A candidíase pode ser transmitida de um pessoa para outra, porém não é considerada uma Doença sexualmente transmissível (DST), isto porque o desenvolvimento dos sintomas de candidíase e a proliferação do fungo depende muito mais de fatores predisponentes do hospedeiro do que da simples contaminação com o fungo.
Portanto, é possível sim passar o fungo para o parceiro, mas não necessariamente ele irá desenvolver candidíase o oposto também é válido. Inclusive muitas mulheres podem ser colonizadas pela Candida e não apresentarem sintomas. Os sintomas surgem quando há um desequilíbrio com grande proliferação da Candida.
Nas mulheres este desequilíbrio é causado principalmente por presença de fatores que modificam o ambiente vaginal como queda da imunidade e debilidade do organismo, aumento do glicogênio (situação que ocorre na diabetes) e queda do pH vaginal.
Quais são os sintomas da candidíase?
A candidíase causa na mulher sintomas como prurido vulvar e vaginal intenso, corrimento esbranquiçado com grumos sem odor, ardência para urinar e desconforto durante as relações. Nos homens pode ocasionar prurido peniano, edema e vermelhidão da glande e presença pequenos pontos esbranquiçados no pênis.
O que aumenta o risco de desenvolvimento de candidíase?
As situações que diminuem o pH, aumentam o glicogênio vaginal ou diminuem a imunidade e a quantidade de bactérias não nocivas aumentam o risco de aparecimentos de sintomas sugestivos de candidíase. Entre essas situações, tem-se:
- Gestação;
- Diabetes;
- Uso de antibióticos, corticoides ou imunossupressores;
- Uso de anticoncepcionais orais de alta dosagem;
- Obesidade;
- Estrogenoterapia;
- Dieta alimentar muito ácida;
- Uso de roupas muito justas ou de fibras sintéticas.
No caso de apresentar sintomas sugestivos de candidíase ou caso tenha mais dúvidas sobre essa infecção consulte o seu médico de família, clínico geral ou ginecologista.