Sim. A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação. A mulher que fez uso da pílula do dia seguinte pode apresentar alteração da data habitual do seu período menstrual. Isso se deve pelo desbalanço hormonal que a pílula provoca e uma readaptação do organismo perante ao hormônio ingerido.
Após a toma da pílula do dia seguinte, a menstruação pode vir em torno de uma semana antes ou depois da data esperada. Cada mulher terá uma reação diferente e esse tempo pode variar para alguns dias antes (antecipando a menstruação) ou depois da data habitual (atrasando a menstruação).
É importante lembrar que a pílula do dia seguinte não é o único método anticoncepcional que causa atraso ou antecipação da menstruação. A injeção anticoncepcional trimestral, o uso de DIU de cobre ou implantes anticoncepcionais também podem provocar irregularidade menstrual, muitas vezes com sangramentos mais intensos e prolongados que aqueles observados com o uso da pílula do dia seguinte.
A pílula do dia seguinte sempre atrasa a menstruação?Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 57% das mulheres que tomam a pílula do dia seguinte não apresenta nenhum atraso ou antecipação da sua menstruação, com a vinda do período na data prevista. A maioria das mulheres que toma a pílula do dia seguinte apresenta pouca ou nenhuma mudança significativa no seu ciclo menstrual.
Cerca de 15% das mulheres que tomam a pílula do dia seguinte podem apresentar um atraso de até 7 dias da menstruação. Em 13% dos casos, a menstruação pode atrasar pouco mais de uma semana.
Por outro lado, a pílula do dia seguinte também pode antecipar a menstruação em até 7 dias, o que ocorre em cerca de 15% das mulheres que tomam o medicamento.
Não. Vale ressaltar que as alterações do ciclo menstrual provocadas pelo uso da pílula do dia seguinte resolvem-se espontaneamente e normalmente são bem toleradas pela mulher. Não há evidências científicas de que o uso da pílula cause qualquer dano aos ciclos menstruais.
Contudo, tomar a pílula do dia seguinte repetitivamente e frequentemente pode agravar os distúrbios menstruais e tornar difícil para a mulher reconhecer as fases do seu ciclo menstrual e o seu período fértil.
Se após o uso da medicação a menstruação demorar mais de 4 semanas para vir, é interessante realizar um teste de gravidez para se certificar do seu efeito.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso da pílula do dia seguinte e suas possíveis alterações na menstruação, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
Para saber mais sobre pílula do dia seguinte, você pode ler:
Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?
Vou viajar e ficarei menstruada nessa época, o que faço?
Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
Tomar junto as duas pílulas do dia seguinte não faz mal e não corta o efeito.
Há duas opções de pílula do dia seguinte:
- 1 comprimido de 1,5 mg
- 2 comprimidos de 0,75 mg cada.
Para as pílulas que vêm em 2 comprimidos recomenda-se tomar os 2 comprimidos de uma vez. Há possibilidade de tomar 1 comprimido e após 12 horas de intervalo tomar o outro. Como a mulher pode esquecer de tomar o segundo comprimido, recomenda-se tomar os 2 juntos. Isso não vai afetar no efeito da medicação nem alterar os possíveis efeitos colaterais.
A pílula do dia seguinte é um método de contracepção de emergência e deve ser usada até 72 horas após a relação sexual desprotegida.
Se você deseja um método anticoncepcional duradouro, procure um/a médico/a de família ou ginecologista para aconselhar o melhor método para você.
Leia também:
Quantas pílulas do dia seguinte posso tomar por ano?
2 pílulas de anticoncepcional tem o mesmo efeito da pílula do dia seguinte?
Fazendo o uso da medicação da forma correta e evitando falhas, a chance de engravidar é reduzida. Sempre que há algum tipo de falha na tomada da medicação pode haver chance de ocorrer a gravidez. Porém, na situação que você descreveu, as chances são menores pois as devidas ações foram tomadas a tempo.
Na dúvida, você pode aguardar umas semanas e realizar um teste de gravidez para excluir a possibilidade de estar grávida.
A pílula anticoncepcional deve continuar sendo tomada nos horários habituais e 1 em cada dia para não haver falhas no método.
Em caso de outras dúvidas, procure um serviço de saúde para uma consulta de avaliação.
Dor de cabeça forte em um lado da cabeça, em pontadas ou fisgadas, pode ser enxaqueca. Outros sintomas da enxaqueca incluem: dor de cabeça (geralmente pulsátil, em peso ou pressão, que dura entre 4 e 72 horas), náuseas, vômitos, intolerância à luz, barulhos, cheiros e movimentos.
A dor de cabeça da enxaqueca começa fraca e vai aumentando de intensidade. Outros tipos de dores de cabeça já começam fortes ou mantêm-se sempre moderadas.
O que é enxaqueca?A enxaqueca é uma dor de cabeça que se manifesta com crises de dor muito intensas. Em geral, surge entre os 15 e os 40 anos de idade, embora possa surgir na infância ou depois da primeira menstruação. O aparecimento da enxaqueca após os 45 anos deve ser investigada para excluir outras causas para a dor de cabeça.
A enxaqueca tem algumas características que estão muito relacionadas com aparelho reprodutor da mulher. Os sintomas geralmente surgem depois da primeira menstruação, as crises são mais frequentes no período menstrual, o uso da pílula anticoncepcional ou terapia hormonal podem agravar as crises, e há diminuição ou desaparecimento das crises durante a gravidez ou na menopausa.
Antes da adolescência, a incidência de enxaqueca em meninos e meninas é igual. Contudo, a partir da adolescência, a enxaqueca é até 3 vezes mais frequente nas mulheres.
Quais as causas da enxaqueca?As causas da enxaqueca estão relacionadas com uma combinação de processos cerebrais: excitação ou depressão das células cerebrais, dilatação das artérias, produção e libertação de substâncias químicas.
Pessoas com enxaqueca tendem a ser mais sensíveis a determinados estímulos, seja do ambiente ou do seu próprio organismo, que podem originar esses processos cerebrais. Por isso, acredita-se que a enxaqueca está associada a fatores genéticos.
Há pessoas que são capazes de identificar os fatores que desencadeiam as crises de enxaqueca, como consumo de queijo, chocolate, frutos do mar, vinho, molhos e outros alimentos e bebidas, sono irregular, estresse, menstruação, exercício físico, entre outros.
Indivíduos que estão muito habituados a tomar café, por exemplo, podem ter crises de enxaqueca quando deixam de tomar a bebida. Por outro lado, em alguns casos o café pode piorar a dor de cabeça.
Em algumas pessoas, a enxaqueca surge com mais frequência aos fins-de-semana. A origem da dor de cabeça nesses casos pode estar relacionada com mudanças nos horários do sono, falta do café-da-manhã, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, entre outras condições.
Quais os sintomas da enxaqueca?A dor de cabeça da enxaqueca geralmente é pulsátil, piora com o esforço físico ou ao movimentar a cabeça e afeta apenas um lado da cabeça. Em geral, a dor vem acompanhada de náuseas, vômitos, intolerância à luz, barulhos e alguns cheiros.
As manifestações da enxaqueca são recorrentes, surgindo várias vezes durante a vida, porém com intervalos de tempo completamente livres de sintomas entre as crises.
Uma enxaqueca que ocorre diariamente provavelmente é causada pelo uso de analgésicos ou outro medicamento em excesso. O uso excessivo de medicações pode transformar uma enxaqueca numa dor de cabeça diária e crônica.
Conheça as diferenças entre dor de cabeça e enxaqueca em: Enxaqueca e Cefaleia
Uma crise de enxaqueca pode durar algumas horas ou permanecer por até 3 dias. A frequência das crises pode ser de duas por semana ou apenas algumas durante toda a vida.
Pessoas com enxaqueca com aura podem apresentar ainda sintomas neurológicos, como alterações visuais passageiras, como perda parcial da visão, visão turva, presença de pontos luminosos, figuras ou riscos brilhantes na visão.
Algumas enxaquecas com aura podem causar ainda formigamento ou dormência em um lado do rosto ou em uma das mãos, paralisias passageiras (geralmente em apenas um lado do corpo) e até mesmo dificuldade para falar.
Essas manifestações duram de 10 a 30 minutos e normalmente surgem antes da dor.
Qual é o tratamento para enxaqueca?A enxaqueca não tem cura. O tratamento é feito com medicamentos e mudanças de comportamentos e tem o objetivo de diminuir a frequência, a duração e a intensidade das crises.
Durante uma crise aguda de enxaqueca, o tratamento consiste de repouso num ambiente tranquilo e escuro, aplicação de frio no local da dor e uso de medicamentos analgésicos, triptanos, anti-inflamatórios e para controle das náuseas e dos vômitos.
Para prevenir novas crises de enxaqueca, o primeiro passo é identificar e afastar os fatores que desencadeiam as dores de cabeça. Algumas pessoas podem precisar tomar medicamentos diariamente para reduzir a frequência, duração e intensidade das crises. Porém, não existem medicamentos específicos capazes de prevenir a enxaqueca.
Contudo, algumas medicações utilizadas para outros fins, como alguns antidepressivos e antiepilépticos, podem ser eficazes na prevenção de novas crises se enxaqueca.
Dor de cabeça forte pode ser AVC?Quanto ao seu medo de que essa dor de cabeça possa ser uma veia entupida, o que poderia resultar em um "derrame" (acidente vascular cerebral - AVC), ele é comum, uma vez que a enxaqueca é muitas vezes confundida com um AVC.
Isso acontece principalmente em pessoas que têm enxaqueca com aura, um sintoma neurológico que caracteriza-se por alterações sensitivas e visuais.
O indivíduo pode sentir dormência em mãos, braços e até na língua, o que pode inclusive dificultar a fala. Todos esses sintomas somados à dor de cabeça leva a pessoa a pensar que está tendo um "derrame".
Dentre os sintomas mais comuns de um AVC estão:
- Perda de força muscular;
- Adormecimento ou paralisia da face ou de algum membro de um lado do corpo;
- Alterações visuais (perda da visão, visão turva, dupla ou "com sombra");
- Dificuldade para falar ou entender frases;
- Falta de equilíbrio;
- Tontura;
- Falta de coordenação ao caminhar;
- Queda súbita;
- Dor de cabeça forte e persistente;
- Dificuldade para engolir.
As dores de cabeça podem ter muitas causas, entre elas pressão alta. Por isso, o melhor a fazer é procurar um/a médico/a neurologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Benzetacil® é um antibiótico da família da penicilina, bastante usado no combate a algumas doenças, como amigdalite bacteriana comunitária (dor de garganta adquirida fora do ambiente hospitalar), infecções respiratórias e de pele, sífilis, tratamento de longo prazo para prevenção da febre reumática, entre outras.
A Benzetacil® começa a fazer efeito de 15 a 30 minutos após a injeção e a sua ação se prolonga por um período que vai de 1 a 4 semanas. Trata-se de um antibiótico seguro para ser usado em bebês, crianças e adultos.
A única forma de tomar Benzetacil® é através de injeção intramuscular. O local de aplicação recomendado é na parte superior lateral da nádega. Em crianças pequenas e bebês, a injeção geralmente é aplicada na coxa.
Quando são necessárias várias injeções, é recomendado alternar o local da aplicação. Se houver dor intensa no momento da administração de Benzetacil®, a injeção deve ser interrompida.
Benzetacil® dói?Sim, a injeção de Benzetacil® dói na aplicação e o local fica dolorido por alguns dias. Este talvez seja o maior inconveniente desse medicamento, uma vez que a única forma de administração da Benzetacil® é intramuscular, ou seja, injetável.
No entanto, a dor da injeção de Benzetacil® pode ser amenizada através da diluição com xilocaína, um anestésico que praticamente elimina a dor da aplicação e diminui muito a dor nos dias seguintes à injeção.
Nesse caso, é necessário ter uma receita médica indicando a forma de diluição com o acréscimo de xilocaína como parte da diluição.
Outro inconveniente é que as alergias às penicilinas são comuns e por isso deve-se tomar o cuidado de fazer um teste antes de tomar a injeção pela primeira vez ou realizar a primeira aplicação em ambiente com kit de primeiros socorros ou hospitalar.
Benzetacil® pode ser usada na gravidez?Sim, Benzetacil® pode ser usada na gravidez, desde que tenha a devida indicação do/a médico/a e receita médica adequada. O medicamento não faz mal para o bebê e não causa abortos. Sabe-se que as penicilinas atravessam rapidamente a placenta, embora não sejam conhecidos os efeitos para o feto, caso existam.
Apesar de ser considerada segura para o uso durante a gravidez, a Benzetacil® deve ser utilizada apenas quando for necessária, segundo o devido critério médico.
Pode também lhe interessar o artigo: Quais remédios posso tomar na gravidez?
Benzetacil® pode ser usada na amamentação?Sim, a Benzetacil® pode ser usada durante o período que a mulher está amamentando. Não há contraindicação relacionada especificamente com a amamentação, não corta o leite e não faz mal para o bebê (desde que respeitadas outras contraindicações da mãe ou do bebê).
A Benzetacil® é excretada no leite materno, mas caso haja efeitos para o/a bebê, eles não são conhecidos.
Mesmo assim, mulheres que estão amamentando só devem usar Benzetacil® com indicação médica específica e receita médica.
Leia também: Amamentação e Remédios
Benzetacil® corta o efeito do anticoncepcional?Não, Benzetacil® não corta o efeito do anticoncepcional e não tem nenhuma ação sobre a eficácia dos mesmos, seja pílula ou injeção.
Veja também: Interação dos Anticoncepcionais com outros Remédios
Quais os efeitos colaterais da Benzetacil®? Efeitos colaterais comunsOs efeitos colaterais da Benzetacil® considerados comuns ocorrem em até 10% das pessoas que tomam a injeção. Essas reações incluem dor de cabeça, diarreia, náusea, vômitos e aparecimento de “sapinho” na boca e genitais.
Efeitos colaterais pouco comunsOs efeitos colaterais pouco comuns ocorrem em menos de 1% dos casos. Dentre eles estão: coceira pelo corpo, erupções na pele, urticária, inchaço por retenção de líquidos, reações anafiláticas, edema de laringe e pressão baixa.
Efeitos colaterais rarosHá ainda os efeitos adversos raros da Benzetacil®, ou seja, menos de 1 caso em cada 1.000 pessoas que tomam o antibiótico.
Entre eles estão manchas vermelhas e outras reações mais graves na pele, confusão mental, convulsões, tromboflebite, trombose venosa profunda, hepatite, colite, nefrite, insuficiência renal, anemia, distúrbios da coagulação sanguínea, febre, entre outros.
Quais as contraindicações e advertências sobre o uso da Benzetacil®?O uso de Benzetacil® é contraindicado se a pessoa for alérgica às penicilinas. O uso do medicamento por indivíduos com hipersensibilidade à penicilina pode gerar reações alérgicas graves, que podem ser fatais. Em caso de reação, o uso de Benzetacil® deve ser suspenso imediatamente.
É importante, durante o tratamento com Benzetacil®, observar a ocorrência de novas infecções, já que as bactérias podem ter se tornado resistentes ao antibiótico.
Se a pessoa tiver que tomar injeções de Benzetacil® por tempo prolongado, sobretudo em altas doses, se recomenda verificar regularmente as funções dos rins e o sangue.
A injeção de Benzetacil® próxima a raízes nervosas ou grandes nervos, ou ainda aplicada de forma intravenosa, não é indicada. Isso porque a aplicação pode produzir lesões graves e permanente nesses locais, como morte do tecido e até gangrena, que requer amputação.
Pacientes com epilepsia podem ter crises de convulsão ao utilizar penicilina, principalmente se houver algum grau de comprometimento dos rins.
Qual é o preço da Benzetacil®?A Benzetacil® tem um baixo preço. Se for comparada com outros antibióticos ou remédios vendidos nas farmácias, é um medicamento relativamente barato.
No Sistema Único de Saúde (SUS), a injeção de Benzetacil® é fornecida gratuitamente quando prescrita pelo/a médico/a registrado/a.
Leia também:
Para que serve a Benzetacil e porque a injeção dói tanto?
Referências
Lima, L.M., Silva, B.N.M., Barbosa, G. β-lactam antibiotics: an overview from a medicinal chemistry perspective. European Journal of Medicinal Chemistry, v.208, 2020.
Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Sim. O início da gravidez pode ser marcado por sangramento vaginal que lembra a menstruação e ocorre no período esperado por ela. Porém, normalmente esse sangramento costuma ter um aspecto diferente do sangramento da menstruação e tende a ser mais curto, em menor quantidade. Essa situação é bem menos comum e menos observada, mas pode ocorrer.
Os sangramentos que ocorrem durante a gravidez surgem na primeira e na segunda metade da gestação.
Quando ocorrem na primeira metade, entre a 20ª e a 22ª semana de gravidez, podem ser um sinal de abortamento, gravidez ectópica (gestação fora do útero) ou doença trofoblástica gestacional. Os sangramentos da segunda metade da gestação podem indicar a presença de placenta baixa.
O sangramento também pode não ter nenhuma relação com a gestação. Quando o sangramento é observado após relações sexuais, por exemplo, pode ser um sinal de lesão no colo do útero. Em geral, não provoca nenhuma complicação para a gestação.
Sangramento e cólicas podem ser sintomas de aborto?Às vezes, o sangramento pode vir acompanhado de cólicas. Nesses casos, pode ser o resultado de um processo de abortamento. Em caso de descolamento da placenta, observa-se um aumento do fluxo sanguíneo acompanhado de cólicas. Contudo, se for caso de placenta baixa, normalmente não há dor.
Quais são os sintomas de gravidez?Um dos primeiros sinais de suspeita de gravidez é a ausência de menstruação no período esperado pela mulher, observando um atraso menstrual de 1 ou mais semanas. Nesse início da gravidez outros sinais podem ser observados como náusea, aumento da sensibilidade nas mamas, cansaço e aumento da frequência urinária.
Por isso, caso a mulher tenha feito relações sexuais desprotegidas no período fértil e não esteja em uso de nenhum anticoncepcional, é válido fazer um teste para confirmar a gravidez. Procure uma Unidade Básica de Saúde para uma consulta e orientação mais detalhada.
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O uso de anticoncepcionais hormonais é geralmente a forma mais eficaz de reduzir ou parar a menstruação. Existem ainda outras opções como medicamento Primosiston® e a cirurgia definitiva de retirada do útero.
Portanto, as opções disponíveis são:
- Contraceptivos que contenham estrógeno e progestágeno na fórmula, seja comprimidos, anel vaginal ou adesivo transdérmico;
- Injeção de Medroxiprogesterona (Depo Provera®);
- Implante subcutâneo;
- DIU (dispositivo intra uterino) hormonal;
- Primosiston® e
- Cirurgia.
A avaliação e definição da melhor opção, para cada mulher, deve ser feita pelo ginecologista, de forma individual.
1. Anticoncepcionais hormonaisOs anticoncepcionais que contém apenas progestágeno também são capazes de suprimir a menstruação. Porém, nos primeiros meses de uso, pode apresentar sangramentos de escape como efeito colateral, os "spottings".
2. Injeção para progesteronaA injeção de medroxiprogesterona (Depo Provera®) é um contraceptivo muito utilizado por mulheres que não podem usar estrogênio, ou devido a praticidade de aplicar apenas a cada 3 meses.
3. Implante subcutâneoO implante subcutâneo, que possui progesterona, também é uma opção para fazer parar a menstruação. Age liberando hormônio de forma lenta e contínua, com longa duração e alta confiabilidade.
O Implanon® é o implante subcutâneo liberado para uso no Brasil, no entanto, ainda não é ofertado pelo Sistema Único de Saúde. O seu efeito é de 3 anos.
4. DIU (Dispositivo Intra Uterino)O DIU que liberta levonorgestrel pode suspender a menstruação e deve ser mantido por até 5 anos.
5. Primosiston®Medicamento indicado principalmente para reduzir o sangramento vaginal. O medicamento deverá ser prescrito pelo médico, pois é necessário avaliar as indicações e contraindicações, além de orientar a forma de uso.
De qualquer forma, o sangramento será interrompido dentro de dias, e não imediatamente.
6. Cirurgia para parar de menstruarA retirada do útero através de cirurgia, chamada histerectomia, interrompe de forma definitiva a menstruação e a vida reprodutiva da mulher. Por isso, deve ser muito bem avaliada e discutida com a família e o médico que a acompanha. A cirurgia pode ser indicada também na presença de patologias uterinas, que justifique a remoção do útero.
A opção de suspender a menstruação também é uma forma de tratamento para certas doenças, como mioma e endometriose.
No mioma, interromper a menstruação é benéfico para controlar o sangramento intenso. Na endometriose (presença de tecido do interior do útero fora da cavidade uterina), a suspensão da menstruação traz benefícios para a mulher, uma vez que durante o período menstrual a endometriose pode causar cólicas intensas, entre outros sintomas.
Outras medicações que podem interromper a menstruação como efeito colateral, são, por exemplo, o Danazol (análogos do hormônio de crescimento), antagonistas e moduladores do receptor de progesterona, entre outros. Porém, não são medicamentos usados com a finalidade exclusiva de suprimir a menstruação.
Tratamento caseiro para parar a menstruaçãoNão existem tratamentos caseiros, cientificamente comprovados, que ajudem a interromper a menstruação. Alguns tipos de chás, auxiliam na cólica e sintomas menstruais, no entanto, não conseguem interromper a descamação do útero, um processo natural do ciclo menstrual.
Em contrapartida, sabemos que certos chás têm a propriedade de aumentar a contração uterina, piorando o sangramento, por isso, mulheres grávidas ou em uso de anticoagulantes, não podem fazer uso desses chás.
Não use qualquer medicação ou produtos naturais para parar a menstruação, antes de conversar com o seu médico de família ou ginecologista.
Quando não devo parar a menstruação?Vale lembrar que algumas mulheres não podem suspender a menstruação ou fazer uso de anticoncepcionais hormonais, devido aos riscos inerentes, são mulheres com:
- História de câncer de mama
- Câncer de mama na família (especialmente parentes de 1º e 2º grau)
- História de AVC (derrame cerebral)
- História de infarto do coração
- História de trombose ou tromboembolismo
- Portadora de enxaqueca moderada a grave
- Cirurgia grande recentemente, ou que permaneceram imobilizadas por muito tempo
- Problemas no fígado
- Hipertensão arterial não controlada.
O uso de anticoncepcionais hormonais apresenta algumas restrições e contraindicações, por isso deve ser pelo/a médico, ginecologista, clínico geral ou médico/a de família, após avaliação médica.
Conheça mais sobre o assunto nos links:
O efeito da pílula dura somente um dia. Se parou de tomar o anticoncepcional significa que já estava desprotegida a partir do dia seguinte, com risco de engravidar.
A pílula anticoncepcional é um medicamento que faz efeito enquanto ele é utilizado. Ao parar de tomar a pílula, a ovulação volta a acontecer, podendo haver uma gravidez. Por isso, ao deixar de tomar a pílula, a mulher deve usar outro método anticoncepcional para não engravidar.
Porém, há diversos fatores que influenciam a permanência do efeito do anticoncepcional no organismo, como o tempo em que tomou a pílula, quantas pílulas tomou na última cartela, se menstruou após parar de tomar e assim por diante.
Quanto tempo leva para engravidar após parar de tomar a pílula?Ao interromper o uso do medicamento, o corpo se prepara para iniciar novamente a ovulação. Esse processo leva em média de 1 a 3 meses, fazendo a ovulação e a menstruação voltarem ao normal. Nos primeiros meses após a parada da pílula, pode acontecer de não haver ovulação e a mulher não menstruar.
Por isso, o tempo para uma mulher engravidar após parar de tomar a pílula é variável, podendo ser no próximo ciclo ou até 6 meses após o término da pílula.
Há quem consiga engravidar logo no primeiro mês que deixou o anticoncepcional. Já em outros casos, o corpo pode demorar mais para eliminar completamente os hormônios do medicamento, fazendo com que as funções do organismo demorem mais para voltar ao normal.
Para quem usa anticoncepcional injetável trimestral, os efeitos demoram de 6 a 8 meses para desaparecer após a última injeção. Na presença de excesso de peso, os efeitos do anticoncepcional podem demorar ainda mais para desaparecer. Nesses casos, gravidez pode levar mais tempo para acontecer.
Caso você tenha parado de usar o anticoncepcional mas queira buscar um outro método contraceptivo, consulte o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Sim, é possível engravidar se inserir o pênis sujo de esperma na vagina. Mesmo que a quantidade de esperma já não seja tão grande, ainda existem lá espermatozoides. Apesar de estarem em número reduzido, basta que um deles consiga chegar ao óvulo para ocorrer fecundação e uma gravidez.
Mesmo que o seu namorado tivesse limpado o pênis depois de tirar a camisinha, ainda haveria chances de gravidez.
Qualquer relação sexual com penetração do pênis na vagina sem o uso de camisinha, pílula anticoncepcional ou outro método contraceptivo, mesmo que tenha sido praticado o coito interrompido, pode engravidar.
O coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina no momento da ejaculação. Apesar desta prática diminuir um pouco as chances de gravidez, uma vez que a ejaculação ocorre fora da vagina, ainda há chances da mulher engravidar. O coito interrompido não é método anticoncepcional adequado e eficiente.
Espere pela sua menstruação e se ela atrasar mais de 15 dias, faça um teste de gravidez. Se der positivo, consulte o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Para saber mais sobre as possibilidades de gravidez, veja também:
PCR alto indica a presença de um processo inflamatório na fase aguda, o que pode ser causado por diversas doenças, tais como:
- Infecções bacterianas;
- Pancreatite aguda;
- Apendicite;
- Queimaduras;
- Doença inflamatória no intestino;
- Lúpus eritematoso sistêmico;
- Linfoma;
- Infarto do miocárdio;
- Acidente Vascular Cerebral (AVC);
- Doença inflamatória pélvica;
- Artrite reumatoide;
- Sepse (infecção generalizada);
- Pós-operatório de alguma cirurgia (3 primeiros dias);
- Tuberculose.
Existem condições que podem não estar propriamente relacionadas com processos inflamatórios ou infecciosos, mas que podem alterar os níveis de PCR no sangue e influenciar o resultado do exame, tais como:
- Uso de medicamentos, como anti-inflamatórios não-esteroides (AINE), aspirina, corticoides, estatinas, beta-bloqueadores, pílula anticoncepcional;
- Terapia de reposição hormonal;
- Uso de dispositivo intrauterino (DIU);
- Exercício físico intenso;
- Gravidez;
- Obesidade.
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O que é PCR?PCR é uma proteína (proteína C-reativa) produzida no fígado e que está presente em pequenas quantidades no sangue de pessoas saudáveis.
Em casos de inflamações ou infecções agudas, os seus níveis no sangue podem aumentar até 1.000 vezes.
O exame de PCR é usado principalmente para medir o risco de doenças cardiovasculares. Um resultado com PCR alto indica maiores chances de "derrames" e ataque cardíaco.
A elevação da concentração de PCR é maior durante as infecções bacterianas do que nas virais, por isso o exame tem sido muito usado para dar início ao tratamento com antibióticos quando ainda não se sabe se a infecção é causada por vírus ou bactérias.
É importante que você leve o resultado dos exames solicitados pelo/a médico/a na consulta de retorno para que o/a profissional possa relacionar esse resultado com a história clínica, o exame físico e programar a melhor terapêutica indicada para o seu caso.
Leia também:
1 - O que corta o efeito do anticoncepcional?
- Rifampicina;
- Rifabutina;
- Carbamazepina;
- Topiramato;
- Fenitoína;
- Barbitúricos (Fenobarbital, Tiopental, etc);
- Oxcarbazepina;
- Primidona;
- Alguns anti retrovirais como o Ritonavir.
2 - O que não corta o efeito do anticoncepcional?
- Aceclofenaco;
- Acetilcisteína;
- Alprazolam;
- Amoxicilina;
- Anti-alérgicos;
- Anti-inflamatórios;
- Arcoxia;
- Azitromicina;
- Bactrim;
- Bebidas Alcoólicas;
- Benzetacil,
- Bupropiona;
- Captopril;
- Cefalexina;
- Clindamicina;
- Domperidona;
- Dramin;
- Fluoxetina;
- Ibuprofeno;
- Hidróxido de Alumínio;
- Hidróxido de Magnésio;
- Koide D;
- Lansoprazol;
- Levotiroxina (Puran T4);
- Loratadina;
- Metronidazol;
- Naltrexona;
- Naproxeno;
- Nimesulida;
- Omeprazol;
- Paracetamol;
- Propranolol;
- Pílula do Dia Seguinte;
- Ranitidina;
- Ritalina;
- Rivotril;
- Sertralina;
- Sibutramina;
- Simeticona;
- Sulfametoxazol + Trimetroprim;
Leia também: 5 Coisas que Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional
Se você usa ou vai usar alguma das medicações citadas no tópico 1, informe ao/à médico/a sobre qual anticoncepcional você está usando para que ele/ela possa avaliar a introdução de um método anticonceptivo adicional ou suspender a medicação hormonal.
Calor na cabeça que afeta também o rosto é sintoma de alteração da circulação. Podemos citar algumas das causas possíveis, como a enxaqueca, pré-menopausa, hipertensão arterial (pressão alta) e até mesmo estresse e ou ansiedade.
Como você não referiu dor, pode ser que seja uma condição chamada rubor facial, que causa um calor exagerado na face e deixa o rosto vermelho, podendo também atingir a cabeça. Pessoas que têm esse distúrbio sentem o rosto ficar quente e vermelho.
As causas do rubor facial estão relacionadas ao sistema nervoso, que provoca uma dilatação dos vasos sanguíneos deixando a face e a cabeça vermelha e quente.
Saiba mais em: Quais são as causas da vermelhidão no rosto?
Sentir calor na cabeça pode ser sintoma de menopausa?Sim, os calores são um dos principais sintomas da pré-menopausa, ou seja, o período que antecede a última menstruação. As ondas de calor podem ser sentidas pelo corpo todo, inclusive na cabeça. Os sintomas da pré-menopausa em geral têm início aos 45 anos de idade, e a menopausa com mais ou menos 50 anos.
Além dos calores, os sintomas da pré-menopausa incluem suor noturno, alterações no sono, menstruação irregular, secura vaginal, mudanças de humor, falta de interesse e até mesmo quadros de depressão.
Os sintomas da pré-menopausa, são decorrentes das alterações hormonais que caracterizam esse período e desaparecem cerca de 3 anos depois da última menstruação, ou seja, após a chegada da menopausa.
Calor na cabeça pode ser sintoma de enxaqueca?Sim, calor na cabeça pode ser enxaqueca, embora o seu principal sintoma seja a dor de cabeça. As crises podem ocorrer todos os dias, semanalmente ou a cada 15 dias. Contudo, há casos em que as crises de enxaqueca ocorrem entre períodos de tempo maiores.
A dor da enxaqueca é pulsátil, forte e na maioria das vezes unilateral, podendo também se apresentar em ambos os lados. Em algumas pessoas, antes do início da dor, sentem algum "sinal" de que a dor vai começar, o mais comum são as alterações visuais, ao que chamamos de aura. Outros tipos de aura são os sintomas gástricos, como azia; suor frio e náuseas ou vômitos.
Veja também: O que é enxaqueca com aura e quais são os sintomas?
Além de calor e dor na cabeça, a enxaqueca também pode causar tontura, náuseas, vômitos, fraqueza e mal-estar geral, sobretudo se a dor de cabeça for muito forte.
A enxaqueca não tem uma causa específica. É provável que a doença esteja relacionada com fatores genéticos. Porém, existem condições que podem desencadear as crises, tais como estresse, ansiedade, jejum prolongado, calor excessivo, queijo amarelo, vinho tinto, período de menstruação, consumo de bebidas alcoólicas e café, entre outras.
Há ainda indivíduos que podem ter enxaqueca se dormirem pouco ou demais, enquanto outros podem ter crises se ficarem expostos à claridade, ao sol, às mudanças de temperatura, ao cigarro e à poluição.
Estresse pode causar calor na cabeça?Sim, os sintomas do estresse são físicos e emocionais. Emocionalmente e psicologicamente, o estresse caracteriza-se por irritabilidade, ansiedade, alterações de humor, desinteresse, impaciência, alterações no sono, depressão, falta de memória, entre outros sinais e sintomas.
Já o corpo pode indicar que a pessoa está estressada através de cansaço, dores musculares decorrentes de tensão, formigamentos, aumento da frequência cardíaca e respiratória, aumento da pressão arterial, boca seca, alterações no apetite, coceira pelo corpo, náuseas, diarreia, azia, entre outras manifestações.
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Nesse caso, o calor na cabeça seria decorrente de uma consequência do estresse, como o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos.
A adrenalina é o hormônio responsável por tais sintomas. Trata-se de uma reação natural do organismo ao estresse, que reage preparando o corpo para uma situação de "luta" ou "fuga", aumentando a produção de adrenalina.
Apesar de ser uma reação natural e boa, pois há situações que de fato a pessoa precisa agir, o estresse constante prejudica severamente a saúde e a qualidade de vida do indivíduo.
Calor na cabeça pode ser sintoma de pressão alta?Sim, trata-se de uma doença bastante comum e muitas vezes os pacientes não conseguem descrever ao certo os sintomas da hipertensão arterial, podendo referir calor na cabeça em alguns casos.
Os sintomas da pressão alta incluem dor no peito, cabeça ou nuca, tontura, zumbido, fraqueza, alterações visuais, sangramento nasal, entre outros sinais e sintomas.
Contudo, a hipertensão arterial normalmente só se manifesta quando a pressão está muito alta, embora a partir de 140/90 mmHg ("catorze por nove"), já seja considerado um caso de hipertensão arterial pelas diretrizes atuais das sociedades de cardiologia.
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A pressão alta não tem uma causa definida na imensa maioria dos casos, que estão relacionados com fatores genéticos e estilo de vida. Apesar da causa da hipertensão arterial não ser totalmente conhecida, existem fatores de risco que contribuem para o aparecimento da doença.
Os principais fatores de risco da hipertensão essencial incluem, afro descendência, história de pressão alta na família, excesso de sal na alimentação, obesidade, consumo de bebidas alcoólicas, envelhecimento, falta de atividade física, tabagismo e uso de pílula anticoncepcional.
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Para um diagnóstico preciso do seu problema, consulte um médico clínico geral ou médico de família. Se necessário, eles encaminharão você para um especialista para que prescreva o tratamento indicado.