Perguntas Frequentes
Sentir dor nas costas depois do parto é bastante comum. Na maioria dos casos a dor, que geralmente acomete a coluna lombar, está relacionada com as alterações posturais e anatômicas que ocorrem principalmente no final da gravidez.
O abdômen volumoso provoca um aumento da curvatura da coluna lombar e somado a isso também tem o aumento de peso da grávida. Por isso, é comum as dores nas costas no final da gestação e depois do parto.
Além disso, logo a seguir ao parto, ocorre uma mudança brusca em relação ao peso, que a coluna também sente, e um reajuste postural.
É importante considerar também que as alterações hormonais e a frouxidão dos ligamentos que ocorrem durante a gravidez ainda estão presentes.
Uma outra possível causa de dor lombar depois do parto são as fraturas por stress, que podem acontecer quando um osso é colocado sob níveis de esforço elevados. Nesses casos, a fratura ocorre no osso sacro, localizado no final da coluna vertebral.
Para um diagnóstico e tratamento adequado, fale com o/a médico/a obstetra, clínico/a geral ou médico/a de família nas consultas de puerpério.
O tratamento para úlcera varicosa varia de acordo com a localização e características da úlcera, entretanto, pode incluir:
- Meias elásticas;
- Repouso;
- Elevação das pernas;
- Curativos;
- Oxigenoterapia hiperbárica e
- Cirurgia.
As meias elásticas de média e alta compressão aceleram a taxa de cicatrização das úlceras varicosas, por isso devem ser usadas de modo consistente, quando indicadas.
Apesar da compressão elástica ser benéfica nos casos de insuficiência venosa, ela também possui contraindicações. Por exemplo, só deve ser usada para cicatrizar úlceras varicosas não complicadas, estão contraindicadas nos casos de insuficiência arterial, carcinoma e ainda na suspeita ou confirmação de trombose venosa profunda.
O repouso e elevação das pernas, são medidas simples, porém bastante efetivas para o tratamento de úlceras varicosas, por auxiliar no retorno venoso e com isso, na vascularização dos membros, favorecendo a cicatrização. Contudo, também existem contraindicações, como os casos de insuficiência arterial.
O curativo é essencial no tratamento da úlcera varicosa, pois acelera o processo de cura, evita infecções e previne de novas feridas. Todavia é importante lembrar que os curativos devem ser feitos com o máximo de cuidado e higiene, conforme as orientações da equipe médica.
Com os curativos adequados podemos manter a ferida limpa, retirar o excesso de secreção, permitir a "respiração" do local, promover uma "barreira" contra bactérias, partículas ou substâncias tóxicas que houverem no ambiente.
A Oxigenoterapia hiperbárica é um tratamento complementar já bem estabelecido e eficaz para casos de úlceras, devido ao aumento de oferta de oxigênio para o organismo, sob pressão, acelerando o processo de cicatrização.
A cirurgia pode ser necessária em alguns casos de úlcera varicosa de difícil tratamento, casos que não respondam ao tratamento convencional ou úlceras muito grandes.
Normalmente a úlcera varicosa é recorrente e, se estiver aberta, pode levar ainda mais tempo para sua cicatrização completa.
As complicações mais graves da úlcera incluem: celulite (infecção da pele), osteomielite (infecção do osso) e até mesmo transformação maligna, ou seja, a úlcera varicosa pode evoluir para câncer. O risco da ferida se transformar em câncer é maior nas úlceras grandes e de duração prolongada.
Saiba mais em: Uma úlcera pode virar câncer?
O tratamento da úlcera varicosa é realizado pelo médico angiologista ou cirurgião vascular e também pelos enfermeiros especializados em tratamento de feridas.
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Faça o que seu médico disse para fazer, siga a receita do seu médico, pode tomar esses remédios na gravidez. Tanto a cefalexina quanto o paracetamol são medicamentos seguros para serem tomados durante a gravidez, portanto, pode realizar o tratamento conforme as orientações médicas sem preocupação.
A cefalexina é um antibiótico usado para o tratamento de infecção urinária e outras infecções. Na classificação utilizada de risco de uso de medicamentos na gravidez a cefalexina é de categoria B, isso significa que foram feitos teste em animais que não mostraram riscos do uso do medicamento, embora não tenham sido feito testes em humanos.
Remédios da categoria B são possíveis de serem usados durante a gravidez, contudo apenas sob prescrição e orientação médica.
O paracetamol é um analgésico e antitérmico também de categoria B na gravidez, portanto, também pode ser utilizado sem grandes riscos desde que sob supervisão médica.
Quais são as categorias de risco de uso de medicamentos na gestação?De modo a orientar melhor a prescrição de medicamentos durante a gravidez a agência americana Food and Drug Administration (FDA) criou uma classificação para os fármacos, quanto aos seus efeitos durante a gestação. São cinco categorias A,B,C,D e X.
Categoria AEstes medicamentos são considerados seguros durante a gestação, porque foram feitos estudos com gestantes e não ficou demonstrado risco do seu uso durante a gestação.
Categoria BEstes medicamentos são seguros, mas devem ser usados somente sob orientação e supervisão médica, pois foram feitos estudos que não demonstraram riscos, mas a apenas em animais.
Categoria CEstes medicamentos devem ser usados apenas quando os benefícios superarem os possíveis riscos, isto porque são medicamentos que não foram estudados adequadamente em gestantes, ou foram estudados em animais e apresentaram riscos, mas os mesmos testes não foram feitos em gravidas.
Categoria DSão comumente contraindicados na gestação, já que foram feitos estudos e ficou claramente demonstrado risco para o feto, mas podem ser usados se de fatos os benefícios superarem os riscos.
Categoria XSão totalmente contraindicados na gestação, já que as pesquisas realizadas tanto em animais quanto em humanos mostraram alterações fetais.
Durante a gravidez evite tomar medicações sem orientação médica, procure o seu médico de família ou obstetra para mais esclarecimentos.
O sangramento da primeira menstruação costuma durar entre 2 a 7 dias. Essa duração também é a mesma das outras menstruações seguintes.
Em geral, nos primeiros 5 a 7 anos após a primeira menstruação, os ciclos podem variar bastante e essa duração pode nem sempre ser a mesma. Após esse período, a duração da menstruação tende a ser entre 4 a 6 dias.
Com o passar da vida adulta, em especial após os 30 anos, a mulher apresentará seu ciclo menstrual cada fez mais reduzido.
O aspecto do sangramento menstrual pode ser variável ao longo dos dias, podendo ter a coloração vermelho vivo nos primeiros dias chegando a tonalidades amarronzadas nos últimos dias.
A presença de um sangramento menstrual prolongado e um atraso menstrual longo devem ser investigados pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
Sim. Já está na hora de fazer o teste de gravidez. Não precisa ser a primeira urina do dia.
Em geral, é recomendado esperar pelo menos 8 dias de atraso menstrual para fazer o teste de farmácia. Isso porque só depois de 8 dias após a concepção os níveis do hormônio beta-hCG estão altos o suficiente para serem detectados nesse tipo de teste de gravidez. Ou seja, como você está com 15 dias de atraso menstrual, você já pode fazer o teste de gravidez.
O beta-hCG só é produzido pela mulher apenas durante a gravidez, por isso, quando o teste dá positivo é bem provável que a mulher esteja grávida.
Para realizar o exame, não é preciso esperar a primeira urina do dia.
Quando o teste de gravidez de farmácia não é realizado de forma correta, ele pode dar resultados alterados. Nesses casos, o indicado é esperar mais alguns dias e repetir o teste ou fazer o exame de gravidez em laboratório.
Para maiores esclarecimentos sobre quando fazer o teste de gravidez, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
A diferença entre sinusite aguda e sinusite crônica está no tempo de duração dos sintomas.
Sinusite AgudaNo caso da sinusite aguda, os sintomas se mantêm por no máximo 4 semanas. O tratamento na maioria das vezes nem é necessário, visto que a melhora se dá de forma espontânea. Em média a recuperação ocorre em cerca de 10 dias.
Sinusite CrônicaQuando os sintomas da sinusite persistem por mais de 12 semanas consecutivas, ou seja, por mais de 3 meses, apesar do tratamento, ela é classificada como sinusite crônica.
Nesses casos, os sintomas podem durar de meses a anos e quase sempre necessita de tratamento para a cura completa. Dependendo da causa, o tratamento pode incluir o uso de sprays nasais com antialérgicos e corticoides, antifúngicos, antibióticos, vacina antialérgica, medidas de higiene ambiental ou mesmo procedimento cirúrgico.
Os sintomas são semelhantes nos dois casos, tanto na sinusite aguda, quanto na sinusite crônica, costumam apresentar: dor facial, sensação de peso na face, dor de cabeça, congestão nasal com secreção, diminuição do olfato, tosse (geralmente piora à noite), espirros, inchaço e dor ao redor dos olhos, ouvido entupido e mau hálito.
Leia também: Sinusite crônica tem cura? Qual é o tratamento?
O diagnóstico e o tratamento da sinusite são de responsabilidade do/a médico/a otorrinolaringologista.
Saiba mais em:
Diferenças entre Rinite, Sinusite e Resfriado
Clotrimazol® é um creme vaginal antifúngico, indicado para o tratamento de infecções vaginais (vaginites) provocadas por fungos. É bastante utilizado para o tratamento de candidíase e outras vaginites que tenham corrimento como sintoma.
Pode ser também usado para o tratamento local de vulvite (inflamação na área genital externa da mulher e regiões próximas) e balanite (inflamação na glande e prepúcio do pênis) do parceiro sexual.
Como usar clotrimazol® Infecções vaginaisIntroduza o aplicador cheio de creme vaginal (cerca de 5 g) o mais profundamente possível na vagina, uma vez por dia, à noite, ao deitar, durante 6 dias consecutivos.
Figura 1: Adaptação do aplicador ao bico do creme vaginal. Figura 2: Puxe o êmbolo do aplicador até o final e, a seguir, aperte delicadamente a base do tubo, preenchendo-o completamente. Figura 3: Deitada de costas, introduza o aplicador na vagina suavemente e empurre o êmbolo do aplicador com o indicador depositando todo o creme no interior da vagina.Siga os seguintes passos:
1. Retire a tampa do tubo e perfure completamente o seu lacre usando a parte pontiaguda (externa) da tampa.
2. Adapte o aplicador ao bico do tubo.
3. Puxe o êmbolo do aplicador até o final e, a seguir, aperte delicadamente a base do tubo de modo que o creme entre no aplicador, preenchendo-o completamente.
4. Desencaixe um aplicador e tampe o tubo do medicamento imediatamente (para evitar contaminação).
5. Para aplicar o produto:
Deite-se de costas e relaxe um pouco;
Introduza o aplicador na vagina suavemente, sem causar dor ou desconforto;
Em seguida, empurre o êmbolo do aplicador com o dedo indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o creme na vagina;
Retire o aplicador do canal vaginal.
6. Após o uso, o aplicador deve ser imediatamente descartado.
As pacientes que apresentam infecção externa concomitante (nos lábios vaginais e áreas próximas - vulvite por Candida) também devem aplicar o creme vaginal nestas regiões.
Clotrimazol® deve ser aplicado de acordo com a indicação médica. Os sintomas da infecção desaparecem nos primeiros dias de uso do creme. Entretanto, a medicação deve ser mantida até o fim do tratamento que dura em torno de 6 dias. Ao fim deste período, se os sintomas persistirem é necessário buscar novamente o/a médico/a.
Homens podem usar clotrimazol®?Sim. Clotrimazol® creme vaginal também pode ser usado por homens nos casos de inflamação da glande ou prepúcio penianos (balanite) provocado por candidíase e contraída pelo contato sexual.
Neste caso deve-se aplicar uma camada fina de creme vaginal na glande e prepúcio do pênis friccionando levemente as áreas afetadas para que o medicamento seja absorvido. O indicado é usar o creme de duas a três vezes ao dia. Este tratamento pode durar de uma a duas semanas.
Cuidados quanto ao uso de clotrimazol®- O uso de clotrimazol® não é aconselhável durante o período menstrual;
- Não utilize absorventes internos, duchas intra-vaginais, espermicidas ou outros produtos durante o tratamento com clotrimazol;
- Evite relações sexuais durante o tratamento, pois além do risco de transmissão para ou parceiro ou parceira, a eficácia do preservativo ou diafragma pode ser reduzida;
- O uso de clotrimazol® só deve ser feito por mulheres grávidas ou que estão amamentando sob orientação médica, visto que não existem estudos suficientes para comprovar segurança para o bebê;
- Se você apresentar febre (38°C ou acima), dor no baixo abdômen, dor nas costas, corrimento vaginal mal cheiroso, náusea, hemorragia vaginal e ou dor nos ombros durante o uso do medicamento, consulte o/a médico/a.
Clotrimazol® creme vaginal é contraindicado em casos de alergia ao clotrimazol ou a qualquer outro componente da fórmula.
Não utilize clotrimazol® sem orientação médica.
O médico clínico geral, médico da família, ginecologista (para as mulheres) ou urologista (para os homens), são os profissionais mais indicados para tratar esses sintomas.
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Tumor desmoide é um tumor benigno raro, originado do tecido conjuntivo. Pode ser encontrado em qualquer parte do corpo, embora seja mais comum na parede abdominal, extremidades, quadril e região da artéria mesentérica.
O tumor desmoide geralmente não causa sintomas, quando presente, o mais comum é a dor.
Também chamado de fibromatose agressiva, apesar de ter um crescimento lento e não provocar metástase (disseminação do tumor para outras partes do corpo), ele tem a característica de invadir órgãos ou tecidos adjacentes ao tumor.
Devido a sua agressividade, mesmo não sendo câncer (tumor maligno), o tumor desmoide acaba por ser perigoso e de caráter maligno, porque no caso de invasão de órgão ou tecido vital, como uma grande artéria ou fígado, pode levar à morte.
O tratamento do tumor desmoide tem sido a principal discussão entre as grandes pesquisas atualmente. Grupos europeus afirmam que a nova política de "esperar para ver" tem demonstrado bons resultados, pois alguns tumores regridem espontaneamente, o que evitaria cirurgias extensas desnecessárias. Contudo, nos casos de tumores de grande volume, sinal de invasão a estruturas próximas e ou na presença de sintomas, como a dor, que geralmente não ocorrem, indicaria a abordagem imediata.
Entre as abordagens sugeridas, a principal é a cirurgia com ressecção em bloco do tumor, e parte ao redor, chamado margem de segurança, para evitar células tumorais remanescentes. Quando a localização do tumor desmoide é desfavorável para a remoção cirúrgica com a adequada margem de segurança, o tratamento pode incluir radioterapia, terapia com inibidores hormonais, anti-inflamatórios ou ainda quimioterapia.
O risco de recorrência da doença é grande, portanto devendo manter acompanhamento médico regular.
O/A médico/a responsável para avaliar a presença e tratamento de tumores desmoides é o/a Oncologista.
Dexclorfeniramina não é um corticoide, porém algumas formulações vendidas nas farmácias tem corticoide junto, é o caso da associação entre a dexclorfeniramina e a betametasona, um corticoide. Essa formulação está presente em medicamentos como o Celestamine e o Celetil.
Essa associação permite que se una o efeito anti-histamínico da dexclorfeniramina e o efeito anti-inflamatório do corticoide. São medicamentos usualmente utilizados no tratamento de afecções alérgicas respiratórias, como rinite alérgica e asma brônquica; doenças dermatológicas, como dermatite atópica, dermatite de contato, reações medicamentosas; ou afecções oftalmológicas, como ceratites, irite não-granulomatosa, coriorretinite, iridociclite, coroidite, conjuntivite e uveíte.
O que é a Dexclorfeniramina e para que serve?A dexclorfeniramina é um anti-histamínico de primeira geração, ou seja, um medicamento que atua contra a alergia, ao reduzir o efeito da histamina, uma substância liberada nas reações alérgicas. Assim age no controle dos sintomas de prurido, rinite alérgica, urticária, picada de inseto, conjuntivite alérgica, dermatite atópica e eczemas alérgicos.
Dexclorfeniramina e sonolênciaÉ um medicamento que pode ocasionar sonolência intensa por ser um anti-histamínico da primeira geração, ou seja, pertence a um grupo de anti-histamínicos mais antigos e que apresentam um efeito sedativo importante.
Por isso, deve-se evitar o seu uso concomitantemente com álcool ou outros medicamentos depressores do sistema nervoso central como sedativos, hipnóticos e tranquilizantes.
Também deve ser usado com precaução por idosos acima de 60 anos pelo risco de sonolência, vertigem e queda da pressão.
Evite a auto-medicação e converse sempre com o seu médico sobre os medicamentos que está usando, siga as orientações e recomendações de dosagem e tempo de tratamento.
A dor na dobra entre a coxa e o corpo, na articulação do quadril e na região abaixo do pé da barriga é comum durante a gravidez. É a região da virilha. Apesar de ser comum, ela pode trazer desconforto e dificultar suas tarefas diárias, atrapalhar seu sono e sua vida sexual. Em uma parte das mulheres, ela pode persistir por algum tempo após o parto.
O mais comum é que a dor apareça e aumente à medida que as mudanças no corpo durante a gravidez são mais visíveis (como o aumento do peso, da mãe e do bebê). Mas ela pode ter outras causas que podem ser um sinal de alerta, principalmente quando aparece mais para o início da gravidez.
Veja quais são as possíveis causas da dor na virilha durante a gravidez:
Quando a dor na virilha aparece até a 26.ª semana de gravidezA dor na virilha durante os dois primeiros trimestres da gravidez pode ser causada por:
Infecção urináriaOs sintomas mais comuns na infecção urinária são urgência e dor para fazer xixi. Nos casos mais graves, a dor na virilha aparece e pode ser acompanhada de calafrios e febre. Procure um médico com urgência.
As infecções urinárias são comuns nas mulheres grávidas. Se não forem tratadas, podem trazer riscos para a gestação. Se sentir ardor ou dor para urinar, fale com seu médico.
Um exame de urina é suficiente para detectar a infecção. O tratamento é feito com antibióticos. Beber quantidade suficiente de água ajuda a evitar e a eliminar a infecção.
Pedras nos rinsSe a dor aparece quando você caminha e for parecida com uma câimbra, pode ser sinal de pedra no rim. Em alguns casos, ela pode ser mais intensa e continua. Normalmente aparece apenas em um dos lados do corpo.
Apesar de não ser um problema de saúde comum na gravidez, principalmente a partir do segundo trimestre da gravidez (entre a 14.ª e a 26.ª semanas de gestação) as gestantes têm um risco maior de ter os sintomas de pedras no rim.
A dor aparece na região do quadril, abaixo das costelas e nas costas, e irradia para a virilha e para o pé da barriga. É importante falar com seu médico para confirmar se a causa da dor é pedra no rim. A pedra pode trazer problemas para seu rim e, em alguns casos, pode causar infecção urinária e trazer riscos para a gravidez.
Um exame de urina, além de uma ultrassonografia ou uma ressonância, são os exames que o médico pode pedir. Eles não são perigosos para o seu bebê.
A maior parte das pedras sai espontaneamente durante a gravidez. Beber bastante líquido ajuda nesse processo. Dê preferência à água.
Gravidez ectópicaQuando a dor é mais intensa e acompanhada de outros sintomas, procure um médico com urgência. Ela pode aparecer devido a uma gravidez ectópica.
Nesse caso, sangramento vaginal é o outro sinal que acompanha a dor em um dos lados da barriga, que pode irradiar para a virilha e para o pé da barriga. Normalmente acontece entre 6 e 8 semanas de gestação.
Alguns fatores que aumentam o risco dessa complicação são:
- Gravidez ectópica anterior
- Cirurgias ginecológicas
- Infecções e inflamações
- Uso de DIU
Ele se apresenta com sangramento vaginal, dor abdominal e / ou nas costas e contrações uterinas. É mais frequente entre a 24.ª e a 26.ª semana de gestação, embora o descolamento prematuro da placenta possa ocorrer a qualquer momento. Se tiver esses sintomas, procure seu médico com urgência.
Quando a dor na virilha aparece a partir da 27.ª semana de gravidezO mais comum no terceiro trimestre de gravidez é que a dor na virilha seja resultado das alterações no corpo da mulher, principalmente devido ao aumento do peso da mãe e do bebê. Por isso, podem começar um pouco antes da 27.ª semana, principalmente se você está grávida de gêmeos.
É frequente que a dor na virilha com essa causa apareça no trimestre final da gestação. Nesse caso, ela pode piorar ao andar, ao abrir as pernas, no fim do dia e depois de algum esforço físico. Ela pode aumentar quando a gestação já está a termo (entre a 37.ª e a 40.ª semanas), quando o peso do bebê e o da mãe atingem seu valor máximo.
A crença de que o certo é descansar durante a gravidez leva muitas mulheres a diminuir ou parar de praticar qualquer atividade física. Manter a atividade física ajuda a diminuir a intensidade da dor na virilha que aparece nesse período. Também ajuda a diminuir a dor no período pós-parto. Por isso, só pare de se exercitar se o seu médico pedir repouso devido a alguma condição especial.
Os exercícios mais indicados são:
- Caminhadas em locais mais planos e com sapatos confortáveis
- Hidroginástica
- Ioga
- Treinamento aeróbico e de força supervisionado (principalmente os exercícios que trabalham o fortalecimento da região da virilha)
Eles ajudam a evitar outros problemas que podem surgir durante e depois da gravidez, como a incontinência urinária (não conseguir segurar o xixi), a depressão, excesso de peso e diabetes. É indicado que sejam realizados diariamente ou ao menos uma vez por semana.
Artrose ou bursite de quadril (desgaste ou inflamação da articulação entre a bacia e a coxa) também podem ser mais comuns no período final da gravidez. Fisioterapia e o uso de um tipo de cinta elástica abaixo da barriga podem ser benéficos.
Outras causas de dor na virilha durante a gravidezA dor na virilha pode ter outras causas, como:
- Apendicite (inflamação / infecção do apêndice, que causa dor no lado direito da barriga e virilha)
- Íngua (é o aumento dos gânglios linfáticos, que acontece devido a alguma infecção)
- inflamação dos intestinos (colites e doença de Crohn são exemplos)
Não têm um período certo da gestação em que há maior risco de apendicite, íngua e inflamação nos intestinos.
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Referências:
Líška D, Záhumenský J. Benefits of exercise in the prenatal and postnatal period. Czech Gynaecology. 2020; 85(4): 288-292
UpToDate. Kidney stones in adults: Kidney stones during pregnancy
UpToDate. Evaluation of acute pelvic pain in the adolescent female
A embolia pulmonar tem cura, quando tratada a tempo. O tratamento precoce da embolia pulmonar pode salvar vidas, pois trata-se de uma patologia potencialmente fatal, que deve ser diagnosticada e tratada com urgência.
Em geral, a pessoa com esse diagnóstico, deve ser tratada na urgência hospitalar ou pronto-socorro, oportunidade em que o/a médico/a fará o tratamento indicado.
Após a estabilização, o tratamento mais comum é o uso de anticoagulantes como a heparina. A heparina, normalmente administrada como injeção subcutânea, pode ser aplicada pela própria pessoa ou por algum familiar. Esse tratamento deve ser feito por no mínimo 3 meses, seguindo um acompanhamento médico restrito.
Outros tratamentos também são possíveis como uso de trombolíticos, remoção do êmbolo pulmonar ou uso de filtro na veia cava inferior.
O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento e para a cura da embolia pulmonar. O tratamento rápido e adequado diminui a taxa de mortalidade, as sequelas e melhora a qualidade de vida do paciente.
O que é embolia pulmonar?A embolia pulmonar é o entupimento das artérias pulmonares provocado por um coágulo sanguíneo. A embolia ocorre quando um trombo formado em veias profundas, se desprende da parede do vaso sanguíneo, atravessa o lado direito do coração e bloqueia a artéria pulmonar.
Embolia pulmonarComo resultado, o pulmão deixa de receber oxigênio e nutrientes e as células pulmonares morrem. Se não for tratada a tempo, a embolia pulmonar pode levar à morte em cerca de 30% dos casos.
A maioria dos trombos que causam embolia pulmonar são provenientes dos membros inferiores.
Quais são os sintomas da embolia pulmonar?Os principais sintomas da embolia pulmonar incluem: dor no peito ao respirar, com início súbito; falta de ar; aumento das frequências cardíaca e respiratória; palidez e tosse, que pode vir acompanhada de secreção com sangue.
Vale lembrar que em cerca de 70% dos casos, a embolia pulmonar não provoca sinais e sintomas.
Quais são as causas da embolia pulmonar?As causas da embolia pulmonar estão relacionadas com os fatores de risco para desenvolver trombose venosa profunda.
Assim, dentre as principais causas de embolia pulmonar estão: imobilização prolongada, paralisia, cirurgia recente, derrames cerebrais, câncer, história prévia de tromboembolismo venoso, obesidade, tabagismo (sobretudo se a pessoa fumar mais de 25 cigarros por dia), pressão alta, fratura de quadril, insuficiência cardíaca congestiva, gravidez, pós-parto, uso de pílula anticoncepcional e terapia de reposição hormonal.
A escolha do tratamento da embolia pulmonar é definida de acordo com os fatores de risco do/a paciente além da disponibilidade de recurso em cada local.
O bloqueio divisional antero superior esquerdo é uma interrupção do impulso elétrico em um dos feixes elétricos que percorrem o coração.
Para se saber a gravidade deste bloqueio é importante entender se existem doenças cardíacas associadas e entender como está o funcionamento do coração. É possível que o bloqueio antero divisional esquerdo não cause maiores problemas ou prejuízos à saúde quando isolado. Entretanto, se o coração já tiver outras alterações estruturais, este tipo de bloqueio representa um risco a mais.
Por isso, para se compreender se existem outras doenças e condições que podem prejudicar o funcionamento do coração é essencial passar em uma consulta com o médico que solicitou o exame.
Algumas doenças que podem causar o bloqueio antero divisional esquerdo são:
- Doença de Chagas
- Doença coronariana
- Cardiopatia hipertensiva (causada pela hipertensão arterial)
Consulte o seu médico de família, clínico geral ou cardiologista para maiores esclarecimentos.
Referências bibliográficas:
Surawicz B, Deal BJ et al. AHA/ACCF/HRS Recommendations for the Standardization and Interpretation of the Electrocardiogram Part III: Intraventricular Conduction Disturbances. Journal of the American College of Cardiology Mar 2009