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Tomo anticoncepcional Diminut...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Talvez, não iniciar a cartela no dia correto, ou seja, tomar o primeiro comprimido atrasado interfere na eficácia do anticoncepcional, e quanto mais dias de atraso mais aumenta o risco de uma gravidez, por isso quando o atraso ocorre o recomendado é usar um outro método de barreira, como a camisinha, ao menos durante os primeiros 7 dias de uso da nova cartela.

Caso não se use camisinha o risco de gravidez existe, por isso é importante realizar um teste de gravidez se notar atraso do sangramento que ocorre na pausa da pílula.

Os sintomas relatados de tonturas, aumento da fome, dor mamária, dor de cabeça, ganho de peso e cólicas fracas podem estar presentes no início de uma gestação, mas também podem também ter outras causas, o próprio uso da pílula pode por exemplo influenciar nas tonturas, dor de cabeça, dor nos seios. 

Procure o seu médico de família ou médico de família caso precise de mais esclarecimentos e também para uma avaliação mais detalhada dos sintomas que está sentindo.

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Esqueci de tomar a pílula, posso engravidar? O que eu faço?

Estando grávida, a menstruação desce na pausa do anticoncepcional?

Tomei anticoncepcional injetável e houve um refluxo...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Deve tomar na data certa novamente, dia 20 como habitual. Entretanto recomendamos que faça uso de mais um método contraceptivo durante esse mês, por segurança, como por exemplo a camisinha.

O fato da menstruação ter adiantado pode ter relação com o refluxo, porém pode ser apenas um efeito colateral do uso da medicação. Não temos como ter certeza.

Contudo, o anticoncepcional injetável depois do primeiro mês, deve ser aplicado sempre no mesmo dia programado, a cada 30 dias para o mensal, e 90 dias para o trimestral, independente da menstruação. Isso porque a irregularidade menstrual e modificações no fluxo menstrual, são efeitos colaterais comuns ao uso dessa medicação. Sendo assim, se basear nesses dados não seria seguro e poderia correr riscos de engravidar.

Portanto, mesmo havendo intercorrências quanto a sua aplicação, ausência da menstruação, adiantamento ou mudanças no fluxo, a data de aplicação deve ser mantida.

Como aplicar anticoncepcional injetável?

O anticoncepcional injetável deve ser aplicado por profissional capacitado da área de saúde, seguindo as seguintes recomendações:

  1. Primeiro deverá ser escolhida a região da aplicação. Não pode haver sinal de inflamação, infecção ou ferida próxima;
  2. Definido o local da aplicação, a pele deve ser limpa com antissépticos e posteriormente seca com gaze estéril;
  3. A aplicação deve ser INTRAMUSCULAR (IM) profunda, de preferência na região glútea, alternando o lado a cada mês;
  4. Caso não possa ser aplicada nos glúteos, a segunda opção é o músculo deltoide, (braço);
  5. A aplicação deverá ser realizada de maneira cuidadosa e lenta;
  6. Após o término da aplicação, o local NÃO DEVE SER MASSAGEADO;
  7. E por fim, a mulher deverá permanecer deitada ou em repouso por algum tempo, com uma compressa limpa protegendo o local, para evitar perdas e ou desperdício da medicação.

Segundo o fabricante, a aplicação correta é de fundamental importância para a eficácia da medicação. Não é recomendado a aplicação por conta própria, ou com pessoas não habilitadas para esse procedimento.

Para maiores informações, converse com seu ginecologista assistente.

Leia também: Dúvidas sobre Anticoncepcional Injetável

Quantos dias são a pausa do anticoncepcional , para menstruar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Depende do anticoncepcional, alguns são 7 dias, outros são 4 dias e alguns não tem pausa. Não há anticoncepcionais que apresentam 5 dias de pausa.

Aqueles anticoncepcionais em que não está indicado fazer pausa, apresentam comprimidos sem ação hormonal no período em que seria realizada a pausa, para que assim se perda o costume de tomar o comprimido diariamente e diminua a chance de haver alguma confusão no momento de reiniciar uma nova cartela.

Além disso, algumas mulheres podem fazer uso contínuo do anticoncepcional hormonal, ou seja, fazem uso do anticoncepcional diariamente sem pausa entre uma cartela e outra, essa também é uma forma de tomar o anticoncepcional possível.

Como fazer a pausa do anticoncepcional?

A pausa do anticoncepcional deve ser iniciada após o último comprimido da cartela do anticoncepcional, se a pausa for de 7 dias, no dia a seguir a tomada do último comprimido conta-se sete dias e fica sem tomar o anticoncepcional durante esses sete dia. No oitavo dia volta-se a tomar os comprimidos de uma nova cartela e assim segue normalmente o uso do anticoncepcional.

Caso a pausa seja de 4 dias deve-se para de tomar os comprimidos durante quatro dias após a última cartela e reiniciar uma nova cartela no quinto dia, depois seguir normalmente o uso.

Posso não fazer a pausa do anticoncepcional?

Sim, é possível não fazer a pausa do anticoncepcional. As mulheres que não desejarem fazer a pausa do anticoncepcional podem usar uma cartela em seguida a outra, ou seja, ao término dos comprimidos de uma cartela no dia a seguir já se deve tomar o primeiro comprimido da cartela seguinte, não ficando nenhum dia sem tomar os comprimidos. Nessa situação não ocorrerá sangramento menstrual.

Para mais informações consulte o seu médico de família ou ginecologista.

Tomo anticoncepcional injetável e na hora da injeção...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Nesse caso recomendamos fazer uso de contraceptivo de barreira, como a camisinha, até o próximo mês.

A recomendação é baseada nas orientações do fabricante do produto. O modo de administração é fundamental para assegurar a proteção contra gravidez, oferecida pelo anticoncepcional. A perda de grande parte da medicação, reduz a ação do remédio e com isso a sua eficácia.

Portanto, em situações de aplicação incorreta ou ocorrência de imprevistos, como o descrito, o mais seguro é que acrescente um método de contracepção durante esse mês. O método mais recomendado é o contraceptivo de barreira, camisinha, porque além de evitar a gravidez, evita infecções sexualmente transmissíveis.

Não é indicado tomar nova injeção antes do período recomendado.

Leia também: Dúvidas sobre Anticoncepcional Injetável

Como deve ser feita a aplicação de um anticoncepcional injetável?

A aplicação de um anticoncepcional injetável deve ser sempre realizada por profissional capacitado, via INTRAMUSCULAR profunda, preferencialmente na região glútea ou, caso não seja possível, no braço (região deltoide), nunca deve ser administrada por outra via.

Antes da administração é importante avaliar a região, se houver sinal de ferida, infecção ou irritabilidade na pele, deve ser avaliada outra opção. Lembrando de alternar a região aplicada mensalmente. Se um mês aplicar no glúteo direito, no mês seguinte convém aplicar no esquerdo e assim sucessivamente.

Definindo o local de aplicação, deve ser realizada uma adequada limpeza, e só então aplicar a medicação, lentamente.

Após o término da aplicação, o local NÃO DEVE SER MASSAGEADO. E como última recomendação, a mulher deverá permanecer deitada ou em repouso por algum tempo, com uma compressa limpa protegendo o local, para evitar perdas e ou desperdício da medicação.

Para maiores esclarecimentos, converse com seu médico ginecologista.

Tomo Tegretol (carbamazepina) e anticoncepcional...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A carbamazepina (Tegretol) é um medicamento que pode diminuir a efetividade dos anticoncepcionais hormonais orais ou injetáveis e eventualmente levar a uma gestação. O ideal é que durante o tratamento com a carbamazepina a mulher faça também uso de um método contraceptivo de barreira, como camisinha ou diafragma, ou opte pelo troca por um outro método, que não seja influenciado por esse medicamento como o DIU, seja de cobre ou hormonal.

Carbamazepina e Anticoncepcional

A carbamazepina reduz os níveis dos hormônios usados nos contraceptivos, o estrógeno e a progesterona, por isso a eficácia dos métodos contraceptivos hormonais, como as pílulas ou as injeções anticoncepcionais, fica comprometida.

Nas mulheres que fazem uso de carbamazepina tanto os métodos de barreira (camisinha e diafragma) quanto o DIU podem ser utilizados. Em relação ao DIU, mesmo o DIU hormonal que contém levonorgestrel pode ser utilizado com segurança, isso porque a ação hormonal que impede a gravidez nesse caso é local, portanto, não haverá interação entre a carbamazepina e o hormônio liberado pelo DIU.

Para que serve a carbamazepina?

A carbamazepina é um medicamento utilizado principalmente no controle das crises de Epilepsia. É usado no tratamento das crises do tipo parcial complexa ou simples (com ou sem perda da consciência) com ou sem generalização secundária, e crises tônico-clônicas generalizadas, nas formas mistas desse tipo de crise.

Pode ainda apresentar outros usos, segundo a bula, como:

  • Mania aguda e distúrbios afetivos bipolares;
  • Síndrome de abstinência alcoólica;
  • Neuralgia idiopática do trigêmeo e neuralgia trigeminal em decorrência de esclerose múltipla;
  • Neuralgia glossofaríngea idiopática;
  • Neuropatia diabética dolorosa;
  • Diabetes insipidus central.

Para mais informações sobre a carbamazepina e sua relação com os contraceptivos consulte o seu médico neurologista, ginecologista ou médico de família.

Tomo anticoncepcional há 2 anos, e nesse mês não veio. Tive relação protegida, pode ser gravidez?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Provavelmente não. Porque além do uso correto do anticoncepcional ainda houve outra proteção durante as relações.

Os anticoncepcionais em geral asseguram uma eficácia em torno de 96%, contra gravidez, quando o uso é regular, sem esquecimento de qualquer dose, em um mesmo horário e na ausência de situações como vômitos ou uso de certos medicamentos, como os anticonvulsivantes.

Portanto, se além do uso dos anticoncepcionais ainda recorreu a outro método contraceptivo, como preservativos, o seu risco de gravidez chega a quase 0% de chance.

A irregularidade menstrual, ou seja, a ausência da menstruação, pode ser apenas um dos efeitos colaterais da medicação.

De qualquer forma, existem outras situações, com maior gravidade, que podem causar a irregularidade menstrual. Por isso, é fundamental que agende uma consulta com ginecologista, para que seja realizada uma avaliação criteriosa do caso e as devidas orientações médicas.

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Anticoncepcional Artemidis 35 é a mesmo que Diane 35?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim.  As duas medicações são compostas pelas mesmas substâncias e dosagens, embora sejam produzidas por laboratórios distintos. Porém se a sua médica lhe prescreveu e disse que poderia fazer uso, ou a troca, não tem nenhum problema, deve seguir suas orientações.

Vale lembrar que sempre que optar por substituir a medicação em uso por outro laboratório, deve avaliar em conjunto com seu médico/a assistente. Em alguns casos o organismo pode não responder adequadamente, por exemplo anti-hipertensivos, e hipoglicemiantes orais, utilizados em diabetes.

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Depakote 250mg pode cortar o efeito do anticoncepcional?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não. Não há problemas no uso das duas medicações, o Depakote® não costuma diminuir a eficácia do anticoncepcional.

O Depakote® é um anticonvulsivantes utilizado principalmente nos casos de mania, epilepsia e prevenção de enxaqueca. A medicação apresenta excelentes resultados quando bem indicada, entretanto, para casos de mulheres jovens, em idade reprodutiva, deve-se avaliar com cautela os riscos e benefícios de seu uso, devido ao alto risco de malformação fetal.

Sendo assim, no uso concomitante do Depakote® e qualquer anticoncepcional, é ainda mais importante o uso correto do remédio. Não esquecer nenhum dia e manter um mesmo horário para tomar a pílula.

Importante também conhecer as condições e medicações que possam diminuir o efeito do anticoncepcional, para no caso de haver qualquer situação de risco de engravidar, incluir mais um contraceptivo, como a camisinha. Assim evita a todo custo uma gestação, enquanto faz uso do Depakote®.

Finalmente, quando decidir engravidar, deverá conversar com seu médico assistente, para dar início a retirada gradativa da medicação (Depakote®) antes de suspender o anticoncepcional. E assim avaliar o momento mais seguro para tentar a gravidez.

Medicamentos que reduzem a ação do Alexa®

Qualquer substância que reduza o tempo do trânsito gastrintestinal e, portanto, a absorção do anticoncepcional, pode diminuir a ação do Alexa®, como por exemplo os medicamentos abaixo:

  • Rifampicina®;
  • Rifabutina®;
  • Barbitúricos®;
  • Fenilbutazona®;
  • Fenitoína®, Topiramato®;
  • Modafinila®;
  • Dexametasona® (corticoide);
  • Griseofulvina®;
  • Rotinavir® e
  • Hypericum perforatum, também conhecido como erva de São João.

Além das medicações, outras situações podem interferir na eficácia dos anticoncepcionais, como infecções, vômitos e mudança abrupta de peso (para mais ou para menos).

Saiba mais no link: 5 Coisas que Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional

Por isso, para casos de dúvidas em interação medicamentosa, retorne ao seu médico, informe todos os medicamentos que faz uso, mesmo que de forma intermitente, e esclareça as suas dúvidas, evitando assim prejuízos para sua saúde.

Pode lhe interessar também: Interação dos Anticoncepcionais com outros Remédios

Engravidei tomando anticoncepcional, meu bebê corre riscos?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Não. Quando isto ocorre o mais importante é suspender o anticoncepcional assim que confirmada a gravidez por um médico. Jamais suspender o anticoncepcional se você "acha" que está grávida.

Nimesulida corta o efeito da pílula anticoncepcional?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A nimesulida não corta o efeito do anticoncepcional — desde que a pílula seja tomada da maneira correta.

Mas há alguns medicamentos que podem cortar o efeito do anticoncepcional oral (pílula). Alguns exemplos são:

  • Anticonvulsivantes (medicamentos para evitar convulsões): primidona, fenitoína, barbitúricos, carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato, felbamato
  • Antibióticos usados para tratar a tuberculose: rifampicina e rifabutina
  • Outros antibióticos: antibióticos macrolídeos, por exemplo, claritromicina, eritromicina
  • Medicamentos antifúngicos: griseofulvina, itraconazol, voriconazol, fluconazol
  • Terapia antirretroviral para HIV / AIDS e tratamento para hepatite C: simeprevir, paritaprevir, ritonavir, nevirapina e efavirenz são alguns exemplos
  • Alguns medicamentos usados para diminuir a pressão, como verapamil, diltiazem (inibidores dos canais de cálcio)

Além destes medicamentos, tome cuidado com o que toma. A erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) em chás ou medicamentos para depressão e o suco de toranja (ou grapefruit), por exemplo, também podem cortar o efeito dos anticoncepcionais orais.

Você pode continuar tranquila em relação ao efeito da pílula se estiver tomando a nimesulida, pois ela não aumenta o risco de gravidez. Entretanto, se tomar um dos medicamentos acima pode engravidar mesmo usando o anticoncepcional.

Sempre que tiver dúvida sobre se algum medicamento pode afetar o efeito do anticoncepcional, o ideal é falar com o médico ou farmacêutico. Outra alternativa é usar outro método anticoncepcional além da pílula, como o preservativo feminino ou masculino (camisinha).

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Referências:

Organização Mundial da Saúde. Criterios médicos de elegibilidad para el uso de anticonceptivos. Quinta edición. 2015

Najimudeen M, Sachchithanantham K. Prescribing Hormonal Contraception. British J Medicine Medical Research. 2016; 15(11): 1-8.

O anticoncepcional anel vaginal é seguro? Como deve ser utilizado?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O ​anticoncepcional anel vaginal é bastante seguro, com uma eficácia igual à da pílula e com a vantagem de possuir uma carga hormonal mais baixa, já que é absorvido diretamente pela vagina.

O anel vaginal é introduzido no fundo da vagina pela própria mulher no 5º dia após ter vindo a menstruação, sendo acomodado no colo do útero, onde deve permanecer por 3 semanas. Durante esse período, o anel libera hormônios (etonogestrel e etinilestradiol) que inibem a ovulação, como acontece com a pílula. Após as 3 semanas, a mulher retira o anel e dá uma semana de pausa, em que haverá a menstruação. No 5º dia após o inicio da menstruação, a mulher coloca um novo anel.

Algumas vantagens do anel vaginal:

  • Eficácia em torno de 99,8%;
  • Possui uma carga hormonal menor que a da pílula anticoncepcional, o que reduz os efeitos colaterais;
  • Por ser mensal, há menos chances de esquecimento;
  • Não atrapalha a relação sexual.

É importante lembrar que o anel vaginal é indicado como método de anticoncepção. O preservativo deve ser usado em todas as relações sexuais para evitar doenças sexualmente transmissíveis.

Saiba mais em: Anel vaginal: 9 Dúvidas frequentes

Anticoncepcional pode enfraquecer os ossos?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. O anticoncepcional injetável pode enfraquecer os ossos da mulher, principalmente quando iniciado na adolescência e utilizados por tempo prolongado.

Diversos estudos mostraram que o anticoncepcional injetável, devido a baixa dosagem de progesterona e ausência do estrogênio, age reduzindo a massa óssea ou acelerando o processo de calcificação do osso, o que na adolescência é ainda mais prejudicial, visto que a mulher ainda não atingiu o pico de massa óssea, que costuma ocorrer entre os 20 e 25 anos de idade.

Entretanto quando o uso é suspendo e se preciso repor vitaminas e cálcio, os efeitos são reversíveis. Por isso, todo início de tratamento contraceptivo deve ser muito bem avaliado pelo profissional, caso a caso.

Já a pílula anticoncepcional, com a combinação de baixas doses de estrogênio e progesterona, parece ter uma ação contrária, ou seja, ao invés de enfraquecer os ossos, reduz a perda de cálcio ósseo que ocorre depois dos 40 anos, ajudando a prevenir osteoporose.

Portanto, devido ao efetivo colateral de perda de massa óssea pelo anticoncepcional injetável, ele deve ser evitado por mulheres que já apresentam fatores de risco para osteoporose, como:

  • Alcoolismo;
  • Tabagismo;
  • Uso crônico de medicamentos como anticonvulsivantes e corticoides;
  • História familiar de osteoporose;
  • Peso inferior a 57 kg e baixo índice de massa corporal (IMC menor que 19);
  • Distúrbios alimentares como bulimia e anorexia;
  • Doenças do metabolismo ósseo;
  • Doenças crônicas como artrite reumatoide, mal de Parkinson, hipertireoidismo.

Veja também: Além de impedir a gravidez, para que pode servir o anticoncepcional?

Além disso, é recomendável que todas as pacientes que utilizem anticoncepcional injetável tenham uma ingestão adequada de cálcio e vitamina D.

Informe ao médico ginecologista se observar algum dos fatores de risco para desenvolver osteoporose, antes de iniciar qualquer tratamento com anticoncepcionais hormonais orais ou, principalmente, injetáveis.