Síndrome das pernas inquietas não tem cura, mas pode apresentar longos períodos de remissão e tem tratamento. Trata-se de um distúrbio neurológico, cujo tratamento tem como objetivo aliviar os sintomas e melhorar a qualidade do sono.
O tratamento da síndrome das pernas inquietas depende da causa, da frequência e da intensidade dos sintomas, bem como da presença ou ausência de dor.
Para tratar a síndrome são usados medicamentos e adotadas medidas que contribuem para amenizar os sintomas. Também é importante identificar e afastar os fatores que podem piorar o quadro.
Fazem parte do tratamento não medicamentoso da síndrome das pernas inquietas:
⇒ Evitar a privação do sono, pois o cansaço piora o distúrbio;
⇒ Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas, cafeína e outros estimulantes, como o cigarro (nicotina);
⇒ Praticar atividade física regularmente, pois ajuda a dormir melhor.
O tratamento medicamentoso pode ser feito com fármacos como os anticonvulsivantes, os benzodiazepínicos (calmantes) e medicamentos que estimulam a produção de dopamina.
A dopamina é um neurotransmissor que conduz os impulsos nervosos e está presente em menor quantidade em pessoas com síndrome das pernas inquietas. A sua diminuição ou a falta no organismo afeta os movimentos do corpo.
Em casos de anemia (uma das causas da síndrome), são também usados suplementos de ferro e vitaminas.
Veja aqui outras causas da síndrome das pernas inquietas.
Com os medicamentos e as medidas de controle é possível amenizar o quadro, aliviando os sintomas e melhorando a qualidade de vida do paciente.
O especialista indicado para tratar a síndrome das pernas inquietas é o neurologista.
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