Sim, ginecologista pode passar receita médica de anticoncepcional para menor de idade.
Se a adolescente solicitar o anticoncepcional e o/a ginecologista não encontrar razões médicas de contraindicações, ele/ela pode passar a receita do medicamento.
Desde que com critérios e cuidados, uma vez que trata-se de um recurso de exceção, o/a médico/a ginecologista também pode prescrever anticoncepcionais de emergência a menores de idade com risco iminente de gravidez, nas seguintes situações:
- Se a adolescente não estiver usando qualquer método anticoncepcional;
- Falha do método anticoncepcional usado habitualmente;
- Violência sexual.
Sabe-se que os anticoncepcionais de emergência não são métodos abortivos, conforme demonstram as evidências científicas.
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A adolescente tem o direito de ser atendida sem a presença dos pais ou responsáveis e também possui o direito de fazer opções do seu tratamento.
Por ser um momento de formação, é muito importante oferecer o máximo possível de informação à adolescente para que ela tenha autonomia de decidir o método anticoncepcional mais adequado e adaptado a sua situação.
A principal vantagem da minipílula anticoncepcional é o fato de ser composta apenas por um hormônio: a progesterona. Isso permite que a minipílula seja usada durante a amamentação e em outras situações em que o hormônio estrógeno é contraindicado.
As pílulas anticoncepcionais convencionais (combinadas) possuem 2 hormônios: estrógeno e progesterona. A minipílula é especialmente indicada durante a amamentação, já que não inibe a produção de leite. O seu uso pode ter início na 6ª semana após o parto.
Outras situações em que a minipílula é preferível:
- Enxaqueca;
- Mulheres com mais de 35 anos, fumantes ou obesas;
- História de trombose;
- Pressão alta ou doenças cardiovasculares;
- Lúpus Eritematoso Sistêmico com doença vascular;
- Triglicerídeos elevados;
- Insuficiência cardíaca;
- Doença vascular cerebral.
A minipílula possui doses muito baixas de progestógeno, mas ainda assim é eficaz para prevenir a gravidez, .
Além da contracepção, a minipílula previne doenças benignas de mama, câncer de endométrio ou de ovário e ainda doença inflamatória pélvica.
O médico ginecologista ou o médico de família poderá dar maiores informações e orientar quanto à pílula anticoncepcional mais indicada em cada caso.
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Nesse caso, se fez o uso correto do anticoncepcional no primeiro mês, sem esquecimentos, ou mudança de horário, estando apenas na semana entre as cartelas, é muito pouco provável que engravide, pois a eficácia do medicamento já está completa.
Os anticoncepcionais conferem eficácia de 96%, em média, a partir da primeira cartela. Durante o primeiro mês orienta-se o uso de outro contraceptivo em conjunto. Após o primeiro mês, sempre que fizer o uso de forma correta, com cuidado inclusive se fizer uso de outros medicamentos ou situações que possam interferir na sua ação do remédio, a mulher já está protegida em relação a gravidez.
O mais importante agora é que mantenha o uso do medicamento de forma correta. Inicie a segunda cartela na data estipulada, conforme orientação médica, para dar continuidade a sua proteção.
A grande maioria dos anticoncepcionais indica como intervalo entre as cartelas, o período de 7 (sete) dias, confirme com seu médico, de acordo com a sua medicação, o tempo que deve aguardar para iniciar a próxima cartela. Em alguns casos o médico orienta a emendar as cartelas.
Para mais esclarecimentos agende consulta com seu médico ginecologista.
Saiba mais sobre o assunto em:
Quando acontece um "sangramento de escape", um sangramento fora do período esperado, significa um efeito colateral comum, entre as mulheres que fazem uso de anticoncepcionais.
Nesses casos, existem duas condutas a serem tomadas: Primeiro, aguardar por um tempo, até que o organismo se adapte à medicação e não aconteça mais esses pequenos sangramentos, o que geralmente ocorre dentro de poucos meses. E a outra opção, no caso de intolerância ao efeito, ou no caso de frequência alta de sangramentos, será avaliar a troca da medicação, visto que hoje dispomos de muitas formas de contracepção eficazes.
Procure seu médico ginecologista para uma reavaliação e de acordo com as opções, poderá decidir pela melhor contracepção no seu caso.
Leia também: Posso trocar de anticoncepcional sem ir ao ginecologista?
Qual a melhor opção para evitar a gravidez atualmente?Não existe uma melhor opção, ou melhor método contraceptivo, mas o método mais adequado para cada tipo de paciente.
Atualmente, com as inúmeras opções de contraceptivos no mercado, é possível indicar uma opção terapêutica de forma mais individualizada, reduzindo assim as chances de efeitos adversos, ao mesmo tempo em que mantém a proteção contra a gravidez.
Deve ser realizada uma avaliação médica minuciosa prévia, para identificar possíveis fatores de risco e interação medicamentosa, antes de planejar o tratamento.
Após a avaliação, serão apresentadas as opções de tratamento para cada caso, as quais podemos citar aqui como as principais opções:
- Contraceptivo orais combinados (anticoncepcionais orais - pílula)
- Injeção anticoncepcional
- Implante de anticoncepcional
- Dispositivo intrauterino (DIU) e Sistema intrauterino (SIU)
- Anel vaginal
- Adesivo (patch)
- Diafragma
- Espermicida
- Camisinha (masculina e feminina)
Vale ressaltar que a camisinha é o único método que comprovadamente protege ambas as partes, de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), portanto, mesmo fazendo uso de outro método contraceptivo, o uso da camisinha estará sempre indicado.
Existem ainda outros métodos de proteção contra gravidez, como o coito interrompido, a tabelinha, observação do muco vaginal, sabendo que não são métodos confiáveis; e ainda, a ligadura de trompas e vasectomia.
Para maiores esclarecimentos e avaliação quanto ao método mais indicado no seu caso, fale com o médico da família ou ginecologista.
Leia também: Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?
Não, chá de espinheira santa não corta o efeito do anticoncepcional. O chá da espinheira santa (Maytenus ilicifolia) é um fitoterápico usado frequentemente para problemas do estômago e não há qualquer contraindicação do seu uso por mulheres que utilizem um anticoncepcional.
Por outro lado, a espinheira santa é contraindicada no primeiro trimestre de gestação, como acontece com a grande maioria das drogas e medicações, e durante a amamentação, que segundo alguns estudos, pode reduzir a produção do leite materno.
O ginecologista é o especialista indicado para orientações em relação ao uso de anticoncepcionais.
Segundo seu relato, a última pílula foi na quinta-feira e hoje é segunda, portanto, está dentro do período da pausa de 7 dias, não há nada de errado. Você deve voltar a tomar o anticoncepcional na próxima quinta-feira, após os 7 dias de pausa recomendados pelo fabricante.
Sempre tomar 1 (um) comprimido ao dia, no mesmo horário, durante os 21 dias da cartela. Dessa forma o risco de engravidar se mantém o mesmo, menos de 1% de chance.
O Tâmisa 20® é um anticoncepcional hormonal combinado de baixa dose, que possui 21 comprimidos na cartela, e deve ser usado diariamente, seguindo o sentido das setas desenhadas no seu verso e só após os 21 dias de uso, manter 7 dias de pausa, sem qualquer medicamento. Em seguida, após os 7 dias de pausa, deverá reiniciar em uma nova cartela.
Porém, se já houve a pausa de 7 dias e passaram mais 3 dias, ou seja, deveria ter reiniciado na quinta-feira anterior, então recomendamos reiniciar na data de hoje, como se fosse a primeira cartela, e depois seguir como habitual. No entanto, nesse primeiro mês a eficácia da medicação é menor, por isso deve fazer uso de um método complementar, principalmente durante os primeiros 15 dias, como por exemplo, o uso conjunto de camisinha.
Vale ressaltar, que as pílulas anticoncepcionais protegem a mulher quanto ao risco de gravidez, entretanto, recomendamos o uso conjunto de contraceptivos de barreira, como a camisinha, por ser o único método eficaz contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Leia também: Dúvidas sobre anticoncepcional
Para maiores esclarecimentos, procure seu médico da família ou ginecologista.
Sim, é normal. Os anticoncepcionais injetáveis podem causar alteração no padrão menstrual, como diminuir o volume de sangue, a quantidade de dias de sangramento, causar irregularidade no ciclo menstrual ou mesmo levar a ausência da menstruação. Todos esses são efeitos esperados desse tipo de anticoncepcional.
Caso essas alterações menstruais não estejam causando incomodo orienta-se manter o uso do anticoncepcional e evitar atrasos na aplicação da injeção, de modo a manter o efeito contraceptivo, não há motivo para deixar de tomá-lo, já que esse tipo de alteração não irá causar danos ao organismo.
No entanto, caso esses sintomas causem incomodo ou venham acompanhado de outros efeitos do anticoncepcional injetável como ganho de peso, tontura, dor de cabeça procure o seu médico. A depender da situação é possível manter o mesmo anticoncepcional ou trocá-lo.
Para mais informações consulte:
Vomitar não corta o efeito do anticoncepcional injetável.
A mulher que vomita após a aplicação da injeção de anticoncepcional não precisa tomar uma nova injeção.
O anticoncepcional injetável é aplicado no músculo e, após a absorção, será disponibilizado sistematicamente na corrente sanguínea. Portanto, o vômito não irá influenciar na absorção dessa medicação.
Caso esteja no dia de você tomar sua injeção de anticoncepcional e esteja apresentando episódios de vômito, você pode aplicar a injeção normalmente, mas deve procurar o serviço de saúde para avaliação da origem do vômito e tratamento adequado.
Tome a injeção mensal ou trimestral na data indicada para não haver falhas na eficácia contraceptiva.
Para trocar o anticoncepcional e não correr riscos de engravidar, é sempre recomendado fazer uso de um método de barreira a mais, como a camisinha, nos primeiros 7 dias, ou durante o primeiro mês da troca, dependendo da medicação.
Além disso, para usar de forma segura um anticoncepcional, a mulher deve ser avaliada por um médico, devido aos riscos especialmente de trombose, pelo uso regular de hormônios.
Saiba mais no link: Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?
Em geral, as regras para troca de anticoncepcionais são:
Trocar anticoncepcional oral por outro anticoncepcional oralComece a tomar o anticoncepcional novo no mesmo dia que iniciaria o anterior, o risco de gravidez é muito baixo, porém mesmo assim, é recomendado o uso de mais um método pelos primeiros 7 dias.
Trocar anticoncepcional injetável por anticoncepcional oralDeverá iniciar a cartela da pílula na data prevista para a próxima injeção. Mais uma vez, é recomendado o uso de um método de barreira (camisinha) nos primeiros sete dias.
Trocar anticoncepcional oral por anticoncepcional injetávelDeve tomar a cartela até o final normalmente, aguardar a menstruação e então aplicar o anticoncepcional injetável dentro dos primeiros três dias da menstruação, ou entre o sétimo e o décimo dia do ciclo, a depender da composição da injeção (mensal ou trimestral).
Para maiores esclarecimentos, procure um médico ginecologista.
Quando se está usando uma pílula anticoncepcional e vai haver troca da medicação para outra pílula, a mulher deve iniciar a nova medicação no dia seguinte em que terminar a medicação antiga, não havendo intervalo entre as cartelas.
Quando há mudança de pílulas, não é indicado fazer a pausa programada.
A nova pílula deverá ser tomada como recomendado: 1 comprimido por dia sempre no mesmo horário.
Vale a pena ressaltar que a pílula anticoncepcional não previne doenças sexualmente transmissíveis que podem ser evitadas com o uso do preservativo.
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Posso engravidar na primeira cartela do anticoncepcional?
Posso mudar de anticoncepcional antes de terminar a cartela?
Sim. Quem toma anticoncepcional pode doar sangue.
O uso de anticoncepcional não é impedimento para doação de sangue.
O hormônio contido no anticoncepcional não afeta a doação de sangue. Por isso, a mulher que toma anticoncepcional pode doar sangue regularmente.
A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 18 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Hemocentro próximo de você para maiores informações.
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Sim, já pode iniciar outra cartela. É comum haver mudanças no volume menstrual durante o uso de anticoncepcionais hormonais. Muitas mulheres passam a menstruar por menos dias ou notam que a quantidade de sangue ou mesmo o aspecto passa a ser diferente com o uso do anticoncepcional.
Isto se deve ao fato de que o sangramento que ocorre na pausa entre uma cartela e outra dos anticoncepcionais não é a menstruação propriamente dita, já que a ovulação e, em consequência, também a menstruação estão inibidas devido ao uso da pílula.
Esse sangramento observado é chamado de sangramento de privação e ocorre por conta da suspensão hormonal durante esse intervalo em que se deixa de tomar os comprimidos.
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