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Qual é a possibilidade do médico ter errado o sexo do bebê?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sempre existe a possibilidade de errar o sexo do bebê, pode fazer um novo ultrassom a hora que quiser.

É possível errar o sexo do bebê com a ultrassonografia. Os exames de ecografia nem sempre permitem visualizar as estruturas fetais com nitidez. Quanto mais cedo são realizados, maiores as chances de apresentar um resultado errado, isto porque a genitália do feto é muito semelhante nos dois sexos no início da gestação.

Além disso, a posição do feto durante o exame do ultrassom também pode dificultar a visualização do sexo do bebê e confundir o/a médico/a que está realizando o exame.

É ainda possível que o pênis do menino fique um pouco escondido e o/a profissional interpretar que portanto o bebê seja uma menina, também é possível ocorrer o oposto, quando o profissional confunde o clitóris da menina com um pênis.

Pesquisas mostram que a possibilidade de acerto do sexo do bebê através do ultrassom pode variar de 80 a 90%, a depender da época da gestação em que foi feito o exame.

Recomenda-se que o exame para visualização do sexo do bebê seja feito um pouco mais tarde, por volta da 16ª a 20ª semana, nesse período os genitais estão um pouco mais diferenciados e o pênis de bebês do sexo masculino já está um pouco maior, sendo mais fácil a diferenciação a partir da vigésima semana.

Como você está com 24 semanas, é possível que o/a médico/a tenha detectado o sexo do bebê, porém, você pode realizar um novo ultrassom a qualquer momento para tirar essa dúvida.

Converse com o/a médico/a que está acompanhando a gestação para esclarecer mais dúvidas sobre o exame de ultrassom e o sexo do bebê.

Leia também:

Na ultrassonografia transvaginal dá para saber o sexo do bebe?

Posso tomar amoxicilina estando grávida de 5 meses?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

A amoxicilina é um antibiótico que tem seu uso liberado para a gestação, não há problema nenhum em usar estando grávida.

Quais os riscos da trombofilia na gravidez?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A trombofilia na gravidez aumenta os riscos de complicações, pois interfere na circulação sanguínea entre o útero e a placenta, podendo provocar:

  • Trombose venosa profunda (TVP);
  • Nascimento prematuro do bebê;
  • Pré-eclâmpsia;
  • Descolamento de placenta;
  • Aborto espontâneo.

É importante lembrar que a própria gravidez em si já provoca alterações na coagulação sanguínea que favorecem o desenvolvimento de trombose venosa profunda, mesmo em mulheres que não são portadores de trombofilia.

Porém, desde que sejam tomados os devidos cuidados, com um acompanhamento médico e tratamento adequados, a mulher com trombofilia pode engravidar.

Existem dos grupos de trombofilias as hereditárias e as adquiridas. Entre as trombofilias adquiridas uma das mais comuns é a Síndrome antifosfolípide, que consiste na produção de anticorpos que afetam a coagulação sanguínea, podendo causar complicações na gravidez.

Veja mais sobre o assunto em: Quem tem trombofilia pode engravidar?; Existem exames para detectar trombofilia durante a gravidez?

Para maiores esclarecimentos sobre os riscos de trombofilia na gravidez, fale com o seu médico ginecologista/obstetra.

Como funcionam os testes de gravidez?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os testes de gravidez que realmente são confiáveis, medem a concentração do hormônio beta HCG na urina e no sangue. Este hormônio é produzido somente durante a gravidez e é um componente da gonadotrofina coriônica (glicoproteína hormonal presente nos líquidos maternos).

Os exames específicos e mais seguros utilizados para identificar a presença do beta HCG são os testes de farmácia, os quais utilizam a urina como material para análise, e o exame de sangue, conhecido por Beta HCG, colhido em laboratório, ambos pesquisam a presença deste hormônio.

Teste de Gravidez de Farmácia

Os testes de gravidez encontrados nas farmácias permitem detectar a presença ou a ausência do hormônio beta HCG na urina. Se estiver presente, o resultado será positivo para a gravidez. Se não houver, será considerado negativo.

Posso confiar nos testes de farmácia?

Sim. Os laboratórios informam que os testes de farmácia possuem de 90 a 98% de eficácia, portanto são considerados bastante confiáveis.

Entretanto, é sempre importante aguardar o momento adequado para realizar o exame, checar a embalagem, verificar a sua data de validade e seguir rigorosamente as orientações do fabricante. Estas medidas aumentam a confiabilidade do teste.

Veja mais:

Teste de farmácia de gravidez é confiável?

Quando devo fazer o teste de gravidez de farmácia

O ideal é que se espere de 2 a 5 dias de atraso menstrual para efetuar o teste de farmácia. Antes deste tempo de atraso, é possível que os níveis de beta HCG na urina ainda sejam muito baixos para serem detectados pelo exame.

Dê preferência a realizar o exame com a primeira urina da manhã. Se não conseguir, aguarde um intervalo de 4 horas entre uma urina e outra para fazer o teste. Tanto a primeira urina do dia como após 4 horas de intervalo, fazem com que o beta HCG se concentre mais, o que facilita a sua detecção pelo teste.

Existem nas farmácias vários testes diferentes de gravidez com sensibilidade diferente. Alguns deles podem detectar gravidez no primeiro dia de atraso, outros apenas após 10 dias. Por isto é também importante observar nas instruções do teste que você adquiriu, as orientações relativas ao momento adequado para realizá-lo.

Como realizar o teste de farmácia

O teste pode ser feito em casa, seguindo as orientações do fabricante.

Em alguns testes a mulher urina diretamente na fita teste. Em outros, a orientação é para que a mulher urine em um frasco apropriado, que vem junto na embalagem, e depois coloque a fita teste em contato com a urina coletada por alguns minutos.

A execução é simples, mas é importante que, antes de fazer o teste, as instruções de cada kit sejam lidas com atenção, para evitar falsos resultados.

Leia mais:

Teste de farmácia: como fazer?

Interpretação do Teste de Gravidez

Será necessário aguardar de 1 a 5 minutos para ter o resultado do seu teste e, dependendo do fabricante do produto, este resultado se apresenta de diferentes formas:

  • Pode ser apresentado em símbolos: “+” significa positivo para gravidez, e “-“ negativo.
  • Se for um teste digital a indicação é “grávida” ou “não grávida".
  • Pode ser mostrado através de traços: um traço indica resultado negativo. Se aparecerem dois traços a gravidez está confirmada. Mesmo que seja bem fraquinho ou pareça borrado. Na dúvida, aguarde mais alguns dias para repetir o teste, ou peça ao médico um pedido para realizar o exame de sangue – Beta HCG.
Se o teste de farmácia mostrar resultado positivo

Um resultado positivo indica que você possivelmente está grávida, uma vez que os laboratórios afirmam que o teste possui de 90 a 98% de eficácia. É bem raro que o resultado de um teste de farmácia positivo esteja errado. No entanto, há algumas situações em que isto pode ocorrer:

  • Se a gravidez não evoluiu após a fecundação do óvulo;
  • Em casos de gravidez ectópica (quando o embrião se forma fora do útero);
  • Se a mulher estiver fazendo tratamento com medicamentos para fertilidade;
  • Menopausa;
  • Em caso de o exame ter resultado positivo e após isto ocorrer sangramento, sugerindo risco de aborto espontâneo.

Em todas as situações em que o resultado for positivo, o/a ginecologista deve ser contactado para realizar o exame de sangue Beta HCG, teste definitivo para confirmar a gravidez, e para dar iniciar ao pré-natal. O acompanhamento médico é necessário também para analisar os casos falso-positivos (gravidez ectópica, aborto espontâneo, menopausa, entre outros) e para identificar e tratar possíveis complicações que possam ocorrer.

Se o resultado do teste de farmácia for negativo

Um teste com resultado negativo pode mesmo indicar que você não está grávida, embora seja mais comum enganos nos resultados negativos do que nos positivos. A estes enganos chamamos falso-negativos. Podem ser causas de exames falso-negativos:

  • Fazer o teste antes do tempo de atraso menstrual determinado pelo fabricante: isto faz com que os níveis muito baixos de beta HCG na urina não sejam detectados pelo teste resultando em um teste negativo, mesmo em presença de gravidez;
  • Fazer o teste com a urina muito diluída: para evitar este problema recomenda-se realizar o exame com a primeira urina da manhã ou após 4 horas sem urinar, aumentando a concentração de beta HCG na urina e sua detecção pelo teste;
  • Deixar a fita reagente do texto em contato com a urina por um tempo reduzido: isto faz com que o tempo seja insuficiente para que o beta HCG possa reagir com a fita teste. Para evitar este problema deixe a urina em contato com a fita o tempo recomendado nas instruções do teste.

Se houver um resultado negativo e dentro de alguns dias seu período menstrual não ocorrer, repita o exame.

Alto nível de estresse, distúrbios hormonais, excesso de atividade física e perda significativa de peso são algumas das condições que podem ocasionar atraso menstrual. Se você não está grávida, procure um/uma ginecologista para conhecer as causas do seu atraso menstrual.

Exame Beta HCG

O Beta HCG por meio da análise do sangue é feito em laboratório e tem como objetivo diagnosticar a gravidez. Mesmo as mulheres que realizaram o teste de farmácia e tiveram resultado positivo, devem efetuar o exame de sangue.

A sua sensibilidade é maior quando comparada ao teste de farmácia. Por este motivo, ao detectar o hormônio beta-HCG, hormônio específico da gravidez no sangue, a gravidez é confirmada de forma definitiva.

Quando fazer o Beta HCG

Devido à alta sensibilidade, o teste de beta HCG no sangue é capaz de diagnosticar a gravidez mesmo antes do atraso menstrual. Entretanto, se a gravidez for muito inicial o exame pode ter um resultado falso-negativo pelo fato da baixa concentração do hormônio.

Quando isto acontece, é recomendado repetir o exame após o atraso da menstruação. Normalmente o hormônio beta HCG pode ser identificado no sangue a partir da 3ª ou 4ª semana de gestação. A contagem das semanas de gravidez deve ser iniciada a partir da última menstruação.

Para realizar o beta HCG de sangue não é necessário jejum e pode ser feito em qualquer horário do dia. Basta procurar um laboratório, com o pedido médico.

Tipos de exame de Beta HCG no sangue e as suas interpretaçõesExame de sangue Beta HCG qualitativo

Neste exame qualitativo os resultados são expressos em “positivo”, “negativo” ou “indeterminado”. O “positivo” ocorre quando o nível de HCG chega a um limite estipulado pelo laboratório que confirma a gestação. Quando é considerado “negativo”, as concentrações de HCG são inferiores ao determinado pelo laboratório. Já o “indeterminado” acontece quando estas concentrações de HCG se encontram em um intervalo no qual não é possível afirmar com segurança, se a gravidez existe ou não. Nestes casos, indica-se a realização do beta HCG quantitativo.

Veja mais:

O que é o Beta HCG qualitativo?

Exame de sangue Beta HCG quantitativo

O resultado do HCG quantitativo mostra a concentração de HCG encontrada no sangue. Cada laboratório utiliza parâmetros próprios de HCG, segundo os seus métodos de aferição, para determinar a gravidez. Na maioria dos laboratórios, um valor de beta HCG acima de 50 mU/ml, indica gravidez.

Leia mais:

Quais são os valores de referência do beta HCG?

Resultado do Exame de Beta HCG

Por meio do exame beta HCG quantitativo é possível apenas confirmar a gravidez. O aumento da concentração de HCG no organismo varia de mulher para mulher, por isso não é confiável determinar as semanas com esses valores.

Para informações mais específicas, como tempo gestacional, evolução, localização do embrião, número de bebês, entre outras, é necessário que seja feito um exame de ultrassom. Este é um exame que faz parte da rotina de pré-natal e é solicitado pelo médico/a de família ou pelo/a ginecologista.

Condições que podem alterar o Beta HCG

  • Uso de medicamentos com beta HCG na sua composição;
  • Tumores ovarianos;
  • Tumores de origem embrionária.

Para o diagnóstico definitivo da gravidez faça o exame de sangue Beta HCG quantitativo. Confirmada a gravidez, busque o seu médico/a para iniciar o pré-natal.

Leia mais:

Como funciona o beta HCG?

Teste de gravidez de farmácia positivo e beta hcg negativo: estou grávida ou não?

Estou grávida de 31 semanas, a barriga endurece e está descendo parece ser uma pasta branca.
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Um parto prematuro é sempre uma possibilidade durante a gravidez (pouco comum), mas pode sim acontecer. Pela sua descrição e pelo que sua médica disse deve ser mesmo somente o tampão ou até mesmo uma vaginose (infecção vaginal - mais provável), deve seguir as orientações da sua médica.

Que doenças podem ser transmitidas da mãe para o bebê durante a gravidez e amamentação?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

São várias as doenças que podem ser transmitidas da mãe para o bebê durante a gravidez e a amamentação, como sífilis, HIV, toxoplasmose, rubéola, entre outras.

Durante a gestação, a transmissão pode ocorrer devido à permeabilidade da placenta a esses agentes infecciosos, dependendo do trimestre da gravidez, do tipo de agente infeccioso e do estado imunológico da mãe. A transmissão de doenças pela amamentação já é bem menos comum, mas pode ocorrer.

Algumas doenças que podem ser transmitidas da mãe para o bebê durante a gravidez:

  • Rubéola: Se for adquirida pela mãe no 1º trimestre de gravidez, o feto corre sérios riscos de malformações que podem causar surdez, atraso no crescimento intrauterino, problemas cardíacos e oculares. Há também risco elevado de aborto e parto prematuro. A principal forma de prevenir é através da vacinação que pode ser feita antes da gravidez, já que a vacina é contraindicada em gestantes. Atualmente o Ministério da Saúde não recomenda o rastreamento da rubéola em mulheres assintomáticas durante o pré-natal. Caso a grávida nunca tenha tido a doença e não tenha sido vacina a tempo deve evitar o contato com pessoas infectadas. 
  • Sífilis: Causada por uma bactéria, pode provocar malformações fetais como surdez, hidrocefalia, anomalias nos dentes e nos ossos, além de aumentar o risco de parto prematuro ou abortamento. Cerca de 40% dos fetos infectados morrem ainda no útero. Mesmo nos recém-nascidos, em 40% dos casos a saúde do bebê é gravemente prejudicada, ao ponto de poder levar ao óbito. O exame para detecção de sífilis faz parte da rotina de pré-natal e é importante que seja realizado já que a Sífilis pode passar despercebida nas suas fases iniciais.
  • Toxoplasmose: A doença é adquirida pelo ingestão de carne mal passada, ovos crus, frutas e vegetais mal lavados e leite não pasteurizado ou fervido, contaminados com o parasita que está presente em fezes de gatos. Há 40% de chance da mãe infectar o bebê, o que pode causar problemas no coração, cérebro, olhos, fígado e no desenvolvimento fetal. A longo prazo, o bebê pode apresentar retardo mental, surdez e cegueira; 
  • HIV: O risco de uma mãe portadora do HIV infectar o bebê durante a gravidez é de 25%. No entanto, com o uso dos medicamentos antivirais e acompanhamento médico, esse risco cai para 1%, por isso é importante a realização do exame durante a realização do pré-natal, já que através do uso da medicação é possível reduzir a chance de contaminação do bebê.
  • HPV: O Papilomavírus Humano pode ser transmitido ao bebê durante a gestação e o parto, contudo a frequência de transmissão é relativamente baixa (2,8%). Quando a criança adquire o HPV pode apresentar defeitos renais e mais raramente o HPV pode levar a presença de lesões verrucosas na criança, aborto ou parto prematuro. Sabe-se que o tratamento das lesões ou a escolha da via de parto cesárea não diminui o risco de infecção da criança, portanto o ideal é prevenir o HPV e tratar as lesões antes da gestação.
  • Hepatite B: A presença do vírus no corpo da grávida representa risco de 50% de transmissão para o feto. A mãe também pode transmitir o vírus da hepatite B ao bebê durante o nascimento. A doença causa inflamação crônica do fígado e favorece partos prematuros. A principal forma de prevenção da hepatite B é através da vacinação que pode ser realizada antes ou durante a gestação, lembrando que mulheres que possuem o esquema vacinal incompleto (menos de 3 doses da vacina) podem completá-lo durante o pré-natal.
  • Herpes: Afeta pele, olhos e boca, na maioria dos casos. Se não for devidamente tratado logo na primeira semana, o quadro se agrava, podendo haver comprometimento do cérebro, músculos, fígado e sangue, além de prejudicar a respiração, aumentando o risco de morte.

As doenças que podem ser transmitidas da mãe para o bebê durante a amamentação são:

  • HIV;
  • HTLV-1 e HTLV-2: Vírus da família do HIV. O HTLV-1 está associado a leucemia, paraparesia espástica tropical (doença neurológica) e algumas raras manifestações inflamatórias. É provável que a infecção pelo HTLV-2 não cause doenças (veja também: O que é HTLV? Quer dizer que tenho AIDS?). A infecção por esse ;
  • Vírus Varicela-zoster: Causador da varicela (catapora) e do herpes zoster (reativação da primeira infecção), nessa situação a mãe pode amamentar, exceto se a infecção for adquirida entre 5 dias antes e 3 dias após o parto.
  • Sarampo: Pacientes com sarampo devem ser mantidos em isolamento até 7 dias depois do início das erupções cutâneas e a amamentação deve ser suspensa nesse período.
  • Herpes simples: pode amamentar, exceto se as lesões forem na mama.

Saiba mais em: Mastite na amamentação é perigoso?

Em geral, existem procedimentos básicos que ajudam a preveni-las ou tratá-las em tempo, se forem seguidos corretamente.

Por isso é muito importante a realização do pré-natal, pois pode ajudar a prevenir e tratar algumas dessas doenças, entre outros problemas que podem ocorrer na gravidez. Dessa forma reduz as taxas de mortalidade infantil e materna.

O que é gravidez anembrionária e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Gravidez anembrionária é aquela em que não foi detectada a presença de embrião e, portanto, o saco gestacional encontra-se vazio.

Isso significa que o óvulo da mulher foi fertilizado pelo espermatozoide, porém nenhum embrião se desenvolveu dentro da estrutura do saco gestacional.

A gravidez anembrionária é detectada pela ultrassonografia realizada no primeiro trimestre.

Em alguns casos, a mulher pode não apresentar nenhum sintoma específico além dos sintomas do início da gestação. Em outros casos, a mulher pode ter sintomas como:

  • Dor em baixo ventre;
  • Sangramento vaginal;
  • Atraso menstrual.

Em geral, a gravidez anembrionária resulta em abortamento espontâneo, em outras situações será necessária realização de curetagem ou aspiração uterina para retirada do conteúdo gravídico.

Após identificação da gravidez anembrionária pela ultrassonografia, a mulher deve levar o resultado para o/a médico/a em que ela está realizando o pré-natal, para que o/a profissional possa dar as orientações adequadas em cada caso.

Proteinúria durante a gravidez é normal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, a presença elevada de proteína na urina não é normal durante a gestação.

Durante a gravidez, a quantidade de proteína excretada pelos rins aumenta comparativamente com outra pessoa não grávida. Porém, uma proteinúria acima de 300mg em 24 horas é sinal de alerta para algumas patologias, em especial a pré-eclâmpsia.

A proteinúria não altera a coloração nem o odor da urina, ela é apenas detectável pelo exame de urina ou testes de fitas.

A gestante deve realizar as consultas de rotina do pré-natal juntamente com os exames requisitados pela/o médica/o ou enfermeira/o. Com o acompanhamento correto, a maioria das patologias são detectadas.

Caso a mulher apresente alguma situação agravante ou sintomas repentinos, ela deve procurar o serviço de urgência.

Estou grávida de 7 semanas fiz uma ultrassom e...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Essa é uma ocorrência aceitável, que pode ser considerado normal para um bebê nessa idade gestacional. Exatamente, porque ainda se está no início da gestação e é possível que os batimentos cardíacos fetais apresentem uma certa irregularidade ou eventualmente uma baixa frequência.

Alguns estudos, no entanto, sugerem que uma frequência cardíaca persistentemente baixa abaixo de 85 batimentos por minuto (bpm) se correlaciona a um aumento do risco de perda gestacional, sendo um possível indicador de aumento do risco de aborto.

Frequências cardíacas também demasiadamente altas, acima de 200 bpm também podem indicar problemas fetais, como presença de infeções.

Os batimentos cardíaco fetais na sétima semana de gestação geralmente se encontram entre os 126 e 147 batimentos por minuto.

Batimentos cardíacos fetais no decorrer da gestação

Os batimentos cardíacos fetais se iniciam com cerca de 5 semanas de gestação, quando o coração começa a bater. Os batimentos podem se iniciar com uma frequência de 75 bpm, e durante a quinta semana apresentam uma frequência um pouco maior que 100 bpm.

Com o decorrer da gestação e melhor desenvolvimento do coração a tendência é o ritmo se regularizar e a frequência aumentar, até um ponto máximo entre a nona e décima semana, onde os batimentos tem uma média de 175 bpm, podendo atingir o máximo de 195 batimentos por minuto. Depois desse período essa frequência começa a cair novamente.

Após 12 semanas a frequência cardíaca fetal estabiliza um pouco mais, ficando entre 110 e 160 bpm, com uma média de 140 bpm.

Para mais dúvidas sobre os batimentos cardíacos fetais consulte o seu médico obstetra ou médico de família que realiza o seu pré-natal.

Também pode ser do seu interesse:

Com quantas semanas é possível ouvir o coração do feto?

Como eu sei quem é o pai?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A relação do dia 26 é a mais provável relação que resultou nessa gravidez. Porém só consegue saber quem é o pai através do exame de DNA.

O dia 26 é o dia mais provável porque está dentro do período considerado o período fértil para engravidar, no seu caso, nesse mês. Esse período é calculado a partir do primeiro dia da última menstruação, somando 14 dias, para os ciclos de 28 dias, ou 15 dias para os ciclos de 30 dias. Para os ciclos irregulares, o cálculo é um pouco mais complexo, baseado nos últimos 6 meses.

Saiba mais no link: Ciclo menstrual desregulado: Como calcular o período fértil?

Sendo assim, para o seu caso, acreditando ser um ciclo regular de 28 dias, com o primeiro dia da última menstruação o dia 15, somamos 14 dias e alcançamos o dia 29 de janeiro, esse é o dia mais fértil. Porém o período fértil compreende ainda 3 dias antes e 3 dias depois, concluindo o período de 26 de janeiro a 01 de fevereiro como os dias mais prováveis para uma gravidez.

E como uma das relações foi exatamente no dia 26, esse parece o dia mais provável.

Entretanto, existem diversos fatores que podem alterar esse resultado, como o ciclo irregular, o uso de medicamentos, a vitalidade do espermatozoide, e a ovulação. O espermatozoide por exemplo, pode sobreviver por até 5 dias dentro do organismo da mulher, o que permitiria que a relação do dia 21 também alcançasse o dia 26 e assim, estaria dentro do período fértil.

Portanto, visto os dados informados, a única forma de saber com 99,9% de certeza a paternidade do bebê, é através do exame de DNA, que compara as características biológicas do bebê com o suposto pai. O teste de paternidade pode ser realizado em laboratórios especializados, sem a necessidade de pedido médico.

Leia também: Como saber qual meu período fértil?

Pode tomar Ciprofloxacino na gravidez?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

O uso do ciprofloxacino já foi liberado para o terceiro trimestre da gestação, pode tomar sem medo, seu obstétra está correto.

Uso de ciprofloxacino na gravidez pode afetar bebê?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

O ciprofloxacino apresenta classificação de risco C para gravidez, isso significa que seu uso pode ser feito desde que os benefícios superem os riscos, não há evidências de má formações fetais com seu uso, então a princípio não precisa se preocupar, mas você e seu médico "comeram bola" porque todos os dois foram relapsos, você porque não contou a ele a possibilidade dessa gravidez e ele porque não perguntou.