Dor abdominal na gravidez é "normal", ou melhor, comum, principalmente a partir do 2º trimestre de gestação e atinge a região inferior, o lado esquerdo e o lado direito do abdômen.
Essas dores abdominais normalmente estão relacionadas com a compressão das estruturas internas, causada pelo aumento do tamanho do útero e pelo estiramento dos ligamentos da pelve.
No início da gravidez a mulher pode sentir também algum desconforto abdominal, como se algo estivesse torcido dentro da barriga, semelhante a uma cólica menstrual. Isso é causado pelo aumento do fluxo sanguíneo na região pélvica para nutrir o embrião e dar continuidade à gestação.
No entanto, dor abdominal na gravidez, semelhante a uma cólica menstrual de intensidade forte, merece especial atenção. Quando ela surge depois de alguma atividade física, normalmente você descansa e ela passa. Caso a dor não desapareça, pode ser sinal de contrações uterinas que podem levar a um aborto ou parto prematuro.
É importante observar também se a dor abdominal vem acompanhada de outros sinais e sintomas, como sangramentos ou febre.
Outras possíveis causas de dor abdominal na gravidez são: constipação intestinal, gases intestinais, vermes intestinais, pedras nos canais urinários ou diverticulose.
Em qualquer caso de dor abdominal durante a gestação, um obstetra deve ser consultado.
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Os sustos e sua preocupação aliados ao fato de já ter tido 3 abortos, demonstram o quanto você está ansiosa e a ansiedade é ruim para a gravidez, tente se acalmar e tudo vai dar certo.
Não, este não é sintoma de gravidez, pode estar relacionado a ingestão de algum alimento, ou substância que contenha corante de cor verde ou uma infecção urinária.
É realmente estranho seu caso, precisa ir ao ginecologista e fazer um controle com Beta-hcg quantitativo e provavelmente novo ultrassom, mas vá primeiro ao ginecologista para ele te orientar bem certo o que precisa ser feito.
Sim, existem exames de sangue e estudos genéticos para detectar trombofilia durante a gravidez, porém, a gestação provoca alterações na coagulação sanguínea que interferem no resultado dos exames, portanto nem sempre está indicada a investigação nesta fase.
Não existe ainda um consenso, mas para a confirmação do diagnóstico de trombofilia, é indicado a repetição dos exames semanas ou meses após o parto.
Os exames para detectar trombofilia são de custo elevado e podem ser mais prejudiciais do que benéficos, por exemplo quando se apresentam alterados mas sem indicação de tratamento. O que por vezes causa grande ansiedade e angústia desnecessárias à gestante.
Veja também: Quais os riscos da trombofilia na gravidez?
Quando é necessário detectar trombofilia durante a gravidez?Apenas sob determinadas circunstâncias é que o rastreio da trombofilia na gravidez é indicado. Algumas das indicações são:
- Episódios anteriores de trombose;
- 2 ou mais abortos espontâneos ("sem explicação") consecutivos, de fetos normais, como menos de 10 semanas de gestação;
- 1 ou mais nascimentos prematuros (menos de 34 semanas) de fetos normais;
- Pré-eclampsia grave;
- Restrição grave do crescimento do feto;
- Casos de tromboembolismo em familiar de 1º grau;
- Familiar de 1º grau com trombofilia.
O médico obstetra é o especialista que deverá avaliar a necessidade de solicitar, ou não, os exames para detectar trombofilia durante uma gravidez.
Provavelmente não, se de fato a sua menstruação veio com fluxo, intensidade e duração semelhante a seus períodos anteriores dificilmente você está grávida. Caso apresente atraso menstrual pode fazer um teste de gravidez para avaliar essa possibilidade.
Os sintomas de enjoo e sensação de peso embora muito frequentemente sejam associados a gravidez não necessariamente significam que esteja grávida, podem estar associados ao outros fatores como mudanças na alimentação, sensação de estresse ou ansiedade, entre outros.
Algumas mulheres podem apresentar sangramento no começo da gravidez, mas geralmente há uma diferença importante em relação ao aspecto desse sangramento comparativamente a menstruação.
Leia mais em: Quais as possíveis causas de sangramento na gravidez?
A maioria das vezes esse sangramento se deve a implantação do óvulo na parede do útero, no entanto esse sangramento geralmente dura pouco tempo e vem em pouca quantidade, apresenta geralmente coloração rósea clara ou mais escura, como em borra de café.
Procure o seu médico de família ou ginecologista para mais esclarecimentos e uma melhor avaliação.
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O Ibuprofeno não deve ser tomado durante a gravidez sem a devida indicação médica.
O Ibuprofeno é um anti-inflamatório que apresenta riscos para a gravidez. Essa medicação pode aumentar o risco de abortamento, anomalias cardíacas, fenda palatina, insuficiência cardíaca, disfunção dos rins, oligodrâmnio, hemorragia intracraniana e hemorragia gastrointestinal.
Por isso, o seu uso durante a gravidez deve ser feito apenas com a indicação médica e pelo tempo prescrito pelo/a profissional.
É importante a realização das consultas de pré-natal de rotina durante a gravidez. Elas são ofertadas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Não utilize nenhuma medicação sem a devida indicação médica durante a gravidez.
Sim. Uma mulher com cisto no ovário pode engravidar e as duas coisas podem sim ocorrer de maneira concomitante.
A maioria dos cistos no ovário tende a se resolver sem nenhum tratamento. A presença de cisto nos ovários, seja no esquerdo, seja no direito, seja em ambos, não impede a mulher de engravidar. Ou seja, a mulher que tem cisto no ovário pode engravidar e o cisto não apresenta nenhum risco para a gestação.
A presença de cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades e isso não diminui a fertilidade da mulher e não causa infertilidade.
Os ovários da mulher são responsáveis pela liberação do óvulo. A cada mês um dos ovários libera um óvulo que, ao ser fecundado, forma o zigoto resultando em gravidez ao ser implantado no útero.
Todos os óvulos da mulher são previamente formados no período da vida intra-útero. Com o início da menarca (primeira menstruação), a mulher começa a ovular e a cada ciclo libera um óvulo de um dos ovários. Os cistos presentes no ovário, na maioria das vezes, não influenciam a liberação desses óvulos, ficando a mulher susceptível à engravidar.
Portanto, quem está grávida pode continuar com os cistos no ovário ao mesmo tempo.
Se você está grávida e apresenta cisto no ovário, comente com seu/sua médico/a durante as consultas de pré-natal.
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Sim. Se caso esteja com menos de 5 semanas de gestação, se a desconfiança é de uma gravidez com idade maior que 5 semanas, provavelmente não está grávida.
Não, nem sempre é sinal de gravidez, existem outros motivos para ocorrerem atrasos menstruais, sobretudo em mulheres que já possuem o ciclo irregular, o que chamamos de amenorreia.
Outras causas de ausência da menstruação (Amenorreia)Além da gravidez, existem outras causas para amenorreia, como:
- Amamentação;
- Estresse emocional;
- Dietas muito restritivas;
- Exercícios físicos extenuantes;
- Uso de medicamentos controlados;
- Métodos hormonais contraceptivos;
- Síndrome do ovário policístico;
- Menopausa precoce (antes dos 40 anos de idade);
- Tumores da hipófise e
- Quimioterapia.
Portanto, no caso de uso de contraceptivos ou outras medicações regularmente, é importante informar ao médico assistente. No caso de dietas restritivas ou atividade física extenuante, deve manter acompanhamento com um profissional da área, como professor de educação física ou fisioterapeuta, para não prejudicar sua saúde.
Nas alterações endocrinológicas, como síndrome do ovário policístico e tumor de hipófise, além da amenorreia poderá apresentar outros sintomas, como acne (espinhas), aumento de peso, galactorreia (secreção de leite nas mamas), entre outros. Cabe ao médico, frente a essas suspeitas, dar continuidade à investigação diagnóstica.
Sinais iniciais de gravidezO primeiro sinal da gravidez costuma mesmo ser a ausência da menstruação, entretanto outros sinais são bastante comuns, como a cólica, náuseas e vômitos matinais, sonolência diurna, aumento da sensibilidade e do volume das mamas e alterações de humor.
Sendo assim, se observar alguns desses sintomas, associado a relação sexual nessa época, sem uso de contraceptivos, as chances de gravidez são maiores.
Para confirmar ou descartar a gravidez, pode realizar testes de gestação, de farmácia ou exame de sangue (mais específico), e procurar um ginecologista, o médico responsável pelo diagnóstico e tratamento dos casos de amenorreia.
Leia mais em: Teste de farmácia de gravidez é confiável?
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A probabilidade é maior para que seu filho seja do seu marido, porém somente o exame de DNA pode confirmar. O coito interrompido é um método de contracepção com alto índice de falha, cerca de 20%, por isso, geralmente costuma não ser recomendado, por isso pode mesmo haver dúvida em relação a paternidade da criança.
O exame de paternidade através de teste de DNA pode ser realizado durante a gravidez, antes do nascimento da criança, e possibilita saber com segurança qual o pai da criança.
Como é o teste de paternidade pré-natal?Atualmente o teste de paternidade através do DNA, pode ser realizado algumas semanas após o início da gestação. O teste é feito através da recolha de sangue da mãe, a partir da 8º semana semana de gestação.
No exame é detectado material genético da criança que é comparado com o material genético do provável pai, que pode ser proveniente de saliva, sangue ou cabelo.
Algumas técnicas mais invasivas também podem ser realizadas para coleta de material genético da criança como através da amniocentese (coleta de líquido aminótico), cordocentese (coleta de sangue do cordão umbilical) ou de biópsia das vilosidades coriônicas.
Como é o teste de paternidade pós-natal?O teste após o nascimento da criança pode ser realizado através também da coleta de saliva, sangue ou bulbo capilar da criança e do possível pai, assim é possível fazer a comparação genética que permite identificar a paternidade.
Geralmente o exame fica pronto entre 2 a 3 semanas, e apresenta confiabilidade maior que 99%.
Para mais informações converse com o seu médico de família.
Sim, é frequente e esperado ter indigestão durante a gravidez. A má digestão, conhecida como dispepsia pelos médicos, é uma queixa frequente em mulheres grávidas. A indigestão durante a gestação ocorre devido ao aumento na produção do hormônio progesterona, que relaxa a musculatura de diversos órgãos, inclusive esôfago e estômago.
Com o relaxamento dessa musculatura, os movimentos peristálticos que empurram o alimento em direção ao intestino ficam prejudicados, o que retarda o esvaziamento do estômago e deixa a digestão mais lenta.
Essa condição favorece o retorno de suco gástrico e gases do estômago para o esôfago, gerando refluxo, além de náuseas, sensação de estomago estufado e desconforto abdominal. À medida que a gravidez avança, o útero aumenta de tamanho e pressiona o estômago, podendo agravar a indigestão, o refluxo e a azia.
Apesar da má digestão ser uma condição frequente e natural durante a gravidez, a gestante pode comunicar o problema ao médico obstetra ou médico de família, que irá fornecer as orientações necessárias para o alivio dos sintomas, além de avaliar a necessidade de prescrever medicamentos para aliviar o problema.
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