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Perguntas Frequentes

O líquido que sai para lubrificar pode engravidar?

Sim. O líquido que sai do pênis durante a lubrificação pode engravidar.

Esse líquido pode conter espermatozoides e portanto, é capaz de causar gravidez.

Mesmo que a quantidade de esperma não seja grande, nesse líquido pode haver espermatozoide. Apesar de estarem em número reduzido, basta que um deles consiga chegar ao óvulo para ocorrer fecundação e uma gravidez.

Qualquer relação sexual com penetração do pênis na vagina sem o uso de camisinha, pílula anticoncepcional ou outro método contraceptivo, mesmo que tenha sido praticado o coito interrompido, pode engravidar.

coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina no momento da ejaculação. Apesar desta prática diminuir um pouco as chances de gravidez, uma vez que a ejaculação ocorre fora da vagina, ainda há chances da mulher engravidar. O coito interrompido não é método anticoncepcional adequado e eficiente.

Use algum método contraceptivo caso você não queira engravidar.

Posso pintar o cabelo amamentando?

Sim, pode pintar o cabelo enquanto estiver amamentando, desde que não utilize tintas que contenham chumbo.

As tintas que contém amônia também devem ser evitadas porque não existem estudos que comprovem a segurança do seu uso.

Alguns produtos utilizados pela mãe podem passar para a criança através do leite materno como é o caso do chumbo presente em algumas tinturas de cabelo que pode causar problemas no desenvolvimento da criança e em muitos dos seu órgãos.

O pediatra e/ou o obstetra são profissionais que podem dar orientações durante a amamentação.

É possível ter febre mesmo tomando antibiótico?

Sim, é possível ter febre mesmo tomando antibiótico.

Dependendo do tipo de infecção e do antibiótico, o medicamento só começa a fazer efeito depois de várias horas, e, nesse período, a pessoa pode continuar tendo febre. A injeção de benzetacil, por exemplo, demora entre 12 e 48 horas para começar a fazer efeito. 

Assim que entra em ação, o antibiótico começa a destruir as bactérias responsáveis pela infecção, eliminando dessa forma o mecanismo que está causando a febre.

Porém, se a pessoa já estiver tomando antibiótico há pelo menos 2 dias e continuar com febre, é porque a medicação pode não estar fazendo efeito por alguma razão.

Esses casos:

  • dose do antibiótico pode estar baixa;
  • O medicamento não foi tomado nas horas certas;
  • Há perda da medicação por vômito;
  • Interação do antibiótico com alimentos ou remédios;
  • Resistência bacteriana;
  • Outras causas

podem diminuir o efeito do antibiótico.

Se continua tendo febre mesmo que já esteja tomando antibiótico há pelo menos 48 horas, fale com o/a médico/a que receitou o medicamento para que sejam feitos os ajustes necessários à medicação.

Dor no cóccix: o que pode ser e o que fazer?

Dor no cóccix, principalmente ao sentar e levantar, pode ter várias causas. As mais comuns são: instabilidade do cóccix, espícula óssea no cóccix, cóccix desalinhado, cóccix rígido, espasmos musculares e cisto pilonidal sacrococcígeo. Outras possíveis causas de dor no cóccix incluem tumores na região, degeneração de discos lombares e aracnoidite de nervos sacrais.

O cóccix é um osso localizado no final da coluna vertebral, abaixo do sacro, formado por 4 ou 5 pequenos ossos bem superficiais, sobretudo em pessoas com pouca gordura e músculos no local.

Instabilidade do cóccix

É a principal causa de dor no cóccix, que faz com que o cóccix se desloque mais do que é normal quando a pessoa muda de posição, como se sentar ou levantar.

Essa instabilidade do cóccix por ter como causa: traumas (pancada), quedas, parto normal, acidentes de carro e ação do hormônio relaxina, produzido durante a gravidez.

Traumas

A dor no cóccix causada por traumas (pancadas) geralmente surge depois de uma queda com traumatismo no local. As dores nesses casos podem ou não estar associadas a fraturas.

Após o traumatismo, a dor tende a melhorar em duas semanas com analgésicos e proteção local. Quando há fratura, a dor pode demorar até 3 meses para passar. Quando a dor se torna crônica, pode necessitar de fisioterapia, infiltrações ou cirurgia.

Quando a causa da dor no cóccix não é traumática, normalmente está relacionada com distúrbios posturais ao sentar e mobilidade excessiva do cóccix.

Nesses casos, a dor pode surgir depois de viagens longas, períodos em que a pessoa ficou sentada por muito tempo em locais rígidos ou desconfortáveis ou ainda depois de algum exercício físico, uma vez que o local é um ponto importante de inserção de músculos e ligamentos.

Gravidez

Durante a gravidez, a ação dos hormônios provoca frouxidão dos ligamentos, o que aumenta a mobilidade do cóccix e a ocorrência de dor.

Parto normal

No caso do parto normal, principalmente se o parto for difícil e houver necessidade de usar o fórceps, a pressão no cóccix pode causar dor. Em geral, a dor no cóccix resultante do parto normal é causada por alguma contusão óssea ou lesão no ligamento.

Espícula óssea no cóccix

As espículas são redes finas de fibras com depósitos calcificados entrelaçados e só podem ser vistas em radiografias de boa qualidade ou exames de imagem com melhor definição.

Cóccix desalinhado

Se o cóccix estiver virado para um dos lados ao invés de estar na linha média do corpo, pode causar dor.

Cóccix rígido

Ao se sentar, o cóccix sofre uma ligeira flexão. Porém, se estiver rígido pode causar dor.

Espasmos musculares

Algumas disfunções musculares causam espasmos em determinados músculos do assoalho pélvico, provocando dor. Um deles é o anococcígeo, que está ligado ao cóccix.

Cisto pilonidal sacrococcígeo

Trata-se de um cisto ou abscesso na região do cóccix que pode conter restos de pelos. Se o cisto estiver inflamado, pode formar pus e vazar, causando bastante dor quando a pessoa está sentada. Se inflamar constantemente ou aumentar de tamanho, deve ser removido através de cirurgia.

Qual o tratamento para dor no cóccix?

O tratamento para dor no cóccix é feito com medicamentos anti-inflamatórios, banhos de assento com água quente, proteção almofadada para se sentar, fisioterapia, infiltrações com corticoide (quando os outros tratamentos não melhoram o quadro) ou remoção completa do cóccix através de cirurgia, se os restantes tratamentos falharem.

O tratamento inicial da dor no cóccix é feito com medicamentos, fisioterapia e proteção do local, que pode ser feita com almofadas especiais.

Quando o tratamento conservador não melhora a dor no cóccix, pode ser indicada infiltração com anestésico e corticoide no local e no gânglio que inerva a região. A infiltração alivia a dor no cóccix e reduz a inflamação no local. Ao sair da crise, a pessoa pode começar a reabilitação.

Em caso de dor no cóccix, você pode procurar o/a médico de família, clínico/a geral ou ortopedista.

Ferritina alta ou baixa. Quais os sintomas, consequências e tratamentos?

ferritina é uma proteína responsável pelo armazenamento do ferro dentro das células do nosso organismo. Quando seu valor está alterado, ela indica que há um desequilíbrio no estoque do ferro disponível.

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O que é ferritina?

Um valor baixo de ferritina pode indicar uma deficiência de ferro. A pessoa pode sentir:

  • Fraqueza;
  • Dor de cabeça;
  • Irritabilidade;
  • Fadiga;
  • Cansaço;
  • Dificuldade em praticar exercícios;
  • Perversão do apetite (ter vontade de comer terra por exemplo);
  • Síndrome das pernas inquietas (saiba mais em: O que é a síndrome das pernas inquietas?).

Em alguns casos, a baixa da ferritina é recuperada com uma reorientação na dieta, em outros casos precisa do uso de medicamentos e, nos casos graves, há necessidade de transfusão de sangue.

Veja também: Como aumentar a ferritina?

Um valor alto de ferritina pode estar presente quando há sobrecarga de ferro no organismo em situações de estimulação de produção de ferritina pelo fígado e consequente liberação de ferro. Os sintomas podem ser:

  • Fraqueza;
  • Impotência nos homens;
  • Dor nas articulações;
  • Hiperpigmentação da pele;
  • Desordens no fígado;
  • Aumento do coração com ou sem insuficiência cardíaca;
  • Aumento da glicose no sangue.

O exame de Dosagem da Ferritina não é um exame de rotina. Ele pode ser solicitado na investigação das causas de anemia e da deficiência de ferro.

Leve o resultado dos exames na consulta de retorno para avaliação médica e continuação do seguimento clínico.

Visão turva ou embaçada: o que pode ser e o que fazer?

Visão turva ou embaçada pode ser sinal de um problema oftalmológico, como miopia, catarata e um glaucoma, mas também, um problema de outros sistemas, como por exemplo, uma complicação de diabetes, hipertensão arterial, pressão baixa, enxaqueca, até um caso de tumor cerebral

O tratamento depende diretamente do motivo desse sintoma. Por isso deverá ser avaliado e definido por um médico clínico geral, médico da família ou com o oftalmologista.

Causas de visão turva

Problemas nos olhos:

  • Catarata: A visão fica embaçada devido à perda de transparência do cristalino do olho, que fica opaco;
  • Olhos secos;
  • Presença de corpo estranho no olho;
  • Lesão no olho, por trauma, por exemplo;
  • Miopia: Dificuldade em focar objetos que estão longe;
  • Necessidade de usar óculos (ou lentes) ou apenas de ajustar o grau dos óculos (ou das lentes) já em uso;
  • Hipermetropia: Dificuldade em focar objetos próximos;
  • Infecção ou lesão da córnea;
  • Glaucoma: Doença que danifica o nervo óptico, muitas vezes devido ao aumento da pressão no olho;
  • Descolamento de retina: Descolamento da camada do olho que é sensível à luz;
  • Neurite óptica: Inflamação do nervo óptico.

Problemas de outros sistemas no corpo:

  • Pressão arterial alta ou muito baixa;
  • Glicose baixa, principalmente em diabéticos e gestantes;
  • Crise de enxaqueca;
  • Degeneração macular: Doença que provoca perda da visão na mácula, que é a região da retina responsável pela captação de detalhes;
  • Tumor cerebral.

Uma forma de identificar a causa da visão turva ou embaçada é verificar se ela vem acompanhada de outros sintomas, como, por exemplo:

Visão turva ou embaçada, com dor súbita nos olhos, vermelhidão, náuseas e vômitos

Podem indicar um ataque súbito de glaucoma de ângulo estreito, com danos irreversíveis ao nervo óptico. Nesse caso, procure um atendimento de urgência, para dar início imediatamente ao tratamento, e evitar a perda permanente da visão.

Visão turva ou embaçada, com "halos" em volta das luzes à noite, dificuldade de ver cores brilhantes, que aumenta lenta e progressivamente

Estes sintomas podem ser sinal de catarata, que tende a piorar gradualmente ao longo do tempo. O cristalino vai ficando cada vez mais embaçado com o envelhecimento, levando à cegueira. A única forma de evitá-la é através da cirurgia de catarata, que substitui o cristalino opaco por uma lente artificial. Agende uma consulta com o oftalmologista, para o devido tratamento.

Visão turva ou embaçada, pontos cegos e moscas volantes no campo de visão

São sintomas típicos de retinopatia diabética, doença que acomete pacientes com diabetes de longa data ou sem controle adequado do açúcar. Para evitar problemas na visão, é essencial que seja feito exames oftalmológicos de forma regular, principalmente aqueles com mais de 60 anos de idade ou diabetes de longa data. Outra causa comum é a crise de enxaqueca.

Visão central turva ou embaçada, com início súbito em apenas um olho

A primeira causa a investigar é um problema vascular, como AVC ou AIT (derrame cerebral transitório), nesse caso procure imediatamente um serviço de urgência. Mas se houve um trauma no local, é mais provável que tenha sido uma lesão na mácula, a parte da retina responsável pela visão em detalhes. De qualquer forma, ambas as situações devem ser analisadas com urgência.

Visão central turva ou embaçada, associada a dores de cabeça

Podem sugerir enxaqueca ou pico hipertensivo. Na presença de náuseas ou vômitos, aumento da pressão ou alteração na força, ou sensibilidade de um membro, procure imediatamente uma emergência.

Visão central turva ou embaçada, com náuseas, mal-estar, suor frio e/ou confusão mental

Podem sugerir hipoglicemia, pressão baixa ou também pico hipertensivo; até doenças cardiovasculares, como derrame (acidente vascular cerebral - AVC) e infarto agudo do miocárdio (Infarto do coração).

São muitas as doenças ou situações que podem deixar a visão turva ou embaçada, por um tempo curto ou de forma definitiva. Portanto, se o sintoma durar mais de uma hora ou perceber outros sintomas associados como os descritos mais acima, procure um médico clínico geral ou oftalmologista o mais breve possível.

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O que é linfonodomegalia e quais são as causas?

Linfonodomegalia é o aumento do tamanho dos linfonodos, também conhecidos como gânglios linfáticos. A linfonodomegalia pode ser generalizada ou localizada numa determinada região do corpo, afetando todo um conjunto de linfonodos (cervical, mediastinal, axilar, inguinal, etc).

Os linfonodos são pequenos órgãos de defesa localizados no trajeto dos vasos linfáticos. Os gânglios linfáticos atuam como filtros da linfa podendo reter, destruir ou retardar a proliferação de micro-organismos (bactérias, vírus, protozoários) e células cancerígenas pelo organismo.

A linfonodomegalia pode ser causada por infecções ou inflamações, alergias, doenças reumatológicas e câncer. O aumento do linfonodo significa que o corpo está reagindo a alguma infecção ou a agentes agressores.

As principais causas de linfonodomegalia em crianças e adultos jovens são as infecções respiratórias bacterianas ou virais, a mononucleose infecciosa ("doença do beijo), a toxoplasmose e a tuberculose. Após os 50 anos, aumentam as chances da linfonodomegalia ser causada por câncer.

Saiba mais em: Íngua no pescoço: o que pode ser?

Quando o linfonodo está aumentado devido a uma inflamação, o seu crescimento é rápido, há dor no local, a pele que recobre o gânglio fica avermelhada, com a superfície regular e lisa. Normalmente o linfonodo não cresce mais que 2 cm. 

Já numa linfonodomegalia causada por câncer, os linfonodos apresentam um crescimento lento, normalmente não causam dor, no início não há alterações na coloração da pele, a superfície é irregular e o gânglio em geral tem mais de 2 cm.

Leia também: Linfonodos aumentados pode ser câncer?

Uma linfonodomegalia que persiste por mais de duas semanas deve ser vista pelo/a médico/a clínico geral ou médico/a de família. Dependendo do caso, pode ser necessário fazer uma biópsia para identificar a causa do aumento do gânglio.

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O que é sangramento de escape e como parar?

Sangramento de escape é a perda mínima de sangue que pode ocorrer ao longo do ciclo menstrual.

Geralmente, é associado ao uso de anticoncepcional hormonal como pílula, adesivo, anel vaginal implante intradérmico e DIU (Dispositivo intra uterino) ou no início da gravidez (primeiros 3 meses). A frequência do escape é maior nos primeiros meses de uso do anticoncepcional, mas ao fazer o uso correto, o escape não está associado com a redução da eficácia do anticoncepcional.

Como parar o sangramento?

Para a maioria das mulheres o sangramento para sozinho, não precisando de intervenção com medicações ou mudança de método anticonceptivo. Caso o sangramento de escape incomode demasiadamente, a mulher pode procurar o ginecologista, clínico geral ou médico de família para orientações.

As mulheres fumantes são mais propensas a esse tipo de sangramento. A interrupção do tabagismo é sugerida como medida de melhora.

Como identificar?

Esse sangramento é diferente do sangramento da menstruação pois tem uma coloração de sangue menos vivo, não é prolongado, costuma durar alguns dias ou mesmo apenas 1 dia, é percebido na calcinha manchada e às vezes a mulher não sente necessidade do uso de absorvente.

É normal menstruar usando anticoncepcional?

Sim. Quem usa a pílula anticoncepcional e realiza uma pausa entre uma cartela e outra menstrua na pausaentre cartelas.

Essa menstruação comumente apresenta um fluxo menor do que aquele comparado ao antes de usar a medicação ou um padrão diferente de sangramento do que a mulher está habituada. Aduração dos dias da menstruação também pode ser menor.

Esse sangramento é explicado pela privação hormonal que ocorre no período da pausa entre as cartelas, por isso costuma ser diferente da menstruação habitual.

Algumas pílulas ao invés de terem a recomendação de fazer um intervalo entre as cartelas, apresentam comprimidos ao fim da cartela que não tem nenhuma ação hormonal.

É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?

Não é comum menstrual tomando anticoncepcional em regime contínuo. As mulheres que tomam pílula sem pausa, entre uma cartela e outra, normalmente não apresentam menstruação ou nenhum sangramento enquanto estão a tomar a pílula.

Isto ocorre, porque é justamente a falta do anticoncepcional na pausa, que provoca o sangramento de privação, semelhante a menstruação, em pessoas que fazem uso da pílula. Se não ocorre a pausa, não ocorre este sangramento e a pessoa não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo.

No entanto, algumas mulheres que tomam anticoncepcional contínuo por muito tempo, podem apresentar um leve sangramento de escape esporádico, de maneira mais irregular. Esta forma de sangramento de escape é normal, e não implica em nenhum risco.

Na presença de sangramentos abundantes, dores ou outros efeitos secundários, procure o ginecologista, médico de família ou clínico geral para uma avaliação.

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Referência

Planejamento familiar UM MANUAL GLOBAL PARA PROFISSIONAIS E SERVIÇOS DE SAÚDE. OMS.

Buclina engorda?

Buclina pode engordar porque estimula o apetite e, ao comer mais, a pessoa tende a ganhar peso. O efeito estimulante do apetite da Buclina ainda não está bem determinado, mas parece estar relacionado com uma ação hipoglicemiante do medicamento.

Como funciona e para que serve a Buclina?

A Buclina estimula o pâncreas a secretar insulina, que é o hormônio responsável por transportar a glicose (açúcar) para dentro das células. Assim, com menos açúcar no sangue (hipoglicemia), o cérebro envia o sinal de fome para a pessoa repor os níveis de glicose sanguínea.

O princípio ativo da Buclina é o dicloridrato de buclizina, uma substância que atua no organismo estimulando o apetite.

A Buclina também tem uma leve ação sedativa, o que contribui para reforçar o seu efeito de estimulador do apetite. Inclusive, o efeito colateral mais comum da Buclina é a sonolência durante o dia, sobretudo no início do tratamento.

Apesar de ser usado para engordar através do aumento do apetite, a Buclina é um medicamento usado no tratamento de enjoos e doenças que tiram o apetite.

Como tomar Buclina?

Os comprimidos de Buclina devem ser ingeridos com 1 copo de água, antes das refeições. A dose recomendada para adultos é de 2 comprimidos por dia: 1 comprimido meia hora antes do almoço e 1 comprimido meia hora antes do jantar.

Para crianças dos 6 aos 12 anos, a dose recomendada de Buclina é de 1 comprimido por dia: meio comprimido, meia hora antes do almoço e meio comprimido meia hora antes do jantar.

O uso de Buclina por crianças necessita de acompanhamento médico. Antes de tomar qualquer medicamento consulte o seu médico para mais orientações.

Quais as contraindicações da Buclina?

Dentro das doses recomendadas, não há contraindicações quanto ao uso da Buclina, exceto durante a gravidez e a amamentação, visto que não existem informações sobre os efeitos do medicamento em mulheres grávidas e que estão amamentando.

Quais são os efeitos colaterais da Buclina?

O efeito colateral mais comum da Buclina é a sonolência durante o dia, que geralmente ocorre quando a pessoa começa a tomar o medicamento.

Outros efeitos colaterais menos comuns da Buclina incluem: tonturas, dor de cabeça, vômitos, náuseas, falta de ar, insônia, diarreia e aparecimento de manchas vermelhas na pele.

Lembrando que a Buclina deve ser utilizada para ganhar peso apenas com supervisão médica. Se não houver distúrbios que atrapalhem o apetite, é possível ganhar peso seguindo apenas uma dieta balanceada e adequada, sem necessidade de medicamentos.

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Qual é o tratamento para aorta dilatada?

O tratamento para a aorta dilatada depende dos sintomas apresentados pelo paciente, do grau de dilatação da aorta e da velocidade da sua progressão. O tratamento definitivo é o cirúrgico, mas conforme as condições físicas do paciente, como a necessidade de tratar outros problemas antes da realização da cirurgia, pode-se realizar o tratamento clínico com o objetivo de controlar a progressão da dilatação e complicações da sua possível ruptura.

A aorta é a maior artéria do corpo humano, ela sai do coração, atravessa o tórax, o abdômen e ramifica-se dando origem a outras artérias. Sua função é transportar o sangue oxigenado vindo do lado esquerdo do coração para todo o corpo. Uma dilatação da aorta significa que há um alargamento ou aumento do seu diâmetro, em determinada região do vaso, causando uma fragilidade de suas paredes e podendo levar à um extravasamento de sangue através delas. 

A dilatação da aorta, também chamada de aneurisma da aorta, pode ser torácica, quando a aorta está dilatada na região do tórax, ou abdominal, quando isso ocorre na região do abdômen, sendo esta a mais comum.

Tratamento clínico da dilatação ou aneurisma da aorta:

  • uso de medicamentos para um rigoroso controle da pressão arterial, da frequência cardíaca e do níveis de colesterol,
  • suspensão do tabagismo, quando necessário,
  • evitar prática de exercícios físicos sem a orientação médica devido ao risco de causarem aumento da pressão intratorácica e da pressão arterial.

A presença de sintomas como dificuldade para engolir (disfagia), insuficiência respiratória, tosse e distúrbios na voz (disfonia) são relacionados à pressão causada pelo aneurisma à áreas vizinhas. Esses sintomas indicam a necessidade de cirurgia, independentemente do diâmetro da dilatação, devido ao maior risco de ruptura.

Já o tratamento cirúrgico preventivo para a correção do aneurisma da aorta, mesmo sem a presença de sintomas, pode ser realizado dependendo da avaliação médica, visando evitar a sua ruptura e o extravasamento de sangue e suas consequências.

A cirurgia pode ser feita por meio de incisão no abdome ou tórax (cirurgia aberta) ou por cirurgia endovascular, com implante de uma prótese, chamada stent, que é introduzida pela artéria femoral, na região inguinal. Nesse procedimento o sangue passa a fluir através da prótese, excluindo o aneurisma da circulação. 

O aneurisma pode ter uma evolução lenta, permanecendo sem sintomas durante muito tempo, sendo que algumas vezes ele pode ser diagnosticado por acaso, durante um exame de tomografia computadorizada ou uma ultrassonografia realizadas para esclarecer outro problema.

O cirurgião vascular é o especialista a ser consultado para o diagnóstico  tratamento do aneurisma da aorta.

Chá de canela pode provocar aborto?

Os estudos divergem de opinião. Alguns sugerem que o chá de canela pode provocar aborto, enquanto outros dizem que não. Há mulheres que tomam o chá para fazer a menstruação descer, sem saber que estão grávidas, e não acontece nada. Porém, há relatos de casos de aborto associados ao consumo do chá de canela. 

Por isso, grande parte dos médicos e nutricionistas não recomendam tomar chá de canela durante a gravidez. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) também não recomenda que mulheres grávidas tomem chá de canela, devido à sua possível relação com abortos.

Uma possível explicação para o eventual efeito abortivo do chá de canela está no efeito que pode provocar na pele e nas mucosas. Se for consumido em excesso, o chá pode provocar reações alérgicas na pele e nas mucosas, além de hematúria (presença de sangue na urina).

Uma vez que a parte interna do útero, onde se fixa o embrião, é recoberta por uma mucosa, pode ser que o consumo do chá de canela possa interferir com a gravidez.

Desde que consumido fora da gestação, o chá de canela pode trazer benefícios para a circulação pela sua ação vasodilatadora e também é um estimulante do metabolismo, devido à sua ação termogênica.

Entretanto, como os estudos científicos divergem de opinião quanto à possibilidade do chá de canela causar aborto, recomenda-se suspender o seu uso durante a gestação. Para maiores informações, consulte um médico obstetra.

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