A hipertrofia na Coluna de Bertin é uma variação anatômica e geralmente não está associada a nenhum problema. A bifidez renal é uma alteração anatômica que pode estar associada a estenose do ureter (obstrução do fluxo de urina) e aumento da incidência de infecção urinária. Operar ou não operar tudo vai depender do grau de alteração e das consequências dessas alterações.
Na verdade o problema não é a relação sexual e sim o esforço durante a relação sexual, se for algo bem tranquilo, em uma posição confortável e que você não faça muito esforço (nenhum de preferência) já poderia começar a ter relações. A partir de 60 dias estaria liberada para pequenos esforços e somente depois de 6 meses liberada para grandes esforços.
Leia também: Cirurgia de apêndice, quanto tempo posso ter relações?
Pode usar sim, sem nenhum problema, salvo uma alergia ao medicamento Miconazol. Aqui encontramos um típico caso de auto-medicação com auxilio do farmacêutico (atendente de farmácia), nada pessoal, não tenho nada contra mais muito cuidado com a auto-medicação.
Leia também: Cirurgia de fimose causa aumento ou perda de sensibilidade na glande?
Sim, quem tem problemas cardíacos pode tomar anestesia geral, mas antes é preciso passar por uma avaliação pré-anestésica com o médico anestesista, que irá avaliar os riscos associados da anestesia geral aos problemas no coração do paciente.
A anestesia geral pode ser contraindicada para pessoas com hipertensão arterial (pressão alta) não tratada ou não controlada e doenças cardíacas graves. Nesses casos, o paciente é encaminhado ao médico cardiologista, que irá prepará-lo para a cirurgia.
Quando o paciente apresenta doenças graves descompensadas, deve realizar e otimizar o tratamento antes da realização da cirurgia de modo a diminuir os riscos.
As contraindicações da anestesia geral dependem de diversos fatores, como o estado de saúde do paciente, os medicamentos que serão usados, o risco de choque anafilático, entre outros.
Dentre as principais contraindicações da anestesia geral estão situações em que há risco de broncoaspiração, dificuldade para respirar e pressão altano momento da cirurgia.
A associação de doenças cardíacas com tabagismo, sedentarismo, pneumopatia, diabetes, doenças renais ou distúrbios do sangue aumentam o risco da anestesia geral e da cirurgia.
Por isso, pacientes com problemas no coração ou outros fatores de risco devem ser preparados da melhor maneira possível antes das cirurgias que necessitam de anestesia geral.
Leia também: Quais os riscos da anestesia geral?
Ponte de safena é uma técnica cirúrgica de revascularização do miocárdio (músculo do coração). Quando uma pessoa apresenta obstrução crítica das artérias coronárias, que saem da artéria aorta e irrigam o miocárdio, pode ser necessário realizar a cirurgia de ponte de safena para restabelecer o fluxo sanguíneo. Se a irrigação sanguínea do músculo cardíaco não for restabelecida, a pessoa pode sofrer um infarto.
A cirurgia de revascularização do miocárdio consiste na implantação de um enxerto de vaso sanguíneo entre as artérias aorta e coronária. O enxerto permite melhorar o fluxo sanguíneo para o coração, criando uma nova rota ou desvio em torno de uma seção bloqueada ou danificada da artéria.
Para tal, podem ser utilizados alguns vasos sanguíneos, como a veia safena (retirada da perna), a artéria mamária e a artéria radial (retirada do punho).
A escolha do tipo de vaso utilizado na cirurgia de ponte de safena depende das coronárias e em quais pontos elas estão obstruídas. Essa informação geralmente é fornecida pelo exame de cateterismo cardíaco.
Usualmente, é necessário utilizar mais de um vaso para o restabelecimento do fluxo sanguíneo. Por isso, algumas pessoas dizem ter "duas safenas e uma mamária", referência aos vasos que foram utilizados para tal. Para alguns pacientes, é a única forma de restabelecer o fluxo sanguíneo ao miocárdio.
A cirurgia é feita pelo cirurgião cardíaco e, na maioria dos casos, requer circulação extracorpórea e recuperação pós-operatória em unidade de terapia intensiva (UTI).
Como é feita a cirurgia de ponte de safena?O paciente deve estar em jejum absoluto, inclusive de líquidos, a partir da meia-noite da noite anterior ao dia da operação.
Antes da cirurgia de ponte de safena a pessoa recebe uma anestesia geral, permanecendo inconsciente e sem sentir dor durante o procedimento.
Assim que a pessoa estiver inconsciente, o cirurgião cardíaco realiza um corte de 20 cm a 25 cm no centro do tórax. O osso esterno é separado para criar uma abertura, permitindo que o que o cirurgião veja o coração e a artéria aorta.
A seguir, o cirurgião pega uma veia ou uma artéria de outra parte do corpo e a utiliza para fazer um desvio ou enxerto ao redor da área obstruída da artéria. Um dos vasos sanguíneos usados é a veia safena da perna. Para alcançar essa veia, é feita uma incisão (corte) na parte interna da perna, entre o tornozelo e a virilha.
Depois, uma extremidade do enxerto é suturada na coronária e a outra é suturada numa abertura feita na aorta.
Após a colocação do enxerto, o esterno é fechado com fios que permanecem dentro do corpo. A incisão cirúrgica é fechada com pontos.
A cirurgia de ponte de safena pode ter um tempo de duração de 4 a 6 horas. Após o procedimento, o paciente é levado à unidade de terapia intensiva (UTI).
A artéria mamária interna, localizada no peito, também pode ser usada como enxerto. Nesse caso, uma extremidade dessa artéria já está conectada a um ramo da aorta. A outra extremidade é fixada na artéria coronária.
O enxerto da cirurgia de revascularização do miocárdio também pode ser obtido a partir da artéria radial, localizada no punho.
A maioria das pessoas submetidas à cirurgia de ponte de safena fica conectada a um sistema de circulação extracorpóreo. Enquanto a pessoa está conectada à máquina, o coração para.
O sistema de circulação extracorpóreo faz o trabalho do coração e dos pulmões enquanto o coração está parado durante a cirurgia. A máquina fornece oxigênio ao sangue, remove gás carbônico da circulação e faz o sangue circular pelo corpo.
Contudo, há cirurgias de ponte de safena em que não se utiliza o sistema de circulação extracorpóreo. Nesses casos, o procedimento é feito com o coração batendo.
Como é a recuperação após a cirurgia de ponte de safena?Após a cirurgia de ponte de safena, a pessoa permanece no hospital durante 3 a 7 dias. A primeira noite é passada numa unidade de terapia intensiva (UTI). Após 24 a 48 horas, o paciente geralmente é transferido para a enfermaria.
A pessoa pode ter 2 ou 3 sondas no peito para drenar o líquido da área do coração, que normalmente são removidos 1 a 3 dias depois da cirurgia.
Também podem ser colocados um cateter na bexiga para drenar a urina, além de.vias intravenosas drenar líquidos. Podem estar conectados pequenos fios a um marcapasso, que serão removidos antes da pessoa ter alta.
Em geral, leva de 4 a 6 semanas para a pessoa começar a se sentir melhor após a cirurgia de ponte de safena. Porém, o retorno a algumas atividades e o programa de reabilitação cardíaca podem ter início após alguns dias. O retorno ao trabalho, desde que não exija esforço físico, pode ocorrer dentro de 4 a 6 semanas.
O cirurgião cardíaco é o especialista responsável pela indicação e realização da cirurgia de ponte de safena.
Precisa perguntar isso para o obstetra que vai fazer seu pré-natal, tudo depende dos riscos que ele e você estão dispostos a correr. Além de que precisa de um tempo para começar a pensar em engravidar (fazer exames, começar a tomar os medicamentos necessários).
Não, não é normal, deve levá-lo de volta ao hospital para investigar e tratar a causa dessa febre.
A febre em geral é um sinal de que algo não está bem no organismo e seu sistema imunológico e regulador da temperatura está reagindo para combater.
Portanto, um procedimento cirúrgico pode e causará alterações e reações no organismo, mas não um quadro de febre persistente (que melhora, "mas volta logo"). Por isso, o mais indicado é que retorne ao hospital aonde foi operado.
Qual temperatura é considerada febre?Os valores de temperatura considerados febre, na literatura brasileira são de:
- Temperatura oral - entre 36 e 37,8ºC;
- Temperatura axilar - entre 36,6 e 37,2ºC e
- Temperatura retal - cerca de 0,6ºC maior do que a oral.
Sabendo que, as temperaturas possuem níveis menores por volta das seis da manhã e maiores entre quatro e seis da tarde, devido a variação hormonal e ação do hipotálamo, órgão regular da nossa temperatura corporal.
Causas de febre no pós-operatório de apendiciteA febre no pós-operatório, tanto de apendicite quanto outras patologias, infelizmente não é incomum, sendo encontrada em 22 a 33% dos casos. As causas para a febre estão diretamente relacionadas a fatores como tipo de cirurgia, tempo de cirurgia, comorbidades e o tempo em que a febre foi iniciada.
Todos os fatores são importante, porém é fundamental saber quanto tempo após a cirurgia a febre foi iniciada. O tempo decorrido direciona a equipe médica para as principais condições e com a investigação mais específica, chegar a um diagnóstico preciso e rápido.
Casos de febre iniciada durante a cirurgia (febre intraoperatória) → Sugere infecção preexistente ou transfusional, caso tenha sido realizada transfusão de hemoderivados;
Casos de febre nas primeiras 72h do pós-operatório → Sugere complicações pulmonares, como pneumonia e atelectasia pulmonar, lesão de um órgão interno durante a cirurgia, flebite (inflamação de veia superficial) ou infecção da ferida operatória;
Casos de febre após 72 horas do pós-operatório → Nesses casos, a principal causa passa a ser a infecção urinária e infecção relacionada a algum cateter utilizado durante a cirurgia. E novamente, lesão de outro órgão durante a cirurgia e uma infecção na ferida operatória.
Sendo assim, nossa orientação é para que retorne com ele para o hospital aonde estava internado para ser reavaliado imediatamente.
Quem cuida dessa área é o Proctologista. Não sei se sexo anal causa fístula anal, acredito que não, senão haveria muito mais fístula anal do que encontramos na prática diária do consultório. O tratamento da fístula anal é na maioria das vezes feito por cirurgia. Fístula anal pode se transformar em uma fístula anal pior e mais incômoda, mas não vira câncer (acho que essa é sua dúvida).
Clip metálico é uma das formas que os médicos podem usar para fazer uma sutura em uma cirurgia. No seu caso são clips metálicos em região de ovário direito.
Não há uma cirurgia específica para hímen complacente. O hímen complacente é definido como um hímen mais elástico, que permite a passagem do pênis durante a penetração e por isso demora mais tempo para se romper.
Não há propriamente uma indicação cirúrgica para hímens complacentes, mas algumas mulheres podem sentir dor ou desconforto durante o ato sexual. Se for o caso, procure um médico ginecologista para identificar o seu tipo de hímen e avaliar se existe ou não necessidade de fazer uma himenotomia.
A cirurgia, chamada himenotomia, consiste na abertura ou remoção da membrana e é indicada principalmente para quem tem hímen imperfurado, uma vez que a falta de abertura no hímen obstrui o fluxo menstrual.
Mesmo os outros tipos de hímen (cribiforme, septado, microperfurado) podem apresentar variações nas suas aberturas e obstruir parcialmente a menstruação, além de causar desconforto nas relações sexuais, na aplicação de cremes vaginais ou no uso de absorventes internos.
Nesses casos, a cirurgia também é indicada para remover a porção central da membrana.
Adolescentes com hímen imperfurado podem apresentar dor no baixo ventre ou nas costas, dificuldade para urinar e dor para defecar.
Leia também: Quais os sintomas do hímen imperfurado e como é o tratamento?
Quando a condição não causa sintomas, a himenotomia deve ser adiada até que a menina tenha o seu órgão genital mais bem desenvolvido.
Saiba mais em:
O ideal é você ir a um médico ou enfermeira para que eles tentem tirar esse fio que ficou, pode não acontecer nada, mas com o tempo existe a tendencia do corpo começar a rejeitar e pode inflamar, talvez até mesmo começar a sair sozinho.
Sim, é permitido tomar antibiótico antes de uma cirurgia. Suspender o antibiótico pode aumentar o risco de resistência ao tratamento, por isso, ele geralmente é mantido antes da operação.
Isso serve tanto para antibióticos usados para tratar infecções agudas como para aqueles usados em tratamentos mais longos, como no caso da tuberculose.
Durante o período pré-operatório, deve-se evitar mudanças bruscas e profundas no uso de medicamentos para não provocar uma descompensação da doença de base, o que pode ser muito mais prejudicial do que manter a medicação.
Se for realmente necessário parar de tomar o antibiótico antes da cirurgia, o/a seu/sua médico/a irá lhe informar. Por isso, é essencial que você informe na consulta pré-operatória todos os medicamentos que você faz uso.
Contudo, dependendo da cirurgia, durante o período de jejum pode não ser possível continuar tomando o medicamento.
Nesses casos, o antibiótico pode ser administrado por via intramuscular, endovenosa ou ainda enteral, através de sondas.
Para maiores esclarecimentos, fale com o/a médico/a que irá realizar a cirurgia ou tire as suas dúvidas durante a entrevista com o/a médico/a anestesiologista.
Leia também: