Não. Não pode. Somente o medicamentos receitados pelo seu obstetra. Paracetamol é o único liberado com boa segurança para uso como analgésico durante a gravidez.
Depende. Segundo estudos e o próprio fabricante do antibiótico norfloxacino®, a medicação deve ser evitada na gravidez, porque sua categoria de risco é de classe C, o que significa que a segurança do uso de norfloxacino® em grávidas não foi estabelecida e, consequentemente, os benefícios do tratamento devem ser avaliados com muita cautela, por elevado risco de efeitos colaterais para mãe e bebê.
O norfloxacino® foi detectado no sangue do cordão umbilical e no líquido amniótico, sendo assim, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista, especialmente se o uso for dentro do primeiro trimestre.
Embora seja um antibiótico amplamente utilizado para tratamento de infecção urinária com bons resultados, possui contraindicações e precauções que precisam ser avaliados. Dentre as principais precauções podemos citar a gestação, epilepsia e miastenia gravis.
Na gestante, como citado acima, o uso de norfloxacino® pode resultar em malformação fetal, devido a passagem da substância pela placenta, sendo uma contraindicação relativa. Os riscos e benefícios precisam ser avaliados pelo médico ginecologista assistente.
No caso de pessoas portadoras de epilepsia ou que já apresentaram crises convulsivas, o antibiótico aumenta o risco de nova crise. Por isso o mais recomendado é que dentro do possível, seja avaliado a possibilidade de um antibiótico de outra família que não as quinolonas.
Para pacientes sabidamente portadores de miastenia gravis, o norfloxacino® deve ser evitada, pois reduz a atividade muscular, podendo ser fatal para portadores da doença. Sendo mais uma contraindicação relativa ao antibiótico, e dependendo da fase da doença, uma contraindicação absoluta.
Vale ressaltar que o período de maior risco, na ingesta de medicamentos durante a gravidez, são os três primeiros meses, porém todas as fases da gravidez podem ser afetadas pelo consumo de fármacos.
Converse sempre com seu médico ginecologista/obstetra, antes de fazer uso de qualquer medicação. Ele é o responsável pelas devidas orientações e acompanhamento da gestação.
O que são as categorias de risco na gravidez?As categorias de risco na gravidez, são classificações definidas para medir o risco potencial para a gestante e o feto, ao utilizar determinada medicação. Através de estudos clínicos, foram elaboradas as classificações de risco, que podem variar entre os países.
No Brasil seguimos basicamente a classificação determinada pela FDA (Food and Drug Administration), aonde utilizam as letras A, B, C, D e X.
Categoria de risco A significa que não há evidência de risco em mulheres, são as medicações liberadas para uso em gestante, com segurança.
Categoria de risco B significa que não existem estudos adequados em mulheres, e foram observados efeitos colaterais em animais, não sendo comprovados nas mulheres.
Categoria de risco C, como a medicação em questão, o norfloxacino, significa que não existem estudos adequados em mulheres, porém em estudos animais houveram alguns efeitos colaterais no feto. Entretanto, são da mesma maneira, medicações que se os benefícios forem superiores ao risco, podem ser feitas com acompanhamento médico. Cabe ao médico definir a relação de risco e benefício.
Categoria de risco D são aquelas que demostraram evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício justificar o alto risco, por exemplo em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras.
Categoria de risco X são medicamentos com malformações fetais comprovadamente, não devem ser utilizadas de maneira alguma.
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A maior probabilidade é que o bebê seja do seu namorado, devido ao período em que mantiveram relação. Entretanto, a única forma de confirmar a paternidade, é mesmo através do exame de DNA, que garante um resultado com 99,99% de certeza, e pode ser realizado mesmo sem pedido médico.
De qualquer forma, para estimar o dia mais provável da gravidez, podemos calcular o período fértil, que se faz contando 14 ou 15 dias após a data do primeiro dia da última menstruação.
No seu caso, o dia 15 de dezembro, então com mais 14 = 29 de dezembro. Com uma margem de segurança de mais três dias antes e três dias depois, o seu período fértil foi do dia 26 de dezembro até o dia 2 de janeiro, com o dia 29 sendo o mais fértil, ou seja, maior chance de engravidar, justamente a semana em que esteve com seu namorado, mantendo um método com alto índice de falhas, o coito interrompido.
Já as relações próximas à data da menstruação não oferecem grande risco, aliás é bastante raro a gravidez nessa fase do ciclo.
Portanto, de acordo com o seu relato, a maior probabilidade é da gravidez ter ocorrido com o seu namorado.
Vale ressaltar, que o cálculo para mulheres com ciclos irregulares é um pouco mais complicado, mas também é possível de ser feito, saiba mais no link: Cálculo do período fértil vale para ciclo irregular?
Para maiores esclarecimentos, procure seu médico ginecologista, com quem deverá fazer o acompanhamento de pré-natal.
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O consumo de café durante a gravidez deve ser evitado. Isso porque não existe uma quantidade segura de cafeína a ser consumida diariamente na gravidez.
A cafeína, mesmo quando consumida em pequenas quantidades diárias, pode:
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Aumentar o risco de aborto;
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Causar restrição do crescimento do feto;
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Fazer o bebê nascer com baixo peso;
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Causar problemas de desenvolvimento cognitivo no bebê;
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Aumentar o risco de sobrepeso e obesidade no bebê.
Isso acontece porque o metabolismo da cafeína fica diminuído na gestante. Por isso, durante a gravidez (principalmente depois do primeiro trimestre), uma maior quantidade da cafeína consumida se acumula no corpo da mulher. Além disso, a cafeína circula no sangue da gestante por mais tempo.
Essa quantidade aumentada de cafeína passa para o bebê. Como o bebê e a placenta não têm as enzimas para eliminar a cafeína, ela acumula ainda mais no sangue do bebê e na placenta. Por isso, o bebê e a placenta ficam mais expostos ao risco de efeitos ruins causados pela cafeína.
A cafeína é um estimulante que também é encontrado no chocolate, em alguns tipos de chás, refrigerantes e energéticos. Por isso, o consumo desses alimentos e bebidas também deve ser evitado.
Se quiser saber mais sobre alimentos e bebidas a evitar durante a gravidez, leia também:
Referência:
Qian J, Chen Q, Ward SM, Duan E, Zhang Y. Impacts of Caffeine during Pregnancy. Trends Endocrinol Metab. 2020; 31(3): 218–27
Sim. Os sintomas de enjoo, queda de pressão e mal-estar podem estar relacionados com as alterações no organismo da mulher nos primeiros meses de gestação. Entretanto são sintomas que também podem ser encontrados em outras situações de saúde, como nos casos de anemia, gastrite, carência de vitaminas e distúrbios hormonais.
O sinal mais precoce para a suspeita de gravidez é o atraso menstrual, embora algumas mulheres apresentem sintomas de náuseas e ou vômitos mesmo antes do atraso.
Portanto é importante que avalie além dos sintomas que está sentindo, se houve falha no método de contracepção que faz uso, se sua menstruação está atrasada, e se existem outros sintomas típicos de início de gestação, como sonolência e sensibilidade nas mamas.
Nos casos de suspeita de gravidez você deve sempre agendar consulta com médico/a clínico geral, médico/a da família ou ginecologista para avaliação, solicitação de testes de gravidez, como Beta-HCG, e outros que se façam necessário, para definir ou descartar essa possibilidade e dar seguimento a investigação e devidas orientações médicas.
Saiba mais sobre o assunto nos links abaixo:
O VHS é uma prova inflamatória e está aumentado em quase todas as doenças em que possa haver algum tipo de inflamação, ou seja, não serve para quase nada, inclusive seu valor pode estar levemente aumentado na gravidez. O ideal é mostrar para o médico que pediu para saber exatamente por qual motivo ele pediu, ma fique tranquila que provavelmente não significa nada de grave. O valor normal é até 20, mas em mulheres grávidas o valor normal pode ser um pouco maior.
O uso de medicação durante a gravidez deve ser feito apenas com indicação médica. Caso você ficou sabendo recentemente que está grávida, você deve parar o uso das medicações e iniciar o pré natal. Na consulta de pré natal, o/a médico/a vai orientar quais medicações devem ser continuadas e quais devem ser evitadas.
Algumas medicações são proibidas durante a gestação devido aos efeitos adversos que elas podem provocar.
Leia também:
Sim, grávida pode e deve fazer tratamento dentário. Uma infecção bucal é mais prejudicial para mãe e bebê do que os riscos do tratamento odontológico em si.
Sabe-se que as infecções nas gengivas ou nos dentes da mãe aumentam o risco de aborto, parto prematuro e outras complicações neonatais.
Grávida pode tomar anestesia local, tirar raio-x e até extrair dente, mas convém esperar passar o primeiro trimestre de gravidez. O período ideal para a realização do tratamento odontológico é o 2.º trimestre, evitando-se o primeiro e o terceiro trimestre.
Veja também: Mulher grávida ou que está amamentando pode tomar anestesia no dentista?
As mudanças hormonais, que ocorrem durante a gestação, deixam a mulher mais suscetível às doenças periodontais. Daí a importância em fazer uma visita ao dentista durante a gravidez, uma espécie de "pré-natal odontológico", para evitar que a falta de saúde bucal interfira no desenvolvimento do bebê.
No entanto, é recomendável adiar os tratamentos dentários que não são urgentes para depois da gravidez, como os tratamentos estéticos, a colocação de aparelho, além de outros procedimentos longos e complexos.
Em todo caso, o dentista deverá ser sempre informado sobre a gravidez, para tomar as devidas precauções e escolher as opções de tratamento mais indicadas, de acordo com a situação.
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Exame de Citomegalovírus IgG positivo significa que em algum momento da sua vida já teve a doença. Só é perigoso se for pego durante a gestação.
Grávida pode comer sushi e sashimi, mas deve ter alguns cuidados. O peixe deve ser de boa procedência e o restaurante deve ser de confiança e ter regras rígidas de manuseio e armazenamento dos alimentos.
Desde que o peixe tenha sido congelado e todos os cuidados de higiene na preparação do prato sejam observados, não há problemas.
É importante lembrar que o peixe cru não transmite as mesmas doenças que as carnes de porco, vaca e frango podem transmitir se estiverem mal passadas e a comida japonesa, de um modo geral, é muito saudável.
Na dúvida, a mulher deve falar com o seu médico durante as consultas do pré-natal.
Leia também: 7 Coisas que uma Grávida Não Deve Fazer
Existe medicamento para estimular a produção de leite e seu ginecologista pode passar para você na maternidade ou uns dias antes. Mas não se preocupe a quantidade de leite não tem uma relação direta com o tamanho dos seios.
O Gatorade pode ser ingerido durante a gravidez. Mas deve-se ter cuidado para não ingeri-lo em excesso, pois pode sobrecarregar os rins. Por isso, gestantes com problemas renais, hipertensão ou diabetes só devem tomá-lo quando for prescrito por um médico.
As bebidas isotônicas como o Gatorade são indicadas para hidratação, reposição de sais minerais e fornecimento de energia. Por isso, seu uso é indicado durante ou após a prática de esportes e, em alguns casos, como uma alternativa ao soro de reidratação oral.
O uso do Gatorade durante o trabalho de parto pode ser bom para a gestante. Isso porque o consumo de energia é muito alto nesse momento e os alimentos aumentam o risco de problemas pulmonares no caso da necessidade de anestesias. O jejum, por outro lado, parece atrapalhar no trabalho de parto. Como o Gatorade mantém a hidratação e ao mesmo tempo dá energia, ele evita os efeitos do jejum, sendo uma alternativa mais segura.
Para saber o que a grávida pode ou não consumir, leia também:
- Tomar refrigerante durante a gravidez faz mal?
- Que alimentos e bebidas devem ser evitados durante a gravidez?
Referências:
Kubli M, ScruttonMJ, Seed PT, O'Sullivan, G. An evaluation of isotonic "sport drinks" during labor. Anesth Analg. 2002; 94(2): 404-8.
López ABH, Miguel CM, Morillo AFC, Lapeyrere CL, Medina TP, Mariña AS, Ruiz IF, González ER, Muñoz MS. Efficacy of "optimal hydration" during labor: HYDRATA study protocol for a randomized clinical trial. Res Nurs Health. 2020; 43(1): 8-16.
Febrasgo. Publicações. Notícias Campanha Nutrindo o Amor. Quando é hora de suplementar. 01 Novembro 2021.