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Perguntas Frequentes

O que é amaurose e quais são as causas?

Amaurose é a perda da visão que pode ser de forma parcial ou total, ou seja, é o termo técnico para denominar a cegueira. Pode acometer um olho (unilateral) ou os dois olhos (bilateral).

O termo amaurose é utilizado em qualquer alteração na visão, seja perda visual, visão escura, turva ou embaçada. Ela pode se desenvolver de forma progressiva ao longo dos anos, de forma rápida em alguns dias ou de forma súbita em poucas horas.

Geralmente as alterações visuais por problemas crônicos, como diabetes mal controlado ou catarata, apresentam amaurose bilateral e com evolução progressiva. Os casos de doenças agudas, como glaucoma, pico hipertensivo ou crise de esclerose múltipla, acometem um olho e o início é súbito.

Além da causa, é importante também avaliar o tempo de duração do sintoma. Sintomas que duram menos de 24 horas, são considerados uma amaurose fugaz, mais de 24h são amaurose verdadeira. O médico oftalmologista é o especialista para avaliar e tratar cada caso.

Amaurose fugaz

A amaurose fugaz é caracterizada pela alteração visual, que pode ser visão turva, embaçada ou perda completa da visão, de maneira transitória, que dura segundos, minutos ou horas, mas tem a recuperação completa antes de 24h.

A causa mais comum é o acidente vascular cerebral isquêmico transitório (AIT), mas também pode ocorrer por problemas de arterite, esclerose múltipla, hipertensão intracraniana, doenças autoimunes ou descompensação diabética.

O tratamento varia com a causa, mas deve ser iniciado rapidamente, para evitar a complicação de cegueira irreversível.

Principais causas de amaurose e amaurose fugaz

1. Causas neurológicas:

  • Lesões da retina: descolamento da retina, isquemia, degeneração macular, infecção, consequência da diabetes;
  • Lesão do nervo óptico: neurite óptica, esclerose múltipla, uso de certas medicações, deficiência de vitamina B12 e tiamina, tumor de hipófise, linfoma, sarcoidose;
  • Derrame cerebral (AVC isquêmico);
  • Enxaqueca.

2. Causas não neurológicas:

  • Tromboembolismo;
  • Trauma ou infecção na córnea;
  • Glaucoma;
  • Catarata;
  • Hemorragia ocular;
  • Crise hipertensiva;
  • Infecções por toxoplasmose ou citomegalovírus.

A amaurose deve ser tratada pelo/a médico/a oftalmologista.

Conheça mais sobre as causas de amaurose, nos artigos abaixo:

Visão turva ou embaçada: o que pode ser e o que fazer?

Descolamento de retina tem cura? Como é o tratamento?

Faz quatro dias meu olho direito fica tremendo, o que será?

Palpitação nos olhos: o que pode ser?

Referência:

SBACV-RJ - Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro. por Dra. Márcia Lucia da Silva Fagundes Marques e Dr. Javier Marta Moreno.

Syndee Givre, et al.; Amaurosis fugax (transient monocular or binocular visual loss). UpToDate: Feb 26, 2019.

O que é disautonomia?

Disautonomia é um funcionamento inadequado do sistema nervoso autônomo, que é responsável pelo controle das funções inconscientes do corpo, como pressão arterial, frequência cardíaca, dilatação e contração das pupilas, temperatura corporal, entre outras. Pessoas com disautonomia têm dificuldade em regular uma ou mais dessas funções do organismo.

O sistema nervoso autônomo é dividido em simpático e parassimpático. Ambos controlam o funcionamento automático do organismo e têm funções opostas. Por exemplo, enquanto o sistema simpático aumenta os batimentos cardíacos e contrai os vasos sanguíneos, o parassimpático diminui os batimentos e dilata os vasos.

Em pessoas que não têm disautonomia, os sistemas simpático e parassimpático trabalham em equilíbrio para compensar as variações que ocorrem nessas funções. Porém, quem tem esse distúrbio não possui essa capacidade.

A síndrome vasovagal está entre as disautonomias mais comuns. Trata-se de um desequilíbrio (disautonomia) no sistema nervoso autônomo que provoca queda abrupta da pressão arterial e diminuição dos batimentos cardíacos quando a pessoa está em pé, causando desmaios.

Saiba mais em: Síndrome vasovagal: como identificar e tratar?

Uma forma grave e fatal de disautonomia é a atrofia de múltiplos sistemas, uma doença neurodegenerativa semelhante ao mal de Parkinson.

As disautonomias podem surgir isoladamente ou associadas a outras patologias. Dentre as doenças e condições que podem causar disautonomia estão a doença celíaca, doença de Parkinson, diabetes, sarcoidose, trauma físico, gestação, procedimentos cirúrgicos, malformação de Chiari, amiloidose, carência de vitaminas, entre outras.

O tratamento da disautonomia incide sobre a doença de base. Ao tratar a causa, o sistema nervoso autônomo pode funcionar melhor e os sintomas podem diminuir. Porém, não existe cura para a disautonomia. Quando não está associada a nenhuma doença, o objetivo do tratamento é apenas aliviar e controlar os sintomas.

O médico neurologista é o especialista responsável pelo tratamento das disautonomias.

Quais as causas do transtorno de conduta?

As causas do transtorno de conduta são multifatoriais, acredita-se que seja uma associação entre fatores genéticos, sociais e ambientais.

A formação da personalidade ocorre até os 18 anos de idade e é influenciada pelo próprio temperamento da pessoa, presente desde o nascimento, pelo caráter, adquirido no meio e nas experiências de vida, no que traz as ideias de certo e errado, bem como as normas e as condutas a serem seguidas na sociedade na qual faz parte.

Além disso, existem ainda fatores genéticos, complicações e condições durante a gestação que exercem um papel importante na formação da personalidade da pessoa.

O transtorno de conduta pode ser considerado um tipo de distúrbio de personalidade antissocial, porém que ocorre na infância e na juventude. O transtorno tem tendência a ocorrer em pessoas cujo o ambiente familiar não é positivo, aonde pais têm ou tiveram comportamentos antissociais, ambientes hostis, pais ausentes ou situações de abuso e/ou de violência.

Sintomas

O transtorno de conduta caracteriza-se por diversos comportamentos e atitudes que perturbam os outros, com atos perigosos ou até mesmo ilícitos. Crianças com desvio de conduta não levam em consideração os sentimentos alheios e não apresentam remorso, arrependimento ou culpa por suas atitudes reprováveis.

Importante ressaltar que alguns atos moralmente reprováveis são comuns na infância e na adolescência, como mentir, por exemplo, sem que represente um problema. Crianças e adolescentes com transtorno de conduta apresentam comportamentos disfuncionais graves e duradouros (pelo menos 1 ano) e podem persistir até à idade adulta, causando sofrimento aos outros e necessidade de tratamento especializado.

Leia também: Transtorno de conduta: Quais os sintomas e como é o tratamento?

Na suspeita de transtorno de conduta procure um/a médico/a psiquiatra para diagnóstico e tratamento. Assim como outros transtornos de personalidade, quanto antes for iniciado o tratamento, maiores as chances de reintroduzir e readaptar a criança/adolescente ao convício social.

11 Mudanças que Acontecem no seu Corpo Durante a Gravidez

Algumas mudanças que acontecem no corpo durante a gravidez podem ser visíveis logo nas primeiras semanas de gestação, como mamas inchadas e escurecimento dos mamilos. À medida que a gravidez avança, outras alterações vão surgindo no corpo da gestante.

Veja 11 mudanças que ocorrem no seu corpo durante a gravidez:

  1. Seios doloridos e inchados: Logo no início da gravidez, as mamas ficam mais sensíveis e inchadas devido às alterações hormonais;
  2. Escurecimento dos mamilos e aréola: O escurecimento dessas áreas serve para deixar pele mais resistente;
  3. Inchaço: Durante a gravidez o corpo retém mais líquido e por isso fica mais inchado; além disso, conforme a barriga cresce, o útero começa a pressionar a veia cava, que traz o sangue do corpo para o coração, provocando inchaço em pernas e pés;
  4. Aparecimento de estrias: Podem surgir no abdômen, seios, coxas, nádegas, quadris, braços e costas; o aparecimento de estrias na gravidez está relacionado com fatores genéticos e ganho de peso durante a gestação;
  5. Aumento ou queda de cabelo: As alterações hormonais que ocorrem durante a gravidez podem provocar queda ou aumento da quantidade de cabelos;
  6. Ganho de peso: Em geral, as mulheres engordam de 9 a 12 Kg durante a gestação; o ideal é que esse ganho de peso não seja maior que 10 Kg;
  7. Gengiva inchada: Na boca, além de aumento da salivação, ocorre inchaço da gengiva, que pode sangrar;
  8. Obstrução e sangramento nasal: Como os vasos sanguíneos estão mais dilatados, o nariz pode ficar entupido e sangrar;
  9. Alteração na curvatura do globo ocular: Essa mudança pode alterar o grau das lentes ou dos óculos, caso a gestante já tenha problemas de visão;
  10. Aparecimento de espinhas e manchas escuras no rosto: Pode ocorrer aumento da oleosidade da pele, com consequente aparecimento da acne; já as manchas no rosto, também conhecidas como melasmas, podem regredir até um ano depois do parto, embora em alguns casos as áreas com mais pigmentação não desaparecem por completo;
  11. Alterações no órgão genital: A vulva e o períneo (região entre o ânus e a vagina) costumam ficar mais escuros, a acidez vaginal sofre alteração e há um aumento da lubrificação.

Após a gravidez, grande parte das mudanças que ocorrem no corpo da gestante desaparece espontaneamente ou pode ser revertida com um tratamento adequado.

Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico obstetra durante o pré-natal.

Corrimento branco pastoso, é normal? Quando devo me preocupar?

Sim, um corrimento branco pastoso, pode ser normal, desde que sem outros sintomas. A mulher produz secreção vaginal naturalmente todos os dias, para lubrificar e proteger a vagina.

De acordo com a fase do ciclo menstrual, essa secreção pode ser mais ou menos volume e ter variações de cor e elasticidade. No período fértil, por exemplo, o aumento dos níveis de progesterona, estimula uma maior produção de secreção, de coloração transparente, semelhante à clara de ovo e bastante elástica.

No entanto, o corrimento branco, com outros sintomas, como: cheiro forte, presença de grumos, vermelhidão na vagina, coceira ou ardência ao urinar, preocupa e pode indicar uma infecção vaginal. Nesse caso, é preciso procurar um ginecologista para avaliação e tratamento.

Corrimento branco líquido, sem cheiro

O corrimento ou apenas, secreção vaginal esbranquiçada e sem cheiro, de consistência líquida e sem mais sintomas, significa a lubrificação natural, que tem como objetivo principal proteger a vagina. No período fértil, essa secreção se torna mais espessa e tem o objetivo de facilitar a passagem dos espermatozoides e nutri-los, para uma maior vitalidade.

Sendo assim, não é preciso qualquer intervenção ou tratamento.

Corrimento branco pastoso, leitoso, "coalhado", com grumos

A presença de corrimento branco leitoso, pastoso e/ou com grumos, com ou sem cheiro, acompanhado de coceira intensa e vermelhidão vaginal, sugere a candidíase, uma infecção fúngica comum entre as mulheres, especialmente quando em situação de estresse.

A candidíase deve ser tratada com cremes antifúngicos tópicos, aplicados diretamente na vagina, com ou sem comprimidos orais. O ginecologista é o responsável por esse tratamento.

Corrimento branco com mau cheiro

Embora as infecções bacterianas nessa região, apresentem uma coloração mais esverdeada ou acinzentada, como a tricomoníase e a clamídia, pode vir inicialmente com aspecto mais esbranquiçado.

Por isso, na presença de corrimento branco, em quantidade abundante, associado a mau cheiro, dor, ardência na urina e coceira local, é preciso passar por uma avaliação médica, para identificar o agente causador (se fungo ou bactéria), e então iniciar o quanto antes o tratamento adequado, para evitar complicações graves, como a infertilidade feminina.

Na vaginose bacteriana, o tratamento é baseado em antibióticos tópicos, na forma de creme ou pomadas, além de medicamento oral, como o metronidazol. Cabe ao ginecologista avaliar a causa e o melhor medicamento, caso a caso.

Corrimento branco pode ser sinal de gravidez?

Sim, no início da gravidez, a mulher pode apresentar um corrimento esbranquiçado, devido à penetração do embrião na parede do útero, embora a coloração esperada seja rosada ou marrom-claro.

Neste caso, o corrimento não tem cheiro, e a mulher não deve sentir coceira, dor ou ardência vaginal. Em contrapartida, é comum que apresente outros sinais comuns do primeiro trimestre da gestação, como náuseas, vômitos, maior sensibilidade nas mamas e sonolência.

Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:

Referências:

UpToDate. Patient education: Vaginal discharge in women (The Basics). Sep 28, 2020

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

O que é clamídia, quais os sintomas e como é a transmissão?

A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. É uma infecção muito comum em jovens sexualmente ativos, sobretudo os que têm várias parcerias e praticam relações sexuais sem uso da camisinha.

A clamídia atinge principalmente o canal da urina, causando uretrites, mas também pode causar infecção anal, respiratória e ocular.

A infecção por clamídia pode não causar sintomas, mas pode provocar complicações como: dor pélvica crônica, infertilidade, maior risco para abortamentos e partos prematuros, artrites, doenças urológicas e genitais.

Principais sintomas da clamídia

Os sintomas mais comuns da clamídia incluem dor ou ardência ao urinar, corrimento vaginal e presença de secreção clara saindo do pênis.

A infecção por clamídia muitas vezes não apresenta sintomas ou eles demoram para aparecer. Em outros casos, os sinais e sintomas da clamídia podem ser confundidos com os da candidíase, fazendo com que a infecção não seja tratada adequadamente.

Alguns tipos de clamídia causam infecções genitais e urinárias e, quando transmitida durante a gravidez, podem causar conjuntivite ou pneumonia no bebê.

Outros tipos de clamídia provocam uma lesão genital conhecida como linfogranuloma venéreo. Nesses casos, a lesão aparece no local de contacto com o micro-organismo. Depois de algumas semanas, surge um nódulo inflamado que pode crescer e formar uma placa que geralmente evolui para ferida, podendo cicatrizar e causar inchaço.

Sintomas de clamídia nos homens

Em geral, a clamídia não causa sintomas nos homens. Quando presentes, os sintomas podem incluir dor ou sensação de queimação no períneo (região entre ânus e genitais), nos testículos ou ainda presença de corrimento uretral.

Outros sintomas que podem estar presentes nos homens: ardência ao urinar, epididimite, prostatite ou proctite. Pode ocorrer ainda a chamada síndrome de Reiter, que caracteriza-se pela presença de artrite, conjuntivite e uretrite.

Sintomas de clamídia nas mulheres

Nas mulheres, é comum a clamídia também não causar sintomas. Numa minoria dos casos, pode haver presença de corrimento, ardência e aumento da frequência urinária. Em outros casos podem estar presentes ainda uretrite ou cervicite.

O atraso no início do tratamento da clamídia pode causar graves problemas nos órgãos reprodutivos das mulheres, como a Doença Inflamatória Pélvica (DIP), que pode provocar gravidez fora do útero (ectópica), dor crônica no baixo ventre (pélvica) e esterilidade.

Portanto, de acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, está indicado a pesquisa da bactéria de rotina na faixa etária mais prevalente, mulheres entre 25 e 35 anos de idade.

Como é a transmissão da clamídia?

A transmissão da clamídia ocorre através de relação sexual vaginal, anal ou oral sem proteção. A infecção também pode ser transmitida através do canal do parto, da mãe para o bebê.

Qual é o tratamento para clamídia?

O tratamento da clamídia é feito com medicamentos antibióticos, preferencialmente doxiciclina ou azitromicina, os quais devem ser prescritos por médicos/as, em média por 1 semana. Já o tratamento do linfogranuloma venéreo é mais prolongado, com duração de pelo menos 3 (três) semanas.

É importante lembrar que o tratamento da clamídia também deve ser realizado pelo/a parceiro/a. Caso contrário, a infecção pode voltar a aparecer.

O tratamento precoce da clamídia é eficaz e a evolução costuma ser boa, desde que a doença seja diagnosticada e tratada no início.

As complicações são raras quando o tratamento for realizado corretamente.

A prevenção da clamídia é feita através do uso de camisinha em todas as relações sexuais.

O/a médico/a de família, clínico/a geral, ginecologista ou urologista são indicados/as para diagnosticar e tratar a doença ocasionada pela presença de clamídia.

Queratose pilar tem cura? Qual o tratamento?

Queratose pilar não tem cura definitiva. O tratamento raramente é necessário e pode haver melhora espontânea. Quando necessário, podem ser usados hidratantes e medicamentos queratolíticos, que amenizam os depósitos de queratina da pele e fazem as bolinhas desaparecer temporariamente.

Dentre os produtos dermatológicos usados para tratar a queratose pilar estão pomadas ou cremes à base de ureia, esfoliantes e, mais raramente, ácidos. Também podem ser indicados cremes com tretinoína ou vitamina D.

Queratose pilar

As loções hidratantes são usadas para suavizar a pele e melhorar a sua aparência. Pomadas esteroides podem ser utilizadas para diminuir a vermelhidão.

Não é indicado espremer, cutucar ou mexer nas bolinhas para não machucar a pele e causar infecções.

A melhoria dos sintomas geralmente demora meses e é comum o reaparecimento da queratose, mesmo após o uso da medicação.

Apesar de não ter cura definitiva, a queratose pode desaparecer lentamente com a idade em alguns casos.

O que é queratose pilar?

Queratose pilar é uma condição cutânea em que uma proteína da pele, chamada queratina, forma tampões rígidos dentro dos folículos pilosos. A queratose pilar é benigna e parece ser hereditária. Geralmente piora no inverno e melhora no verão.

Quais as causas da queratose pilar?

A queratose pilar ocorre devido ao acúmulo de queratina, uma proteína que forma a barreira de defesa da pele. Esse excesso de queratina bloqueia a saída do pelo e forma-se então a "bolinha", chamada pápula.

As pápulas são pequenas e ásperas, sendo muitas vezes confundidas com cravos ou espinhas. As bolinhas podem surgir em qualquer parte do corpo que tenha pelos.

A queratose pilar está presente em cerca de 30 a 40% da população. Indivíduos com pele seca ou dermatite atópica têm maior risco de ter o problema.

Quais os sintomas da queratose pilar?

A queratose pilar caracteriza-se pelo aparecimento de pequenas bolinhas do tamanho de um grão de areia na pele, semelhantes a "arrepios". As bolinhas são muito ásperas e a pele ao redor delas pode ter coloração rosada.

Caso apresente queratose pilar procure o médico de família para uma avaliação inicial, em alguns casos pode ser necessário o tratamento realizado por um dermatologista.

Menstruação atrasada e teste de farmácia positivo...

Sim, você pode estar grávida, a chance de gravidez é bastante alta, consulte o seu médico para confirmação diagnóstica.

O teste de farmácia de gravidez é um teste confiável, principalmente se feito após 1 semana de atraso menstrual, como é o seu caso. Nessa situação, a eficácia varia de 95 a 99% e a chance de falsos positivos é muito baixa.

O que pode causar resultado falso positivo no teste de gravidez de farmácia?

O teste de farmácia pode dar falso positivo em situações em que a mulher está em tratamento com medicamentos contendo hCG (normalmente usados para tratar infertilidade), ou ainda caso tenha passado por parto ou aborto há menos de 8 semanas.

Outras situações são mais raras, como a presença de doenças que produzem o hormônio da gravidez hCG, como a mola hidatiforme, uma doença na qual forma-se um tumor oriundo de tecido placentário.

O que pode causar resultado falso negativo no teste de gravidez de farmácia?

O falso negativo é um resultado mais frequente no teste de gravidez de farmácia do que resultados falso positivos.

A principal causa de resultados falso negativos se deve a realização do teste antes do atraso menstrual ou com poucos dias de atraso, nessa circunstância o hormônio hCG pode não ter atingido ainda níveis altos o suficiente para ser detectado pelo teste.

Outras causas de falso negativo são aquelas relacionadas a diluição do hormônio hCG na urina, dificultando a sua detecção pelo teste. Isso ocorre quando se bebe líquidos em excesso e assim se dilui o hormônio na urina.

Por isso, recomenda-se fazer o teste com a primeira urina da manhã, quando o hormônio está mais concentrado, fazer o teste com outras amostras de urina pode aumentar a chande de falso negativo.

Converse com o seu médico de família ou ginecologista na suspeita de gravidez.

Estou com 15 semanas de gravidez e uma dor estranha...

Está sentindo provavelmente dor de estômago, muito comum na gravidez, deve procurar um médico para uma avaliação.

O aumento do hormônio progesterona relaxa a musculatura esofágica, o que contribui para sintomas de refluxo gastroesofágico, como a azia e sensação de queimação na região do estômago e do esôfago.

Gases e cólicas na gravidez

Outras possíveis causas de dor na barriga, ou seja, dor abdominal na gravidez são a presença de gases ou cólicas intestinais, esses sintomas também ocorrem por causa da ação da progesterona, que também contribui para o relaxamento da musculatura lisa do intestino.

Esse processo faz com que o trânsito intestinal ocorra mais devagar, o que pode levar ao acúmulo de gases intestinais e fezes, os gases quando em excesso provocam dor e levam ao aparecimento de cólicas.

O crescimento do útero a medida que a gravidez avança também contribui para as dores abdominais, já que pode haver uma certa compressão sobre outras estruturas abdominais. O próprio trato gastrointestinal, que se encontra sob a ação da progesterona, pode por conta dessa compressão também ficar ainda mais lento, favorecendo ainda mais os sintomas relatados.

Dor no pé da barriga

A pressão do útero sobre os ligamentos pélvicos provoca o estiramento dos ligamentos e musculatura pélvica e perineal, em algumas mulheres esse processo também pode ser causa de uma dor aguda na região pélvica, no "pé da barriga".

É normal sentir dor na barriga durante a gravidez?

Sim, se a dor ocorrer eventualmente sem grandes repercussões no dia a dia da gestante é normal, já que as diferentes mudanças que ocorrem no organismo da mulher podem levar a ocorrência de dores abdominais e pélvicas em qualquer fase da gestação.

Geralmente, as dores decorrentes do crescimento fetal ou mudanças fisiológicas da gravidez aliviam facilmente com a mudança de postura, ou relaxamento da gestante, e com o decorrer do tempo resolvem-se espontaneamente.

No entanto, dores demasiado persistentes, fortes e intensas, ou que vem acompanhadas de outros sintomas, como sangramento ou febre devem ser avaliadas por um médico.

Cisto pilonidal pode voltar após cirurgia?

Sim, o cisto pilonidal pode voltar após a cirurgia. As chances de recidiva variam entre 2% e 27%, de acordo com a técnica cirúrgica utilizada:

  • Marsupialização: 4%;
  • Eletrocauterização: 2% a 12%;
  • Incisão e curetagem: 10% a 27%;
  • Ressecção com fechamento primário (cirurgia fechada com pontos): 0% a 20%;
  • Ressecção com fechamento secundário (cirurgia aberta, a ferida cicatriza sozinha, sem pontos ): 12% a 16%;
  • Retalho cutâneo de Limberg: 2% a 5%.

A cirurgia fechada com retalhos cutâneos ("pedaços de pele") parece ter os melhores resultados gerais no pós-operatório, com pouca dor, retorno rápido às atividades diárias, poucas complicações e baixo risco do cisto pilonidal voltar.

A técnica consiste na remoção do cisto e fechamento do local da lesão com retalhos cutâneos, associando procedimentos de cirurgia plástica aos métodos cirúrgicos tradicionais.

Esse procedimento diminui o longo tempo de cicatrização das cirurgias abertas e elimina as complicações comuns dos métodos fechados. Suas principais vantagens são:

  • Baixas taxas de recidiva: A chance do cisto pilonidal voltar é de cerca de 12%;
  • Método pouco doloroso: A maioria dos pacientes não precisa tomar analgésicos pós-operatório;
  • Poucas chances de complicações: Cerca de 70% dos casos não apresentam complicações após a cirurgia;
  • Rápida recuperação: Permite andar e retornar às atividades habituais precocemente.

O tratamento cirúrgico do cisto pilonidal é a única forma de curar definitivamente o problema, mas existe muita discussão quanto à melhor técnica que deve ser utilizada.

Cabe à equipe médica cirúrgica ou dermatológica esclarecer o/a paciente quanto à técnica empregada, bem como as suas vantagens e desvantagens.

Leia também:

Cisto pilonidal tem cura? Qual o tratamento?

Cisto pilonidal pode virar câncer?

O líquido pré-ejaculatório pode engravidar?

É possível acontecer a gravidez somente com o líquido lubrificante.

Isso porque, já está comprovada a presença de espermatozoides viáveis para fecundação no líquido pré-ejaculatório (lubrificante) de alguns homens, embora não seja comum, pode acontecer, o que permite engravidar nessa situação.

Outra questão, é que nem sempre o homem tem o controle ou consegue determinar exatamente o momento da ejaculação, o que aumentaria esse risco.

Quando o casal opta por se proteger apenas com a interrupção "antes da ejaculação", chamamos esse método contraceptivo de coito interrompido. O coito interrompido, se caracteriza pela ejaculação fora da vagina, ou seja, durante a relação só aconteceria o contato com o líquido lubrificante do pênis.

Entretanto, pelos motivos apresentados, pode acontecer a gravidez sempre que o único método de prevenção seja o coito interrompido. O ideal é que a mulher se proteja com métodos mais efetivos, como a camisinha. Assim, passa a se proteger quanto ao risco de gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis.

Proteções que o coito interrompido não é capaz de oferecer.

Estima-se que essa forma de contracepção seja uma das formas com maior índice de falhas, alcançando 20% ou mais, o que representa que, a cada 5 mulheres que opta por esse método, uma acaba por engravidar.

Para mais esclarecimentos e definição de boas opções para contracepção, fale com seu médico da família ou ginecologista.

Leia também: A prática do coito interrompido tem riscos para a saúde?

Anticoncepcional pode perder o efeito com o tempo?

Não. Anticoncepcional não perde o efeito com o tempo.

O uso prolongado dos anticoncepcionais não diminui sua eficácia. A mulher pode passar meses ou anos usando o mesmo tipo de anticoncepcional (pílula, injetável, anel vaginal, DIU, implante subcutâneo, adesivos), bem como da mesma marca e ele continuará seu efeito de evitar gravidez.

A ressalva é feita no caso do DIU. O DIU de cobre deve ser trocado após 10 anos de uso e o DIU hormonal (Mirena®) deve ser trocado após 5 anos de uso. Quando se passa desse prazo, o DIU pode perder seu efeito contraceptivo.

Em caso de dúvidas, converse com o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família sobre o seu atual método anticoncepcional e o tempo em que está em uso.