Precisa retornar ao pediatra e também procurar um nutricionista pediátrico para avaliação da criança, visto que as principais causas de dor na barriga constante, nesta faixa de idade, estão relacionadas a alimentação.
A dor abdominal é um sintoma muito inespecífico, pode acontecer em diversas situações, desde físicas até psicológicas. Por isso, não é incomum, levar um tempo para ser identificada.
Causas de dor na barriga que não passa. O que fazer?Especialmente nessa faixa etária, as causas mais comuns de dor na barriga são:
1. Constipação (ou prisão de ventre)Importante avaliar a alimentação da criança. A constipação causa dores intensas na barriga, formação de "bolo fecal", que nas crianças mais magrinhas pode ser facilmente palpado, e o tratamento será basicamente melhorar a sua hidratação e escolher alimentos para amolecem as fezes, facilitando a evacuação.
2. GasesA Mais uma vez a alimentação pobre em fibras ou vitaminas, promove a formação de gases que causam dores constantes, tanto em adultos quanto em crianças. O consumo de bebidas gaseificadas e alimentos muito condimentados também provocam excesso de gases. Uma avaliação com nutricionista infantil pode identificar e resolver esse problema.
3. Intolerância a lactoseAs alergias ou intolerância a certos alimentos, como intolerância à lactose é uma causa bastante comum de dor todos os dias em crianças, especialmente após se alimentar com produtos ricos em lactose, porém nem sempre é fácil de diagnosticar. Existe um exame de sangue que identifica a doença, e sendo diagnosticada pode iniciar uma dieta, com orientações, sem essa substância.
A infecção por vermes é comum na infância e uma infestação, por exemplo, por Ascaris lumbricoides (lombriga), pode formar uma "bola" do verme no intestino, causando dor, inchaço na barriga e dificuldade para evacuar. O tratamento é feito com remédios contra vermes, como o albendazol.
5. GastriteGastrite, refluxo e outras doenças gastrointestinais podem causar dor na barriga e estômago de crianças, devido a imaturidade desse sistema. Embora seja mais comum em adultos, faz parte da investigação dessa queixa. A dor piora após se alimentar, pode ser referida como uma "queimação", dependendo da idade e maturidade da criança, e o tratamento se faz com alimentação orientada e remédios antiácidos.
6. Síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável é caracterizada pela dor e desconforto na barriga, junto a diarreia e prisão de ventre que se intercalam, o difícil é manter-se com as fezes normais. Pouco comum na infância e sem causa definida, está relacionada a uma maior sensibilidade do intestino a certos alimentos, além de forte relação com a ansiedade e estresse. O tratamento se baseia na mudança alimentar, evitando alimentos de difícil digestão ou produtos com gás, além de medicamentos para alívio da dor e controle do humor, se observar essa relação.
A psicoterapia é outro pilar do tratamento, e mesmo que não haja sintomas de ansiedade ou estresse, deve ser adotada para melhor resultado.
Conheça mais sobre essa síndrome no artigo: O que é a síndrome do intestino irritável?
Portanto, existem diversas causas para uma dor abdominal, a maioria relacionada a alimentação, sendo assim, procure oferecer bastante água para a criança durante o dia e observe a alimentação habitual, para informar ao médico e ou nutricionista durante a consulta.
Após a identificação da causa do problema, será possível planejar o tratamento mais adequado.
Saiba mais sobre as causas de dor na barriga em crianças nos artigos abaixo:
Caso tenha tido relação sexual desprotegida no seu período fértil é possível que esteja grávida, nessa situação recomenda-se aguardar o atraso menstrual e após uma semana de atraso deve-se fazer um teste de gravidez para confirmar a hipótese.
Uma leve dor abdominal não é um sintoma muito frequente de inicio de gravidez, é possível acontecer por conta de uma gestação ou ser por outro motivo. Para descobrir se é uma gestação gemelar ou não estaria indicado fazer um ultrassom, caso se confirme a gravidez.
Alguns sintomas comuns no começo de uma gestação são:
- Atraso menstrual: é geralmente o primeiro e um dos mais importantes sintomas do começo de uma gestação, portanto caso persista por mais de uma semana indica-se a realização de um teste de gravidez.
- Náuseas, vômitos: é um sintoma também frequente principalmente nos primeiros meses de gravidez.
- Sensibilidade mamaria: algumas mulheres podem queixar-se de uma maior sensibilidade na mama ou mesmo de dor ou desconforto, isto porque os seios durante a gestação tendem a aumentar de tamanho por conta do desenvolvimento das glândulas mamárias.
- Sonolência ou cansaço: algumas mulheres podem queixar-se de sonolência ou cansaço durante o começo da gravidez, esse sintomas se devem as mudanças hormonais que ocorrem nesse período.
- Dores pélvicas ou cólicas: é possível apresentar algum tipo de dor ou desconforto pélvico no começo da gravidez, embora esse sintoma não seja muito frequente.
- Sangramento de implantação: esse sangramento acontece raramente, consiste em um pequeno sangramento rosa claro ou amarronzado, que ocorre alguns dias depois da concepção, é auto limitado, dura no máximo três dia e pode vir ou não acompanhado de cólica.
Os sintomas de gravidez podem variar de mulher para mulher e são muito individuais, existem mulheres que durante a gestação toda apresentam poucos sintomas, enquanto outras podem apresentar uma grande variedade de sintomas durante a gestação.
Caso persista a dúvida sobre uma possível gestação consulte o seu médico de família ou ginecologista.
O tampão mucoso é um muco produzido pelo colo do útero desde o princípio da gravidez, com a função de proteger o útero, bloqueando a entrada de bactérias.
Possui uma consistência viscosa, podendo se apresentar com várias colorações, desde incolor, como a clara de ovo, até amarelado com presença de pequena quantidade de sangue.
Quando o colo do útero começa a se dilatar para se preparar para o parto, o tampão mucoso é expelido. Após a saída do tampão começam as contrações uterinas e o parto pode ocorrer a qualquer momento.
A perda do tampão mucoso e o início das dores (cólicas) são os primeiros sintomas de que o bebê está perto de nascer. Contudo, isso não significa que o bebê vai nascer imediatamente.
Quais são os sintomas do parto?Os sintomas do parto variam conforme a fase em que a gestante está do trabalho de parto:
Pré-parto ou período premonitórioEssa fase começa entre a 30ª e a 36ª semana de gestação e se estende até o início do parto. O fundo do útero desce, começam as contrações uterinas e ocorre saída de secreção de aspecto mucoso, com sangue, pela vagina.
Essas alterações terminam quando o colo do útero começa a se preparar para o parto, que é quando as contrações uterinas ficam progressivamente mais fortes e regulares. O útero fica dilatado, amolecido e o colo do útero fica centralizado. Essa é a fase latente, que dura em média 14 a 20 horas.
Período de dilataçãoO período de dilatação começa ao final da fase latente até o momento em que o colo do útero chega a 10 cm de dilatação. O período de dilatação pode durar de 6 a 12 horas.
Nessa fase do trabalho de parto, as contrações uterinas são regulares, geralmente com intervalos de 3 a 5 minutos e com intensidade que pode ser de moderada a forte.
Período expulsivoComeça no final da dilatação e termina com a saída do bebê, podendo durar de 20 a 50 minutos. As contrações são fortes e o intervalo entre elas é cada vez menor.
Nessa fase, a gestante apresenta esforço expulsivo e vontade de defecar. A expulsão do bebê ocorre pelo esforço exercido pela gestante, podendo ser auxiliado pelo/a médico/a.
Período de secundamentoEsse é o período em que ocorre o descolamento e a expulsão da placenta. O período de secundamento acontece entre 5 até 30 minutos após o período expulsivo.
Quarto períodoComeça no final do período de secundamento e dura até uma hora depois do parto. Esta é a fase de maior risco de sangramento, fase em que ocorre a contração do útero, portanto exige especial atenção por parte do obstetra.
Para maiores informações sobre a saída do tampão mucoso e os sintomas de parto, fale com o/a médico/a obstetra ou o/a médico/a que está acompanhando a gestação.
Existem três principais causas para a dor na barriga que parece uma cólica intestinal: gastroenterite, acúmulo de gases ou prisão de ventre.
Gastroenterite: é a inflamação do sistema digestivo que provoca dor na barriga e também pode ocasionar diarreia, vômitos e/ou falta de apetite. A gastroenterite geralmente acontece devido a intoxicações alimentares ou infecções virais, ou bacterianas.
Gases e prisão de ventre: a presença de gases no intestino pode causar dores abdominais e cólicas, além de sensação de estufamento e desconforto em todo o abdômen. Da mesma forma, a prisão de ventre pode provocar dor abdominal, sensação de inchaço na barriga e dor abdominal que pode ser em cólica.
Muitas outras doenças podem causar dores abdominais como se fossem cólicas. Os cálculos urinários, por exemplo, causam dores intensas na região lombar das costas que também podem atingir a barriga. Além disso, fatores psicológicos como a ansiedade ou estresse também podem desencadear ou piorar a dor abdominal em cólica.
Caso sinta dor em cólica persistente consulte um médico de família ou clínico geral, para uma avaliação inicial e realização do diagnóstico correto.
Como aliviar a dor de cólica na barrigaExistem algumas medidas simples que podem ser utilizadas para a maioria das situações de dor de barriga em cólica. São elas:
- Mantenha-se bem hidratado, bebendo água constantemente. Para a maioria das pessoas, cerca de 2 a 2,5 L de água por dia;
- Coma alimentos leves. Evite alimentos com gorduras, como carnes de difícil digestão. Prefira legumes e frutas, sopas, arroz;
- Faça uma massagem na barriga: em situações onde a dor de barriga é causada por gases, a massagem abdominal pode ajudar;
- Faça caminhadas: em situações de gases ou constipação, as caminhadas estão indicadas porque ajudam o intestino a funcionar e evitam o acúmulo de gases.
Se tiver dor abdominal frequente de forte intensidade consulte o seu médico de família ou um clínico geral, em algumas situações pode ser necessária uma avaliação por um gastroenterologista.
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A dor na barriga é uma queixa muito comum e, na maioria das vezes, não indica nada de grave, mesmo quando a dor abdominal é forte. É normal, por exemplo, sentir dor de barriga intensa (cólicas) se a pessoa tiver gases intestinais ou dores no estômago, em casos de gastroenterite.
Porém, as dores abdominais podem ser sintomas de doenças e condições que podem ser fatais, como câncer de cólon ou apendicite. Nesses casos, a dor pode inclusive ser leve e não tem necessariamente que ser forte, sobretudo nas fases iniciais.
A dor na barriga pode se manifestar de diferentes formas, de acordo com a causa. A dor abdominal pode ser generalizada, localizada, tipo cólica ou cãibra.
Dor na barriga generalizadaA dor nesses casos é sentida em mais da metade da barriga. Esse tipo de dor é mais típico em casos de infecção no estômago causada por vírus, indigestão ou gases. Se a dor se tornar mais intensa, pode ser causada por obstrução do intestino.
Dor na barriga localizadaOcorre em apenas uma área do abdômen. É provável que esse tipo de dor abdominal seja sintoma de algum problema no apêndice (apendicite), na vesícula biliar ou no estômago.
Dor na barriga tipo cãibraNa maioria das vezes, essa dor na barriga não indica nada de grave, sendo causada principalmente por gases e inchaço abdominal. Em geral, é acompanhada por diarreia. Contudo, se a dor abdominal ocorrer com frequência, durar mais de 24 horas ou vier acompanhada de febre, deve ser investigada, pois pode ser sintoma de algo mais sério.
Dor na barriga tipo cólicaEsse tipo de dor ocorre em crises, é intensa e geralmente começa e termina subitamente. A dor abdominal tipo cólica é causada muitas vezes por cálculos renais ou biliares (pedras nos rins ou na bile).
O que pode causar dor na barriga?- Prisão de ventre;
- Síndrome do intestino irritável;
- Alergias ou intolerância a certos alimentos, como intolerância à lactose, por exemplo;
- Intoxicação alimentar;
- Gastroenterite viral;
- Apendicite;
- Aneurisma da aorta abdominal;
- Obstrução intestinal;
- Câncer de estômago, cólon (intestino grosso) e outros órgãos abdominais;
- Colecistite (inflamação da vesícula biliar) com ou sem cálculos;
- Diminuição do suprimento sanguíneo para os intestinos (isquemia intestinal);
- Diverticulite (inflamação e infecção do cólon);
- Acidez gástrica, indigestão ou refluxo gastroesofágico;
- Doença inflamatória intestinal (doença de Crohn ou colite ulcerativa);
- Cálculos renais (pedras no rim);
- Pancreatite (inflamação ou infecção do pâncreas);
- Úlceras.
Às vezes, a dor abdominal pode ter origem em outra parte do corpo, como tórax ou pelve (“pé da barriga”). Nesses casos, a dor na barriga pode ter como causas:
- Cólicas menstruais intensas;
- Endometriose;
- Fadiga muscular;
- Doença inflamatória pélvica (DIP);
- Gravidez tubária (ectópica);
- Ruptura de um cisto no ovário;
- Infecções do trato urinário.
Em caso de dor abdominal, recomenda-se procurar atendimento médico com urgência se:
- Estiver fazendo tratamento para câncer;
- Não conseguir evacuar, especialmente se estiver vomitando;
- Estiver vomitando sangue ou houver sangue nas fezes, principalmente se as fezes estiverem com coloração vermelho vivo, marrom ou preta;
- Estiver com dores no peito, pescoço ou ombros;
- Estiver com dor abdominal súbita e intensa;
- Estiver com dor na parte de cima das costas, na região das escápulas (omoplatas) ou entre elas;
- A barriga estiver dura e sensível ao toque;
- Estiver grávida ou com suspeita de gravidez;
- Teve uma lesão recente no abdômen;
- Tiver dificuldade para respirar;
- Tiver desconforto abdominal com duração de uma semana ou mais;
- A dor na barriga não melhorar em 24 a 48 horas ou ficar mais intensa, frequente e vier acompanhada de náuseas e vômitos;
- Tiver inchaço abdominal que persiste por mais de 2 dias;
- Tiver sensação de queimação ao urinar ou estiver urinando com mais frequência;
- Tiver diarreia por mais de 5 dias;
- Tiver febre acima de 37,7°C (adultos) ou 38°C (crianças);
- Tiver sangramento vaginal prolongado;
- Perda de peso sem razão aparente.
Para maiores esclarecimentos sobre as dores abdominais e suas possíveis causas, consulte um médico de família ou um clínico geral.
Leia também: O que é bom para dor de barriga?