sacudi-lo enquanto estiver com soluços;
- Estômago vazio: Se o bebê estiver com fome, ele também pode ter soluço. Neste caso, o soluço passa quando ele mamar;
- Refluxo gastroesofágico: Necessita de medicamentos específicos para melhorar o esvaziamento do estômago e reduzir o refluxo, aliviando os soluços;
- Ação reflexa do sistema nervoso central: Este tipo de soluço ocorre devido à imaturidade do sistema nervoso autônomo e pode passar quando o bebê assusta com um barulho forte e súbito.
Leia também: Remédios podem causar soluços?
O que fazer para acabar com o soluço?- Certificar-se de que o bebê não está com fome;
- Se não estiver com o estômago cheio, dar 10 a 20 ml de líquido assim que o soluço começar;
- Deixar a criança no bebê elevada ou sentada depois de mamar;
- Verificar se o bebê não está com frio e aquecê-lo, se necessário;
- Não sacudir o bebê quando estiver com soluço.
É importante lembrar que os bebês não sofrem com os soluços como os adultos, podendo ficar vários minutos soluçando sem demonstrar nenhum desconforto.
Saiba mais em:
O resultado final será dado pelo seu médico, mas fique tranquilo não há sinais de câncer neste exame. Não há no exame descrição de atipia, ou de características que sugiram malignidade.
Quando é indicada a punção de nódulo tireoidiano?A punção de nódulos tireoidianos costuma estar indicada na presença de nódulos que apresentam características sugestivas de malignidade como:
- Nódulos sólidos;
- Nódulos sólidos císticos: maior que 1,5 cm ou maior que 1,0 cm mas com componente sólido hipoecoico e microcalcificações, ou margens irregulares,ou mais alto do que largo na visão transversal;
- Nódulos espongiformes e maiores que 2 cm;
- Nódulos menores que 1 cm mas que apresentam características de malignidade ou estão presentes em pessoas que já apresentam maior risco de terem nódulos malignos.
A grande maioria dos nódulos tireoidianos são benignos, muitos apresentam estrutura cística que praticamente descartam potencial de malignidade. Nessa situação não é necessária realização de punção e o nódulo requer apenas acompanhamento clínico.
Como entender o resultado de uma punção de nódulo de tireoide?O resultado da punção do nódulo tireoidiano é categorizado em um sistema de classificação chamado Bethesda:
Classe I (Insatisfatória ou não diagnóstica): a amostra de tecido colhida é insuficiente ou não permite nenhuma avaliação ou diagnóstico.
Classe II (Benigno): não há células sugestivas de malignidade, portanto, não é necessário novos exames e não está indicado nenhum tratamento.
Classe III (Atipia ou significado indeterminado ou lesão folicular de significado indeterminado): Foram encontradas células com alterações e não é possível descartar malignidade, portanto, a depender do contexto clínico e do resultado do ultrassom realizado previamente o médico pode optar por repetir o exame ou encaminhar para cirurgia.
Classe IV (Neoplasia folicular ou suspeito para neoplasia folicular): Nessa situação também é necessário diferenciar entre lesão maligna ou benigna, mas só a punção não é suficiente, por isso o médico encaminhará para a cirurgia.
Classe V (Suspeito de malignidade): Esse resultado mostra alta suspeita de lesão maligna portanto a conduta tomada é realização de cirurgia com retirada de todo o lobo acometido ou de toda a tireoide (tireoidectomia total).
Classe VI (Maligno): Há a presença clara de neoplasia maligna, na maioria dos casos está indicada a tireoidectomia total.
Lembre-se que todo exame deve ser interpretado pelo médico que o solicitou, que a partir dele conseguirá determinar o melhor diagnóstico possível e a linha de tratamento a seguir. Portanto, para avaliação de nódulos de tireoide e interpretação de exames consulte o seu médico.
A hiperglicemia raramente leva a sintomas agudamente, embora algumas vezes possa causar turvação visual, aumento da sede, aumento do volume de urina e emagrecimento, porém mais a longo prazo. Um estado hiperglicêmico crônico pode levar a diversas consequências:
- cegueira (sequela da retinopatia diabética);
- infarto do miocárdio e derrame cerebral;
- pé diabético, às vezes com necessidade de amputação do membro;
- impotência sexual;
- insuficiência renal, podendo ser necessária hemodiálise;
- neuropatia.
Quem tem um diagnóstico de diabetes (principal causa de hiperglicemia) deve mudar radicalmente certos hábitos, e por toda a vida, pois a doença não tem cura. Apenas um equilíbrio perfeito entre dieta, exercícios e medicamentos é capaz de manter a glicemia no nível adequado e evitar as temidas complicações.
A hiperglicemia, na fase aguda e naqueles pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1, deverá ser tratada com o uso de insulina. Atualmente, há diversos tipos de insulina, sendo que, é habitualmente utilizada uma insulina "basal", aplicada de uma a três vezes ao dia, associada a bôlus de outro tipo de insulina, de ação mais rápida, antes das refeições.
Os doentes com diabetes do tipo 2 normalmente produzem insulina e a grande maioria continua a produzir pelo resto da vida. Estima-se que apenas 25% desses indivíduos precisam de doses extras.
Por isso, o início do tratamento normalmente consiste em dieta e exercícios. Se necessário, o médico pode prescrever antidiabéticos orais, comprimidos que aumentam a secreção de insulina ou reduzem a resistência à sua ação.
Atualmente há diversos antidiabéticos orais disponíveis, que podem ser associados para um melhor controle da glicemia.
Na gestação, a hiperglicemia é muito perigosa, pois pode causar alterações no feto, tais como: excesso de peso, levando a um parto de risco, problemas respiratórios, hipoglicemia, icterícia e deficiência de cálcio. Na gestação, o controle da hiperglicemia é feito com dieta e atividade física e algumas vezes será necessário o uso de insulina.
Na presença de hiperglicemia, consulte um médico clínico geral ou endocrinologista para seguimento.
O principal sintoma do transtorno afetivo bipolar é a súbita e extrema variação de humor, alternando períodos de mania e depressão.
Pessoas com transtorno afetivo bipolar ou distúrbio bipolar, como também é conhecido, passam por fases extremas de variações de humor, como a fase maníaca ou hipomaníaca que é caracterizada, peça euforia e hiperatividade física e mental, seguida pelo período de depressão, ansiedade ou tristeza, em que o indivíduo pode apresentar ainda lentidão para concretizar ou ter ideias.
As crises do transtorno bipolar podem ser leves, moderadas ou graves, com frequência e tempos de duração que variam conforme a gravidade.
Essas flutuações de humor influenciam negativamente as ações de quem sofre de bipolaridade, gerando reações desproporcionais aos acontecimentos reais ou até mesmo sem relação com os mesmos.
O transtorno afetivo bipolar normalmente se manifesta em homens e mulheres com idade entre 15 e 25 anos, embora possa ocorrer também em crianças e indivíduos mais velhos.
DepressãoA fase de depressão no transtorno bipolar pode se manifestar por tristeza profunda, falta de interesse em coisas e atividades das quais se gosta, apatia, isolamento social, variações de apetite, alterações do sono, diminuição acentuada da libido, cansaço, dificuldade de concentração, pessimismo, pensamentos negativos, falta de esperança, sensação de vazio, ideias suicidas, entre outros sintomas.
ManiaNa fase da mania, a pessoa apresenta enorme euforia, com mania de grandeza, elevada autoestima e autoconfiança, poucas horas de sono, hiperatividade física e mental, dificuldade em organizar as ideias e pensamentos, irritabilidade, falta de paciência, dificuldade de concentração, impulsividade para falar, aumento da libido e agressividade.
A bipolaridade nessa fase pode levar a pessoa a cometer atos que podem prejudicar os outros e ela própria, como gastar o dinheiro de forma descontrolada, demitir-se do trabalho ou ainda manifestar delírios e alucinações.
HipomaniaA fase da hipomania é breve e dura poucos dias. Os sintomas são parecidos com os da mania, mas são muito mais leves e por isso pouco interferem na vida da pessoa. Nesse período é comum o indivíduo estar apenas um pouco mais ativo, sociável, falante e eufórico que o normal.
O diagnóstico do transtorno afetivo bipolar é difícil e pode demorar vários anos até que a doença seja diagnosticada, uma vez que os seus sintomas podem ser confundidos com outros transtornos mentais, como esquizofrenia, síndrome do pânico, depressão ou transtorno de ansiedade generalizada.
O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da doença é o psiquiatra.
Saiba mais em:
Transtorno afetivo bipolar tem cura?
Transtorno afetivo bipolar: Quais as causas e como identificar?
Em caso de choque elétrico, os primeiros socorros devem ser prestados rapidamente, pois os primeiros 3 minutos após o choque são vitais para socorrer e salvar a vítima.
A primeira coisa a fazer é interromper o contato da pessoa com a fonte de eletricidade sem encostar diretamente nela. O ideal é desligar a chave geral de força. Se não for possível, afaste a vítima utilizando algum material que não conduza corrente elétrica, como objetos de borracha ou madeira.
A seguir, chame o resgate através do número 192 e verifique se a pessoa está respirando, se consegue se mexer ou emitir algum som. Caso não verifique nenhum desses sinais, é provável que a vítima tenha sofrido uma parada cardíaca ou cadiorrespiratória.
Nesse caso, inicie imediatamente a reanimação cardíaca, enquanto espera pela ambulância:
⇒ Reanimação cardíaca:
- Deite a vítima em local seguro, com a barriga para cima;
- Com uma mão sobre a outra, faça 30 compressões fortes e ritmadas no meio do tórax da vítima. Em cada compressão, o peito da vítima deve afundar cerca de 5 cm. Para isso, recomenda-se usar o peso do próprio corpo para fazer a compressão;
- Tentando manter um ritmo de aproximadamente 100 a 120 compressões por minuto
- Após as 30 compressões observe se a pessoa está respondendo ou se encontra algum pulso, no punho ou pescoço da vítima; se não volte às compressões;
- Se houver mais alguém, o mais adequado é revezar a massagem a cada 2 minutos, para manter uma compressão eficaz e melhor resultado;
- Mantenha as compressões até a pessoa retomar a consciência ou até à chegada do socorro.
Quanto mais rápido for o atendimento à vítima de uma parada cardiorrespiratória, por choque elétrico, menores são os danos causados ao organismo.
Estudos recentes comprovam que a realização de massagem cardíaca nos primeiros socorros, possibilita a manutenção do fluxo sanguíneo e, portanto, oxigenação dos tecidos, inclusive pulmonar e cerebral, mesmo sem mais a indicação de respiração boca-a-boca, salvado muitas vidas.
Se o choque elétrico provocar queimaduras, lave a área afetada com água corrente à temperatura ambiente, até esfriar o local. Se puder mergulhar a queimadura na água, melhor.
Saiba mais em: O que fazer em caso de queimadura?
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Se fazer tudo certinho conforme orientação médica não há nenhum risco de engravidar na troca do anticoncepcional.
Geralmente, o ideal ao trocar o anticoncepcional oral por outro tipo de anticoncepcional oral é iniciar a nova cartela de comprimidos no dia em que iria tomar o anterior. Ou seja, logo após a pausa entre uma cartela e outra recomeçar com o novo comprimido, ao invés do anterior.
É ainda possível começar a tomar o anticoncepcional antes do dia programado para iniciar a nova cartela, o que não é recomendado fazer é começar a tomar o novo anticoncepcional com atraso. Quanto maior o atraso, maior é o risco de gravidez.
Nessa última situação é importante usar um método contraceptivo de barreira, como a camisinha, como método de apoio complementar, ao menos durante a primeira cartela do novo anticoncepcional.
Como fazer a troca de anticoncepcional oral para injetável?Caso a mulher deseje trocar de um anticoncepcional em comprimidos para um anticoncepcional injetável, ela deve fazer terminar a última cartela de comprimidos, fazer a pausa e quando a menstruação vier ela toma a injeção, ela pode aplicar o injetável de preferência até 3 dias do inicio da menstruação.
Caso ultrapasse esse período está indicado uso de preservativo durante o primeiro mês de uso da injeção. Assim, ela garante a proteção contra a gravidez.
Portanto, o risco de gravidez se a transição de anticoncepcional for feito de forma correta é mínimo. Consulte o seu médico de família ou ginecologista caso deseje trocar o anticoncepcional, para assim receber a orientação mais adequada ao seu caso.
Não existe medicamento para interromper o efeito do Contracep® ou auxiliar na gestação nesse momento. Terá mesmo que aguardar o efeito da medicação terminar, após 90 dias, e não aplicar a nova injeção.
Enquanto aguarda pelo período da medicação, pode agendar uma consulta com um obstetra, para dar início ao período de pré-natal, quando faz exames e começa a preparar o corpo da mulher para receber a gestação.
São necessários alguns exames clínicos e exames complementares, orientações nutricionais e orientações quanto aos hábitos de vida saudáveis.
Contracep®O Contracep® é uma injeção composta por acetato de medroxiprogesterona, um anticoncepcional de longa duração, cuja concentração sanguínea aumenta com o decorrer do tempo e tem um efeito de proteção contra gravidez por até 90 dias consecutivos.
A maioria dos anticoncepcionais, seja oral ou injetável, tem um risco de desenvolver efeitos colaterais, especialmente no início do seu uso, enquanto o organismo está em fase de adaptação às dosagens de hormônios. Após 1 ou duas semanas esses sintomas já amenizam ou desaparecem completamente.
Os sintomas podem ser tontura, dores de cabeça, dores na barriga ou irregularidade na menstruação, podendo nem vir o sangramento, mas não indica gravidez. Provavelmente não está grávida, a ausência da menstruação é mais um dos efeitos colaterais esperados, para mulheres que fazem uso de anticoncepcionais injetáveis.
Quantos dias após a injeção de Contracep® já estou protegida?Desde o primeiro dia da aplicação a medicação começa o seu efeito, atingindo a eficácia máxima a partir de 7 dias de uso. Ou seja, após 7 dias da injeção de Contracep®, o medicamento já confere proteção contra a gravidez. As relações ocorridas com 3 semanas de uso, mesmo sem proteção de camisinha, dificilmente resultarão em gravidez.
O risco de gravidez estimado para mulheres que usam o medicamento é de 0,4 a 0,6% apenas.
Atraso da menstruaçãoA irregularidade menstrual, como o atraso de 30 dias que ocorreu, é um efeito colateral comum da medicação, e pode ainda apresentar náuseas, tontura, dor de cabeça, edema, ganho de peso ou perda de peso e maior sensibilidade nas mamas.
Leia também: Anticoncepcional injetável tem efeitos colaterais?
Recomendamos sempre manter contato com o seu ginecologista, no caso de dúvidas quanto ao uso de anticoncepcionais, ou quanto ao desejo de engravidar brevemente, para um acompanhamento correto e orientações adequadas, sempre que necessário.
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Dúvidas sobre Anticoncepcional Injetável
Que exames devem ser feitos pelo homem e pela mulher antes de tentar engravidar?
Diverticulite é a inflamação dos divertículos (pequenas saculações do intestino grosso). Ela ocorre quando há obstrução do divertículo por fezes ou restos de alimentos não digeridos.
Os divertículos (ou doença diverticular do cólon) são frequentes, especialmente nas idades mais avançadas. Formam-se em virtude de uma dieta pobre em fibras, o que aumenta a pressão dentro do intestino e forçando a mucosa, com a consequente formação dos divertículos.
A maioria dos pacientes não apresenta sintomas, mas podem ocorrer dor abdominal na metade inferior e alterações do hábito intestinal. O diagnóstico pode ser feito através de colonoscopia ou clister opaco, mais comumente.
As duas complicações mais frequentes são a própria diverticulite, que leva à dor abdominal intensa, alteração do hábito intestinal e febre, e o sangramento dos divertículos, levando a evacuações com sangue vivo, misturado nas fezes.
Leia também: Diverticulite pode virar câncer?
O tratamento, nos casos não complicados, consiste numa dieta rica em fibras naturais e industrializadas e consumo adequado de líquidos.
Nos casos de sintomas de diverticulite e/ou sangramento nas fezes, deve ser procurado um pronto atendimento. Nos casos não complicados, é necessário seguimento com gastroenterologista ou proctologista.
A escolha do melhor anticoncepcional irá depender especialmente do estilo de vida de cada mulher, os possíveis efeitos colaterais e o planejamento familiar.
As pílulas são o método mais conhecido para evitar a gravidez, porém com a evolução dos medicamentos e diversidade, as mulheres podem procurar o que mais se adapte às suas necessidades e preferências.
As condições de saúde e condições financeiras, também devem ser consideradas.
1. Considerar o seu estilo de vidaO estilo de vida e o motivo pelo qual pretende usar métodos contraceptivos são muito importantes para essa escolha. Por exemplo, para mulheres ativas que possuem uma vida agitada e esquecem com frequência de tomar medicamentos, a pílula de uso contínuo, que precisa usar diariamente, pode não ser o melhor método.
O fato de esquecer de tomar a pílula compromete a sua eficácia. Deste modo, é recomendado um método mais prático e duradouro como o anel vaginal ou anticoncepcional injetável, que devem ser aplicados uma vez ao mês ou a cada 3 meses.
O implante subdérmico ou DIU também podem ser uma boa opção, se não houver contraindicações de saúde.
2. Conhecer os efeitos colaterais dos anticoncepcionaisConhecer os possíveis efeitos colaterais de cada um dos métodos anticoncepcionais é a primeira dica. Isso porque além de ajudar na escolha, evita um desconforto e trocas constantes de contraceptivos.
Os efeitos colaterais são a principal causa de desistência das medicações entre as mulheres, especialmente aqueles que apresentam aumento de peso (bastante raro), tontura ou sangramento de escape (episódios de sangramento no meio do ciclo) com o seu uso.
Embora a maioria dos efeitos colaterais tenham uma duração curta, de 1 a 3 meses do início do tratamento, dependendo do caso e condições de saúde, mesmo esse período curto pode ser prejudicial para a mulher ou intolerável.
3. Informar se teve bebê recentemente e sobre amamentaçãoAs mulheres que tiveram bebê há pouco tempo e que estão amamentando, devem utilizar os anticoncepcionais que contenham apenas progesterona. As pílulas com estrogênio e progesterona são as mais comuns, porém o estrogênio passa para o leite materno e pode prejudicar a saúde do bebê.
Portanto, estas mulheres podem utilizar a pílula de uso contínuo, as injeções mensais ou trimestrais de progesterona. O momento ideal para recomeçar o uso de anticoncepcional, mesmo que apenas com a progesterona deve ser definido pelo ginecologista.
4. Analisar as condições de saúde e histórico familiarNa escolha do anticoncepcional, o estado de saúde e histórico familiar são muito importantes.
A presença de doenças crônicas e uso regular de certas medicações, podem contraindicar o uso de contraceptivos com hormônios, pois aumenta o risco de doenças tromboembólicas como o infarto e o AVC (acidente vascular cerebral).
História familiar de trombose, troboembolismo de AVC também contraindica parcialmente, o uso de algumas classes dessa medicação. Neste caso é preferível o uso de métodos de barreira ou DIU (dispositivo intrauterino), sem hormônios.
Problemas no útero é uma situação que pode contraindicar o uso de DIU, pelo risco de mau posicionamento, ou deslocamento do dispositivo, o que interfere na eficácia do método.
Informe ao médico, especialmente se é portadora de:
- Enxaqueca e TPM fortes,
- Acne,
- Problemas de coagulação do sangue ou trombose,
- Endometriose e
- Ovários policísticos.
A avaliação médica e exames laboratoriais e de imagem, devem ser realizadas como rotina, para a definição do melhor método de contracepção, para cada mulher.
O melhor anticoncepcional para uma mulher, pode não ser o mais adequado para a outra.
5. Perguntar sobre o custoNa escolha do melhor anticoncepcional é preciso conhecer o custo mensal de cada método. Inicialmente pode não ter grande impacto, mas precisa lembrar que o uso pode ser prolongado.
Existem marcas de anticoncepcionais orais (pílulas) ou DIU disponibilizados no Sistema Único de Saúde de forma gratuita, enquanto outros métodos, como os implantes subcutâneos, tem um custo elevado e podem não ser viáveis financeiramente.
Definir o custo adequado à sua situação financeira é uma dica que ajuda a manter o uso correto da medicação, o que é fundamental para a eficácia do remédio. Esquecer algum dia ou atrasar a aplicação da medicação, além de possibilitar uma gravidez não planejada, pode causar complicações como um descontrole hormonal.
Qual o melhor anticoncepcional para não engordar?Algumas classes de anticoncepcionais estão relacionados com a retenção de líquido, o que acaba dando a sensação na mulher de aumento de peso, embora não aconteça em toda mulheres.
As mulheres que desejam evitar o efeito de retenção hídrica, pode optar pelo anticoncepcional que contém o hormônio drospirenona na sua formulação, por ser uma substância que possui ação diurética, impedindo a retenção de líquido.
São exemplos: o Iumi®, Elani 28®, Yas® e Yasmin®.
No entanto, estudos demonstraram que os anticoncepcionais com essa formulação, possuem um risco aumentado para trombose e doenças tromboembólicas. Sendo assim, antes de iniciar algum desses medicamentos, é fundamental passar por uma avaliação médica criteriosa.
Qual o melhor anticoncepcional para acne?Para tratamento da pele, evitar aumento de oleosidade e acne na pele, são recomendados os anticoncepcionais combinados, com estrogênio e progesterona. São exemplos dessa classe: o Diane®, Selene®, Diclin® e Belara®.
Entenda melhor sobre as indicações e contraindicações do uso de anticoncepcional, nos seguintes artigos:
- Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?
- Dúvidas sobre anticoncepcional
- 7 dúvidas sobre o diafragma contraceptivo
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Christine Dehlendorf et al.; Contraception: Counseling and selection. UpToDate, Jun 26, 2020.
Monica V Dragoman, et al.; A systematic review and meta-analysis of venous thrombosis risk among users of combined oral contraception. Int J Gynecol Obstet, 2018; 141: 287–294.
Os sintomas de LER e DORT podem incluir dor, formigamento, dormência, sensação de agulhadas ou pontadas, diminuição da força muscular, inchaço, limitação de movimento, entre outros. Em geral, as regiões afetadas são as mais submetidas à sobrecarga durante a execução das atividades cotidianas, podendo levar à incapacidade laboral temporária ou permanente.
Os sinais e sintomas das lesões por esforço repetitivo (LER) e dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) instalam-se lentamente. Estresse emocional, ansiedade, depressão e insatisfação com o trabalho podem agravar os sintomas, principalmente a dor.
A intensidade e a quantidade de manifestações variam conforme a patologia e a localização. Lembrando que LER e DORT são siglas que representam um grupo de doenças musculoesqueléticas causadas por atividades contínuas e repetitivas, geralmente relacionadas ao trabalho.
O tratamento da LER e DORT depende do diagnóstico e pode incluir mudanças e readaptações no ambiente de trabalho, fisioterapia, medicamentos, infiltrações, acupuntura e uso de órteses, como talas e coletes.
O início do tratamento pode começar com o afastamento do/a paciente do trabalho e das atividades domésticas, com prescrição de medicamentos anti-inflamatórios e, dependendo do caso, antidepressivos.
A fisioterapia é eficaz para aliviar a dor, relaxar a musculatura, evitar ou combater a perda de força muscular e manter a funcionalidade da região afetada pela LER ou DORT.
A cirurgia é indicada apenas nos casos mais graves ou naqueles que não respondem ao tratamento convencional.
Para prevenir LER e DORT é necessário respeitar os limites do indivíduo e criar um bom ambiente de trabalho, com ensino adequado das técnicas e posturas apropriadas para executar as tarefas.
Também é importante respeitar o tempo de duração das jornadas de trabalho e permitir que haja intervalos periódicos nesse período. As ferramentas, os instrumentos e a mobília devem ser adequados e adaptados à função do trabalhador.
Vale lembrar que a manutenção da saúde geral, ter uma boa qualidade de sono e praticar atividade física regularmente podem contribuir significativamente para a prevenção de LER e DORT.
O/a médico/a ortopedista é o/a especialista indicado para diagnosticar e tratar LER e DORT.
Saiba mais em:
Corrimentos são muitos comuns na gestação, porém o ideal é que seu médico examine você e possa dizer exatamente se é algo para se preocupar ou não.