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Perguntas Frequentes

Faz mal tomar refrigerante que perdeu o gás?

Não, não há problemas em tomar refrigerante sem gás, a composição será basicamente a mesma, sem o gás carbônico, entretanto deve ser avaliado as condições do produto, antes de ser ingerido.

Além disso, o consumo de refrigerantes em grandes quantidades ou condições inadequadas, pode causar danos à saúde.

Refrigerante faz mal à saúde?

Essa é uma pergunta frequente e levanta muitas questões. Até hoje não existe uma resposta unânime para essa pergunta. Não está bem esclarecido o quanto apenas consumir a bebida faz mal, ou se tem uma relação maior com a forma como é consumida e hábitos associados.

Para todos os debates sobre esse tema, seja em grandes eventos científicos ou discussões informais, sempre existem grupos totalmente avessos ao consumo de refrigerantes e outros que defendem o consumo saudável, baseados em estudos, artigos ou crenças pessoais.

Nutrólogos de uma universidade de São Paulo descrevem como um alimento com alto teor glicêmico como tantos outros, portanto deve ser consumido de maneira cautelosa, porém discordam do rótulo nocivo que alguns tentam impor.

Outros especialistas, representantes no site da sociedade brasileira de diabetes, descrevem o consumo regular de refrigerantes como fator de risco comprovado para desenvolvimento de diabetes, além de maior risco para desenvolvimento de acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio.

Sendo assim, pessoas portadores de doenças crônicas como diabetes, hipertensão mal controlada, osteopenia ou osteoporose devem evitar tanto o refrigerante quanto outros alimentos com alto teor glicêmico. Assim como as gestantes.

Saiba mais em: Tomar refrigerante faz mal aos ossos? e Tomar refrigerante durante a gravidez faz mal?

Certo é que não só o refrigerante, mas as bebidas alcoólicas, cigarro, falta de atividades físicas e alimentação inadequada, são hábitos até mais prejudiciais à saúde do que o consumo de refrigerantes isoladamente.

Para maiores esclarecimentos sobre alimentação e outras dúvidas nutricionais, procure o médico de família, nutrólogo ou nutricionista.

Dormir após o almoço engorda, mito ou é verdade?

Mito. Não engorda. A ideia de que dormir após o almoço engorda não foi cientificamente comprovada, portanto é considerada um mito.

Aliás, segundo alguns médicos endocrinologistas, a prática de cochilar entre 15 a 40 minutos após o almoço é um hábito saudável e benéfico. Parece ser uma forma de defesa do organismo, forma de se organizar para desenvolver uma boa digestão. Quando o corpo relaxa, durante o sono, possibilita um desvio de fluxo sanguíneo adequado para o sistema gastrointestinal.

Uma boa digestão, por sua vez, auxilia no bem-estar, humor e memória das pessoas. Assim como uma boa qualidade de sono.

Claro que cada organismo possui suas particularidades, não são todos que sentem a necessidade de cochilar no período da tarde. Essa necessidade está mais relacionada com o relógio biológico de cada um, o tipo de alimentação consumida e hábitos de vida em geral.

Há pessoas que tem maior disposição pela manhã, por isso se alimentam mais nas refeições do dia, podendo apresentar maior sonolência após o almoço. Momento em que precisam "recarregar" as energias. Outras pessoas desempenham suas funções a noite, acordando mais tarde e, portanto, com menor consumo energético até o almoço, não costumam apresentar a vontade de cochilar.

Existe também uma forte relação com o tipo de alimentação. As alimentações mais pesadas e gordurosas acabam por exigir maior desempenho do sistema digestivo, por isso são pessoas que podem sentir mais necessidade do cochilo após a refeição.

Entretanto, os hábitos de vida são sabidamente o fator que mais interfere no aumento de peso e no emagrecimento. Pessoas que se alimentam bem, de forma balanceada e praticam atividades de maneira rotineira, não vão engordar mesmo que mantenham o hábito de cochilar de tarde.

Sendo assim, para evitar engordar é preciso manter uma rotina adequada, de boa alimentação, prática de atividade física e bom sono.

Para maiores esclarecimentos nesse assunto, agende uma consulta com um médico endocrinologista ou nutrologista, responsáveis pelas questões relacionadas a alimentação e hábitos saudáveis. Além de poder oferecer orientações especificas à sua necessidade.

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Minha menstruação desceu 2 dias antes do previsto, em grande quantidade, pode ser sangramento de nidação?

Provavelmente é a própria menstruação. Uma das principais características do sangramento de nidação é ser sempre em pouca quantidade e durar no máximo 3 dias, a sua coloração pode variar do marrom até o vermelho claro. Caso o sangramento persista por mais tempo e seja mais abundante é provável que trate-se da menstruação mesmo.

O sagramento de nidação muitas vezes confunde algumas mulheres que estão tentando engravidar, porque pode inclusive coincidir com o período em que seria esperada a menstruação, já que ele pode surgir de 5 a 15 dias após a fecundação, embora seja mais frequente próximo ao meio do ciclo.

No entanto, o sangramento de nidação é algo pouco comum e acontece em aproximadamente um quinto das mulheres que engravidam. 

A nidação é o processo de implantação do óvulo fecundado no útero da mulher e ocorre em média 7 dias após a fecundação, pode trazer além do sangramento outros sintomas como dor pélvica ou cólicas, mas esses sintomas como o sangramento também costumam ser brandos.

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Qual a diferença entre nidação e menstruação?

Dá para confundir sangramento de nidação com menstruação escura?

Quanto tempo posso tomar medicamento vencido?

Não se deve tomar medicamentos vencidos, o principal motivo é de que os medicamentos vencidos podem perder a sua eficácia após a data de validade e assim atrapalha-se o tratamento médico, já que se está tomando algo que apresenta um efeito reduzido ou mesmo não apresenta mais efeito algum.

Após a data de validade não há nenhuma garantia do efeito do fármaco no organismo. Por isso, além da possível diminuição na eficácia do fármaco também podem haver efeitos inesperados com a sua utilização, sendo que é possível haver toxicidade ao organismo.

Os medicamentos não são estudados após o seu prazo de validade, por isso, não se sabe o que pode acontecer após esse período.

O que acontece se tomar antibiótico fora do prazo de validade?

Os antibióticos após a sua data de vencimento tendem a diminuir gradativamente a sua eficácia e a capacidade de atuar contras as bactérias e agentes infecciosos nocivos. Se o remédio for tomado após esse prazo o seu efeito pode ser menor, não sendo suficiente para combater todas as bactérias, esse processo pode induzir a resistência bacteriana. Por isso, não se deve tomar antibióticos vencidos.

Como descartar medicamentos vencidos?

Caso tenha em casa cartelas de comprimidos que se venceram sem serem utilizados não os descarte no lixo comum, pois os medicamentos possuem substâncias químicas que podem contaminar e prejudicar o meio ambiente, ou podem ser consumidos por animais e causa-lhes danos.

O ideal é devolver os medicamentos em um posto de saúde ou em uma farmácia para o descarte correto.

Caso tenha dúvidas consulte a equipe do seu posto de saúde mais próximo.

Risperidona e cafeína: posso tomar juntos?

A risperidona não deve ser ingerida juntamente com líquidos e/ou cápsulas contendo cafeína. A cafeína é um estimulante cerebral, podendo causar agitação, ansiedade e nervosismo principalmente quando tomada em excesso. Ela está presente no café, nos chás, no cacau, nos refrigerantes e bebidas estimulantes.

A risperidona pode apresentar alguns efeitos colaterais como ansiedade, agitação, tontura e dificuldade de concentração. Quando tomadas juntas, o efeito das duas substâncias pode ser exagerado, resultando em efeitos adversos desagradáveis.

Fora do horário da ingestão da medicação, a pessoa pode tomar, em pequena quantidade, alguns líquidos que contenham cafeína.

Para que serve a risperidona?

A risperidona é um medicamento antipsicótico, indicado no tratamento da esquizofrenia, psicoses agudas e crônicas, transtorno bipolar, irritações decorrentes do autismo, estresse pós traumático e outros distúrbios psiquiátricos.

Quais são os efeitos colaterais da risperidona?

Os principais efeitos colaterais da risperidona são: ganho de peso, sedação, diminuição da pressão arterial, aumento do hormônio prolactina e inquietação motora.

Outros efeitos secundários comuns da medicação incluem aumento do apetite, sonolência, insônia, dor de cabeça, ansiedade, tontura, náusea, dor abdominal, prisão de ventre, incontinência urinária, tremores, febre e tosse.

Na presença de qualquer efeito não desejável com o uso de risperidona, é indicado procurar o/a médico/a que prescreveu a medicação e que está acompanhando o caso para tirar as dúvidas e evitar sobredosagens.

Como saber se tenho alergia ao sol? Quais são os sintomas?

A alergia ao sol é diagnosticada pelo/a médico/a dermatologista, através de exame clínico, análise das alterações na pele e história do paciente. Raramente é preciso um estudo mais detalhado como biópsia da pele.

Sintomas da alergia ao sol

Os sintomas são semelhantes aos de uma alergia a outras substâncias, como:

  • Coceira
  • Vermelhidão
  • Pequenas bolhas ou manchas vermelhas

Os sintomas da alergia ao sol podem se manifestar em todo o corpo, mas são mais comuns nas regiões que sofreram exposição solar.

As manifestações podem ser leves e até passar despercebidas, podendo ser confundidas com alergias à roupa ou a algum cosmético. Contudo, é importante estar atendo aos sinais e sintomas para que a alergia ao sol seja identificada e tratada. Sem tratamento, a alergia pode causar complicações como dermatite (inflamação da pele) ou ainda infecções.

O tratamento da alergia ao sol deve ser feito com o uso de pomadas calmantes ou à base de corticoide local, e por vezes, medicamentos antialérgicos via oral.

Em alguns casos o médico pode indicar a exposição controlada à luz ultravioleta um mês antes da pessoa voltar a se expor ao sol.

Para prevenção da alergia ao sol é fundamental aplicar protetor solar sempre que for ficar exposto e usar roupas e acessórios adequados.

Vale lembrar que os sintomas apresentados também podem indicar outros tipos de alergia que se manifestam na pele, como alergia a medicamentos e alimentos, por exemplo. Daí a importância em agendar uma consulta com dermatologista para confirmação diagnóstica, antes de iniciar qualquer tratamento.

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O que é xantelasma gástrico?

Xantelasma gástrico é uma doença rara, que ocorre no estômago, pode-se apresentar em uma ou mais lesões, são pequenas lesões de forma circular ou oval, com coloraçäo amarela ou amarelo-esbranquiçada. não sabemos bem a causa deste tipo de lesão, pode estra relacionado ao colesterol elevado, podemos dizer que de forma geral e leiga que xantelasma gástrico é um pequeno tumor do estômago geralmente benigno.

Dor na barriga, vômito e fazendo xixi toda hora é normal?

Não, não é normal vomitar, apresentar queixa de dores de barriga e aumento da frequência urinária por 3 dias consecutivos, com certeza os sintomas são decorrentes de algum problema, físico ou emocional. Porém, também não há sinais de urgência, para procurar um pronto socorro, de acordo com o descrito.

Os sintomas descritos podem representar um quadro de virose, resfriado, gastroenterite, intoxicação alimentar, infecção urinária, entre outras, que em fases iniciais realmente não alteram o hemograma.

O fato de urinar muito, é até um sinal bom, de que os rins estão funcionando bem, dado sempre valioso em uma avaliação médica.

Portanto, recomendamos que procure um pediatra, clínico geral, ou médico da família para definir através de um exame clínico minucioso, qual a causa dos sintomas do seu filho e então otimizar esse tratamento.

No caso de piora do quadro, ou sinais de alerta como febre, recusa da hidratação, falta de apetite ou prostração, retorne imediatamente ao pronto socorro.

O que fazer no caso de dor de barriga e vômitos?

Tão importante quanto definir a causa da dor de barriga, náuseas e vômitos em uma criança, é saber o que fazer nessa situação. As medidas mais importantes são:

  • Hidratação oral vigorosa
  • Alimentação equilibrada
  • Repouso.

Os vômitos em uma criança podem causar desidratação rapidamente, e com isso problemas graves de saúde. Na faixa etária de bebês, a desidratação ainda é uma das principais causas de morte no Brasil.

Sendo assim, em qualquer caso de vômitos em crianças, as mães devem procurar o pediatra ou médico de família para orientações quanto a alimentação adequada e hidratação oral. Raramente, quando o tratamento é iniciado precocemente, é necessário hidratação venosa, porém apenas o médico poderá fazer essa análise.

Ovário policístico e mioma podem dificultar engravidar?

A maioria das mulheres com ovário policístico e/ou mioma são capazes de engravidar e não apresentam nenhum problema.

As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.

Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.

Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.

Com relação ao mioma, algumas mulheres podem apresentar dificuldade em engravidar pois o mioma pode interferir no local da implantação do embrião, na distensão do útero no início da gestação e prejudicar as contrações uterinas.

Essa situação é rara e dependerá da localização do mioma no útero. Algumas complicações durante a gravidez, também não frequentes, podem ocorrer como aborto espontâneo, dor, parto prematuro e descolamento de placenta.

Outros fatores relativos à infertilidade são mais importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar. O planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal. 

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Estou na minha segunda cartela do anticoncepcional...

Pode começar a tomar imediatamente, o efeito não é reduzido significativamente se começar a segunda cartela com 1 ou 2 dias de atraso, ou seja, 8 ou 9 dias de pausa entre uma cartela e outra.

Idealmente a segunda cartela do anticoncepcional deve ser iniciada após 7 dias de pausa, ou seja, deve se fazer um intervalo de uma semana entre a primeira e a segunda cartela.

No entanto, ainda é possível iniciar a segunda cartela até no máximo 9 dias, do término da primeira. Em situações em que se inicia uma nova cartela com 1 ou 2 dias de atraso, há pouco ou nenhum risco de gravidez, nessa situação deve-se tomar a primeira pílula da nova cartela assim que possível e continuar o uso do anticoncepcional normalmente.

No entanto, caso tenha iniciado a nova cartela com 3 ou mais dias de atraso deve reiniciar a nova cartela e tomar a pílula o mais rapidamente possível, mas deve também usar preservativo durante os 7 primeiros dias dessa nova cartela,

Se o atraso para recomeçar a cartela do anticoncepcional for de 3 dias ou mais o risco de falha é um pouco maior na primeira semana de uso, por isso, o uso de preservativo é essencial.

Além disso, caso o atraso tenha sido de 3 dias ou mais e a mulher tenha tido relação sexual desprotegida nos últimos 5 dias ela deve considerar o uso de um contraceptivo de emergência (pílula do dia seguinte) para reduzir o risco de gravidez.

Quando se deve começar a segunda cartela do anticoncepcional? O que fazer se esquecer de tomar 1 ou 2 pílulas?

Caso esqueça de tomar 1 ou 2 pílulas, tome a última pílula que esqueceu imediatamente assim que lembrar. Pode-se também tomar duas pílulas no mesmo dia, uma no momento em que se lembrar e a outra daquele dia no horário usual. No dia a seguir tome a pílula correspondente e siga a cartela normalmente.

O que fazer se esquecer de tomar 3 ou mais pílulas na primeira ou segunda semana de uso do anticoncepcional?

Deve tomar imediatamente assim que lembrar a última pílula esquecida e tomar a pílula do dia no horário habitual, depois siga a cartela normalmente. Utilize preservativo nos próximos sete dias ou abstenha-se de relações sexuais.

Além disso, caso tenha tido relação sexual desprotegida nos últimos cinco dias deve considerar a possibilidade de uso de contraceptivo de emergência.

O que fazer se esquecer de tomar 3 ou mais pílulas na terceira semana de uso do anticoncepcional?

Deve tomar imediatamente assim que lembrar a última pílula esquecida e tomar a pílula daquele dia no horário habitual, continue tomando as pílulas da cartela normalmente até o fim, mas não faça a pausa entre uma cartela e outra, após o último comprimido da cartela já reinicie uma nova cartela no dia a seguir.

Caso faça uso de um anticoncepcional que ao fim da cartela tenha comprimidos não hormonais, descarte essas pílulas não hormonais e já reinicie a nova cartela no dia a seguir a tomada do último comprimido hormonal.

Além disso, deve usar preservativo nos próximos sete dias ou abster-se de relações sexuais.

Caso tenha tido relações sexuais desprotegidas nos últimos 5 dias também deve considerar o uso de contraceptivo de emergência.

Caso apresente mais dúvidas sobre o que fazer no esquecimento de pílulas contraceptivas consulte o seu médico ginecologista, o seu médico de família ou enfermeiro de saúde da família.

Leia também: Dúvidas sobre anticoncepcional

Artrite reumatoide tem cura? Qual o tratamento?

A artrite reumatoide não tem cura, porém é possível conviver com a doença, sem sintomas, se fizer um tratamento e acompanhamento adequados.

Tratamento para artrite reumatoide

O tratamento inclui o uso de medicamentos específicos, fisioterapia, exercícios e cirurgia.

Essas medias e tratamento específico devem ser mantidos durante toda a vida. Os medicamentos são prescritos conforme o quadro clínico de cada paciente.

Os medicamentos mais usados para tratar a artrite reumatoide são os anti-inflamatórios não esteroides, os corticoides, medicamentos imunossupressores e fármacos antirreumáticos modificadores da doença (FARMD). Há alguns medicamentos mais recentes, baseados em biologia molecular, que trazem novas possibilidades terapêuticas.

Os principais objetivos dos medicamentos são: aliviar os sintomas (principalmente a dor), o processo inflamatório, evitar ou retardar as deformidades e assim, melhorar a qualidade de vida da pessoa.

Em estágios mais avançados da doença, pode-se realizar cirurgia e/ou colocação de próteses articulares.

O repouso só deve ser indicado por pouco tempo e quando os pacientes apresentam dor intensa. As atividades físicas e a fisioterapia são fundamentais para evitar o comprometimento das articulações e perda da mobilidade.

Quanto mais cedo o tratamento da artrite reumatoide começar, melhor será a resposta em retardar a destruição dos componentes articulares.

O que é a artrite reumatoide?

A artrite reumatoide, também conhecida como artrite degenerativa, artrite anquilosante, poliartrite crônica evolutiva (PACE) ou artrite infecciosa crônica é uma doença inflamatória autoimune e crônica. Ou seja, uma doença causada por produção de anticorpos contra o próprio organismo.

A doença afeta as membranas sinoviais (camada fina de tecido conjuntivo) de várias articulações e órgãos como o coração, os pulmões e os rins, dos indivíduos que têm uma predisposição genética. As articulações acometidas poder ser nas mãos, ombros, coluna cervical, cotovelos, punhos, joelhos, tornozelos e pés.

Com a progressão, podem ocorrer deformidades, com comprometimento da função dos membros (restrição em certos movimentos).

Quais são as causas da artrite reumatoide?

Ainda não se conhecem as causas exatas da artrite reumatoide, mas sabe-se que afeta as mulheres duas vezes mais do que os homens e ocorre principalmente entre os 50 e os 70 anos.

Entretanto, pode manifestar-se em qualquer idade e em ambos os sexos. A forma juvenil tem início antes dos 16 anos. Acomete um número de articulações menor e há menos alterações em exames de sangue

O médico reumatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da artrite reumatoide.

Secagem de vasinhos dói?

A secagem de vasinhos ou escleroterapia venosa pode doer dependendo do método utilizado para tratamento, da região onde estão os vasos e da sensibilidade dolorosa de cada pessoa. A secagem dos vasinhos (telangiectasias) ou escleroterapia consiste na promoção de uma reação inflamatória no interior dos vasos levando ao seu endurecimento (esclerose) e posterior absorção pelo organismo. . O número de sessões necessárias vai depender da quantidade de vasos existentes e da habilidade do cirurgião.

Existem várias técnicas disponíveis para a sua realização, que são indicadas conforme a avaliação do médico e desejo do paciente.

  • Na escleroterapia convencional são injetadas substâncias químicas esclerosantes, como o polidocanol e a glicose hipertônica, por meio de uma pequena e fina agulha. Podem surgir lesões arroxeadas (hematomas) após o procedimento, que são absorvidas com o passar dos dias. A sensação causada é de uma pequena picada e ardência leve, principalmente nas regiões mais sensíveis da perna.
  • Na crio-escleroterapia, o procedimento realizado é semelhante ao da escleroterapia convencional, porém a substância injetada é resfriada, visando provocar um resultado mais rápido, com menos possibilidade de ocorrência de hematomas e com menos dor que na técnica convencional.
  • Na escleroterapia à LASER, o processo de esclerose do vaso ocorre por meio da emissão de ondas de luz que promovem o aumento da temperatura no interior do vaso e uma reação inflamatória. Alguns tipos de pele, mais escuras ou bronzeadas, podem não ser adequadas ao tratamento com LASER. Pode ser um pouco dolorido e provocar uma leve sensação de ardência local durante algumas horas após o tratamento. Utiliza-se, geralmente, um aparelho que resfria a pele com um jato de ar frio para evitar a dor durante o procedimento.

Nenhuma dessas técnicas requer repouso ou internação. No caso de surgirem hematomas deve-se evitar a exposição ao sol até que eles desapareçam. Alguns médicos orientam o uso de meias elásticas ou o enfaixamento da perna com faixa elástica após o procedimento.

 O cirurgião vascular é o médico responsável pelo tratamento e orientação dos problemas circulatórios.