A falta de de vitamina D acarreta uma diminuição na concentração de cálcio e fósforo no sangue e, consequentemente, redução na densidade óssea e aumento do risco de fraturas.
As complicações da deficiência de vitamina D também envolvem a baixa concentração de cálcio e fósforo no sangue (hipocalcemia e hipofosfatemia), osteomalácia e raquitismo durante e infância.
Com uma dieta adequada associada a uma exposição solar frequente, essas complicações são raras. A situação é preocupante em pessoas idosas acamadas que normalmente não se expõem ao sol. Como a concentração de vitamina D diminui com a idade, deve haver atenção a esse grupo etário.
Valores de referência
Os valores de referência de vitamina D para pessoas saudáveis devem estar entre 20 e 30 ng/ml.
Já os idosos, as grávidas e indivíduos com osteoporose, osteomalácia, raquitismo, hiperparatireoidismo, doença renal crônica, doenças autoimunes e inflamatórias ou ainda que fizeram cirurgia bariátrica, são considerados grupos de risco e precisam consumir uma quantidade maior de vitamina D. Os valores de referência nesses casos nesses casos devem ficar entre 30 e 60 ng/ml.
Pessoas com valores de vitamina D entre 10 e 20 ng/ml precisam de suplementação para combater a perda de massa óssea e o risco de fraturas e osteoporose.
Valores inferiores a 10 ng/ml são considerados muito baixos, com elevado risco de causar defeito na mineralização dos ossos, levando à osteomalácia e raquitismo.
Os sinais e sintomas nesses casos podem incluir dor nos ossos, perda de força muscular e fraturas.
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Excesso de vitamina D
Por outro lado, o excesso de vitamina D, com valores acima de 100 ng/ml, pode causar intoxicação pelo aumento da quantidade de cálcio no sangue (hipercalcemia).
Nesses casos, a pessoa pode ter náuseas, vômitos, aumento da eliminação de urina, desidratação, mal estar, falta de apetite, calcificação de tecidos moles do corpo e insuficiência renal aguda.
O tratamento para a falta ou excesso de vitamina D é da responsabilidade do médico endocrinologista.
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