O principal sinal de um nódulo na tireoide é a presença de um caroço na região anterior do pescoço, em frente à garganta. Contudo, nem todos os nódulos crescem ao ponto de ser notado, e a maioria deles não causa sintomas específicos, pelo menos no início da doença.
Quando existem sintomas, estes são provocados pela produção excessiva dos hormônios da tireoide, pelo nódulo ou pela compressão de estruturas adjacentes ao tumor, no caso dos nódulos grandes.
Se o nódulo produzir hormônios tireoidianos em maior quantidade, a pessoa irá apresentar sintomas de hipertireoidismo, o que pode incluir ansiedade, irritabilidade, insônia, aumento de apetite, emagrecimento, diarreia, cansaço, fraqueza, tremores, aumento da transpiração e olhos arregalados.
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Esse tipo de nódulo de tireoide é chamado de hiperfuncionante, uma vez que produz grandes quantidades de hormônios.
Por outro lado, existem também os nódulos de tireoide que não produzem hormônios, chamados hipofuncionantes, mas que podem causar sintomas se começarem a crescer e comprimir estruturas vizinhas.
Esses nódulos costumam ser grandes e podem ser notados se a pessoa palpar a região do pescoço conhecida por "gogó", localizado na parte anterior do pescoço, ou quando ela se olha ao espelho e visualiza o caroço na garganta.
O crescimento exacerbado do nódulo também pode comprimir outros órgãos e estruturas vizinhas causando: dificuldade para engolir ou até respirar, rouquidão ou engasgos. Nódulos de tireoide grandes também dão a sensação de que existe um "caroço na garganta".
A presença de um nódulo na tireoide requer atenção, já que o principal sinal de câncer de tireoide é o aparecimento de um nódulo ou inchaço no pescoço. Embora grande parte dos casos de câncer de tireoide sejam assintomáticos, ou seja, sem qualquer sinal ou sintoma, alguns sintomas podem estar presentes, sem que seja dada a devida importância, como a tosse persistente, dificuldade para engolir, rouquidão prolongada ou alteração na voz.
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Vale lembrar que a maioria dos nódulos encontrados na tireoide são tumores benignos, sem risco de evoluir para um tumor maligno (câncer).
Mesmo assim, a presença de nódulos, cistos ou caroços na tireoide devem ser avaliados por um médico endocrinologista, pois somente através de testes específicos será possível determinar se o caso é de um tumor benigno ou maligno.
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As causas mais comuns de caroço na vagina que provocam dor são:
- Bartolinite - inflamação em uma (ou ambas) as glândula de Bartholin, localizada(s) na vulva, responsável(eis) pela lubrificação e proteção vaginal;
- Foliculite - inflamação de um folículo piloso na região da vagina;
- Abscesso - coleção purulenta na região da vagina, que além de dor apresenta calor local e vermelhidão;
- Doença sexualmente transmissível, como Sífilis e Cancro mole;
- Tumor ou câncer, que nos casos mais avançados podem causar dor pela compressão ou invasão de estruturas vizinhas.
Outras causas de "caroço" na vagina que podem ser investigadas, embora não costumem cursar com dor local, são os cistos sebáceos, lipomas, fibromas (tumor benigno raro), hérnia inguinal e HPV.
Na maioria das vezes, a causa é uma inflamação folicular ou inflamação da glândula de Bartholin (Bartolinite), o que necessita de um tratamento específico, com medicamentos orais e tópicos, além de cuidados locais de higiene e evitar roupas apertadas.
Porém, se evolui com outros sintomas, como febre, vermelhidão, mal cheiro, drenagem de alguma secreção, deverá procurar imediatamente um serviço de emergência para avaliação.
Se não houver sinais de urgência, recomendamos agendar uma consulta com o/a médico/a ginecologista, que é o/a especialista indicado para essa avaliação, diagnóstico e conduta.
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A presença de caroço no seio é uma situação comum nas mulheres. Os cistos e fibroadenomas são as lesões mais comuns dentro das lesões benignas. E as lesões benignas são as mais comuns comparadas com as malignas.
Normalmente, as lesões malignas possuem as características de serem um caroço duro, que não se move, com bordas irregulares e único. Porém, cada pessoa pode haver uma manifestação diferente e não há um único padrão para identificar as lesões malignas.
Após identificar um caroço no seio, é importante procurar um/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para um exame detalhado das mamas. Após o exame físico, o/a médico/a pode solicitar algum exame complementar como a mamografia, ultrassonografia ou biópsia do caroço para caracterizar adequadamente o nódulo e saber a natureza dele enquanto benigno ou maligno.
Procure um serviço de saúde para marcar uma consulta.
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A presença de um caroço no lábio pode ser um sinal de algumas doenças, sendo as mais comuns:
- Cisto (mucocele),
- Lesão cicatricial pós traumática,
- Aftas,
- Herpes labial,
- Lago venoso,
- Fibroma ou
- Câncer bucal.
Mucoceles são cistos comuns, sobretudo no lábio inferior, resultantes de pequenas "mordidas" na região. Alguns desaparecem espontaneamente, outros precisam ser removidos cirurgicamente. Não é considerado uma lesão pré-cancerosa.
Lesão cicatricial pós traumáticaA lesão pós traumática tem características variadas, que seguem de acordo com o tipo de trauma sofrido, mas em geral são superficiais, dolorosas porém cicatrizam rapidamente.
AftasAs aftas são feridas inflamatórias, altamente dolorosas e superficiais. Localizadas principalmente nas mucosas da boca, região mais interna, com limites bem definidos, bordos elevados e coloração esbranquiçada no seu interior. Sua melhora também costuma ser espontânea.
Herpes labialO herpes labial é uma doença crônica, causada pelo herpes simples tipo 1, que se caracteriza pela presença de pequenas vesículas encontradas nos lábios (quando em atividade), que após alguns dias liberam o líquido encontrado no seu interior, dando por fim lugar a uma ferida. A ferida é bastante dolorosa.
O herpes labial é altamente contagioso, principalmente na fase em que a lesão está liberando a secreção e o tratamento é feito com comprimidos e pomadas antivirais (Aciclovir®).
Lago venosoO lago venoso é uma dilatação venosa no lábio inferior, ou outras regiões da boca. Sua coloração é mais escura e trata-se de uma lesão benigna. Contudo, devido sua semelhança a lesões pré-cancerígenas, deve sempre ser investigada por um especialista (dermatologista).
FibromaSão lesões nodulares, que se caracterizam pela forma pendular, ou seja, semelhantes a uma verruga, de consistência firme e indolor. São tratados com ressecção cirúrgica.
Câncer bucalAs lesões malignas são feridas localizadas em qualquer região da boca, bastante comum nos lábios porque são regiões muito expostas ao sol e pouco protegidas. Caracterizadas por feridas de difícil cicatrização e indolor. Trata-se de uma doença silenciosa apesar de por vezes muito agressiva. Por isso na presença de lesão escura e indolor nos lábios recomendamos procurar o mais breve possível um médico dermatologista para avaliação.
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Procure um/a médico/a dermatologista, para avaliar seu caso e dar início a uma investigação diagnóstica o quanto antes. O tratamento deverá ser baseado no diagnóstico definitivo.
Não, pancada na mama não causa câncer.
As pancadas que ocorrem na mama podem causar dor, incômodo no local e demorar alguns dias para a cicatrização completa. A lesão causada pela pancada pode gerar uma área de fibrose (endurecimento do tecido) no tecido gorduroso da mama. Essa fibrose, a depender da intensidade e localização da pancada, pode ser percebida como um pequeno caroço. Porém, esse caroço oriundo da fibrose não é maligno e não causa problemas para a mulher.
É aconselhado realizar o auto-exame das mamas com frequência e, após os 49 anos, iniciar o acompanhamento mamográfico.
Logo no momento da pancada, a mulher pode aplicar compressa gelada para aliviar o hematoma formado e reduzir a dor local.
Precisa levar sua filha no pediatra para ser examinada, na maioria das vezes não é nenhuma doença grave e o tratamento, geralmente, faz o caroço desaparecer, mas primeiro de tudo deve levá-la a um pediatra para o correto diagnóstico e tratamento.
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O nódulo hipoecoico também chamado de hipoecogênico é um nódulo de baixa densidade quando visualizados com exames de imagem como, por exemplo, a ultrassonografia. Este tipo de nódulo é, normalmente, formado de gordura ou líquido e sua presença no exame não indica, necessariamente, uma doença grave.
Para determinar se o nódulo é grave ou não, é preciso uma avaliação médica para analisar a sua localização, se provoca ou não sintomas, entre outras características.
Nódulos hipoecoicos na tireoide, mama e fígado merecem atenção e, geralmente, precisam ser melhor investigados.
Nódulo hipoecoico na tireoideUm nódulo hipoecoico na tireoide pode indicar malignidade. Entretanto, nestes casos, o médico avaliará o tamanho do nódulo. Quando maiores que 1 cm, se faz necessário efetuar biópisia para determinar a presença de câncer de tireoide.
Os nódulos hipoecoicos de tireoide com 0,5 com são puncionados quando apresentam aumento de vasos sanguíneos, microcalcificações, quando irradiam para os tecidos vizinhos ou quando possui mais altura do que largura.
Todos estes sinais, bem como o tratamento são avaliados pelo médico.
Nódulo hipoecoico na mamaO nódulo de mama, geralmente, não é preocupante sendo comuns a presença de cistos simples e fibroadenoma, ambos considerados lesões benignas.
Fique atenta se perceber alterações no formato da mama ou no seu tamanho. É importante que você faça um acompanhamento médico mais rigoroso, se você tiver história de câncer na família ou caso perceba a presença de um nódulo duro, fixo e quando há muitos vasos sanguíneos.
No entanto, na presença de qualquer nódulo procure um médico para avaliação e diagnóstico adequados. Nos casos em que há suspeita de câncer de mama, o médico de família, ginecologista ou mastologista solicitará punção e/ou biópsia.
Nódulo hipoecoico no fígadoA presença de um nódulo hepático no fígado é insuficiente para determinar se é benigno ou maligno.
Nos casos em que o nódulo aumenta constantemente de tamanho ou possui mais que 1 cm, é possível que o médico solicite tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Estes exames ajudarão a determinar se o nódulo é maligno ou benigno.
Como sei se o nódulo hipoecoico é grave?Para definir se um nódulo hipoecoico é grave ou não, benigno ou maligno, o médico avaliará:
- Localização do nódulo,
- Características do nódulo: tamanho, consistência, infiltração, aos tecidos vizinhos, presença de muitos vasos sanguíneos,
- História de câncer na família e
- Sintomas clínicos (emagrecimento sem causa aparente, dor, alteração na forma da região do corpo afetada).
Os nódulos hipoecoicos nem sempre precisam ser removidos cirurgicamente. Em sua maioria são benignos e apenas precisam ser acompanhados com tomografia computadorizada e ultrassom com periodicidade de 3 meses, 6 meses e 1 ano, de acordo com a recomendação médica.
Na presença de um exame de imagem com nódulo hipoecoico, busque um médico para retirar todas as suas dúvidas e efetuar avaliação e diagnósticos adequados. Você pode procurar, inicialmente um médico de família ou clínico geral.
Para saber mais sobre nódulos, você pode ler:
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Referência
CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
MEDEIROS, M.M.; GRAZIANO, L.G.; SOUZA, J.A.; GUATELLI, C.S.; POLI, R.M.B.; YOSHITAKE, R. et al. Hyperechoic breast lesions: anatomopathological correlation and differential sonographic diagnosis. Rev. Radiol Bras, 2016, 49(1):43–48.
Deve procurar um médico para uma avaliação detalhada, principalmente caso esteja apresentando outros sintomas como dor, inchaço, vermelhidão local ou outros sintomas sistêmicos como febre ou náuseas.
Um nódulo no saco escrotal ou no testículo pode corresponder a diferentes condições como hidrocele, varicocele, epididimite, cistos, hérnia ou câncer de testículo. As próprias estruturas presentes dentro do saco escrotal podem dar a sensação de um nódulo, o epidídimo pode eventualmente ser palpável o que pode levar a pessoa a achar que está com um nódulo.
VaricoceleÉ o termo que se refere a presença de varizes nos testículos, as veias quando dilatadas podem causar protuberâncias, formando pequenos nódulos que podem ser palpados. Se causar sintomas ou infertilidade é necessário o seu tratamento.
HidroceleCorresponde ao acúmulo de líquido entre as camadas testiculares, pode levar a um aumento difuso de todo o saco escrotal, da mesma forma que a varicocele se causar sintomas como dor, sensação de peso e desconforto importante pode ser tratado.
Epididimite ou orquiteSe refere a inflamação do testículo ou do epidídimo acompanhada ou não de infecção bacteriana. A epididimite pode provocar um aumento do epidídimo levando a sensação de nódulo testicular. Os sintomas incluem dor e inchaço da região. O tratamento é necessário e feito com antibióticos.
CistosSão cavidades que contém líquido no seu interior, de natureza benigna podem acometer qualquer componente do saco escrotal como testículo, epidídimo ou mesmo parede do escroto. Quando forma-se no epidídimo devido a obstrução dos ductos que transportam o esperma chama-se espermatocele. É necessário apenas o acompanhamento médico.
Hérnia inguinalCorresponde a passagem de conteúdo da cavidade abdominal através do canal inguinal para a bolsa escrotal. Requer tratamento cirúrgico pelo risco de encarceramento de órgãos como intestino.
Câncer de testículoO primeiro sintoma do câncer testicular costuma ser o aparecimento de um pequeno nódulo indolor no testículo. É necessário a realização de ultrassom para confirmação diagnóstica. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento do tumor.
Portanto, na presença de um nódulo no saco escrotal é essencial consultar um médico clínico geral, médico de família ou urologista para uma avaliação inicial.
Um caroço ou nódulo abaixo da mandíbula pode representar diversas patologias, sendo a mais comum, um linfonodo aumentado, conhecido popularmente como "íngua".
Procure um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial e diagnóstico correto.
O que são linfonodos aumentados?O pescoço é uma região que concentra grande quantidade de linfonodos, essas estruturas fazem parte do sistema linfático, uma espécie de "filtro" do organismo. Armazenando as células residuais e limpando o sangue. Por isso, na presença de qualquer sinal de inflamação ou infecção, a cadeia de linfonodos mais próxima reage aumentando de tamanho, com objetivo de aumentar a filtração e auxiliar os anticorpos a combater os germes ou substâncias nocivas encontradas.
Enquanto os linfonodos estão aumentados de tamanho podemos palpá-los facilmente, especialmente na região do pescoço, axilas e virilhas, depois retornam aos seus tamanhos iniciais.
Algumas vezes, esses linfonodos aumentam tantas vezes de tamanho, que não retornam mais ao seu volume inicial, permanecendo um pouco aumentados, por isso palpáveis para sempre, sem que represente um problema.
Outras causas de caroço no pescoçoOutras causas possíveis são: lipoma (acúmulo de gordura), cistos dermoides, tumor de mandíbula, aumento de uma das glândulas submandibulares, ainda, abscesso dentário ou outros problemas dentários, resquício embrionário e aumento da glândula tireoide.
Saiba mais sobre o assunto no link: Caroço no pescoço, o que pode ser?
Os nódulos na tireoide geralmente não são perigosos, já que se tratam de tumores benignos na grande maioria dos casos. Em alguns casos não é necessário nenhum tratamento, em outros casos pode ser necessário realizar acompanhamento clínico, cirurgia ou administração de iodo radioativo, dependendo do tipo de nódulo.
O risco de um nódulo na tireoide ser câncer é baixo, uma vez que apenas cerca de 10% dos nódulos são malignos.
Contudo, mesmo que não seja canceroso, o nódulo de tireoide pode produzir grandes quantidades de hormônios tireoidianos e causar hipertireoidismo. Os sintomas nesses casos podem incluir ansiedade, irritabilidade, dificuldade para dormir, apetite voraz, perda de peso, cansaço, entre outros.
Em algumas situações, o nódulo de tireoide pode crescer muito e comprimir estruturas e órgãos vizinhos, como esôfago e traqueia, causando dificuldade para engolir e respirar,no entanto esse tipo de situação é rara.
O tratamento para os nódulos na tireoide depende do tipo de nódulo diagnosticado. Tumores benignos pequenos, que não produzem hormônios, podem ser apenas monitorados pelo médico clínico.
Para casos de nódulos cancerosos ou suspeitos é indicada a remoção cirúrgica da tireoide, conhecida como tireoidectomia. Após a cirurgia, o tratamento pode continuar com iodo radioativo. O objetivo é destruir eventuais células cancerosas que podem ter permanecido no local.
O tratamento para os nódulos de tireoide que produzem hormônios ou comprimem estruturas próximas também é feito através de cirurgia ou com iodo radioativo.
Se o nódulo não aumentar de tamanho, nenhuma intervenção é necessária. Contudo, se o nódulo começar a crescer, pode ser indicada a sua remoção cirúrgica.
A avaliação e acompanhamentos de nódulos pequenos e benignos pode ser realizado pelo médico de família e comunidade. Em casos de tumor ou produção excessiva de hormônios é necessária a avaliação por um médico endocrinologista.
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Referência
CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
Na verdade ainda não existe um consenso sobre esse assunto. Esse é um tema bastante estudado e controverso, com publicações constantes sobre o aumento do risco, benefícios e as características principais dos anticoncepcionais.
No entanto, no Brasil, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), defende que o uso dessas medicações, é sim segura e que não causa nódulo ou câncer de mama.
Dependendo das opções de vida da mulher e indicação do seu uso, a medicação é bastante benéfica. Especialmente com os anticoncepcionais mais novos, desde que devidamente indicados e acompanhados pelo ginecologista.
Quem tem fibroadenoma na mama pode tomar anticoncepcional?Na grande maioria das vezes sim, um fibroadenoma não contraindica o uso de anticoncepcionais. Entretanto, no caso de nódulo sem diagnóstico, ou fibroadenoma em crescimento, deve ser primeiro avaliado pelo ginecologista assistente, de forma individual para analisar os fatores de risco e os benefícios.
Um nódulo ainda em investigação, história familiar de câncer de mama, história de tromboses, entre outras questões de saúde podem sim contraindicar essa medicação.
Em 2017, um trabalho grande sobre o assunto na Dinamarca, mostrou que sim, o uso do anticoncepcional hormonal foi relacionado ao aumento do risco de câncer de mama, quando comparado a mulheres que não o fazem. Porém, um risco ainda considerado baixo. Porém, concluiu também que existe um benefício no seu uso, de proteção contra o câncer de endométrio, ovário e intestino.
Portanto, é fundamental analisar caso a caso com um especialista, ginecologista ou mastologista.
Benefícios dos anticoncepcionaisOs pontos aceitos pela maioria dos pesquisadores nesta área mostram os seguintes fatores benéficos para o uso de anticoncepcionais:
1. O uso de medicamentos antigos, com dosagens maiores de hormônios aumentam o risco de câncer de mama;
2. O uso contínuo por mais de 10 anos, parece aumentar o risco de câncer de mama;
3. A história familiar de câncer, seja de mama ou outro órgão, aumenta o risco pela predisposição genética, por isso deve ser avaliado com mais cautela a sua indicação;
4. Obesidade, sedentarismo, uso abusivo de bebidas alcoólicas, são comprovadamente fatores de maior risco para câncer de mama, que pode aumentar ainda mais com a associação de anticoncepcionais;
5. Existem também evidências bem estabelecidas e aceitas de que a pílula anticoncepcional pode ajudar a prevenir além do câncer de ovário, endométrio e intestino, protegem contra:
- Miomas;
- Endometriose;
- Pólipos;
- Cistos no ovário;
- Alguns tipos de infecção vaginais e as
- Alterações benignas das mamas.
Leia mais sobre o assunto nos artigos:
Caroço no seio que se movimenta e não dói o que pode ser?
Além de impedir a gravidez, para que pode servir o anticoncepcional?
Fale com o/a seu/sua médico/a ginecologista sobre os eventuais riscos e os benefícios da pílula anticoncepcional e faça regularmente seu auto exame de mama.
Referência:
- FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
- Lina S Morch, et al.; Contemporary Hormonal Contraception and the Risk of Breast Cancer. N Engl J Med. 2017 Dec 7;377(23):2228-2239.
O risco de um fibroadenoma mamário virar câncer é extremamente baixo, já que se trata de um tumor benigno. Quando ocorre, o tumor maligno provavelmente não se originou do fibroadenoma. Casos de transformação maligna são muito raros.
A relação entre fibroadenoma e câncer pode ser calculada pela presença de células malignas dentro do fibroadenoma, risco de malignização dos nódulos e o risco de ter câncer no futuro, no caso das mulheres que já tiveram fibroadenoma mamário.
Contudo, as chances de um fibroadenoma ter áreas de malignização no seu interior é bastante baixa, apenas 0,1%. Por outro lado, existe uma probabilidade, embora muito pequena, de um fibroadenoma originar um tipo específico de câncer de mama.
Apesar do fibroadenoma mamário evoluir para câncer apenas em casos muito raros, mulheres que já tiveram fibroadenoma podem ter um risco ligeiramente maior de desenvolver câncer de mama no futuro.
Vale lembrar que os nódulos benignos na mama são o resultado de um crescimento exagerado das suas estruturas, sendo o fibroadenoma o tumor benigno de mama mais frequente.
O médico mastologista deverá orientá-la sobre os riscos do fibroadenoma mamário e sobre a necessidade de tratamento.
Saiba mais em:
Um nódulo benigno pode virar maligno?