Na maioria das vezes não. As mulheres que tiveram gravidez ectópica não apresentam dificuldade para engravidar novamente, de acordo com os estudos.
Quarenta a 89% das mulheres que já passaram por essa situação, conseguem ter uma gravidez intrauterina (gravidez habitual) após um determinado período, que varia de acordo com o organismo e condições de saúde da mulher.
Vários fatores poderão influenciar a fertilidade da mulher depois de uma gravidez ectópica. Por exemplo, se a mulher estava usando DIU antes da gravidez ectópica, ela apresenta chances menores de apresentar outra gravidez desse tipo nas futuras gestações.
O local mais frequente de implantação da gravidez ectópica é nas tubas (trompas) uterinas.
Nos casos de ruptura da tuba uterina de um lado, a trompa do lado oposto continuará funcionante e poderá transportar os óvulos do ovário do lado não afetado. Assim, a mulher continua com sua fertilidade preservada e poderá ter outras gestações.
O que é gravidez ectópica?
A gravidez ectópica é uma gestação em que o óvulo é implantado fora da cavidade uterina e o feto se desenvolve fora do útero.
Os principais sintomas da gravidez ectópica incluem dor abdominal, atraso da menstruação, e perdas irregulares de sangue pela vagina. Porém, os sinais e sintomas também incluem as manifestações comuns da gravidez, como aumento da sensibilidade das mamas, náuseas e aumento da frequência urinária.
Apesar de ser mais comum na trompas, a gravidez ectópica pode ocorrer no ovário, no ligamento largo, no colo do útero ou na cavidade abdominal.
Os sintomas da gravidez ectópica normalmente aparecem depois de 6 a 8 semanas que veio a última menstruação. Contudo, se a gestação ocorrer na trompa, os sintomas podem surgir mais tarde.
A gravidez ectópica é de elevado risco para a mulher e requer tratamento de urgência, pois pode causar complicações graves como ruptura da tuba uterina e hemorragia interna.
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